quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MEIO AMBIENTE E HISTÓRIA

A QUESTÃO AMBIENTAL TEM UM PROCESSO HISTÓRICO - SEVERN SUZUKI

- O agravamento da crise socioambiental já vem sendo denunciado há décadas. Um alerta da sociedade civil, da juventude na Eco/92 já cobrava uma atitude de governos e da sociedade civil diante as previsões ambientais para todo mundo.

- O discurso de Severn Suzuki durante a ECO/92 faz história. Sempre vale a pena assistir este vídeo.

- Nosso Jornal Oecoambiental, foi fundado como uma atitude. Implantamos os capítulos 36 e 40 da Agenda 21. Convidamos você a participar conosco. Ser um assinante/apoiador, veja em nosso site: www.oecoambiental.com.br como proceder.

- Participe deste nosso blog, faça seus comentários, envie textos, artigos, matérias. A informação ambiental salva vidas. Vamos vencer a crise ambiental organizando ações, projetos, grupos da sociedade civil.


Se você não conseguiu visualizar a tradução do vídeo click abaixo:

Discurso de Severn Suzuki na ECO92
http://www.youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q

GRIPE SUÍNA: UM PROBLEMA AMBIENTAL


A construção da sustentabilidade tem por princípio a valorização do ser humano e seu ambiente. A pandemia da gripe suína denuncia o crime ambiental de relações de produção e consumo que não respeitam o ser humano e nosso ambiente de vida. Mais um motivo para a sociedade civil e todos nós cidadãos(ãs) do Brasil e do mundo nos unirmos, exigindo e construindo novas relações de produção e consumo. Então não espere. Mobilize-se, participe, organize um grupo de meio ambiente, construa a Agenda 21, procure se informar. As informações sobre a crise socioambiental que o país e o mundo atravessam precisam ser democratizadas. Não fique refém da crise ambiental. Da falta de compromisso político de governos que permitem e licenciam empresas, que visando o lucro a qualquer preço, degradam o meio ambiente.
Recebemos este texto que faz uma análise das raízes de mais esta ponta do iceberg da crise socioambiental. Nosso Jornal Oecoambiental acredita que podemos nos organizar cada vez mais defendendo melhores condições socioambientais e melhor qualidade de vida para todos.


Quem manda é a indústria
por José Saramago - 10 de maio de 2009


Não sei nada do assunto e a experiência direta de haver convivido com porcos na infância e na adolescência não me serve de nada. Aquilo era mais uma família híbrida de humanos e animais que outra coisa. Mas leio com atenção os jornais, ouço e vejo as reportagens da rádio e da televisão, e, graças a alguma leitura providencial que me tem ajudado a compreender melhor os bastidores das causas primeiras da anunciada pandemia, talvez possa trazer aqui algum dado que esclareça por sua vez o leitor.
- Há muito tempo que os especialistas em virologia estão convencidos de que o sistema de agricultura intensiva da China meridional foi o principal vetor da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico “intercâmbio” genômico. Há já seis anos que a revista Science publicava um artigo importante em que mostrava que, depois de anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte havia dado um salto evolutivo vertiginoso. A industrialização, por grandes empresas, da produção pecuária rompeu o que até então tinha sido o monopólio natural da China na evolução da gripe.
- Nas últimas décadas, o setor pecuário transformou-se em algo que se parece mais à indústria petroquímica que à bucólica quinta familiar que os livros de texto na escola se comprazem em descrever… Em 1966, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milhões de suínos distribuídos por um milhão de granjas. Atualmente, 65 milhões de porcos concentram-se em 65.000 instalações. Isso significou passar das antigas pocilgas aos ciclópicos infernos fecais de hoje, nos quais, entre o esterco e sob um calor sufocante, prontos para intercambiar agentes patogênicos à velocidade do raio, se amontoam dezenas de milhões de animais com mais do que debilitados sistemas imunitários. Não será, certamente, a única causa, mas não poderá ser ignorada.
- No ano passado, uma comissão convocada pelo Pew Research Center publicou um relatório sobre a “produção animal em granjas industriais, onde se chamava a atenção para o grave perigo de que a contínua circulação de vírus, característica das enormes varas ou rebanhos, aumentasse as possibilidades de aparecimento de novos vírus por processos de mutação ou de recombinação que poderiam gerar vírus mais eficientes na transmissão entre humanos”.
- A comissão alertou também para o fato de que o uso promíscuo de antibióticos nas fábricas porcinas/de porcos – mais barato que em ambientes humanos – estava proporcionando o auge de infecções estafilocócicas resistentes, ao mesmo tempo que as descargas residuais geravam manifestações de escherichia coli e de pfiesteria (o protozoário que matou milhares de peixes nos estuários da Carolina do Norte e contagiou dezenas de pescadores).
- Qualquer melhoria na ecologia deste novo agente patogênico teria que enfrentar-se ao monstruoso poder dos grandes conglomerados empresariais avícolas e bovinos, como Smithfield Farms (suíno e vacum) e Tyson (frangos).
A comissão falou de uma obstrução sistemática das suas investigações por parte das grandes empresas, incluídas umas nada recatadas ameaças de suprimir o financiamento dos investigadores que cooperaram com a comissão. Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Assim como o gigante avícola Charoen Pokphand, radicado em Bangkok, foi capaz de desbaratar as investigações sobre o seu papel na propagação da gripe aviária no Sudeste asiático, o mais provável é que a epidemiologia forense do surto da gripe suína esbarre contra a pétrea muralha da indústria do porco. Isso não quer dizer que não venha a encontrar-se nunca um dedo acusador: já corre na imprensa mexicana o rumor de um epicentro da gripe situado numa gigantesca filial de Smithfield no estado de Veracruz. Mas o mais importante é o bosque, não as árvores: a fracassada estratégia antipandêmica da Organização Mundial de Saúde, o progressivo deterioramento da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industrializada e ecologicamente sem discernimento.
- Como se observa, os contágios são muito mais complicados que entrar um vírus presumivelmente mortal nos pulmões de um cidadão apanhado na teia dos interesses materiais e da falta de escrúpulos das grandes empresas. Tudo está contagiando tudo. A primeira morte, há longo tempo, foi a da honradez. Mas poderá, realmente, pedir-se honradez a uma transnacional? Quem nos acode?

Assista ao vídeo OPERAÇÃO PANDEMIA em
http://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

REALIDADE DA AMAZÕNIA


Foto: Arara canindé (1)

Marketing da destruição da Amazônia é o que interessa ao Brasil


A contínua destruição da maior, mais rica e última grande floresta tropical do planeta chega ao cúmulo de ser reduzida no noticiário nacional, em alguns momentos, a mera questão de marketing, favorável ou desfavorável ao governo de plantão. Ou seja, pouca importa se continuam morrendo mensalmente milhões de pássaros, de animais, de plantas e de outras riquezas naturais existentes nos ecossistemas que estão sendo destruídos e varridos do mapa terrestre pela ação das continuadas derrubadas e queimadas, que não param jamais de massacrar a região.
(www.kaxiana.com.br)

(1) Arara canindéNome Científico: Ara ararauna Alimentação: Frutos de casca dura, que quebram com o bico forte. Aprecia os cocos do bacuri e frutos do combaru, jatobá, mandovi e, sobretudo do pequi, árvore típica do Brasil central Reprodução: de 1 a 3 ovos, sua incubação dura cerca de 25 dias.Os filhotes abandonam o ninho com 13 semanas de vida Habitat: beiras de matas, várzeas de buritizais Distribuição Geográfica: desde a América Central até São Paulo Para alguns, essa é a arara mais bela de todas e, como as outras, prefere frutos nativos. Tem uma ampla distribuição, mas já desapareceu de grandes áreas. Ainda é bastante comum em diversas áreas de várzea no Pará. Depois da época reprodutiva, quando as aves se espalham pela mata, a espécie forma grandes poleiros coletivos. Ver dúzias de araras canindés chegando pela bela luz da tarde a esses poleiros é um dos grandes espetáculos da natureza na Amazônia. (Universidade do Amazonas)

domingo, 9 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

COMO O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O AQUECIMENTO GLOBAL

Consequência do aquecimento global:
derretimento das calotas polares, elevação dos oceanos

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

- PNMC.


- O Brasil enfrenta a crise do aquecimento global através do PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA - PNMC.

- Nosso Jornal Oecoambiental trabalha para que a sociedade civil se mobilize no enfrentamento da crise socioambiental através da participação. É fundamental democratizarmos as informações na área ambiental para que toda população possa de fato agir na solução desta crise.

- Estaremos divulgando os princípios deste plano que em seu conteúdo afirma:

" será mantido o canal de comunicação com vistas a garantir a ampla participação da população em todas as suas fases".

- O plano estabelece uma meta de reduzir em 40% a média anual de desmate no período 2006-2009, em relação à média dos dez anos anteriores (1996-2005), que foi de 19.500 quilômetros quadrados. Isso evitaria a emissão de cerca de 4 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.

- O texto afirma: " Este Plano, estabelecido a partir das diretrizes gerais da Política Nacional sobre Mudança do Clima proposta pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, por meio da Projeto de Lei n. 3.535/2008, está estruturado em quatro eixos: (1) mitigação; (II) vulnerabilidade, impacto e adaptação; (III) pesquisa e desenvolvimento; e (IV) capacitação e divulgação.

Plano Nacional de Mudanças Climáticas (PDF 1.954 KB - Baixar Arquivo).


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM BH

Foto: Lagoa da Pampulha - BH/MG

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO MÊS DE AGOSTO DE 2009

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE BELO HORIZONTE.


CENTRO DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL / SALA VERDE-SMAMAGERÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTALSECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTEPREFEITURA DE BELO HORIZONTE


DIA HORÁRIO ATIVIDADE

11 - 3ª feira 9 às 11h Ambiente em Foco (Vídeo e Debate) – "Escurecimento Global – SMMA / PBH

12 -4ª feira 8:30 às 12h Visita Orientada – Estação de Tratamento de Esgotos do Arrudas – Copasa

17 - 2ª feira 13:30 às 17:30h Circuito Intermunicipal de Percepção Ambiental daPampulha – CEA-PROPAM – SMMA e SARMU-P / PBH

20 - 5ª feira 9 às 11h Ambiente em Foco (Vídeo e Debate) – Marcas da Humanidade – SMMA / PBH

25 - 3ª feira 14 às 17h Oficina de Educação Ambiental – Consumo Responsável – SMMA / PBH

27 - 5ª feira 8:30 às 11:30h Visita Orientada – Estação de Tratamento de Água do Sistema Morro Redondo – Copasa

28 - 6ª feira 9 às 11h Ambiente em Foco (Palestra) – Diretrizes Municipais sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência em BH – SMMA / PBH

31 - 2ª feira 13:30 às 17:30h Circuito Ambiental Nordeste – Do Onça ao Velhas –SMMA e SARMU-NE / PBH


Público: cidadãos, a partir de 16 anos, interessados nas questões socioambientais.

Inscrições a partir de 03/08/2009, de 8 às 17h, pelo telefone 31 3277-5199.
A ausência sem aviso prévio, em uma das atividades, implicará no cancelamento das demais inscrições para o mês.

"Seja pontual: a vaga dos inscritos será assegurada somente até o horário de início da atividade."