sábado, 19 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

JUSTIÇA AMBIENTAL - ATITUDE FRENTE AO AQUECIMENTO GLOBAL








- A Justiça Ambiental é baseada na atitude em defesa da vida e do meio ambiente. Todos sabemos o crime ambiental do aquecimento global. Pessoas, instituições, governos se informam sobre como a vida dos seres humanos e o meio ambiente estão sofrendo com o aquecimento global. Conferências se multiplicam. Ações, campanhas só atestam a gravidade do problema.
A mudança dos padrões de produção e consumo estão descritas como urgentes em todos documentos ambientais aprovados recentemente pela ONU no que diz respeito ao caminho que devemos seguir para vencermos a crise ambiental.
Nosso Jornal Oecoambiental busca difundir as informações socioambientais implantando a Agenda 21, porque temos a consciência de que a informação ambiental salva vidas. Ações individuais não bastam. Necessitamos além da ação individual, fortalecermos nossas ações coletivas. Difundirmos as informações e buscarmos nos unir cada vez mais para vencermos esta crise. A força continua sendo a união, mobilização e atitude da sociedade civil no Brasil e no mundo.

Divulgamos acima um vídeo de uma campanha sobre a Justiça Ambiental no que diz respeito ao clima da Terra. Fazemos votos que não se trate apenas de mais um show televisivo. Que possamos ir compreendendo a gravidade da situação socioambiental no Brasil e no mundo. E que possamos de fato unir pessoas e atitudes para vencermos e conquistarmos justiça socioambiental para todos.

"O relógio está andando. Em dezembro deste ano, as Nações Unidas se reunirão para decidir sobre a substituição do Protocolo de Kyoto, num acordo que irá determinar o futuro do nosso planeta em relação à crise climática. Hoje as pessoas ao redor do mundo estão morrendo, resultado das alterações climáticas, e sem a nossa ação coletiva, isto irá continuar."

"Justiça climática é para aqueles que hoje ou amanhã serão vítimas da mudança climática. E isso é para todos.
É justiça para as centenas de milhares que morrem todos os anos devido às alterações climáticas, para aqueles cujas comunidades e as economias estão arruinadas pelos ciclones, inundações, secas e plantações devastadas.
É justiça para os jovens e as gerações futuras, que enfrentarão maiores catástrofes se algo não for feito hoje. É para todos, porque todos serão afetados, algum dia cada vez mais próximo.
Então porque estamos falando sobre isto agora e o que podemos fazer? Para começar, para aprender mais sobre Copenhagen 2009, que é a nossa próxima oportunidade real para abordar o problema do clima, onde todas as nações do mundo se reunirão, para encontrar uma solução para o problema. Mas, devido à visível falta de comprometimento das pessoas que nos representam, precisamos pressioná-los a fazer alguma coisa. O objetivo é fazer com que os governos prestem atenção, ouçam o povo e façam mudanças reais. E com a sua ajuda, podemos fazer isso acontecer." (tck tck tck -time for climate justice.org)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

MEIO AMBIENTE É CULTURA

*PARA VISUALIZAR TEXTO É SÓ CLICAR NO CARTAZ

JUSTIÇA AMBIENTAL

Foto: divulgação
As reservas de desenvolvimento sustentável Mamirauá e Amaná juntamente com o Parque Nacional do Jaú formam o maior bloco de floresta tropical protegida do mundo, totalizando cerca de seis milhões de hectares, uma área maior do que a Suíça.

" Conservação ambiental e direitos multiculturais:

reflexões sobre Justiça"



- Recebemos da Rede de Educação Ambiental este resumo deste excelente trabalho de Ana Beatriz Vianna Mendes - sua Tese de Doutorado pela UNICAMP/NEPAM
Parabenizamos você Ana Beatriz. Esperamos poder agendar uma palestra sua aqui em BH.
- A Justiça Ambiental é uma conquista da sociedade civil. Acreditamos que é fundamental difundirmos estas informações para que possamos avançar na defesa e conquista de melhores condições socioambientais para todos.
- Agradecemos a Rede de Educação Ambiental e a você Ana Beatriz pelo seu importante trabalho. Muito obrigado e um grande abraço.


RESUMO

- Sob um prisma interdisciplinar, focado nas ciências humanas, este trabalho se dedica ao estudo de situações de ação que ocorreram em áreas destinadas à conservação ambiental. Selecionamos unidades de conservação (UCs) que carregam pressupostos distintos em relação à possibilidade de conservação ambiental e presença humana: o Parque Nacional do Jaú e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, ambos situados no Amazonas. A análise de situações de ação observadas nestas UCs, a partir da ótica do pluralismo jurídico, permitirá discutir se e como as normas positivadas pelo Estado são impostas e como são manipuladas, negociadas e subvertidas no âmbito local.
- Tais situações de ação não envolvem apenas questões de direitos e deveres socioambientais vistos sob a ótica jurídica estatal - trata-se aqui da sobreposição de dois bens tutelados constitucionalmente: meio ambiente e diversidade cultural. Elas nos levam a refletir também sobre a importância e os limites do conhecimento científico, do direito positivado e do próprio Estado como entes legítimos para definir e gerir as políticas públicas brasileiras, notadamente as destinadas à proteção ambiental e à proteção da diversidade cultural.
- A partir do reconhecimento de que o direito estatal não tem monopólio dos Direitos que regem a sociedade, e de que a ciência não tem o monopólio da verdade, este trabalho desnuda algumas fragilidades nas formas modernas de conhecimento e de juridicação, evidencia a crise das instituições estatais na criação, legitimação e efetivação de direitos e políticas públicas, e ressalta a importância da participação dos grupos sociais locais para a definição das regras e acordos socioambientais e, em última medida, para a efetivação da democracia.

- Palavras-chave: Proteção ambiental; Diversidade cultural; Pluralismo jurídico; Políticas públicas; Amazônia - conflitos sociais.
(Ana Beatriz Vianna Mendes - Doutora em Ambiente & Sociedade NEPAM/UNICAMP)

sábado, 12 de setembro de 2009

BIODIESEL I

Foto: Francis José
A mamoeira está praticamente em todo território nordestino
pois esta região tem um clima favorável para o seu desenvolvimento.




O QUE É BIODIESEL ?

- É um composto produzido a partir de plantas oleaginosas, por exemplo, o pinhão manso e a mamona. Também pode ser produzido a partir da utilização do óleo comestível usado em restaurantes, bares e lanchonetes no preparo de frituras.
- Esse óleo vem sendo jogado, permanentemente, nos esgotos e torna-se um grande poluidor da rede sanitária urbana.
- O biodiesel pode ser usado em automóveis, caminhões, ônibus, tratores, geradores, caldeiras e motores em geral que, hoje, consomem o óleo diesel derivado do petróleo.

- QUE BENEFÍCIOS O BIODIESEL TRAZ PARA A NATUREZA ?

- Ele é bem menos poluente que o diesel do petróleo. Produz muito menos fuligem, não aumenta o índice de CO2 (gás carbônico) e outros poluentes que estão presentes na nossa atmosfera, tornando o ar ruim para a nossa respiração e para a vida do planeta.

- Além do mais, é um combustível produzido a partir de uma fonte renovável (biomassa) que são nossas plantas e, sendo assim, poderemos sempre produzí-lo sem causar danos à natureza.

- POR QUE O BIODIESEL ?

- Porque ele exige pequenas alterações nos motores para funcionar bem.
- O nosso sistema de transporte de carga e passageiros é baseado em caminhões e ônibus a diesel principalmente, então podemos utilizá-lo sem maiores problemas nos motores que temos hoje.
- Estamos falando de ônibus urbanos, caminhões, tratores, caldeiras, máquinas industriais e geradores a diesel, pois o biodiesel tem a mesma qualidade e eficiência do diesel do petróleo, até mesmo quando utilizado puro, sem mistura nenhuma.
- Ele é mais seguro de ser armazenado, transportado e usado, pois tem menor risco de explosão.
- Para a produção do biodiesel é preciso utilizar uma boa quantidade de etanol (álcool) - que o Brasil também produz com fartura.

- O BIODIESEL É BOM PARA O MOTOR ?

- Excelente! Tanto que os primeiros motores movidos a óleo funcionavam com óleo de amendoim. Qualquer motor que hoje funciona a diesel pode operar com a mistura do biodiesel ao diesel do petróleo, sendo que, em alguns países, a proporção dessa mistura já chega a 13% de biodiesel.

- BENEFÍCIOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES

- É importante a adoção de um modelo de produção e beneficiamento do biodiesel que não admita a concentração nas mãos de poucos agricultores e usinas, assim vamos gerar emprego e renda.

- Existem várias possibilidades de produtos e negócios gerados na produção do biodiesel: resíduo das sementes esmagadas para a extração do óleo, após a retirada de toxinas presentes, é usado como adubo orgânico ou como ração animal.

- Para virar biodiesel, extrai-se do óleo a glicerina, que deve ser aproveitada para a produção de gás combustível em biodigestores ou ser utilizada nas fábricas de sabão.

- Todos os produtos gerados pelo biodiesel têm mercado garantido.

( "Promovendo o desenvolvimento - uma solução para geração de emprego e renda no Estado de Minas Gerais" - Dep. Carlos Gomes PT-MG)




sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ÍNDIOS SURUÍ (RO) - AMAZÔNIA

Foto: líder indígena Almir Suruí

DEVASTAÇÃO NA FLORESTA
INDÍGENA

SETE DE SETEMBRO DOS
ÍNDIOS SURUÍ (RO)

- " O Brasil celebrou neste domingo, sete de setembro de 2009, mais um dia de sua independência. Mas, nem tudo é independência na história de um povo indígena habitante da Amazônia brasileira, onde os desmatamentos e as queimadas ameaçam e destroem semanalmente milhares de hectares da maior e mais rica floresta tropical do planeta. A história da dependência ao medo, às ameaças e à riqueza fácil dos índios Suruí, de Rondônia, é contada de forma dramática pelo líder indígena Almir Narayamoga Suruí, coordenador da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, do município de Cacoal (RO)." ( www.kaxiana.com.br)