segunda-feira, 26 de março de 2012

O BRASIL NA RIO + 20 - PARTE XI



  O Jornal Oecoambiental, visando incentivar o debate na sociedade civil sobre a Conferência Rio + 20 e a Cúpula dos Povos que acontecerão no Rio de Janeiro em junho de 2012, está divulgando a décima primeira parte do "Documento de Contribuição Brasileira a Conferência Rio + 20" - o capítulo IV " Propostas do Brasil para a Rio + 20".
   Envie-nos seus comentários opiniões, matérias, artigos sobre estes importantes eventos globais de meio ambiente, que irão marcar a história contemporanea e que acontecerão no Brasil. Nosso empenho é pela união de esforços de todos: sociedade civil e Governos por dias melhores, com melhor qualidade de vida e meio ambiente para todos. Acreditamos que é decisiva a união da sociedade civil, que se faz sujeito histórico, de onde surgirão novos caminhos para que possamos vencer os problemas locais de meio ambiente e as desigualdades socioambientais em todo mundo. Saudações.


PARTE XI

 CAPÍTULO IV - AS PROPOSTAS DO BRASIL NA RIO + 20

P8. D. Lançamento de processo negociador para uma convenção global
sobre acesso à informação, participação pública na tomada de decisões e acesso
à justiça em temas ambientais

  Propõe-se apoiar, na Rio+20, o início de um processo de negociação de uma convenção global para assegurar a implementação do Princípio 10 da Declaração do Rio, o qual estabelece que “o melhor modo de tratar as questões ambientais é com a participação de todos os cidadãos interessados, em vários níveis. No plano nacional, toda pessoa deverá ter acesso adequado à informação sobre o ambiente de que dispõem as autoridades públicas, incluída a informação sobre os materiais e as atividades que oferecem perigo a suas comunidades, assim como a oportunidade de participar dos processos de adoção de decisões. Os Estados deverão facilitar e fomentar a sensibilização e a participação do público, colocando a informação à disposição de todos. Deverá ser proporcionado acesso efetivo aos procedimentos judiciais e administrativos, entre os quais o ressarcimento de danos e recursos pertinentes.”
   Esse princípio já foi objeto de instrumentos regionais, por meio dos quais se procurou aumentar as oportunidades de acesso às informações ambientais e assegurar procedimentos transparentes e confiáveis. Tais mecanismos permitem aperfeiçoar a rede de governança ambiental, introduzindo um relacionamento de confiança entre a sociedade civil e os governos, aí incluídas as instâncias subnacionais de tomada de decisão. A elaboração de instrumento desse tipo deverá contar com a participação de todos os setores da sociedade civil e todos os níveis de governo.

P8. E. Participação dos atores não-governamentais nos processos
Multilaterais

   A proposta de lançar processo negociador para uma convenção global sobre acesso à informação, participação pública na tomada de decisões e acesso à justiça em temas ambientais aplica-se aos Estados nacionais (acordo multilateral de implementação nacional). Embora muitos Estados nacionais já fundamentem suas decisões a partir de algum nível de participação dos atores não-governamentais, essa perspectiva ainda é distante no sistema multilateral.
   Nesse contexto, seria desejável que a Rio+20 apresentasse resultado que, respeitando os princípios do sistema multilateral e da soberania dos países, promova conexões efetivas e criativas entre o mundo não-governamental e os processos decisórios multilaterais, aperfeiçoando o processo decisório multilateral, hoje essencialmente baseado em decisões intergovernamentais. As formas encontradas até o momento para viabilizar a participação e a presença do mundo nãogovernamental nos processos multilaterais têm sido tímidas ou meramente legitimadoras de processos onde, a rigor, essa presença não tem qualquer efetividade. Um dos grandes resultados da Rio+20 poderá ser a modificação desse quadro, reconhecendo as demandas, aspirações e propostas de atores – indivíduos e organizações – que não apenas são influenciados, mas também influenciam profundamente as formas como a comunidade internacional se organiza e age.

P8. F. Governança da água

   Existem, hoje, diversas agências e programas das Nações Unidas que tratam de recursos hídricos. Contudo, mesmo com a criação do mecanismo interagências UN-WATER, as respostas, em termos de eficiência, coerência e coordenação, são de pouca efetividade para a elaboração da agenda de programas e agências do sistema ONU e tímidas, quando comparadas aos problemas reais enfrentados pelos países.
  Para superar esse quadro, faz-se necessário fortalecer o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos da ONU, o que permitiria tratar de maneira mais integrada os diferentes aspectos relacionados ao uso sustentável da água. A discussão deverá também levar em conta iniciativas existentes fora do sistema das Nações Unidas, com a participação de governos, setor privado, bancos de desenvolvimento e organismos multilaterais.

segunda-feira, 19 de março de 2012

BICICLETA ECOLÓGICA

   Recebemos esta notícia da bicicleta ecológica que vale a pena conferir. Soluções aos problemas de meio ambiente existem. Basta haver uma mudança nos hábitos de consumo e vontade política de governos em apoiar projetos ambientais viáveis. Caso você leitor(a) tenha outros projetos e produtos recicláveis, nos envie. Vamos ampliar a informação socioambiental que faz a diferença.

                                           Foto: divulgação

   Saiu uma bicicleta feita de material reciclado! A parte confeccionada de garrafas PET, embalagens de shampoo e peças de geladeira é o quadro – peça que fica entre as rodas. E a parte mais legal: é criação do Brasil!
   O artista plástico Juan Muzzi passou 12 anos estudando a fabricação do modelo, bancando tudo do próprio bolso. Resultado: o cara tem a primeira patente de bike reciclável do mundo!
   Ele conta que “a bicicleta é mais resistente, flexível e barata porque o plástico não enferruja e a fabricação transforma resíduos em um novo produto”.
Ele ainda diz que leva 2 minutos pra fazer uma peça, e 200 garrafas pet. Ano que vem, Juan pretende lançar uma cadeira de rodas feita da mesma maneira, que vai ser doada pra quem levar o material.

   Pra conseguir a sua é só entrar no site da
Muzzi Cycles e encomendar! Custa R$250, aí é só customizar e colocar o resto das peças pra montar a bike!
    
 Foto: divulgação      

 

terça-feira, 13 de março de 2012

FREI BETTO EM BELO HORIZONTE EM ABRIL


   Dentro do trabalho de mobilização que o Jornal Oecoambiental vem realizando para a Conferência Rio + 20 e a Cúpula dos Povos que acontecerão em junho de 2012 no Rio de Janeiro em parceria com Sitraemg (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais) e com apoio da ONG – Roda de Idéias, TREM – Transporte, Ecologia em Movimento, Sindagua/MG dos trabalhadores da Copasa, CAAP - Centro Acadêmico Afonso Pena da Faculdade de Direito da UFMG vamos receber Frei Betto para uma palestra no dia 21 de Abril, debatendo o tema: "A participação da sociedade civil na Cúpula dos Povos e nossas propostas para a Rio + 20." Este evento acontecerá de 9:30 às 12:30 h na sede do Sitraemg – Rua Euclides da Cunha, 14 no Prado em Belo Horizonte.
   É hora de dar vez e voz a sociedade civil brasileira e mundial na busca de solução dos conflitos socioambientais. Queremos todos, uma sociedade e um meio ambiente com justiça socioambiental, qualidade de vida. Um meio ambiente sadio para todos nós e as gerações futuras. Participe, confirme sua presença. Saudações.



quinta-feira, 8 de março de 2012

PARABÉNS AS MULHERES


O Jornal Oecoambiental parabeniza todas as mulheres pelo seu dia.  Que o homem e a mulher se encontrem pelo amor, construindo uma sociedade ambientalmente mais justa, onde a defesa da vida seja prioridade; a valorização da pessoa humana o ponto de união de nossa espécie, com paz, amor, saúde, felicidade e prosperidade. Que nossa casa se amplie na defesa de todo meio ambiente. Que a conquista da harmonia nos conduza a defesa e a valorização de Gaia.  
 Um grande abraço e beijo a todas as mulheres.

"Quando
Deus te desenhou...
Ele estava namorando...
na beira do mar ...
na beira do mar do amor..."

 



TV SENADO TRANSMITE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FERIA SOBRE A RIO + 20

   A TV Senado transmite nestta quinta-feira pela manhã www.senado.gov.br/tv  a Audiência Pública conjunta das Comissões de Relações Exteriores e a Subcomissão de Segurança Pública que vai tratar da organização da Conferência Rio + 20. Também será transmitida pela internet canal digital 51.02.

domingo, 4 de março de 2012

O BRASIL NA RIO + 20 - PARTE X

  O Jornal Oecoambiental está postando O "DOCUMENTO DE CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA A CONFERÊNCIA RIO + 20". Nosso propósito é favorecer a argumentação da sociedade civil brasileira na resolução dos problemas de meio ambiente locais. Todas as iniciativas da sociedade civil que visem defender a vida e a conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente para todos deve ser respeitada e valorizada. Unir pessoas e instituições é fundamental para vencermos os desafios da crise ambiental no Brasil e no mundo. Convidamos nossos leitores a nos enviar seus comentários, artigos, matérias, textos sobre estas propostas apresentadas neste documento.
Segue a décima parte deste documento que fazem parte  CAPÍTULO IV – PROPOSTAS DO BRASIL PARA A RIO+20.  Saudações.

PARTE X

P7. Pacto pela Economia Verde Inclusiva
P7. A. Relatórios de Sustentabilidade

   De forma voluntária, diversas empresas têm rotineiramente divulgado ações que
refletem suas preocupações e responsabilidades no campo da sustentabilidade. A prática de publicação de relatórios de sustentabilidade pelas empresas é voltada não apenas a seus acionistas, mas também aos mais diversos públicos, dentre os quais seus funcionários, a mídia, o Governo, os consumidores e a sociedade civil em geral, constituindo uma estratégia tanto de imagem quanto de posicionamento estratégico. Esses relatórios permitem não só divulgar, mas incentivar e disseminar experiências sustentáveis, acabando por estimular e difundir a adoção de boas práticas.
  Com o intuito de ampliar essa prática, poderia ser acordada na Rio+20 uma iniciativa
para que empresas estatais, bancos de fomento, patrocinadoras de entidades de previdência privada, empresas de capital aberto e empresas de grande porte divulguem, de forma completa, objetiva e tempestiva, relatórios sobre suas atividades que, além dos aspectos econômico-financeiros, incluam, obrigatoriamente, e de acordo com padrões internacionalmente aceitos e comparáveis, informações sobre suas atuações em termos sociais, ambientais e de governança corporativa. Tal medida poderia contribuir significativamente para a inclusão desses temas na agenda estratégica de grandes
organizações, favorecendo uma economia verde inclusiva.

P7. B. Índices de Sustentabilidade

   Nos últimos anos, muitos investidores passaram a se preocupar, para além da
sustentabilidade econômica, também com a sustentabilidade social e ambiental das empresas, acreditando que geram valor para os acionistas no longo prazo. Como resultado, foram lançadas diversas iniciativas para identificar as empresas mais sustentáveis.
   No Brasil, a BM&FBOVESPA estabeleceu, em 2005, o Índice de Sustentabilidade
Empresarial, que mede o retorno de uma carteira de ações de empresas com reconhecido
comprometimento com a sustentabilidade. Em 2010, foi lançado o Índice Carbono Eficiente (ICO2), que recalcula o IBrX (indicador composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) com base nas emissões de gases de efeito estufa das empresas.
   A partir de experiências como as do Brasil, poderia ser discutida no âmbito da Rio+20 a adoção de índices de sustentabilidade comparáveis para referência de investimentos em bolsas de valores. Os índices, assim como os relatórios de sustentabilidade, ampliariam o foco sobre a atuação das empresas e alavancariam a adoção de boas práticas corporativas.
   Atenção especial dever ser dada a indicadores capazes de apontar tendências estruturais, ou de mais longo prazo, relativas à compatibilidade de empresas ou negócios com o paradigma do desenvolvimento sustentável. Dentre eles, poderiam ser consideradas métricas da proporção entre aumento da produção e geração de impactos e/ou demandas excessivas por recursos naturais.

P8. Propostas para a Estrutura Institucional do Desenvolvimento Sustentável
P8. A. Mecanismo de coordenação institucional para o desenvolvimento sustentável

   Qualquer esforço para dar maior coerência ao arranjo institucional para o
desenvolvimento sustentável em nível internacional deve ter como meta principal prover incentivos reais para que as instituições já existentes almejem objetivos comuns e os persigam a partir de estratégias convergentes e atividades coordenadas. Para isso, seria imprescindível o desenvolvimento de plataforma integrada de informações sobre temas de desenvolvimento sustentável e a adoção de mandatos específicos para que organismos internacionais estabeleçam programas e estratégias conjuntas para enfrentamento de problemas transversais de forma integrada.
  A criação de mecanismo permanente de coordenação de alto nível entre todas as
instituições internacionais que lidam com o desenvolvimento seria uma iniciativa de considerável impacto político e efetividade.
   O mecanismo de coordenação poderia usar a experiência dos encontros que, após a Conferência de Monterrey, vêm sendo promovidos pelo ECOSOC com as instituições de Bretton Woods, a OMC e a UNCTAD, mas representaria um avanço com relação a esses encontros, pois forneceria a dimensão política necessária a uma verdadeira coordenação. O mecanismo de coordenação poderia se reunir duas vezes por ano, às margens da AGNU e da reunião anual do Banco Mundial e do FMI.
   A adoção de mecanismo de coordenação também teria o efeito de atribuir a
responsabilidade pela coerência institucional aos próprios Estados-membros. Os Secretariados das diversas instituições e convenções ligadas ao tema do desenvolvimento sustentável, que frequentemente são confrontados com a necessidade de exercer essa tarefa, teriam, assim, maior disponibilidade de recursos para a implementação das decisões e compromissos adotados, de forma coerente e coordenada, pelos Estados-membros.

P8. B. Reforma do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), transformando-o em Conselho de Desenvolvimento Sustentável das
Nações Unidas Vinte anos após a Rio-92, ano em que o conceito de desenvolvimento sustentável se firmou, há consenso global de que as Nações Unidas (e os países que dela fazem parte) não foram capazes de oferecer um enfoque abrangente, coordenado e coerente para a implementação dessa idéia e para o imenso conjunto de ações, políticas, planos e estratégias desenvolvidas com esse objetivo.
   A Comissão das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS) foi
concebida como um foro de alto nível sobre desenvolvimento sustentável. Na prática, porém, a CDS foi criada em nível hierárquico baixo, sem dispor dos meios e da força política necessários para exercer o seu esperado papel de coordenação e articulação, tornando sua ação pouco efetiva e inconsistente em relação aos seus objetivos.
   O ECOSOC é lugar natural para se pensar em reformas na área de governança para o
desenvolvimento sustentável. Um dos principais órgãos das Nações Unidas, é responsável pela coordenação das ações econômicas e sociais de 14 agências especializadas, comissões funcionais e comissões regionais, recebendo, ainda, relatórios de onze programas e fundos. Nos cálculos do próprio Conselho, com seu vasto mandato, seu campo de ação estende-se por mais de 70% dos recursos humanos e financeiros de todo o sistema das Nações Unidas. Contudo, seu desenho institucional, concebido num mundo em que a natureza dos problemas globais era de ordem  distinta, torna o ECOSOC impotente para enfrentar os problemas atuais.
   A Rio+20 poderá lançar o processo de reforma do ECOSOC para que esse Conselho possa ser um foro central para a discussão do desenvolvimento sustentável, tratando com igual peso as suas dimensões ambiental, econômica e social, e com respaldo e poder político para oferecer orientação e coordenação para todas as ações do sistema ONU no campo do desenvolvimento sustentável.

P8. C. Aperfeiçoamento da governança ambiental internacional:
estabelecimento da participação universal e de contribuições obrigatórias para o
PNUMA

  O fortalecimento da governança ambiental internacional não prejulga nem exclui a necessidade de fortalecimento dos demais pilares do desenvolvimento sustentável. Ademais, na ótica do Brasil, os debates sobre governança para o desenvolvimento sustentável e governança ambiental não são opostos nem alternativos, mas complementares. Por isso o Brasil defende que a Rio+20 inclua, entre seus resultados, o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA.
  O PNUMA foi criado há 40 anos, com desenho que respondia aos desafios ambientais da época. Hoje, contudo, a dimensão da crise ambiental mundial requer modelo de instituição melhor aparelhada para lidar com os novos desafios.
  Parte do problema associa-se à grande quantidade de agências e programas da ONU que atuam na esfera ambiental, sem a devida articulação, provocando superposição e duplicação de iniciativas, além de inadequada alocação dos escassos recursos disponíveis.
   A Rio+20 deverá, portanto, avançar no debate sobre os diversos processos já
estabelecidos sobre governança ambiental internacional. Minimamente, deverá adotar decisões no sentido de estabelecer a participação universal no Conselho de Administração do PNUMA e contribuições obrigatórias, de acordo com escala a ser estabelecida nos mesmos padrões de outras organizações das Nações Unidas.
   O estabelecimento da participação universal no PNUMA é medida há muito discutida e que, na prática, não apresenta desvantagens. Pode, porém, agregar importante componente de fortalecimento político ao Programa. Além disso, sua adoção não prejulga qualquer outra decisão em torno do complexo debate sobre governança ambiental internacional, que requer reformas institucionais mais abrangentes e ações adicionais em diversos outros níveis.
  A justificativa para mudança nos critérios de contribuição encontra-se no fato de que grande parte das dificuldades do PNUMA hoje se relaciona à falta de financiamento estável e previsível: o financiamento do Programa se baseia em contribuições voluntárias dos Estados-Membros das Nações Unidas.
   Esse arranjo financeiro pouco previsível e altamente discricionário compromete a estabilidade financeira da organização e sua capacidade de planejar além do atual ciclo orçamentário. Compromete, ainda, a autonomia do Programa, uma vez que o torna muito dependente de determinados Estados-Membros que, assim, exercem indesejada influência no estabelecimento da agenda do PNUMA. Nos últimos anos, verificou-se substantiva redução das contribuições voluntárias ao Fundo Ambiental do PNUMA, as quais foram sendo gradativamente substituídas por contribuições “carimbadas” em crescente proporção em relação ao orçamento tota do PNUMA.