sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O PROBLEMA SOCIOAMBIENTAL DA CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZAS NO BRASIL E NO MUNDO

Winnie Bayanyima - Deretora Geral da Oxfam International



















   Foi divulgado um relatório da Oxfam International, uma organização não-governamental britânica de combate à pobreza no mundo, que o grupo com 1% das pessoas mais ricas do mundo vai superar as posses dos 88% mais pobres. “A amplitude das desigualdades mundiais é vertiginosa”, afirmou Winny Bayanyima, diretora geral da Oxfam, que estará presente no em Davos na Suiça. Evento que acontece até o dia 24.
    O relatório cita a lista da Forbes, com as 80 pessoas mais ricas do planeta. Em 2010, esse grupo detinha 1,3 bilhão de dólares, cifra que em 2014 subiu para 1,9 bilhão de dólares.  O grupo ficou 600 milhões de dólares mais rico. Em 2010, um grupo de 388 pessoas detinha 50% da riqueza mundial, agora este número caiu para 80 pessoas no ano passado.
   Em  2014, o grupo de 1% dos mais ricos detinha 48% de toda a riqueza, os 99% mais pobres detinham 52%. Dados de um estudo do Credit Suisse, aponta que em 2016 os mais ricos superarão a barreira dos 50% de riqueza total do mundo.
    O Brasil que ainda  mantêm uma das piores concentrações de renda do mundo retrata bem este quadro. Em dezembro de 2015 o salário mínimo necessário no Brasil deveria ser R$ 3.518,51, contra o atual salário nominal já em janeiro de 2016 de R$880,00. Ou seja, quase três mil reais a menos. (*)
    Acreditamos que esta desigualdade de renda vem acarretando outros inúmeros problemas socioambientais nas áreas de saúde, educação, transporte, alimentação saudável, saneamento básico, moradia, violência entre a maioria da população. Não há como falar em valorização e respeito ao meio ambiente, sem a valorização de todos os seres humanos.  Este quadro agravante nacional e mundial demonstra que temos ainda inúmeros desafios a vencer com relação à melhoria das condições socioambientais da população brasileira e mundial.


Obs.: a) Salário mínimo nominal: salário mínimo vigente; b) Salário mínimo necessário: Salário mínimo de acordo com o preceito constitucional "salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim" (Constituição da República Federativa do Brasil, capítulo II, Dos Direitos Sociais, artigo 7º, inciso IV). Foi considerado em cada mês o maior valor da ração essencial das localidades pesquisadas. A família considerada é de dois adultos e duas crianças, os dois últimos consumindo o equivalente a um adulto. Ponderando-se o gasto familiar, chega-se ao salário mínimo necessário. Fonte: Dieese.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

PLANO NACIONAL DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE




  





  A Portaria Interministerial nº 390, de 18 de novembro de 2015, instituiu o Plano Nacional de Juventude e Meio Ambiente - PNJMA. Este Plano deverá integrar o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE, criado pela Lei nº 12852, de 5 de agosto de 2013.
   O PNJMA será implementado pela União em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal e municípios, organizações da sociedade civil e outras entidades privadas.
Por sua vez, a sua execução e gestão será feita pelo Ministério do Meio Ambiente que o coordenará, pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade e dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Agrário e pela Sociedade Civil.
   O Plano Nacional instituído terá como principal objetivo a promoção e a integração das politicas públicas ambientais que efetivem os direitos da juventude à sustentabilidade e ao meio ambiente garantidos no Estatuto da Juventude, assim como, a elaboração do Plano de Trabalho que detalhará a organização e funcionamento da execução e gestão do PNJMA.
   A participação de jovens nas políticas públicas de meio ambiente, em especial no controle social de gestão ambiental; o estímulo e fortalecimento dos movimentos, redes e organizações que atuam na temática juventude e meio ambiente; o apoio ao trabalho e renda que visem ao desenvolvimento sustentável; a ampliação da conservação ambiental com inclusão social; o reconhecimento do valor ecossistêmico dos territórios pelos jovens e a valorização das identidades e diversidades individual e coletiva são caracterizadas como diretrizes do PNJMA.

domingo, 10 de janeiro de 2016

DEVASTAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CHEGA A ABROLHOS


  
    A lama que vazou da barragem da Samarco em Mariana chegou às praias do sul da Bahia, na região de Porto Seguro e Trancoso e do Parque Nacional de Abrolhos.
   De acordo com o Ibama, as características do material diluído, parecidas com o que tomou o litoral do Espírito Santo, são indícios de que se trata da lama da mineradora.
  A empresa foi notificada a iniciar uma análise da água para confirmar se os sedimentos registrados por meio de um sobrevoo na região são mesmo de origem da mineradora – além de se certificar da composição química e tóxica do material. O resultado deve sair em menos de 10 dias, nos casos de análise mais complexa, e imediatamente, na averiguação mais simples do material coletado no mar.

  As chuvas e a força dos ventos nos últimos dias teriam mudado o sentido da expansão da lama, que chegou ao mar do Espírito Santo depois de contaminar o Rio Doce desde Minas Gerais. 

  Até agora, são 392 quilômetros quadrados de sedimentos de maior concentração da lama – junto à foz do Rio Doce – e 6.197 quilômetros quadrados de lama diluída, em menor concentração de resíduos.

  O possível impacto ambiental da flora e da fauna no Parque Nacional de Abrolhos é acompanhado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A reserva é responsável por concentrar a maior biodiversidade de corais de todo o Oceano Atlântico.


  O que mais nos causa indignação é que tudo isto poderia ser evitado.  A sociedade civil precisa se mobilizar para se defender de tantos problemas socioambientais. Esta ação predatória de uma sociedade que está em crise por não valorizar o ser humano e o meio ambiente.  O alcance da devastação sociaoambiental à partir da mineração em Mariana, que surgiu por negligência, vem sendo um triste aprendizado para todos aqueles que ainda acreditam que podemos construir novos caminhos de civilização. O importante é que compreendamos que não são todas as pessoas que estão agindo de forma predatória. Um grande passo que podemos dar é mobilizar e unir o que de melhor existe entre os seres humanos para vencer a degradação atual.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FELIZ 2016 - QUE NOSSA ESPÉCIE HUMANA E O MEIO AMBIENTE SEJAM VALORIZADOS

 O Jornal Oecoambiental surgiu a partir da práxis social e da sociologia.  Uma ciência que busca a compreensão sobre os seres humanos, suas formas de interagir e de vivermos em sociedade. Antes de ser ciência somos seres humanos. Um amigo nos informou: não existe saber superior. Os saberes se completam.  Somos iguais em espécie, diferentes em dna(s), mas somos singulares. Este é o barato de ser humano. Cada pessoa possui sua singularidade. É uma possibilidade de ser cada dia melhor.
   Desde o surgimento do capitalismo os seres humanos estão lidando com o agravamento das condições socioambientais no mundo. Estamos discriminando etnias, construindo riquezas que ainda continuam concentradas nas mãos de poucos. Ainda utilizamos muito pouco à tecnologia de dar qualidade de vida para cada ser humano de nossa espécie. A mais alta tecnologia socioambiental: erradicar a fome, a miséria, a intolerância étnica, as desigualdades.  Valorizar todas as espécies e o meio ambiente que nos cerca.
   Nas sociedades atuais baseadas no consumo ilimitado, as propagandas que instigam o ser humano a buscar o consumo pelo consumo promovem conflitos crescentes em cada personalidade humana e em todo o meio ambiente. Precisamos retirar o stress das pessoas, da sociedade.
  Qual o sentido da existência dos seres humanos?  Por que nascemos? Qual a nossa missão ou nossa contribuição para que possamos viver em harmonia e paz?   Acreditar na nossa capacidade de construir um mundo melhor é muito importante. É possível.
  O meio ambiente que significa o mundo que está a nossa volta, na nossa casa, na nossa comunidade, na nossa cidade, no nosso País, pode ser melhor. Temos muitos desafios a vencer.  Que 2016 nos traga sabedoria, paz, amor, felicidade, prosperidade, discernimento e senso crítico para cada um de nós e nossas famílias. Muito importante é identificarmos os caminhos que estamos construindo. Uma comunidade, uma cidade, um país sustentável ou insustentável. Podemos construir sociedades melhores. Um mundo melhor.  Eu acredito e você?
  Temos inteligência para não fazer dos seres humanos mercadoria descartável. Podemos compreender que somos parte de um todo.  O mundo está integrado. Harmonizar nossa existência com a beleza do mundo que nos cerca é uma grande conquista que está ao nosso alcance.
   O Jornal Oecoambiental que dialoga constantemente com a população acredita em cada ser humano que se dispõe a agir pela valorização do que de melhor existe em nós e em cada pessoa. Unir as forças que organizam e harmonizam a vida. Por aí somos felizes, podemos amar, viver sem medos, sem opressão. A liberdade, a fraternidade, a igualdade significa valorizar a harmonia com a beleza do mundo que nos cerca.

  Que possamos ser solidários a nossa espécie. Que o homem e a mulher sigam juntos em harmonia, gerando vidas, constituindo famílias que valorizam nossa existência.  Que a promoção da paz vença a indústria da guerra. Que a harmonia de festejar a vida, nos conduza a felicidade, ao amor, a prosperidade.   Ninguém é obrigado: mas temos direito de sermos felizes.


FELIZ 2016 - CONSTRUINDO TODOS A SUSTENTABILIDADE

SAÚDE - PAZ - AMOR - FRATERNIDADE - HARMONIA - PROSPERIDADE - FELICIDADE - FORÇA - CORAGEM - SOLIDARIEDADE - VITÓRIAS - SABEDORIA - FELIZ CIDADE ...

     Um abraço fraterno.


   Jornal Oecoambiental

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL E 2016 - BOAS FESTAS, PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE É O QUE DESEJA O JORNAL O ECOAMBIENTAL A TODOS


 O Jornal O Ecoambiental deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero 2016 de muita paz, saúde, prosperidade,  felicidades, determinação, vitórias e conquistas. Que Deus proteja e guie os passos de cada um de nós e de nossas famílias. 
   Que possamos acreditar e partilhar o melhor de cada ser humano. Unir estas boas qualidades humanas para vencermos nossos erros e imperfeições.
  Que possamos acreditar na nossa capacidade e inteligência de construirmos novas sociedades sustentáveis.  Que os seres humanos valorizem nossa espécie  e o meio ambiente seja  saudável com melhor qualidade de vida para todos.
   No próximo ano teremos as Olimpíadas no Brasil: que nossos atletas brilhem e possam levar ao mundo a força de nossa cultura, com muita alegria, paz,  sustentabilidade, fraternidade, liberdade e igualdade entre os seres humanos e os povos.
    Um Feliz 2016 e neste carnaval possamos todos estar juntos no Bloco   Liberdade e Água Limpa ... 

   Nossas saudações e abraço fraterno.

   Jornal O Ecoambiental

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ÁREAS PROTEGIDAS DE BELO HORIZONTE



INSTITUÍDO O SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS PROTEGIDAS DE BELO HORIZONTE
   A Lei nº 10.879, de 27 de novembro de 2015, instituiu o Sistema Municipal de Áreas Protegidas de Belo Horizonte - SMAP-BH, composto pelo conjunto de áreas verdes protegidas do Município.
   Entendem-se como áreas verdes protegidas os espaços territoriais destinados à conservação da natureza, à melhoria da qualidade de vida urbana ou ao uso público.
   O SMAP-BH será gerenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que atuará como órgão de orientação e coordenação, responsável por analisar e aprovar intervenções a serem executadas em qualquer uma das unidades que o integram.
   Para o desenvolvimento de suas atribuições a Secretaria Municipal contará com o apoio do Conselho Municipal de Meio Ambiente, da Fundação de Parques Municipais, da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte e das Secretarias de Administração Regional Municipal.
   O SMAP-BH tem como escopo identificar, classificar e preservar as áreas verdes protegidas do Município, buscando uma melhor gestão do patrimônio ambiental por elas constituído.
  Buscará as melhores práticas de preservação das áreas verdes protegidas do Município, baseando-se nas seguintes ações: planejamento, ampliação, manejo, gerenciamento e definição das destinações, ocupações e usos devidamente orientados e disciplinados.
   O  SMAP-BH será regido por regulamentações específicas que versarão sobre a criação e definição das categorias de áreas verdes protegidas; as diretrizes gerais de ocupação e manejo relativas a cada uma das categorias definidas; e a classificação e denominação das áreas existentes nas categorias definidas.
   Sugerimos a leitura completa da Lei nº 10.879, de 27 de Novembro de 2015.