domingo, 12 de setembro de 2021

PROJETO REPLANTAR E A ASSOCIAÇÃO CABRAL CÂNDIDA FERREIRA EM PARCERIA NO PLANTIO DE ÁRVORES

    O Jornal Oecoambiental, o Projeto Replantar, em parceria com a Associação Cabral Cândida Ferreira em Contagem, realizou plantio de árvores neste domingo. Os moradores destes bairros realizam um importante trabalho de educação socioambiental com a comunidade local.




Plantio de árvores área Córrego Tapera  Foto: Jornal Oecoambiental


Parceria do plantio de árvores no Córrego do Tapera
Ismênia, Andreia, Jusilei, Pedro, Paulo  Foto: Jornal Oecoambiental


   Um exemplo que merece ser seguido e valorizado. O contato de nós seres humanos com a natureza em áreas urbanas melhora nossa qualidade de vida. 


Plantio de árvores às margens do Córrego Tapera - Projeto Replantar e Associação Cabral Cândida Ferreira - Contagem - MG

Andreia, , Paulo, Leonardo, Jusilei, Ismênia, Luiz Foto: Jornal Oecoambiental







Despoluir e preservar cursos de água, nascentes, restaurar ecossistemas é o caminho que toda sociedade pode seguir, apoiar e se unir trabalhando em parcerias sustentáveis, em ações e projetos onde todos podem agir para a melhoria do meio ambiente. 

   Muitos países europeus possuem como referência e indicadores de valorização comunitária despoluir rios, lagos e preservar a natureza.  Sabem o quanto todos nós dependemos da natureza e dos recursos naturais como águas limpas, despoluídas. É um desafio para as cidades e comunidades brasileiras dar este salto de qualidade do cuidado e valorização dos recursos naturais, dos quais o Brasil é favorecido. 






   Agradecemos a Associação Cabral Cândida Ferreira a parceria de plantarmos juntos árvores na construção da sustentabilidade.  



quinta-feira, 9 de setembro de 2021

IMAGENS DA NATUREZA



 

INVESTIMENTOS SUSTENTÁVEIS NO BRASIL

 


INVESTIMENTOS SUSTENTÁVEIS NO BRASIL SÃO DISCUTIDOS EM EVENTO DA CEPAL

Fonte: ONU - BRASIL

  • O relatório é fruto de uma cooperação técnica entre a CEPAL, o DIEESE e a FES para entender os impactos dos investimentos sustentáveis (ou “verdes”) sobre a dinâmica dos empregos no Brasil.
  • A publicação inédita será lançada em um evento virtual que reúne autoridades no tema. Ele conta com a mediação do professor André Roncaglia, da UNIFESP, e com a participação do Senador Jaques Wagner, Sérgio Nobre, Carmen Foro e Ana Toni, entre outros.
  • A ideia é expor diferentes visões de líderes de entidades trabalhistas e promover a discussão sobre a relevância da geração de emprego de trabalho de qualidade no contexto de uma recuperação transformadora com sustentabilidade e igualdade no Brasil.
Legenda: O relatório foi executado a partir de uma cooperação técnica entre a CEPAL, o DIEESE e a FES
Foto: © Guilherme Cunha/Unsplash

  O Escritório no Brasil da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) lançará um relatório inédito sobre investimentos sustentáveis e empregos no Brasil. A publicação será comentada em um evento virtual de 17h às 19h (horário de Brasília), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e com a Representação no Brasil da Fundação Friedrich Ebert (FES).

Para acompanhar o lançamento ao vivo do relatório “O Big Push para a Sustentabilidade e a dinâmica do emprego, trabalho e renda: o trabalho no contexto da transformação social e ecológica da economia brasileira”, acesse aqui

O evento acontece no âmbito do projeto “A dinâmica dos empregos e o Big Push para a Sustentabilidade no Brasil”, executado em uma cooperação técnica entre a CEPAL, o DIEESE e a FES. Ele contribui para expor diferentes visões de líderes de entidades trabalhistas e promove a discussão sobre a relevância da geração de emprego de trabalho de qualidade no contexto de uma recuperação transformadora com sustentabilidade e igualdade no Brasil.

O relatório final foi produzido em uma oficina virtual a partir da realização de entrevistas com atores ligados a investimentos selecionados em diversas áreas, como a indústria eólica, cisternas, reciclagem, assentamentos sustentáveis na Amazônia, entre outros. Também foram realizadas discussões com especialistas e lideranças sindicais, ambientalistas e de sustentabilidade.

As discussões serão moderadas pelo Professor André Roncaglia, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Palestrantes - Confira os palestrantes confirmados no Bloco I, que trará uma discussão e reflexões sobre o relatório: 

  • Senador Jaques Wagner (Presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado do Brasil);
  • Sergio Nobre (Presidente da Central Única de Trabalhadores – CUT); 
  • Carmen Foro (Secretária Geral da Central Única de Trabalhadores – CUT); 
  • Ana Toni (Diretora Executiva do Instituto Clima e Sociedade - iCS).

Atores trabalhistas - Confira quem trará relatos e depoimentos, no Bloco II, sobre experiências de trabalho nos investimentos estudados no projeto: 

  • Felisbela Maria Costa Santos (Agricultora e Assentada);
  • Suelen Ramos (Presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Manaus e representante do Movimento Nacional de Catadores);
  • Júlio Valério (Agricultor); e
    Daniela Proner Canale (Chefe de Montagem em Campo de Turbinas Eólicas da WEG).

O encontro contará, também, com comentários de Patricia Pelatieri (Diretora Técnica Adjunta, DIEESE), Carlos Mussi (Diretor do Escritório da CEPAL no Brasil) e Christoph Heuser (Representante da FES no Brasil).

MATA DO PLANALTO - BELO HORIZONTE - MG

 

MOVIMENTO SALVE A MATA DO PLANALTO

 União vitoriosa da comunidade em defesa do meio ambiente

Mata do Planalto - Belo Horizonte Foto: Divulgação


Entrevista exclusiva do Jornal Oecoambiental  com Magali Ferraz Trindade, presidente da Associação Comunitária do Planalto e Adjacências e do Movimento Salve a Mata do Planalto

  • Magali Ferraz

Jornal Oecoambiental: Magali, quando você começou a perceber a importância do meio ambiente para todos nós?

 Magali: Sempre tive uma convivência harmoniosa com a natureza. Nasci em um sitio na zona da Mata Mineira, na cidade de Mirai. Inclusive tem uma reserva ecológica protegida por Lei, muitas nascentes, animais e muitas aves. Soube desde de pequena a respeitar e amar a natureza.

Jornal Oecoambiental:  Qual a importância da Mata do Planalto para Belo Horizonte?

Magali: A Mata do Planalto se trata de um ativo ambiental muito importante para a região Norte e pra cidade de BH. A Mata possui cerca de 200.000 metros quadrados de Mata Atlântica. Possui animais, vegetação na lista de extinção e mais de 68 espécies de aves. Ela é fonte de recursos hídricos com mais de 20 nascentes que formam o Córrego do Bacuraus, deságua no Rio das Velhas e correm pro rio São Francisco. É a nossa qualidade de vida, purificação do ar, banco de sementes, temperatura mais amena, evita inundações no entorno, garante a preservação das espécies e refúgio dos pássaros. Estamos vivendo uma crise hídrica jamais vista devido ao desmatamento.  Preserva-la é a garantia de se manter as nascentes e todos os seres ali existentes. Contudo, devido a cidade estar cada dia mais árida, manter a Mata do Planalto em toda sua amplitude é colaborar com a cidade com seu verde, sua beleza e o manancial, que muito colabora o abastecimento de BH.

 

Mata do Planalto   Foto: Divulgação

Jornal Oecoambiental: Como teve início o movimento pela preservação da mata?

 Magali: O movimento teve início no final de 2009 quando fiquei sabendo que a Construtora iria construir 16 prédios de 16 andares, com cerca de 760 apartamentos e mais de 3.600 vagas de garagem em 2 condomínios de luxo. Procurei a Associação Comunitária do Planalto e Adjacências, mesmo sabendo ser área particular. E denominamos ser "Mata do Planalto" e não Mata do Macial do Lago como era conhecida. O individual não pode sobrepor sobre o coletivo. E assim iniciamos a luta pela preservação total da Mata do Planalto. Começamos com Audiências Públicas, manifestações semestrais, eventos culturais, carreatas, abraços na Mata, caminhada com o Vicariato da Igreja Católica, eventos Ecumênicos. Procuramos o Ministério Público, Defensoria Pública, em 2 Ações Civis Públicas e 1 Ação Popular elaborada pelo Advogado voluntário, Dr. Wilson Campos e o grupo Gesta (Grupo de Estudos e Temáticas Ambientais) que fez o Estudo de Impacto de Vizinhança, documento esse que se juntou à Ação Civil Pública do Ministério Público.

Jornal Oecoambiental: Quais as conquistas e vitórias o Movimento da Mata do Planalto tem alcançado?

 Magali:  A conquista dessa luta de preservação ambiental foi a persistência, muita Fé.  Conseguimos nesses mais de 12 anos a adesão de vários movimentos  sociais, ambientais,  diversas universidades, o MAMBH( Movimento de Associações de BH) que foi criado nessa época, vários vereadores que abraçaram a causa e a atitude do atual prefeito, Alexandre Kalil em preservar a Mata 100%. Ele ofereceu terrenos pra Construtora, utilizando o TDC (Transferência do Direito de Construir), que existe no Estatuto da Cidade. Agora mais uma etapa, assim que o Projeto de Lei for para Câmara Municipal, vamos pressionar os vereadores votarem a favor da preservação total da Mata do Planalto.

Nascente da Mata do Planalto Foto: divulgação

Jornal Oecoambiental: Quais os principais desafios que o movimento enfrenta?

Magali:  A participação popular é fundamental. Temos que ter consciência que devemos lutar pelos nossos direitos, tendo em vista, que já perdemos 1/3 da cobertura vegetal da cidade. A destruição do verde é desumana e desnecessária. Não podemos permitir que a vontade popular seja atropelada e criminosamente destruir o nosso planeta terra. Nós somos o meio ambiente e devemos garantir a vida em toda a sua amplitude.  

A Lei Federal no seu artigo 225 reza: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".. Nós é que temos que mostrar a nossa força e lutarmos para se garantir a nossa qualidade de vida e deixarmos um legado para as presentes e futuras gerações.

 Jornal Oecoambiental: Nosso muito obrigado Magali, pela entrevista. Que possamos seguir conquistando, pela união das pessoas, comunidades e instituições, melhores condições socioambientais para todos.