quinta-feira, 23 de maio de 2013

O JORNAL O ECOAMBIENTAL NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES, NA COPA DO MUNDO E NAS OLIMPÍADAS


Fuleco o mascote do Brasil na Copa das Confederações e Copa do Mundo



  O Jornal O Ecoambiental vai acompanhar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo e analisar como os torcedores estão avaliando a realização destes eventos internacionais no Brasil.  Uma das grandes paixões nacionais: o futebol é um dos exemplos da maestria e capacidade criativa dos brasileiros de reinventar jogadas que encantam torcedores em todo o mundo. Embora a maioria dos torcedores brasileiros,  pela condição econômica, estejam sendo excluídos dos estádios, pelo custo elevado dos ingressos, o futebol ainda apaixona e emociona multidões. Com os novos estádios e o dinheiro público investido nas construções, o acesso e utilização dos estádios tem que ser democratizado para toda população. A valorização da cultura brasileira tem que ter vez e voz nestas novas "arenas" construídas com o suor e vida dos trabalhadores brasileiros. 
  Como explicar o sucesso do Brasil no futebol ? O sociólogo italiano Domenico De Masi em uma de suas vindas ao país afirmou que " o ser humano é criativo quando ele se sente livre". Embora o país ainda concentre uma das piores distribuições de renda do mundo e a grande maioria da população sofra com precários serviços de atendimento públicos de saúde, educação, transporte, sem contar com a carência de valorização cultural e histórica para muitos artistas e para a cultura nacional,  ainda existem momentos de felicidade para todos nós brasileiros.  Poderíamos dizer que o brasileiro sabe saborear o que é ter momentos felizes na vida. 
   A forma como os jogadores brasileiros criam as jogadas entre as quatro linhas  transmite felicidade. A mesma felicidade que encontramos numa roda de capoeira, de samba e no carnaval. Só participando para sentir esta felicidade. Talvez Domenico De Masi esteja certo porque nestes espaços as pessoas sentem-se livres. Momentos de felicidade e liberdade. Nestes espaços todos são iguais na condição humana. Somos seres sociais e necessitamos de estar convivendo, interagindo com as pessoas e o meio ambiente para nos realizarmos plenamente. O que falta é a sociedade brasileira assimilar toda esta identidade cultural para a conquista de uma auto estima nacional em setores como a política, economia, cultura, na relações sociais do dia a dia e esta nova visão global da busca pela conquista de sociedades sustentáveis. O Brasil já é sustentável nas rodas de capoeira, nas rodas de samba e no sucesso dos jogadores no futebol, que possibilitaram a criação da maior festa popular do mundo: o carnaval.
   E pensar que nossas TVs e a grande imprensa dá um espaço imenso a notícias ruins e a uma ideologia de alienação sobre a beleza dos valores culturais que constituem a identidade brasileira. A violência fora dos gramados no Brasil e no mundo são mostras da opressão, do clamor humano para a ausência de felicidade. É preciso globalizarmos o índice humano de felicidade: "Sumak kawsay".

   E qual a relação do futebol, dos esportes com o meio ambiente ? A possibilidade de se valorizar as pessoas é a mesma de se valorizar todo o meio ambiente. O futebol brasileiro é tão livre nas quatro linhas que os povos indígenas há tempos organizam campeonatos nas aldeias pelo país. Fora das quatro linhas sabemos da crise socioambiental do Brasil e do mundo. Temos consciência  dos altos salários e discrepâncias econômicas entre o que se arrecada com uma pequena parcela de jogadores, equipes, patrocinadores, enquanto, por exemplo, faltam médicos no país. O futebol não perderia em qualidade havendo uma distribuição de renda com o que se arrecada nestes setores para a maioria da população brasileira e mundial. Não são apenas pequenas parcelas dentro do futebol brasileiro, mas em todo o mundo; enquanto há um desemprego crescente na Europa algumas pessoas e instituições ligadas ao futebol lucram de forma exorbitante.
   Foi uma grata satisfação acompanhar a escolha do mascote da copa brasileira: o "fuleco" representando o meio ambiente brasileiro. Poderia o mascote ser também uma criança dos morros, vilas e favelas que vencem pela genialidade criativa todas as barreiras da opressão para se tornarem craques mundialmente reconhecidos. O mascote: fuleco, o tatu bola é símbolo desta parte do planeta que ainda abriga o "ser humano" que "não tem medo de ser feliz" e acredita na valorização da humanidade e de todo meio ambiente. Nós humanos,  assim como o tatu-bola ainda podemos não ser extintos do planeta.  Existem caminhos políticos, econômicos, socioambientais que o nosso país e o mundo podem escolher de mais felicidade. Por que só alguns seres humanos podem tudo enquanto a maioria de nossa espécie humana no Brasil e em todo o mundo só querem ter o direito de serem livres, vivermos todos com dignidade, com qualidade de vida. 

                    
                          Tatu-bola a inspiração ambiental brasileira para o mundo

   A bola que vai rolar entre os jogadores e países nestes eventos é o "tatu-bola" a representação do meio ambiente. Todos os países já sabem que para vencermos esta crise socioambiental no mundo, com as mudanças climáticas e as consequências para todos os humanos e o meio ambiente que estamos presenciando é preciso tocar a bola com cuidado,  "saber cuidar" usando a criatividade, promovendo a igualdade, fraternidade, liberdade e união de pessoas e nações na defasa da vida e de todo meio ambiente.  Que estes eventos dos esportes no Brasil, façam nosso país e o mundo refletirem que se repartirmos o pão, não haverá mais fome no mundo de pão e felicidade. 

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