sábado, 1 de março de 2014

CARNAVAL BH: NAS RUAS A CONQUISTA DE NOVOS TEMPOS DE CARNAVAL



    A identidade do Brasil é sem dúvida carnavalesca. Como uma Roda de Capoeira, o Carnaval só participando conseguimos descrever. É um mistério o caminho que as pessoas encontram para expressarem a felicidade interior. Um país de uma maioria oprimida, ainda acredita que pode ser feliz. Nem tudo está perdido. Ainda há esperanças de uma vida melhor. O mal que infelizmente habita todos os humanos pode ser vencido através da busca da felicidade. O bom é que nossa essência humana é o bem. 
    A tecnologia do carnaval é brasileira. Até esquecemos celulares, computadores. Descobrimos que a vida é simples. Por que complicar tanto ? Excluir as pessoas na globalização. Quando um avanço de inteligência humana é propiciar vida digna e felicidade para todos. Combatemos o stress com samba. As classes sociais no carnaval de rua ficam em cheque. Ninguém é melhor que ninguém. No carnaval é decretada a revolução contra toda a opressão. O que fazer se podemos ser mais felizes do que somos ?
  Belo Horizonte aprendeu que o povo merece um carnaval que deve ser organizado  durante todos os dias do ano. A maior festa popular de rua do mundo merece cuidado, dedicação e valorização da cultura brasileira. Uma Escola de Samba  funciona todo ano. As cidades brasileiras podem investir em carnavais cada vez melhores. O carnaval evolui sempre. Aprendemos em cada ano como melhorar nosso carnaval. 
   Em BH está havendo neste carnaval 2014  uma mudança em relação ao ano passado. Em 2013 eram cerca de 70 blocos de rua, neste ano são mais de duzentos blocos. Foi montada uma infra-estrutura com os palcos em poucas regiões da cidade. Mas ainda pode ser melhor.  Preencher os horários com músicas e artistas regionais, locais, nacionais. Música popular brasileira: "dar voz ao Brasil". Quantos artistas, músicos, valores culturais existem em BH, MG, no Brasil que poderiam estar animando o carnaval dia e noite nos palcos montados pela prefeitura? Os blocos que sobem aos palcos, tocam algumas horas e param. A estrutura que não deve ter ficado barata, não é utilizada como poderia. Fica uma sugestão a prefeitura de BH: abrir espaço para que a arte cultural brasileira ocupe os palcos de nosso carnaval durante o dia e noite. Como conseguir recursos ? Depois do Brasil organizar uma copa do mundo, não há como negar investir na felicidade do povo, através da valorização cultural do carnaval, na melhoria da educação, transporte e saúde públicos, por exemplo. 
  Um bairro tradicional de BH: Santa Teresa, neste ano de 2014,  ficou sem o carnaval  no Bar do Orlando,  nesta sexta-feira, numa praça onde as pessoas  historicamente se reúnem em alegria. Ficamos pensando quem fez esta maldade de inviabilizar o carnaval de Santa Tereza em 2014. Quem perde é a cidade. Outra questão é a infra-estrutura dos palcos  que poderia estar distribuída em outras regiões de BH, como Venda Nova, Barreiro, Padre Eustáquio e todas a regiões macro da cidade.  Democratizar o carnaval com infra-estrutura adequada para a periferia também. Quem sabe ainda dá tempo para que o carnaval em Santa Tereza em 2014 seja restabelecido neste domingo, até terça-feira de carnaval.  Que a população de BH  possa continuar organizando seus blocos, saindo às ruas, decretando que o carnaval e a felicidade é direito de todos:
  "É o povo quem produz o show e assina a direção".


 A felicidade combate a maldade: " quero ter olhos pra ver, a maldade desaparecer".
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