segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

CHUVAS, ENCHENTES E NEVASCAS - AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2024

 

Foto: divulgação - chuvas - RJ

   Os extremos climáticos previstos pelos recentes documentos divulgados pelos cientistas do  IPCC (PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS - ONU)  sobre a urgência das sociedades reverterem às consequências do aquecimento global podem ser constatados até mesmo pelo senso comum das populações mundiais.

   Ainda que fossem fenômenos naturais sem a interferência humana (antrópica) para modificar o clima da Terra, a realidade é que os fenômenos simultâneos extremos ficam cada vez mais evidentes : chuvas torrenciais extremas como ocorrida em 14 de janeiro de 2024 no Rio de Janeiro no Brasil afetando as condições de vida de milhões de pessoas, até o início da tarde de hoje, dia 15 de janeiro, eram confirmadas 12 mortes no Rio de Janeiro.   Já com o contraste do frio extremo de – 17° afetando a vida de cerca de 95 milhões de pessoas nos EUA há previsão  de que a sensação térmica em Montana (EUA) possa chegar a até a -56.   

  Se analisarmos ainda da perspectiva do senso comum vamos verificar que os governos de estados no Brasil e EUA orientam a população da mesma forma: não sair de casa, seja pela previsão de chuvas torrenciais (RJ Brasil), seja pela concentração de neves de 30 a 60 cm  e ventos congelantes em várias regiões dos EUA.

Foto: divulgação - EUA

  Especialistas em clima alertam que estes extremos são consequências das mudanças climáticas que as COPs ( Conferências do Clima- ONU) todos os anos debatem. Fica aí uma pergunta: o que podem as populações locais fazerem para se defender das consequências das mudanças climáticas ?  As comunidades ficam a mercê de políticas públicas locais aqui no Brasil que orientem como as pessoas podem se defender destes extremos climáticos. Será que apenas divulgar quando os extremos climáticos estão acontecendo que as pessoas não devem sair de casa é suficiente ? E durante o restante dos dias do ano, por que não se planejam e organizam ações efetivas de combate às consequências das mudanças climáticas de forma mais eficiente ? Trata-se de uma mudança de perspectivas, pensamento e formas de governar em que a qualidade de vida e a segurança climática das comunidades possam ser incluídas em orçamentos governamentais e colocadas como prioridade nos programas de governos locais. Isto exige planejamento de curto, médio e longo  prazos e sobretudo vontade política.  Resta então à sociedade civil esperar cada vez mais a situação climática se agravar ou  se fazer protagonista e se informar - buscar soluções locais de defesa, união e medidas preventivas imediatas e a longo prazo para vencer as consequências das mudanças climáticas. 


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