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Fonte: ONU - BRASIL
As mudanças climáticas podem afetar nossa saúde, capacidade de cultivar alimentos, habitação, segurança e trabalho.
Alguns de nós já são mais vulneráveis aos impactos do clima, como as pessoas que vivem em pequenas nações insulares e outros países em desenvolvimento.
Condições como a elevação do nível do mar e a intrusão da água salgada avançaram ao ponto de comunidades inteiras terem que se mudar, e secas prolongadas estão colocando as pessoas em risco de fome. No futuro, o número de “refugiados do clima” deverá aumentar.
Em uma série de relatórios da ONU, milhares de cientistas e analistas de governos concordaram que limitar o aumento da temperatura global a não mais que 1,5 °C nos ajudaria a evitar os piores impactos climáticos e a manter um clima habitável.
No entanto, com base nos atuais planos climáticos nacionais, o aquecimento global deverá atingir cerca de 3,2 °C até o final do século.
As emissões que causam as mudanças climáticas vêm de todas as partes do mundo e afetam a todos, mas alguns países produzem muito mais do que outros.
Os 100 países menos emissores geram 3 por cento das emissões totais. Os 10 países com as maiores emissões contribuem com 68 por cento.
Todos devem tomar medidas climáticas, mas as pessoas e os países que estão criando mais problemas têm uma responsabilidade maior de agir primeiro.
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Imagem: ONU |
E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada.
Muitas pessoas pensam que as mudanças climáticas significam principalmente temperaturas mais altas. Mas o aumento da temperatura é apenas o começo da história.
Como a Terra é um sistema, onde tudo está conectado, mudanças em uma área podem influenciar mudanças em todas as outras.
As consequências das mudanças climáticas agora incluem, entre outras, secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade.
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Ministros de Meio Ambiente do G20 aprovam declaração do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática. Foto: MMA
Fonte: MMA
Ministros de Meio Ambiente e do Clima do G20 aprovaram em 3/10 a declaração ministerial do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade Ambiental e Climática, após reunião no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O documento reforça o compromisso com ações urgentes de mitigação e adaptação para combater a mudança do clima e crises como a perda de biodiversidade, a desertificação e a poluição.
“Reconhecemos a necessidade de ação urgente para aumentar, priorizar e tornar acessíveis esforços de adaptação e mitigação pelos nossos governos, empresas e sociedade, frente aos impactos disseminados, significativos e crescentes da mudança do clima”, diz o texto.
O documento foi aprovado após debates entre 31 delegações, incluindo países integrantes do G20, nações convidadas e representantes de organizações internacionais. Os trabalhos do GT, coordenado por MMA e MRE, abordaram quatro temas: adaptação à mudança do clima, oceanos, resíduos e economia circular e pagamento por serviços ecossistêmicos.
Em entrevista coletiva, a ministra Marina Silva destacou que os países do grupo são responsáveis por cerca de 80% do Produto Interno Bruto e das emissões de gases causadores de efeito estufa do planeta:
“Se fizermos o dever de casa, com certeza estaremos dando uma grande contribuição para enfrentar todo esse desafio que está posto com o aumento da temperatura da Terra já acima de 1,5ºC”, afirmou a ministra.
Os países comprometeram-se a “mudar a narrativa atual de que a adaptação é inacessível e compete com as prioridades de desenvolvimento” para destacá-la como essencial para o desenvolvimento socioeconômico. Afirmaram também que irão explorar maneiras de aumentar o financiamento climático público e privado, reconhecendo que os mais pobres e vulneráveis serão os principais impactados pela mudança do clima.
Os países-membros reconhecem também a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) como uma “ferramenta inovadora para a conservação florestal”. A iniciativa, que deve ser implementada até a COP30, em 2025, tem o objetivo de remunerar os países tropicais pela manutenção das florestas em pé, com descontos no valor a receber para cada hectare desmatado ou degradado.
O texto afirma ainda que o combate à mudança deve ser transversal e refletir as responsabilidades comuns, mas diferenciadas, das nações. Em outro ponto, reforça o Consenso de Dubai, firmado na COP28, no fim de 2023, nos Emirados Árabes Unidos, em que os países concordaram com a transição para o fim dos combustíveis fósseis.
A declaração ministerial é resultado de reuniões técnicas em janeiro (virtual), abril (Brasília) e junho (Manaus). O último encontro técnico ocorreu na terça e quarta-feira (1º e 2/10), no Rio.
O documento embasará os chefes de Estado e governo do G20, que se reunirão em novembro no Rio, e busca qualificar o debate internacional questões relacionadas à sustentabilidade ambiental e climática. Após a assinatura, a ministra Marina Silva realizou uma passagem simbólica do comando do GT para o ministro de Meio Ambiente da África do Sul, Dion George, país que irá presidir o G20 após o Brasil.
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Mudanças climáticas
"As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Essas mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Mas, desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás."(ONU)
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Fotografia de Recife (PE) foi uma das vencedoras do concurso mundial de fotografia sobre Transformação Urbana, e será exposta na COP 29, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Baku, no Azerbaijão.
A fotografia "O jardim no telhado que alimenta a comunidade", de Hans von Manteuffel, destaca a iniciativa de uma organização da sociedade civil de desenvolver uma horta comunitária no telhado de sua sede, no centro de Recife.
A horta produz alimentos orgânicos para 400 famílias de uma comunidade vizinha, além de oferecer mudas para que mais pessoas apoiem o desenvolvimento da agricultura urbana em suas casas, cozinhas e quintais.
A fotografia brasileira "O jardim no telhado que alimenta a comunidade" foi selecionada como uma das três vencedoras e será exibida na COP29, em Baku, no Azerbaijāo, em novembro deste ano.
O concurso contou com participação de 757 fotografias de 53 países mostrando a beleza e os desafios da transformação urbana, buscando promover iniciativas em três eixos principais:
Sobre a fotografia brasileira:
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Foto: divulgação - imagem do furacão Wilson do Espaço |
Foto: Jornal Oecoambiental |
POR QUE FALAR DAS BELEZAS DO BRASIL ?
Importante reafirmar nesta conjuntura de crise climática e de conflitos socioambientais que cuidar do meio ambiente é cuidar da valorização dos seres humanos.
Não faz parte da melhor essência humana colocar fogo nas matas, florestas. Destruir, incendiar a biodiversidade, a fauna, a flora brasileira que contamina o ar e causam a morte e o sofrimento de animais e florestas, isto não é atitude de todos felizmente. Há uma grande propagação de notícias muito negativas que parece desviar o foco do porque lutamos para defender a vida, a valorização do meio ambiente, da Terra. Focar nas belezas do Brasil, ainda que tenhamos inúmeros problemas socioambientais a resolver é reconhecer que o Brasil é privilegiado em recursos naturais e que nossa espécie humana pode construir sociedades ambientalmente mais sadias que reconhece a força da natureza para vencer toda degradação de ações antrópicas humanas.
Que possamos seguir unindo nossas melhores energias em defesa da vida, da conquista de um meio ambiente mais justo, sadio, fraterno, solidário, com melhor qualidade de vida para toda a humanidade.
O registro das belezas do Brasil convida nossas melhores energias para unir forças ainda que hoje a biodiversidade brasileira esteja clamando por justiça socioambiental.
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