terça-feira, 22 de julho de 2025

SOM DAS ÁGUAS NA FLORESTA


 

VOZES DA ÁFRICA

"
"Compilação de 2 horas de canções e instrumentais tradicionais africanos — selecionada para ignorar clichês e destacar a beleza crua e sem filtros da diversificada herança cultural do continente. Nada de clichês genéricos de "world music" aqui: esta coleção traz ritmos, melodias e histórias autênticas das tradições do Ocidente, Leste, Sul e Norte da África, cada faixa um fio vivo na rica tapeçaria musical da África. 
Das cordas dedilhadas da kora (Gâmbia/Mali), que tece contos de griots, ao zumbido ressonante da mbira (Zimbábue), que conecta espíritos ancestrais; da síncope estrondosa do djembe (Guiné), que impulsiona celebrações comunitárias, às melodias assombrosamente belas do oud (Norte da África) e ao bater rítmico do tambor falante (Nigéria), cada peça é uma janela para comunidades reais, tradições reais e história real. 
Não se trata apenas de música — é uma imersão cultural. Seja em busca de instrumentais africanos relaxantes para se concentrar, canções tradicionais para aprofundar sua compreensão da herança africana ou uma trilha sonora para transportá-lo para praças de aldeias, oásis no deserto e encontros na floresta, esta jornada de 2 horas oferece o que você precisa. " (World Music)

SHOSHOLOZA


"Shosholoza " é uma canção Nguni cantada pelas tribos mistas de mineradores de ouro na África do Sul . É uma mistura de palavras zulu e ndebele, podendo ter várias outras línguas sul-africanas, dependendo dos cantores. Era cantada por trabalhadores africanos, todos homens, que realizavam trabalhos manuais rítmicos nas minas sul-africanas, num estilo de chamada e resposta . A canção é tão popular na cultura sul-africana que é frequentemente referida como o segundo hino nacional da África do Sul." (Wikipedia)

 

PROTAGONISMO DOS POVOS INDÍGENAS NA COP 30


 

sábado, 19 de julho de 2025

EXPO FAVELA MINAS GERAIS - 18 e 19 de julho no SEBRAE MINAS


"A Expo Favela Innovation é uma feira de negócios que dá visibilidade aos empreendedores e startups da favela, a partir da promoção do encontro destes negócios com investidores que possam acelerá-los.

Após primeira edição de absoluto sucesso em 2022, com mais de 2000 negócios inscritos, 500 expositores de todo o país e mais de 30 mil visitantes, a Expo Favela chega a 2025 com novidades. Agora, ela acontece em vários estados e, com o trabalho de uma curadoria dedicada, as melhores ideias de cada território participam da Expo Favela Nacional." (Expo Favela)


 

sexta-feira, 27 de junho de 2025

O BRASIL SUBMERSO

Perceber a vida que vai além dos seres humanos faz-nos compreender que somos de fato parte da natureza. Na biodiversidade brasileira há sabedoria. A Amazônia azul, o que está além de nossa percepção do dia a dia é a beleza que muitos desconhecem ou não valorizam. As formas de vida que pulsam na biodiversidade do Brasil e do mundo fundamentam nosso trabalho. Valorizar as belezas naturais que não criamos, faz repensar nossas ações antrópicas ... que caminhos e sentidos damos aos rumos de nossas vidas a forma como organizamos as sociedades. 

 Jornal Oecoambiental





 

O BRASIL COMO NUNCA SE VIU

   As belezas da natureza que habitam o Brasil faz de nosso País um local de esperança para que os seres humanos possam repensar sua identidade socioambiental. Como podemos ser melhores, construirmos uma convivência com a natureza e entre nós seres humanos de forma mais harmônica. O olhar com que vemos o mundo diz muito. Focar nas belezas dos recursos naturais do Brasil da Terra educa. Que possamos partilhar nossas melhores energias de vida. 

  Jornal Oecoambiental




sexta-feira, 20 de junho de 2025

CIDADE E DIVERSIDADE


 

OS EFEITOS SOBRE NOSSA RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE E A SAÚDE HUMANA


Uma sociedade baseada no stress cotidiano que desvincula os seres humanos de seu contato com a natureza é causa de inúmeras doenças e queda da qualidade de vida da população. 



O aumento e a preservação das áreas verdes, a valorização dos seres humanos são conquistas socioambientais que embora sejam obrigações de políticas públicas sustentáveis de governos dizem respeito  também a nossa cidadania. As lições causadas pela pandemia deveriam fazer parte de nosso cotidiano pós pandemia.






 

quinta-feira, 19 de junho de 2025

A ÁGUA QUE FALTA

As sociedades atuais colocam como valores de qualidade de vida o consumo ilimitado, apenas a riqueza monetária, material como intermediação de convivência entre os seres humanos. As desigualdades econômicas, socioambientais questionam a existência e o valor da pessoa humana.  Limitando nossa existência assim, somos alienados sobre nossa convivência com os recursos naturais de forma sadia e os conflitos socioambientais se multiplicam.  
Chegamos no século XXI a uma crise humanitária das mais graves no Brasil e no mundo.  Poluir as águas é destruir sociedades, comunidades, países, o mundo.  Educar adultos e jovens para conviver bem com  
 nossa natureza, nossa origem que vem da água é urgente.
A crise hídrica é um dos indicadores da crise de civilização.  Se existem aqueles que fomentam guerras e destruição existem também aqueles seres humanos que lutam para construirmos comunidades, cidades, sociedades que reconstruam nossa dignidade de humanidade, nossa forma de pensar e agir sobre nossa convivência com os recursos naturais, com nossos semelhantes... seres humanos de forma sadia. 
O Jornal Oecoambiental lhe faz um convite: não espere o pior acontecer... reaja, se mobilize, lute por um meio ambiente mais sadio e sustentável. 






 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

5 DE JUNHO -DIA MUNDIALDO MEIO AMBIENTE

 

 O JORNAL OECOAMBIENTAL 

     DESEJA QUE CADA SER HUMANO SEJA VALORIZADO

QUE O MEIO AMBIENTE SEJA CUIDADO POR TODA TERRA

QUE A CONSCIÊNCIA DE QUE SOMOS PARTE DA NATUREZA NOS PERMITA RESPEITAR O MEIO AMBIENTE COMO A NÓS MESMOS E NOSSA ESPÉCIE HUMANA

QUE A CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS SEJA O OBJETIVO DE TODAS AS PESSOAS E GOVERNOS


segunda-feira, 26 de maio de 2025

SEBASTIÃO SALGADO E SEU OLHAR ANTROPOLÓGICO - SOCIOAMBIENTAL

    

Xamã Yanomami em ritual na subida do Pico da Neblina ' Foto: Sebastião Salgado


Sebastião Salgado - foto:divulgação


  O Brasil e o mundo perderam dia 23 de maio de 2025 um  grande defensor dos direitos humanos e do meio ambiente reconhecido em todo o mundo através de sua arte de fotografar: Sebastião Salgado. Em Minas Gerais desenvolveu um importante trabalho comunitário de reflorestamento através do Instituto Terra. Fundado em 1988 por Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick , na Mata Atlântica na bacia do Rio Doce em Minas Gerais plantaram mais de três milhões de árvores. 

Floresta e rios - Foto: Sebastião Salgado

Suas imagens sobre a Amazônia,  o meio ambiente e várias regiões do mundo são famosas como a lendária foto de Serra Pelada,  retratando o garimpo no Brasil e as péssimas condições de trabalho dos trabalhadores.

Serra Pelada - Foto: Sebastião Salgado

   Esteve em mais de 120 países realizando seus projetos de fotografar em preto e branco pessoas,  refugiados, a Amazônia, injustiças sociais, guerras, a pobreza. Seu trabalho questiona por onde anda a dignidade humana em meio as sociedades que não valorizam como deveriam os seres humanos,o meio ambiente . Seu olhar captava imagens singulares dos locais mais remotos do Planeta realizando um registro antropológico de culturas.

Além de renomado fotógrafo, Sebastião publicou livros:

• Trabalhadores (1996)
• Terra (1997)
• Serra Pelada (1999)
• Outras Américas (1999)
• Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
• Êxodos (2000) 
• O Fim do Pólio (2003) 
• Um Incerto Estado de Graça (2004)
• O Berço da Desigualdade (2005)
• África (2007)
• Gênesis (2013)
• Perfume de Sonho (2015)

   As imagens captadas por ele falam por si só. Todas as pessoas que buscam valorizar o meio ambiente, os seres humanos agradecem a Sebastião Salgado - gratidão.


Foto de três trabalhadores rurais - Foto: Sebastião Salgado

Manifestação de trabalhadores rurais Foto: Sebastião Salgado

Indígenas  Waura navegando sob neblina - Foto: Sebastião Salgadol

Ritual Yanomami comunidade Piauí - Foto: Sebastião Salgado


terça-feira, 6 de maio de 2025

5a. CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE -

 

Começa  hoje a 5a. CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE em Brasília.

Fonte:Ascom

Tem início nesta terça-feira (06/05), em Brasília, a etapa final da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA). A cerimônia de abertura está programada para 19h e terá transmissão pelo Youtube do CanalGov

Para a abertura, estão confirmadas as participações do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, além de outros ministros e autoridades.

Durante o período da tarde, pessoas delegadas representantes de todos os estados devem realizar seus credenciamentos no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) para participar dos debates que que serão realizados entre os dias 7 e 9 de maio. Eles definirão as 100 propostas finais do processo de conferência, que contou com a mobilização de 2.570 municípios.

Para Marina Silva, o intenso engajamento popular nas etapas municipais, estaduais e livre reflete demandas acumuladas durante o período em que esse espaço de debate esteve interditado. “A conferência nacional ficou 12 anos fora de atividade. Infelizmente, a última edição foi em 2013. Esse período tão longo sem conferências fez com que houvesse uma demanda reprimida de participação e de propostas para atualizar as políticas públicas”, apontou.



terça-feira, 29 de abril de 2025

GUARDA DE CONGO E MOÇAMBIQUE DE SÃO BARTOLOMEU DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO NA FESTA DE SÃO BENEDITO EM APARECIDA DO NORTE

 A Guarda de São Bartolomeu do bairro Concórdia de Belo Horizonte  se fez presente na Festa de São Benedito em Aparecida do Norte de 2025.






CAMPANHA VOD12 PELO CINEMA BRASILEIRO


CAMPANHA VOD12 PELO CINEMA BRASILEIRO


Quem conta a própria história constrói o próprio futuro.

Queremos assistir filmes e séries de todos os países, e principalmente os nossos!

Regular o VOD é garantir que nossa cultura permaneça viva, múltipla e acessível.


É pela nossa voz.

É pela nossa identidade.

É pela nossa soberania cultural.


Assista e Compartilhe


A Campanha VOD12 pelo Cinema Brasileiro é

criada e dirigida por LUCIANA SÉRVULO DA CUNHA com trilha sonora original de ANDRÉ ABUJAMRA.


Assinam a campanha:

ABCA | ABPA | ABRA | ABRACI | ABRANIMA | ANDAI | APACI | APAN | API | CONNE | FAMES | FÓRUM DOS STREAMINGS | SATED-SP | SINDAV

Artistas de todo o Brasil unidos pela aprovação do VOD12!


12% no mínimo!


#VOD12 #RegulaçãoJá #CinemaBrasileiro #SoberaniaNacional #LeiToniVenturi

terça-feira, 22 de abril de 2025

5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - DELEGAÇÕES

 



DIVERSIDADE MARCA DELEGAÇÕES PARA A 5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Fonte: Ascom MMA

  Ao todo mais de mil delegadas e delegados terão em Brasília, a missão de selecionar  as  melhores propostas apresentadas pela sociedade brasileira contra a emergência climática.

   Com o tema "Emergência  Climática. O Desafio da Transformação Ecológica" a etapa final da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) promete  um vibrante retrato da diversidade brasileira. O encontro ocorre de 6 a 9 de maio no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) em Brasília (DF), e vai reunir 1110 delegadas e delegados representando todos os estados e o Distrito Federal e 282 delegadas e delegados representando as Conferências Livres convocadas pela sociedade brasileira.

   Para garantir essa diversidade, as delegações de cada estado foram definidas com base nos seguintes critérios: 50% de representantes da sociedade civil ( sendo 80% da sociedade civil em geral e 20% de comunidades tradicionais e povos indígenas), 30% de representantes do setor privado, e 20% de representantes do setor público (sendo 50% governos municipais e 50% governos estaduais, distrital e federal).

  Além disso, a 5ª Conferência inova  ao estabelecer a garantia de pelo menos 50% de mulheres e pessoas negras em cada delegação, além da participação obrigatória de povos e comunidades tradicionais em todas as delegações estaduais e  do Distrito Federal.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

PAPA FRANCISCO - ARTIGO DE ROBERTO CARVALHO




PAPA FRANCISCO

   

O

Dia amanheceu nublado 

Triste 

O

Dia amanheceu alegre 

Esperançoso 


Uma 

Vida dedicada 

A servir 


Espalhar

O amor de Cristo

Na simplicidade 

No afeto 

Viver 

A compaixão 

Com todos 


Integrar-se

Com todos os seres

Com toda natureza

Com todo o cosmo


Veio

Para ser paz

Num mundo em guerra


Para 

Ser caminho 

Num mundo sem rumo


Papa Francisco 

Sua voz mansa forte

Aquecerá todos os 

Corações que se recusam 

Se curvar ao ódio 

À intolerância 

Ao desamor 


Você 

Estará sempre com 

Todos que defendem 

A comunhão com 

A mãe terra 


Você

Estará com todos 

Que defendem a paz 

Que nasce da justiça 

Que 

Comunga com a fraternidade 

Que 

Não admite nenhum tipo 

De genocídio 

Onde quer que seja 


A

Igreja do acolhimento 

Do perdão 

Da unidade 

Será nossa Igreja


Que une todos os seres 

De todos os cantos 

De todas as religiões 

De todas as cores 


Pessoas 

Como você nunca morrem

Ficam frutificando em

Todos os corações desarmados


Obrigado

Papa Francisco

Nosso Santo Vivo 

Do Amor e da Libertação 


Roberto Carvalho

O ADEUS DO MUNDO AO PAPA FRANCISCO AMBIENTALISTA

 

Visita do Papa Francisco ao Brasil - Foto: divulgação

   O Papa Francisco, 88 anos (1936-2025),  faleceu hoje dia 21 de abril às 7h e 35 da manhã. O mundo que estava aguardando a recuperação total do Papa Francisco que apareceu de surpresa no domingo de Páscoa na Praça de São Pedro no Vaticano, está em comoção.

   Dentre todas as ações e pronunciamentos do Papa se destaca  sua atitude combativa de valorização do meio ambiente, que está registrada na Encíclica Laudato Si, em que dá ênfase a "conversão ecológica", um alerta sobre as consequências das mudanças climáticas, da exploração descontrolada do meio ambiente, das desigualdades socioambientais. O primeiro Papa da América do Sul, torcedor do San Lorenzo, que desde o início de seu pontificado externou seu compromisso com os pobres, enfatizando as feridas das sociedades desiguais e pelo seu próprio nome Francisco, adotou uma postura de preocupação com as questões socioambientais.

  A seguir postamos algumas das principais questões abordadas pela Encíclica Laudato Si,  tendo como fonte o artigo da CNBB -  de:

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV

Bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM)


1. Casa Comum: Irmã e Mãe
“A nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços” (nº 1).

 

2. Pecado contra a natureza e contra Deus
“Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus; quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas úmidas; quando os seres humanos contaminam as águas, o solo, o ar… tudo isso é pecado… Porque um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus” (nº 8).

 

3. O exemplo de São Francisco
“Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade… Nele se nota até que ponto são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior” (nº 10).

 

4. Sensibilidade com o cuidado da natureza
“Nota-se uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera e sentida preocupação pelo que está a acontecer ao nosso planeta” (nº 19).

 

5. Terra: imenso depósito de lixo
“Produzem-se anualmente centenas de milhões de toneladas de resíduos, muitos deles não biodegradáveis: resíduos domésticos e comerciais, detritos de demolições, resíduos clínicos, eletrônicos e industriais, resíduos altamente tóxicos e radioativos. A terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo” (nº 21).

 

6. Acesso a água potável e segura
“A água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos (n 30).

 

7. Perda de biodiversidade
“Os recursos da terra estão a ser depredados também por causa de formas imediatistas de entender a economia e a atividade comercial e produtiva. A perda de florestas e bosques implica simultaneamente a perda de espécies que poderiam constituir, no futuro, recursos extremamente importantes não só para a alimentação, mas, também, para a cura de doenças e vários serviços” (nº 32).

 

8.Os ecossistemas das florestas tropicais
“Os ecossistemas das florestas tropicais possuem uma biodiversidade de enorme complexidade, quase impossível de conhecer completamente, mas quando estas florestas são queimadas ou derrubadas para desenvolver cultivos, em poucos anos perdem-se inúmeras espécies, ou tais áreas transformam-se em áridos desertos” (nº 38).

 

9. Degradação ambiental e degradação humana
“O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social” (nº 48).

 

10. Desperdício de alimentos
“Sabemos que se desperdiça aproximadamente um terço dos alimentos produzidos, e ‘a comida que se desperdiça é como se fosse roubada da mesa do pobre’” (nº 50).

 

11. Interesse econômico ou bem comum?
“Há demasiados interesses particulares e, com muita facilidade, o interesse econômico chega a prevalecer sobre o bem comum e manipular a informação para não ver afetados os seus projetos” (nº 54).

 

12. Convicções da fé e compromissos ecológicos
“As convicções da fé oferecem aos cristãos – e, em parte, também a outros crentes – grandes motivações para cuidar da natureza e dos irmãos e irmãs mais frágeis… Por isso é bom, para a humanidade e para o mundo, que nós, crentes, conheçamos melhor os compromissos ecológicos que brotam das nossas convicções. (nº 64).

13. Tudo está interligado
“Tudo está interligado. Por isso, exige-se uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao amor sincero pelos seres humanos e a um compromisso constante com os problemas da sociedade” (nº 91).

“Paz, justiça e conservação da criação são três questões absolutamente ligadas, que não se poderão separar, tratando-as individualmente sob pena de cair novamente no reducionismo” (nº 92).

 

14. Cultura ecológica e paradigma tecnocrático
“A cultura ecológica não se pode reduzir a uma série de respostas urgentes e parciais para os problemas que vão surgindo à volta da degradação ambiental, do esgotamento das reservas naturais e da poluição. Deveria ser um olhar diferente, um pensamento, uma política, um programa educativo, um estilo de vida e uma espiritualidade que oponham resistência ao avanço do paradigma tecnocrático” (nº 111).

 

15. Relativismo
“Quando o ser humano se coloca no centro, acaba por dar prioridade absoluta aos seus interesses contingentes, e tudo o mais se torna relativo… Juntamente com a onipresença do paradigma tecnocrático e a adoração do poder humano sem limites, se desenvolva nos indivíduos este relativismo no qual tudo o que não serve os próprios interesses imediatos se torna irrelevante” (nº122).

 

16. Crise sócio ambiental
“Não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise sócio ambiental. As diretrizes para a solução requerem uma abordagem integral para combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza” (nº 139).

 

17. Visão consumista
“A visão consumista do ser humano, incentivada pelos mecanismos da economia globalizada atual, tende a homogeneizar as culturas e a debilitar a imensa variedade cultural” (nº 144).

 

18. Justiça intergeracional
“A noção de bem comum engloba também as gerações futuras… Já não se pode falar de desenvolvimento sustentável sem uma solidariedade intergeneracional. Quando pensamos na situação em que se deixa o planeta às gerações futuras, entramos em uma outra lógica: a do dom gratuito, que recebemos e comunicamos (nº 159).

 

19. Formas eficazes para resolver as dificuldades ambientais e sociais
“Torna-se indispensável um consenso mundial que leve a programar uma agricultura sustentável e diversificada, desenvolver formas de energia renováveis e pouco poluidoras, fomentar uma maior eficiência energética, promover uma gestão mais adequada dos recursos florestais e marinhos, garantir a todos o acesso à água potável (nº 164).

 

20. Prioridades dos países pobres
“Para os países pobres, as prioridades devem ser a erradicação da miséria e o desenvolvimento social dos seus habitantes; ao mesmo tempo devem examinar o nível escandaloso de consumo de alguns setores privilegiados da sua população e contrastar melhor a corrupção” (nº 172).

 

21. O controle do poder político pelos cidadãos
“A sociedade, através de organismos não-governamentais e associações intermediárias, deve forçar os governos a desenvolver normativas, procedimentos e controles mais rigorosos. Se os cidadãos não controlam o poder político – nacional, regional e municipal –, também não é possível combater os danos ambientais” (nº 179).

22. Diálogo e transparência nos processos decisórios
“A previsão do impacto ambiental dos empreendimentos e projetos requer processos políticos transparentes e sujeitos a diálogo, enquanto a corrupção, que esconde o verdadeiro impacto ambiental dum projeto em troca de favores” (nº 182).

 

23. Política e Economia a serviço do bem comum e da vida
“A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia. Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana” (nº 189).

 

24. Uso sustentável dos recursos naturais
“Os esforços para um uso sustentável dos recursos naturais não são despesa inútil, mas pelo contrário um investimento que poderá proporcionar outros benefícios econômicos a médio prazo” (nº 191).

 

25. Consumismo e destruição
“É insustentável o comportamento daqueles que consomem e destroem cada vez mais, enquanto outros ainda não podem viver de acordo com a sua dignidade humana” (nº 193).

 

26. Domínio despótico do ser humano sobre a criação
“Se às vezes uma má compreensão dos nossos princípios nos levou a justificar o abuso da natureza, ou o domínio despótico do ser humano sobre a criação, ou as guerras, a injustiça e a violência, nós, crentes, podemos reconhecer que então fomos infiéis ao tesouro de sabedoria que devíamos guardar” (nº 200).

 

27. Diálogo entre as religiões para o cuidado da natureza
“A maior parte dos habitantes do planeta declara-se crente, e isto deveria levar as religiões a estabelecerem diálogo entre si, visando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma trama de respeito e de fraternidade” (nº 201).

 

28. Mecanismo consumista compulsivo
“O mercado tende a criar um mecanismo consumista compulsivo para vender os seus produtos, as pessoas acabam por ser arrastadas pelo turbilhão das compras e gastos supérfluos” (nº 203).

 

29. Abertura ao bem
“Não há sistemas que anulem, por completo, a abertura ao bem, à verdade e à beleza, nem a capacidade de reagir que Deus continua a animar no mais fundo dos nossos corações” (nº 205).

 

30. Formação das consciências
“Compete à política e às várias associações um esforço de formação das consciências da população. Naturalmente compete também à Igreja. Todas as comunidades cristãs têm um papel importante a desempenhar nesta educação. Espero também que, nos nossos Seminários e Casas Religiosas de Formação, se eduque para uma austeridade responsável, a grata contemplação do mundo, o cuidado da fragilidade dos pobres e do meio ambiente” (nº 214)




domingo, 20 de abril de 2025

FELIZ PÁSCOA


   O Jornal Oecoambiental deseja uma Feliz Páscoa aos nossos leitores, leitoras e familiares, Fazemos votos de que a  renovação espiritual  que é vivenciada na Páscoa signifique um ato de melhor sintonia das sociedades com as forças da natureza.  Que sejamos mais solidários, fraternos, percebamos o quanto o Brasil e o mundo necessitam de união para combater a fome e as desigualdades. Que a Páscoa signifique que podemos construir juntos sociedades sustentáveis, culturalmente diversas unidas na defesa da vida. A Páscoa signifique respeito a todas crenças, etnias. Que unamos nossas melhores energias para a construção de um Brasil e mundo melhores para todos.