sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
EDUCAÇÃO AMBIENTAL / AUTORES
Nosso Jornal Oecoambiental divulga alguns autores que abordam temas e questões ambientais. Levando-se em conta a multiplicidade e diversidade cultural de povos, saberes e visões sobre a realidade socioambiental que vivemos, nosso objetivo é contribuir na difusão da informação e educação socioambiental.
Segue a introdução de um texto de Enrique Leff, mexicano, Doutor em Economia do Desenvolvimento pela Soborne, França. Especializado em Economia Política do Meio Ambiente e em Educação Ambiental.
A Formação do Saber Ambiental (*)
" A construção de uma racionalidade ambiental implica a formação de um novo saber e a integração interdisciplinar do conhecimento, para explicar o comportamento de sistemas socioambientais complexos. O saber ambiental problematiza o conhecimento fragamentado em disciplinas e a administração setorial do desenvolvimento, para constituir um campo de conhecimentos teóricos e práticos orientado para a rearticulação das relações sociedade-natureza. Este conhecimento não se esgota na extensão dos paradigmas da ecologia para compreender a dinâmica dos processos socioambientais, nem se limita a um componente ecológico nos paradigmas atuais do conhecimento. O saber ambiental excede as "ciências ambientais", constituídas como um conjunto de especializações surgidas da incorporação dos enfoques ecológicos às disciplinas tradicionais - antropologia ecológica; ecologia urbana; saúde, psicologia, economia e engenharia ambientais - e se estende além do campo de articulação das ciências ( Leff, 1986/2000), para abrir-se ao terreno dos valores éticos, dos conhecimentos práticos e dos saberes tradicionais.
O saber ambiental emerge do espaço de exclusão gerado no desenvolvimento das ciências, centradas em seus objetos de conhecimento, e que produz o desconhecimento de processos complexos que escapam à explicação dessas disciplinas. Exemplo disto é o campo de externalidades no qual a economia situa os processos naturais e culturais, e inclusive a inequitativa distribuição da renda e a desigualdade social gerada pela lógica do mercado e pela maximização de benefícios a curto prazo.
O discuso ambiental vai se conformando a partir de uma posição crítica da razão instrumental e da lógica do mercado, que emerge da natureza externalizada e do socical marginalizado pela racionalidade econômica. Os pontos cegos e os impensáveis dessa razão modernizante - o ambiente excluído, oprimido, degradado e desintegrado - não se preenchem ecologizando a economia, mas transformando seus paradigmas de conhecimento para construir uma nova racionalidade social. Sob esta perspectiva, o ambiente transforma as ciências e gera um processo de ambientalização interdisciplinar do saber. " (*)- ( Leff, Enrique - Saber Ambiental - Cap. X - "A formação do saber ambiental" - Ed. Vozes )
" A construção de uma racionalidade ambiental implica a formação de um novo saber e a integração interdisciplinar do conhecimento, para explicar o comportamento de sistemas socioambientais complexos. O saber ambiental problematiza o conhecimento fragamentado em disciplinas e a administração setorial do desenvolvimento, para constituir um campo de conhecimentos teóricos e práticos orientado para a rearticulação das relações sociedade-natureza. Este conhecimento não se esgota na extensão dos paradigmas da ecologia para compreender a dinâmica dos processos socioambientais, nem se limita a um componente ecológico nos paradigmas atuais do conhecimento. O saber ambiental excede as "ciências ambientais", constituídas como um conjunto de especializações surgidas da incorporação dos enfoques ecológicos às disciplinas tradicionais - antropologia ecológica; ecologia urbana; saúde, psicologia, economia e engenharia ambientais - e se estende além do campo de articulação das ciências ( Leff, 1986/2000), para abrir-se ao terreno dos valores éticos, dos conhecimentos práticos e dos saberes tradicionais.
O saber ambiental emerge do espaço de exclusão gerado no desenvolvimento das ciências, centradas em seus objetos de conhecimento, e que produz o desconhecimento de processos complexos que escapam à explicação dessas disciplinas. Exemplo disto é o campo de externalidades no qual a economia situa os processos naturais e culturais, e inclusive a inequitativa distribuição da renda e a desigualdade social gerada pela lógica do mercado e pela maximização de benefícios a curto prazo.
O discuso ambiental vai se conformando a partir de uma posição crítica da razão instrumental e da lógica do mercado, que emerge da natureza externalizada e do socical marginalizado pela racionalidade econômica. Os pontos cegos e os impensáveis dessa razão modernizante - o ambiente excluído, oprimido, degradado e desintegrado - não se preenchem ecologizando a economia, mas transformando seus paradigmas de conhecimento para construir uma nova racionalidade social. Sob esta perspectiva, o ambiente transforma as ciências e gera um processo de ambientalização interdisciplinar do saber. " (*)- ( Leff, Enrique - Saber Ambiental - Cap. X - "A formação do saber ambiental" - Ed. Vozes )
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
CONJUNTURA / EUROPA
AS CORES DA NATUREZA 11
Tereza um grande abraço.
A Alemanha reelege os democratas cristãos e Ângela Merkel. Os socialistas perdem terreno para movimentos mais à esquerda. Tudo indica que a discreta concertação centrista dos grandes partidos vai dando lugar à radicalização.
Em Portugal, os socialistas se mantêm no poder. Um ponto que desgastou eleitoralmente a candidata de centro-direita foi sua resistência ao trem de grande velocidade unindo Porto e Madri. O que pode ser lido como oposição a colaborar com a Espanha socialista, mas teve entretons isolacionistas. É irônico: a corrente neoliberal que sempre acusou os opositores de pouco modernos, desta feita é quem resiste à novidade técnica. No fundo, porém, os eleitores pareceram crer que nos limites possíveis, os socialistas, ao se oporem mais ao pensamento único neoliberal, são mais capazes de achar caminhos para enfrentar a crise e sair dela.
Na Grécia, os socialistas voltam ao poder por causa de suspeitas e acusações de corrupção no governo conservador, mas, sobretudo, pela esperança de que sejam mais eficazes em debelar as conseqüências negativas do credo neoliberal que trouxe a crise.
É sugestivo como as vitórias socialistas se dão mais no sul da Europa, menos rico.( Por Daniel Seidel ).
Tereza um grande abraço.
Internacional
Eleições européias
A hegemonia neoliberal se reduz e se fragmenta quase em toda a parte.A Alemanha reelege os democratas cristãos e Ângela Merkel. Os socialistas perdem terreno para movimentos mais à esquerda. Tudo indica que a discreta concertação centrista dos grandes partidos vai dando lugar à radicalização.
Em Portugal, os socialistas se mantêm no poder. Um ponto que desgastou eleitoralmente a candidata de centro-direita foi sua resistência ao trem de grande velocidade unindo Porto e Madri. O que pode ser lido como oposição a colaborar com a Espanha socialista, mas teve entretons isolacionistas. É irônico: a corrente neoliberal que sempre acusou os opositores de pouco modernos, desta feita é quem resiste à novidade técnica. No fundo, porém, os eleitores pareceram crer que nos limites possíveis, os socialistas, ao se oporem mais ao pensamento único neoliberal, são mais capazes de achar caminhos para enfrentar a crise e sair dela.
Na Grécia, os socialistas voltam ao poder por causa de suspeitas e acusações de corrupção no governo conservador, mas, sobretudo, pela esperança de que sejam mais eficazes em debelar as conseqüências negativas do credo neoliberal que trouxe a crise.
É sugestivo como as vitórias socialistas se dão mais no sul da Europa, menos rico.( Por Daniel Seidel ).
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
CONFERÊNCIA METROPOLITANA
II CONFERÊNCIA METROPOLITANA
REGIÃO METROPOLITANA
DE BELO HORIZONTE
DE BELO HORIZONTE
(Alta Vila, Rua Senador Milton Campos, 115, Nova Lima/RMBH, nos dias 9, 10 e 11 de novembro de 2009)
DECRETO Nº 45.145, DE 24 DE JULHO DE 2009
AVISO À SOCIEDADE CIVIL
Reunião Preparatória para eleição de delegados
O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – Sedru – e da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte – Agência RMBH –, convida a Sociedade Civil Organizada para participar da Reunião Preparatória destinada à eleição de seus delegados à II Conferência Metropolitana da RMBH. A reunião será realizada, com o apoio da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, no dia 27 de outubro de 2009, às 14 horas, na Escola do Legislativo da ALMG, situada na Av. Olegário Maciel, nº 2.161, Bairro Lourdes, em Belo Horizonte – MG. Serão eleitos 136 delegados da Sociedade Civil que irão participar do processo seletivo dos 4 representantes que integrarão o Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano e das atividades da Conferência.
As inscrições das Entidades estarão abertas no período de 16 a 27 de outubro de 2009 e serão recebidas na Sedru, localizada na Rua Bernardo Guimarães, nº 2.640, andar Pilotis, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte – MG.
Belo Horizonte, 9 de outubro de 2009.
Deputado Dilzon Melo
Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana
José Osvaldo Guimarães Lasmar
Diretor Geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
CONFERÊNCIA DE SAÚDE AMBIENTAL DO RIO DE JANEIRO
AS CORES DA NATUREZA 10
Série de fotos enviadas por Tereza. Um grande abraço.
1ª Conferência de Saúde
Ambiental do Rio de Janeiro
Evento será realizado de 16 a 18 de outubro, na UERJ
Para definir diretrizes para a política pública integrada no campo da saúde ambiental, de 16 a 18 de outubro, será realizada a 1ª Conferência Estadual de Saúde Ambiental do Rio de Janeiro. Os ministros José Gomes Temporão (Ministério da Saúde), Carlos Minc (Ministério do Meio Ambiente) e Marcio Fortes (Ministério das Cidades) participarão da abertura do evento, prevista para as 18h, no Teatro Odylo Costa Filho da na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A realização da Conferência é resultado da parceria entre os ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Cidades, estados, municípios, movimentos sociais, organizações não governamentais e sociedade civil.
O Rio de Janeiro realizou 15 conferências regionais preparatórias para a etapa estadual. As conferências são norteadas por três eixos: desenvolvimento e sustentabilidade socioambiental; o trabalho, ambiente e saúde, além da educação; e construção de políticas e territórios sustentáveis.
Os delegados eleitos na etapa estadual representarão o estado na 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, que será realizada de 9 a 12 de dezembro, em Brasília. (CNMA - MMA)
Para definir diretrizes para a política pública integrada no campo da saúde ambiental, de 16 a 18 de outubro, será realizada a 1ª Conferência Estadual de Saúde Ambiental do Rio de Janeiro. Os ministros José Gomes Temporão (Ministério da Saúde), Carlos Minc (Ministério do Meio Ambiente) e Marcio Fortes (Ministério das Cidades) participarão da abertura do evento, prevista para as 18h, no Teatro Odylo Costa Filho da na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A realização da Conferência é resultado da parceria entre os ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Cidades, estados, municípios, movimentos sociais, organizações não governamentais e sociedade civil.
O Rio de Janeiro realizou 15 conferências regionais preparatórias para a etapa estadual. As conferências são norteadas por três eixos: desenvolvimento e sustentabilidade socioambiental; o trabalho, ambiente e saúde, além da educação; e construção de políticas e territórios sustentáveis.
Os delegados eleitos na etapa estadual representarão o estado na 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, que será realizada de 9 a 12 de dezembro, em Brasília. (CNMA - MMA)
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