segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CONJUNTURA / EUROPA


                          AS CORES DA NATUREZA 11
                                   Tereza um grande abraço.


Internacional

Eleições européias

        A hegemonia neoliberal se reduz e se fragmenta quase em toda a parte.
       A Alemanha reelege os democratas cristãos e Ângela Merkel. Os socialistas perdem terreno para movimentos mais à esquerda. Tudo indica que a discreta concertação centrista dos grandes partidos vai dando lugar à radicalização.
        Em Portugal, os socialistas se mantêm no poder. Um ponto que desgastou eleitoralmente a candidata de centro-direita foi sua resistência ao trem de grande velocidade unindo Porto e Madri. O que pode ser lido como oposição a colaborar com a Espanha socialista, mas teve entretons isolacionistas. É irônico: a corrente neoliberal que sempre acusou os opositores de pouco modernos, desta feita é quem resiste à novidade técnica. No fundo, porém, os eleitores pareceram crer que nos limites possíveis, os socialistas, ao se oporem mais ao pensamento único neoliberal, são mais capazes de achar caminhos para enfrentar a crise e sair dela.
      Na Grécia, os socialistas voltam ao poder por causa de suspeitas e acusações de corrupção no governo conservador, mas, sobretudo, pela esperança de que sejam mais eficazes em debelar as conseqüências negativas do credo neoliberal que trouxe a crise.
     É sugestivo como as vitórias socialistas se dão mais no sul da Europa, menos rico.( Por Daniel Seidel ).



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