terça-feira, 8 de abril de 2014
quinta-feira, 3 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
RELATÓRIO DO IPCC DIVULGADO EM YOKOHAMA - AINDA PODEMOS: SOCIEDADE CIVIL E GOVERNOS, VENCERMOS AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Cientistas reunidos no Japão divulgaram nesta segunda dia 31 de março,
mais um documento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU ( IPCC, sigla em inglês) alertando o
mundo sobre os impactos do aquecimento global. O teor do
documento foi alvo de intensas negociações em reuniões realizadas em Yokohama.
Este é o segundo de uma série de relatórios do IPCC previstos para este ano.
O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas
científicas. O secretário-geral da Associação Mundial de Meteorologia, Michel
Jarraud disse que o texto é "a mais sólida evidência que se pode ter em
qualquer disciplina científica".
Segundo
este relatório as mudanças climáticas vão afetar ainda mais a saúde, a
habitação, a alimentação, agravando os conflitos socioambientais no mundo. Há também
riscos de grandes movimentos migratórios relacionados ao clima.
Aumento
das enchentes e ondas de calor, da falta de água em regiões como a África.
Previsão de perda de até 25% da colheita, milho, arroz e trigo até 2050, se o
mundo não trilhar os caminhos da construção da sustentabilidade.
O professor
Saleemul Huq, outro coautor do relatório, disse que os países ricos não estarão
imunes.
"Os ricos terão que se preparar para
as mudanças climáticas. Estamos vendo isso agora na Grã-Bretanha, com as
enchentes de poucos meses atrás, as tempestades nos Estados Unidos e a seca no
Estado da Califórnia", disse Huq.
"Estes eventos são multibilionários,
que precisam ser pagos pelos ricos, e existe um limite no que eles podem
pagar.
As conseqüências das
mudanças climáticas provocadas pela ação humana através do modo de produção da
sociedade que estimula consumo ilimitado e exclui bilhões de seres humanos a
uma vida digna, coloca desafios cada vez maiores aos governos e sociedade civil no
Brasil e em todo o mundo.
A sociedade civil tem
um papel fundamental de se mobilizar cada vez mais cobrando de governos ações
efetivas de redução da emissão dos gases de efeito estufa e o fim das desigualdades socioambientais, que são cada vez maiores, tanto entre países, como entre seres humanos - ricos e pobres.
A inteligência
humana pode reverter às conseqüências sobre as mudanças climáticas, basta que a
democratização das informações que salvam vidas sejam prioridade na mídia.
Muitas iniciativas que estão produzindo bons resultados merecem ser divulgadas
e difundidas na sociedade. Assim como deve haver maior apoio a pessoas, grupos,
projetos e iniciativas de ações socioambientais que trabalham na construção da
sustentabilidade em nível local e global. O fundamental é que haja uma compreensão
de que é preciso alterar os padrões de produção e consumo, em benefício de
todos os seres humanos, de toda sociedade e de todo meio ambiente. Precisamos
extinguir a fome e a pobreza da face da Terra. Se existe tecnologia para a
produção de guerras e conflitos, com certeza existe tecnologia para erradicar-se
a fome, a desigualdade e a degradação socioambiental que hoje o Brasil e o mundo enfrentam. É preciso se
implantar uma melhor qualidade de vida para todos, com justa distribuição de
renda e direito de todos a uma vida digna e saudável, para que nossa espécie
humana possa evoluir no sentido de não destruirmos a nós mesmos como espécie. E o meio ambiente, do qual fazemos parte, seja mais respeitado e valorizado por
todos nós.
segunda-feira, 31 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
GENEBRA - SUÍÇA E SUAS HORTAS COMUNITÁRIAS - EXEMPLO PARA O MUNDO
Exemplos de como melhorar a qualidade da alimentação da população, respeitando-se o meio ambiente existem. Basta colocarmos em prática ações que unam pessoas que realmente querem conquistar uma melhor qualidade de vida e contribuírem para que o meio ambiente seja mais saudável. Este exemplo a seguir em Genebra - Suíça demonstra que soluções existem aos problemas socioambientais. O Brasil tem solo, clima e população capaz de vencer os conflitos socioambientais e implantar soluções comunitárias como esta.
" Essa é a paisagem da Avenida Crozet em Genebra, na Suíça.
Lá, os jardins das casas da vizinhança foram transformados em hortas
comunitárias, onde, todos os vizinhos podem desfrutar dos alimentos colhidos
nas plantações.
Funciona
assim: cada família planta determinado alimento no jardim de sua casa.
Posteriormente, esses alimentos são trocados por outros alimentos plantados em
jardins vizinhos. Dessa forma, através da troca, o bairro se tornou uma grande
horta comunitária que oferece alimentos para todos os seus moradores.
O
conceito é antigo e foi criado pelo médico alemão Moritz Schreber no século 19.
No ano de 1864, durante uma campanha para aumentar o número de áreas de lazer
para as crianças em alguns bairros de países na Europa, os espaços externos das
casas começaram a ganhar outro uso. Foi nessas áreas que as famílias começaram
a plantar e cultivar alimentos para seu próprio consumo. Mais tarde a ideia
ganhou força e países como Áustria e Suíça também aderiram.
Hoje, em
alguns países europeus, a prática do cultivo do próprio alimento é protegida
por lei. Em 2003, o governo russo assinou a Lei da Horta Privada, na qual, todo cidadão tem o direito à parcelas de terra para plantio totalmente de graça." (Fonte: Terra Viva / Agricultura sustentável)
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terça-feira, 25 de março de 2014
POLUIÇÃO DO AR MATOU CERCA DE 7 MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO SEGUNDO A OMS
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma a cada oito mortes no mundo está ligada a poluição do ar. Em 2012 foram cerca de 7 milhões de mortes causadas pela poluição atmosférica. As mortes foram causadas por doenças pulmonares, cardíacas, derrames, câncer dentre outras.
Os dados levam em conta que as causas de morte podem ser diretamente relacionadas à exposição prolongada ao material particulado, ozônio e outros poluentes presentes no ar - principalmente nas grandes metrópoles, mas não apenas nelas.
A maior parte das mortes está associada à poluição doméstica, produzida em ambientes fechados por fogões a lenha, carvão ou esterco - muito usados em regiões pobres da Ásia, como fonte de aquecimento e para cozinhar. Cerca de 4,3 milhões de mortes foram causadas por esse tipo de contaminação do ar em 2012.
Outras 3,7 milhões de mortes foram atribuídas à poluição atmosférica tradicional, típica das cidades (mas também presente em áreas rurais), oriunda do trânsito e das indústrias. Dessas, 40% foram causadas por doenças cardíacas isquêmicas, 40% por derrames cerebrais e 20% por problemas pulmonares, como o câncer de pulmão.
A gravidade dos problemas socioambientais exige que a sociedade encontre e implante soluções para a crise ambiental no mundo de forma imediata. Se agirmos hoje como sociedade sobre esta crise as soluções serão sentidas a médio e longo prazos. Alcançar a sustentabilidade em meio a esta crise é o desafio que todos nós estamos chamados a construir
Consideramos que é fundamental a informação chegar as pessoas: de como se defender e agir na solução destes problemas. Como sempre lembramos os problemas socioambientais atingem a coletividade, portanto a solução passa pela sociedade como um todo e não apenas pela mudança de hábitos individuais.
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