segunda-feira, 20 de julho de 2015

SUCESSO DO BRASIL NO PAN DE TORONTO REVELA ATLETAS PARA AS OLIMPÍADAS DO RIO


Érica Miranda - medalha de ouro no judô no PAN de Toronto












  
   Brasil conquista nossa centésima medalha no PAN de Toronto na ginástica de solo, com Angélica  Kvieczynski, que recebeu a medalha de  bronze com  15.633 pontos na final da ginástica rítmica com fita.  As brasileiras estão brilhando no Canada. Além da ginástica rítmica,  outras atletas brasileiras que brilharam: Flávia Saraiva na ginástica artística,  Ana Sátila que conquistou as medalhas de ouro e prata para o Brasil na canoagem e Érica Miranda no judô.
Angélica Kviecznski conquistou centésima medalha para o Brasil no Pan de Toronto
   Vários atletas brasileiros que brilham no Pan de Toronto são candidatos a fazer sucesso também nas Olimpíadas do Rio 2016: Arthur Zanetti, na ginástica; Léo de Deus na natação; Joice Silva na luta olímpica;  Yane Marques no pentatlo moderno;  Érica Miranda no judô; Felipe Wu no tiro esportivo; Marcel Sturmer na patinação; Izaquias Queiroz na canoagem; Cássio Ripel na carabina deitada; além de Ana Sátila na canoagem, atletas da natação e dos esportes coletivos como vôlei, futebol, handebol, dentre outros,  são possibilidades de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Thiago Pereira recordista em medalhas na história do PAN com a  Bandeira do Brasil em Toronto
    Thiago Pereira que entrou com a Bandeira do Brasil na abertura do PAN de Toronto tornou-se o maior recordista de medalhas na história de premiações das edições  do Pan com sua 23ª medalha conquistada no Canada.

  Como havíamos registrado o Brasil avançou para o terceiro lugar no PAN de Toronto e está até o momento com: 30 medalhas de ouro, 29 de prata e 42 de bronze, totalizando 101 medalhas.

terça-feira, 14 de julho de 2015

BRASIL SEGUE CAMINHO DE VITÓRIAS NO PAN DE TORONTO A CAMINHO DAS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO 2016














    Até hoje o Brasil é sexto colocado no quadro de medalhas do Pan de Toronto, podemos subir para o quinto lugar pelo fato de disputarmos medalhas de ouro no judô logo mais.  O Brasil já conquistou medalhas em várias modalidades: na ginástica olímpica, judô, saltos ornamentais, patinação artística, tiro, canoagem, levantamento de peso nos primeiros dias dos jogos. 
   Uma condição para conquista de melhor qualidade de vida é o incentivo a prática de esportes. O Brasil vem progredindo nos esportes, não somos mais só o País do futebol, somos o Brasil da natação, do vôlei, de handebol, da ginástica olímpica, do judô, agora no Pan de Toronto. Dada nossas dimensões continentais e qualidade cultural, humana do povo brasileiro, podemos muito mais.
   Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, pensamos ser fundamental uma união nacional pela prática sadia de esportes. É preciso incentivar a juventude para que ingresse em várias modalidades esportivas que podem trazer melhores perspectivas a juventude brasileira e uma maior valorização dos brasileiros.
   O nosso jornal divulga notícias sobre o Pan de Toronto acreditando sempre no Brasil, numa melhor distribuição de renda, e melhor qualidade de saúde, educação, cultura, esportes para todos. É possível vencer esta fase de ênfase a notícias ruins e conquistarmos como Nação maior valorização da pessoa humana, dos recursos naturais e de todo meio ambiente. Que possamos acompanhar os atletas brasileiros e a evolução da qualidade de vida dos brasileiros. O Brasil pode seguir também construindo com originalidade seu caminho de sustentabilidade valorizando nossa pluralidade étnica e cultural.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

"A ENCÍCLICA VERDE" - ARTIGO DE FREI BETTO


A ENCÍCLICA VERDE

Frei Betto

        Em homenagem a São Francisco de Assis, o papa Francisco lançou uma encíclica holística, na qual associa degradação ambiental e aumento da pobreza mundial. O texto se constitui num apelo urgente para a humanidade sair da “espiral da autodestruição”.
        O chefe da Igreja Católica condena o atual modelo de desenvolvimento focado no consumismo e na obtenção do lucro imediato. Denuncia “a incoerência de quem luta contra o tráfico de animais em risco de extinção, mas fica completamente indiferente perante o tráfico de pessoas, desinteressa-se dos pobres ou procurar destruir outro ser humano do qual não gosta.”
        Salvar o Planeta é salvar os pobres, clama Francisco. Eles são as principais vítimas da sequelas deixadas por invasões de terras indígenas, destruição de florestas, contaminação de rios e mares, uso abusivo de agrotóxicos e de energia fóssil.
        O texto resgata a interação bíblica entre o ser humano e a natureza e faz mea-culpa quanto o modo de a Igreja interpretar o mandato divino de “dominar” a Terra. Também amplia o significado do “Não matarás”: “Uns 20% da população mundial consomem recursos em uma medida tal que roubam às nações pobres e às gerações futuras aquilo de que necessitam para sobreviver.”
        Não há desenvolvimento social e avanço científico positivos, alerta o papa, sem o respaldo da ética e a centralidade do bem comum em tudo que se pesquisa e planeja.
        O combate à idolatria do mercado é enfático, ao frisar que a fome e a miséria não acabarão “simplesmente com o crescimento do mercado. O mercado, por si mesmo, não garante o desenvolvimento humano integral nem a inclusão social.”
        Além de criticar como inócuas todas as importantes reuniões de cúpula sobre a questão ambiental, pois os bons propósitos não saem do papel, Francisco amplia o conceito de ecologia ao destacar a “ecologia integral”, a “ecologia cultural” e a “ecologia da vida cotidiana”.
        Nenhuma outra encíclica contém tanta poesia. Francisco frisa que “todo o Universo material é uma linguagem do amor de Deus. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus.” E, pela primeira vez, uma encíclica valoriza a contribuição de obra de Teilhard de Chardin, censurado por Roma em toda primeira metade do século passado.
   Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.
        

terça-feira, 7 de julho de 2015

O QUE É A CONVENÇÃO DO CLIMA E A COP 21










                                 
    Diante a importância da COP 21, a Conferência do Clima que será realizada em Paris no final deste ano, estaremos divulgando os principais documentos aprovados na Rio92, de onde se originou este tratado sobre o clima e vários outros documentos importantes como a Declaração do Rio e a Agenda 21.
                                  A CONVENÇÃO DO CLIMA
   A chamada Convenção do Clima, ou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ( United Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC) é um tratado internacional ambiental dedicado ao clima da Terra, que visa deter a poluição atmosférica no Planeta que vem colocando em risco a vida dos seres humanos e deteriorando o meio ambiente global.  Este tratado foi aprovado na ECO 92 ou Rio/92, entrando em vigor em 21 de março de 1994, onde são signatários 196 países.  Os países signatários são convocados a assumirem compromissos e obrigações no combate as mudanças climáticas, sob o princípio da “responsabilidade comum, mas diferenciada”. 

    Os países signatários (chamados de Partes da Convenção, a sigla COP – diz respeito a esta nomenclatura – Conferência das Partes)  devem agir em benefício do meio ambiente nos níveis nacional, regional e global. Segundo a Convenção cada país contribui de determinada forma sobre os impactos socioambientais locais e globais. Todos são chamados para prevenir, reduzir e controlar a ameaça representada pela poluição atmosférica e as consequências das mudanças climáticas que o mundo vem sofrendo atualmente.
   A COP 21 ou Paris 21 é muito importante para que os países assumam compromissos efetivos de construção da sustentabilidade. O Brasil tem um papel muito importante na medida em que abrigamos a maior floresta tropical do mundo e o fim do desmatamento na Amazônia é um compromisso fundamental que o Brasil deve assumir com os brasileiros e o mundo.
    Esta consciência socioambiental deve ser levada em conta para que todas as cidades e regiões do Brasil possam combater o desmatamento urbano e rural, a poluição atmosférica. Como as questões ambientais estão interligadas, agirmos em defesa da qualidade da água, contra a destruição de nascentes, a poluição de rios e lagos é igualmente fundamental. Sem matas, árvores,  as águas diminuem e nos restam águas poluídas. A degradação socioambiental atinge principalmente os mais pobres no Brasil e no mundo. O uso abusivo de agrotóxicos na agricultura agrava este quadro, segundo foi divulgado na Rio + 20 o Brasil é líder mundial de utilização de agrotóxicos na produção de alimentos. Segundo a médica sanitarista Lia Giraldo de Pernambuco a proporção é de mais de 5 litros de agrotóxicos por pessoa ao ano.  Os agrotóxicos, além de serem prejudiciais a saúde humana, contaminam o lençol freático e poluem as águas. Ou seja, debater e buscar ações sobre as discussões da Convenção do Clima é uma tarefa local e global. 
Segue o link da Convenção sobre o clima na íntegra:

IGAM E MAPAS DE HIDROGRAFIA EM MG

ESCASSEZ HÍDRICA "IGAM DISPONIBILIZA MAPAS SOBRE ESTADOS DE VAZÃO EM PORÇÕES HIDROGRÁFICAS DE MINAS"

   O Igam disponibilizou mapas das porções hidrográficas de Minas Gerais, que estão sendo analisadas e que contam com pontos de monitoramento de vazão. As informações serão atualizadas semanalmente e servirão como parâmetro para a definição de situação crítica de escassez hídrica e estado de restrição de uso da água no Estado.
A situação das porções hidrográficas será definida de acordo com a Deliberação Normativa CERH/MG 49/2015:
 I. Estado de Atenção: estado de vazão que antecede a situação crítica de escassez hídrica e seu Estado de Alerta, no qual não haverá restrição de uso para captações de água e o usuário de recursos hídricos deverá ficar atento para eventuais alterações do respectivo estado de vazões;
II. Estado de Alerta: estado de risco de escassez hídrica, que antecede ao estado de restrição de uso, caracterizado pelo período de tempo, em que o estado de vazão ou o estado de armazenamento dos reservatórios indicarem a adoção de ações de alerta para restrição de uso para captações de águas superficiais e no qual o usuário de recursos hídricos deverá tomar medidas de atenção e se atentar às eventuais alterações do respectivo estado de vazões;
 III. Estado de Restrição de Uso: estado de escassez hídrica caracterizado pelo período de tempo em que o estado de vazão ou o estado de armazenamento dos reservatórios indicarem restrições do uso da água em uma porção hidrográfica. 
A restrição de uso para captações de água ocorrerá conforme o estado de vazões ou estado de armazenamento dos reservatórios e restringirá o uso para captação de água nos seguintes termos:
              ·         Redução de 20% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo humano ou dessedentação animal ou abastecimento público;
         ·         Redução de 25% do volume diário outorgado para a finalidade de irrigação, podendo ser excepcionalizada por meio de Deliberação Normativa deste Conselho;
              ·         Redução de 30% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo industrial e agroindustrial;
              ·         Redução de 50% do volume outorgado para as demais finalidades, exceto usos não consuntivos.
Considerando que o período de março a setembro é o período de seca e a tendência da escassez é recrudescer, as indústrias e minerações devem ficar atentas à situação da bacia hidrográfica em que estão situadas. É importante trabalhar com um plano de contingenciamento para cada uma das etapas da deliberação normativa 49/2015 para não serem surpreendidos com as restrições impostas pela deliberação.