quarta-feira, 22 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Fiji e ILHAS NO PACÍFICO PODEM SUMIR EM 50 ANOS
ILHAS NO PACÍFICO PODEM SUMIR EM 50 ANOS POR CAUSA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Há
quem diga que o aquecimento global não existe, ou que as mudanças climáticas
que temos visto ultimamente não são grande coisa, mas alguns países localizados
nas ilhas do Pacífico Sul têm diversos motivos para discordar. As nações de
Fiji, Tuvalu, Quiribati, Vanuatu, Ilhas Marshall e diversas outras podem
desaparecer completamente do mapa daqui a cerca de 50 anos, por causa da
elevação do nível do mar e de outros fenômenos climáticos.
Nos últimos anos, ciclones, enchentes, secas e outros
desastres naturais têm se tornado cada vez mais comuns nessa região da Oceania,
que possui diversas outras nações espalhadas por inúmeras ilhas e arquipélagos.
Se as águas continuarem a subir, todos esses territórios estarão completamente
submersos em pouco tempo, de acordo com um relatório das Nações Unidas
divulgado em dezembro de 2015 durante a COP21, conferência sobre o clima
realizada em Paris.
Segundo Christopher deBrum, chefe de gabinete do presidente das Ilhas
Marshall, tão logo esses territórios se recuperam de um evento climático
extremo, já são atingidos por outro. Em março do ano passado, um ciclone deixou
mais de 3,3 mil pessoas desabrigadas em Port Vila, na ilha Vanuatu. Secas e
enchentes já fizeram com que várias comunidades precisassem se mudar para
diferentes regiões das ilhas, e plantações inteiras foram devastadas, causando
muitas mortes devido à escassez de alimentos.
Em Fiji, no entanto, a situação atual do país também está
complicada, já que casas na região costeira são constantemente inundadas pelas
altas marés. A água salgada tem destruído diversas plantações de cana – uma das
principais atividades econômicas do pequeno país –, além de transmitir doenças,
afetando praticamente todos os níveis da sociedade, de acordo com um médico do
Ministério da Saúde de Fiji.
O turismo, outra importante fonte de renda para o país,
também vem sendo prejudicado por conta do aumento do nível do mar. Resorts têm
investido em projetos para a elevação das praias onde estão localizados, ou
correm o risco de serem totalmente engolidos pelas águas. Uma vila inteira em
Fiji já precisou ser completamente realocada para uma das áreas mais altas da
ilha montanhosa, e os moradores precisaram se mudar para cerca de 3 quilômetros
de onde suas casas costumavam ficar.
Segundo o relatório apresentado pelas Nações Unidas durante a COP21, a
intensidade e a frequência desses fenômenos climáticos catastróficos naquela
região tendem somente a piorar nos próximos anos. (Fonte: Elias Nascimento)
OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS
ANA agiliza pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos
A Agência Nacional de Águas (ANA) disponibilizou o Sistema Federal de Regulação de Uso (REGLA), visando tornar mais ágeis os processos de solicitação de outorga e a análise do pedido pela instituição. Por meio dele, os interessados em captar água ou lançar efluentes em corpos hídricos de domínio da União poderão solicitar a outorga de direito de uso de recursos hídricos, outorga preventiva de uso de recursos hídricos, declaração de regularidade de usos da água que independem de outorga (usos insignificantes), declaração de regularidade de serviços não sujeitos à outorga e declaração de regularidade de interferências não sujeitas à outorga para a ANA, via internet.
Havendo aceitação dos valores estimados e dependendo do nível de comprometimento do corpo hídrico e do porte ou tipo do empreendimento, o Sistema fará o processamento eletrônico da solicitação de outorga e o resultado será publicado em poucas semanas. Caso o usuário não concorde com a estimativa, ele deverá fornecer informações mais detalhadas do seu empreendimento e a sua solicitação de outorga será submetida ao processamento manual pelos especialistas da ANA.
O Sistema Federal de Regulação de Uso também permite ao usuário de recursos hídricos acompanhar a tramitação do processo de outorga, receber notificações para apresentar informações complementares, administrar várias solicitações de outorga simultaneamente e visualizar documentos da ANA referentes às solicitações, como: resoluções, declarações de uso insignificante e de interferências não sujeitas a outorga - é o caso, por exemplo, de obras de dragagem que não interfiram na quantidade ou qualidade da água de um rio, córrego, lago, lagoa ou reservatório.
Informações
Para informações sobre as mudanças, ligue gratuitamente para 0800 725 2255 de segunda a sexta das 8h às 17h.
O Sistema Federal de Regulação de Uso pode ser acessado em www.snirh.gov.br.
COP 23 E OS COMPROMISSOS DE PARIS
A Conferência das
Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23) se encerra amanhã dia 17 de
novembro. Representantes dos diversos
países participantes estão reunidos para viabilizar formas de promover os
objetivos do Acordo de Paris e alcançar progressos em sua implementação.
O
encontro é presidido por Fiji e organizado pela Convenção das Nações Unidas
sobre Mudança Climática (Unfccc, na sigla em inglês), em parceria com autoridades
da Alemanha.
Segundo o Unfccc, governos reunidos na COP 23
procuram avançar a implementação do
Acordo de Paris e desenvolver diretrizes sobre como pontos do Acordo que poderão
ser implementados em diversas áreas, debatendo temas como financiamento,
transparência, adaptação, redução de emissões de gases, capacitação e
tecnologia.
A meta
é fazer progressos em todas essas áreas para que as orientações tiradas do
encontro possam ser completadas até a COP24. No fim de outubro, a agência ONU
Meio Ambiente divulgou um novo relatório afirmando que as promessas nacionais
feitas pelos países no Acordo de Paris que representam apenas um terço das ações
necessárias para alcançar metas relacionadas ao clima e evitar os piores
impactos da mudança climática.
O
que é a COP?
COP significa Conferência das Partes da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática. É a autoridade
máxima para a tomada de decisões sobre os esforços para controlar a emissão dos
gases do efeito estufa.
É um encontro para revisar o
comprometimento dos países, analisar os inventários de emissões e discutir
novas descobertas científicas sobre o tema. Foi criada na ECO-92 e teve sua
primeira edição em 1995, em Berlim na Alemanha. Desde então, ocorre anualmente.
Quem participa?
Todos os 196 países membros que
ratificaram ou aderiram à Convenção podem participar da COP. Eles são
separados por Estados Partes e observadores, como Andorra e Vaticano.
Como
os países são divididos?
Na Convenção, os países são divididos
em três grupos principais de acordo com suas obrigações de metas e
financiamento. O chamado Anexo I é formado pelos países desenvolvidos (tanto os
capitalistas quanto os que eram comunistas e estão em economias de transição
para o capitalismo - como a Rússia e os países do leste europeu). Estes são 41
países mais a União Europeia, que têm obrigação de reduzir a emissão de gases
do efeito estufa.
O Anexo II é composto pelos países que
têm obrigação de financiar ações de redução de emissões e adaptação em países
em desenvolvimento. São os membros da Organização de Cooperação e
Desenvolvimento Econômicos (OCDE) do Anexo I, menos os países em economias de
transição. Ou seja, Belarus, Bulgária, Croácia, República Tcheca, Estônia,
Hungria, Letônia, Liechtenstein,
Lituânia, Malta, Mônaco, Polônia, Romênia, Rússia, Eslováquia, Eslovênia e
Ucrânia não fazem parte do Anexo II.
O ultimo grupo é o Não-Anexo I, com
todos os demais países, ou os chamados países em desenvolvimento.
Além desta divisão, os países são
separados em grupos durantes as negociações da Conferência do Clima por
possuírem interesses em comum. A maioria dos países em desenvolvimento se reúne
no G-77, mas temos ainda o grupo dos produtores de petróleo, dos países menos
desenvolvidos e a aliança das pequenas ilhas, sendo que um país pode participar
de mais de um grupo. Já os desenvolvidos se concentram na União Europeia e no
Grupo Guarda-Chuva. Uma vertente à parte é formada por México, Coreia do Sul e
Suíça, o grupo de Integridade Ambiental.
Quais são os países em desenvolvimento?
Os chamados países em desenvolvimento
são aqueles que não fazem parte do Anexo I da Convenção.
O que é necessário para um acordo final na Conferência?
Para que se tenha um acordo final
oficial, é necessário que ele seja aprovado unanimemente pelos participantes e
seja um acordo vinculante, ou seja tenha valor legal que vincule o cumprimento
das metas com a legislação de cada país.
A COP 23 dá sequência às
negociações do acordo de clima assinado na COP 21 em Paris.
Estes
são os principais pontos do acordo COP21
O documento deverá entrar em vigor até 2020 e a cada cinco anos,
os países deverão rever as suas contribuições nacionais para o combate às
alterações climáticas.
Pontos principais do acordo alcançado na COP21:
- Manter o aumento da temperatura média global "bem abaixo dos 2 graus centígrados (2ºC)"
A comunidade internacional comprometeu-se a limitar a subida da temperatura "bem abaixo dos 2 graus centígrados" e a "continuar os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus centígrados".
O objetivo de 2ºC relativamente à era pré-industrial tinha sido definido em 2009, em Copenhaga, o que impõe uma redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) através de medidas de poupança de energia e de investimentos em energias renováveis e, por exemplo, reflorestamento.
Vários países, nomeadamente Estados insulares ameaçados pela subida do nível do mar, afirmam que mesmo com a limitação do aumento da temperatura a 1,5ºC já correm perigo.
Pontos principais do acordo alcançado na COP21:
- Manter o aumento da temperatura média global "bem abaixo dos 2 graus centígrados (2ºC)"
A comunidade internacional comprometeu-se a limitar a subida da temperatura "bem abaixo dos 2 graus centígrados" e a "continuar os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus centígrados".
O objetivo de 2ºC relativamente à era pré-industrial tinha sido definido em 2009, em Copenhaga, o que impõe uma redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) através de medidas de poupança de energia e de investimentos em energias renováveis e, por exemplo, reflorestamento.
Vários países, nomeadamente Estados insulares ameaçados pela subida do nível do mar, afirmam que mesmo com a limitação do aumento da temperatura a 1,5ºC já correm perigo.
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