domingo, 22 de julho de 2018
quinta-feira, 19 de julho de 2018
DIA DE FEIRINHA - CURTA METRAGEM
O Cine Santa Tereza em BH recebeu, no domingo
dia 15 a 2ª Mostra Cine Vida - de curtas
metragens produzidos nas oito oficinas do projeto, realizadas entre setembro de
2017 e junho deste ano. Os curtas produzidos a partir das aulas ministradas em
oito centros culturais da cidade tiveram como inspiração o tema “Novos
Horizontes”.
Um dos
destaques desta Mostra foi o curta: “Dia de Feirinha”, um
inteligente roteiro, que exibe questionamentos sobre o tempo – juventude e vida
madura. O que é ser jovem e ser mais velho?
Uma reflexão para a sociedade sobre a visibilidade dos mais velhos e a
percepção da juventude sobre a experiência de vida.
•
Dia de Feirinha
O cotidiano e a convivência humana de gerações que buscam um diálogo e
uma compreensão da vida, do tempo.
Produzido em Junho/2018, no Centro Cultural Padre
Eustáquio em Belo Horizonte – MG – Brasil.
Sinopse: Aninha, Yago, Pâmela e Fabrício, jovens adultos em
busca de reconhecimento e autonomia, enfrentam desafios ao precisarem conciliar
responsabilidades com a realização de seus projetos de vida. Eles encontraram
no bar da Feira Coberta, de um bairro de
Belo Horizonte -Padre Eustáquio, o ambiente para expressarem suas angústias e
inquietudes, e nesse encontro semanal entre amigos, o estímulo para lidarem
melhor com questões que esbarram no dia a dia de jovens de vinte e poucos anos.
Dentre estes questionamentos a reflexão sobre a experiência dos mais velhos e a
juventude. “A vida tem suas fases” diz um diálogo do filme. Provocando um
questionamento para a juventude: “... acho que a gente devia usar nossa energia,
que é mais elevada nesta fase da vida, para fazer algo de diferente para o
mundo, vocês não acham?” E o curta segue com um forró comunitário, em espaço
público, com a participação de todas as idades.
Classificação
indicativa: Livre
Com uma excelente direção, fotografia e arte. Vale a pena conferir.
Dia
de Feirinha:
Atores:
Beatriz Laquini Marques, Kaio Braga Silvério, Otávio Bernardes Alves, Paula
Piretti Fleury Rangel, José Soares da Silva
Roteiro:
Amanda Maia
Direção:
Talita Lissa Alves da Silva
Assistência
de Direção: Rangel de Oliveira e Yannick Falisse
Direção
de Fotografia: Pedro Luis Renna dos Santos
Direção
de Arte: Marcelo Carlos Castillo
Assistência
de Arte: Yasmin Mendes Muller
Figurino:
Paula Piretti Fleury Rangel
Produção:
Renato Megale Fonseca e Simone de Almeida Ramos
Câmera:
Adelina Vieira Torres e Amanda Maia
Continuidade:
Yannick Falisse e Yasmin Mendes Muller
Captação
de som: Bruno Henrique Marçal Motta e Gustavo Henrique Parreiras
Still:
Celso Andrade e Solange Rodrigues de Britto
Adaptação
de texto de Nina Leão
Ministrantes
das oficinas e monitoria de set:
Adrilene
Nunes, Bruna Horta, Gustavo Braga, Leandro Wenceslau, Patrick Azeredo, Renata Santos
Coordenação
do Projeto Cine Vída: Leandro Wenceslau
Assistente
de produção: Júlia Kananda
Apoio: Sacolão
ABC Minas
Outros curtas exibidos – na Mostra Cine Vídeo,
como a produção realizada no Centro Cultural do bairro Alto Vera Cruz – “Bartcoxa”
- em Belo Horizonte, também atestaram a
qualidade e a validade deste projeto que inicia profissionais nas áreas de
artes visuais.
sexta-feira, 13 de julho de 2018
quinta-feira, 5 de julho de 2018
ANNA GÕBEL - MOSTRA TERRA FÉRTIL
A Aliança Francesa Belo Horizonte lançou a mostra individual TERRA FÉRTIL, da artista plástica, escritora, ilustradora, professora e performer ANNA GÖBEL, dia 28 de junho até 19 julho. Os trabalhos fazem parte da programação anual da instituição, com o tema “Arte na Luta”, que convocou artistas por meio de um edital.
Num cenário caótico de um mundo em crise e em conflito com a ética, o ambiente, a economia e a política, Terra Fértil surge como uma proposta que sensibiliza o visitante para a consciência de um ser integrado, capaz de resistir e transformar processos de conflitos em soluções que mudam sua vida.
Utilizando materiais como acetato, papelão, lonas, restos de EVA e tintas comuns, como látex e betume, Anna Göbel propõe uma arte inclusiva que conclama as pessoas a vivenciarem processos criativos. Mais do que isso, sugere que mesclar elementos simples em ações que incluem diversidades de seres e opiniões impulsiona a humanidade a construir sistemas análogos à natureza que remetem a solos férteis onde germinam o amor e o respeito, como no encontro do rio com o mar, que resulta em um rico mangue.
O projeto lança uma luz para que as pessoas observem seu entorno e tomem atitudes propositivas rumo à transmutação de energias vitais e ao crescimento de micro e macrossistemas que alimentam as relações entre os seres.
Tematizada por Sombras, Sulcos e Matrizes, a exposição Terra Fértil mostra o reencontro da artista com a gravura em preto-e-branco e o processo de transição de sua arte até que incorporasse a cor. (FONTE: AF/BH)
(Por Marlene Peret)
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