quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

RACHMANINOFF - RHAPSODY


 

RANCHO DA NATUREZA - JOÃO NOGUEIRA - PARTICIPAÇÃO DE PAULO CÉSAR PÍNHEIRO


 

ÁRVORES PARA CALÇADAS


 

PLANTE ÁRVORES COM O JORNAL OECOAMBIENTAL

  


 
 

 O Jornal Oecoambiental convida a população e as comunidades a plantar árvores. Uma atitude que está ao alcance de todos nós. Trabalhamos difundindo as boas atitudes, projetos, ações que visem a conquista de melhores condições socioambientais em nossas comunidades, pela sustentabilidade.

   Sejam bem vindos(as) a unir forças que fazem a diferença.

   Acreditamos na união de pessoas e instituições (que não degradam a fauna e flora) para que o ser humano e o meio ambiente, que fazemos parte, possam ser mais saudáveis. Nossa meta é plantar inicialmente de três a oito mil árvores. E se possível ultrapassar nossas metas. 

 

   Com seu apoio estaremos estruturando nossas ações locais e globais de plantio. Adquirindo e buscando doações de mudas e sementes. Dar suporte, manejo, documentando e registrando o plantio de árvores. Estimulando pessoas e comunidades a plantarem conosco espécies nativas, árvores frutíferas de acordo com a biodiversidade local. 

PARTICIPE DE NOSSA CAMPANHA PELO CARTASE:

https://www.catarse.me/plante_arvores_com_o_oecoambiental/?ref=ctrse_project_share&utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=ctrse_project_share 

"SOMOS TODOS UM... PLANTE ÁRVORES COM O JORNAL OECOAMBIENTAL"

 Lá você encontra informações, acompanha e participa de nossa campanha, contribuindo para que alcancemos nossas metas.

   Que possamos seguir juntos um caminho vitorioso dando nossa contribuição para a conquista da sustentabilidade. 

    Estaremos divulgando os passos de nossa campanha em nossas redes sociais. Se você quiser nos enviar desde já vídeos de até um minuto plantando árvores, divulgaremos em nossas redes sociais.

   Nosso muito obrigado à todas as pessoas e instituições que nos apoiarem neste desafio de acreditar que as presentes e futuras gerações podem vencer os problemas socioambientais com união e atitudes sustentáveis.

Cordiais saudações.

Equipe e apoiadores do Jornal Oecoambiental

Acompanhe nossa campanha pelas nossas redes sociais:

www.oecoambiental.eco.br


segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

TURISMO SUSTENTÁVEL

 

Turismo sustentável ajuda a preservar comunidades rurais

FONTE: ONU - BRASIL
  • A pandemia da COVID-19 atingiu em cheio o setor de turismo, em especial o setor de viagens internacionais e as comunidades rurais que dependem de visitantes estrangeiros. Para construir uma volta melhor do turismo, é necessário torná-lo  mais sustentável e justo, promovendo destinos rurais não-tradicionais e criando meios de sustento mais resistentes para as comunidades locais.
  • Uma maneira de fazer isso é através do agroturismo, popular entre os viajantes porque proporciona vivências de tradições culturais e gastronômicas locais. Como em toda atividade turística, é necessário prevenir impactos negativos ao meio ambiente e aos recursos agrícolas. Por isso, a FAO e a Organização Mundial do Turismo trabalharão juntas para promover o turismo agrícola sustentável.
Arquipélago de Chiloé, no Chile, é exemplo de agroturismo sustentável
Arquipélago de Chiloé, no Chile, é exemplo de agroturismo sustentável

A pandemia da COVID-19 atingiu em cheio o setor de turismo. O setor de viagens internacionais, particularmente, sofreu um golpe que impactou as comunidades rurais onde os meios de sustento dependem de visitantes estrangeiros.  Mas, junto aos desafios, sempre vem uma oportunidade, e a oportunidade aqui é construir uma volta melhor do turismo: mais sustentável, mais justa, promovendo destinos rurais não-tradicionais e criando meios de sustento mais resistentes para as comunidades locais.

Uma maneira de fazer isso é através do agroturismo, que tem se tornado popular entre os viajantes porque proporciona vivências de tradições culturais e gastronômicas locais. O agroturismo beneficia agricultores e comunidades rurais, fornecendo oportunidades, diversificando atividades econômicas e criando novas demandas para os produtos agrícolas.

Como em toda atividade turística, um gerenciamento cuidadoso é necessário e sustentabilidade é a chave para prevenir impactos negativos ao meio-ambiente, aos recursos agrícolas, à biodiversidade e às vidas e culturas das pessoas dessas áreas.

Tendo isso em mente, a FAO e a Organização Mundial do Turismo (OMT) vão trabalhar juntas para promover o turismo agrícola sustentável como uma maneira promissora de impulsionar o desenvolvimento rural.

A parceria começará promovendo o agroturismo nas regiões dos Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM), as quais representam não apenas belas paisagens naturais, mas também práticas agrícolas que criam meios de subsistência nas áreas rurais, combinando tradição e inovação de maneira única. 

Conheça quatro exemplos de regiões dos SIPAM onde o turismo sustentável pode aumentar o desenvolvimento, combater a pobreza e dar novas oportunidades de trabalho aos jovens.

Vinhas do Vale Soave, Itália - Colinas, casas antigas de fazendas e vinhas a perder de vista. Uma paisagem icônica da Itália. Soave, uma pequena região entre Verona e Veneza, é famosa pelos seus vinhos – na verdade, os vinhedos tradicionais da variedade local de uva, Garganega, proporcionam renda para mais de três mil famílias há 200 anos.

Agricultores da região ainda utilizam métodos tradicionais na condução das vinhas, com um método de gestão que equilibra o crescimento da videira com a qualidade da fruta para obter os melhores resultados. O resultado é um dos vinhos mais famosos da Itália, o Soave. Apesar de propriedades tipicamente pequenas ou micro, esta área tem conseguido garantir uma fonte de renda sustentável para os viticultores, produtores de vinho e engarrafadores, mesmo nos períodos mais desafiadores, graças à cooperação e inovação.

Por exemplo, para aumentar o lucro líquido do vinho e manter seu preço, a área recebeu da União Europeia a Denominação de Origem Protegida (DOP) em 1968, reconhecendo o produto por sua qualidade única no mundo inteiro. Além disso, os agricultores organizaram uma cooperativa de vinhas e criaram um sistema de cooperação complexo que garante a seus membros uma renda razoável a cada ano, apesar da flutuação de preços do mercado. A região continua a inovar, promovendo turismo local que emprega um número expressivo de funcionários de hotéis, restaurantes e vinícolas, gerando bom lucro.

Satoyama e Satoumi, Japão - A península de Noto é um microcosmo do tradicional Japão rural, onde montanhas, florestas e áreas costeiras se interligam formando um incrível sistema agrícola. O terreno montanhoso é intercalado com amplos vales e campos, todos cercados por uma costa de rocha vulcânica. A península é caracterizada por um mosaico de satoyama, ecossistemas de paisagem terrestre-aquática, e satoumi, ecossistemas marinhos-costeiros.

Únicos da península de Noto, os métodos tradicionais agrícolas e silvícolas, como a secagem de arroz, carvão e sal marinho, pesca tradicional e administração da água, são praticados há séculos. As comunidades de Noto estão trabalhando juntas para manter de forma sustentável as paisagens satoyama e satoumi e as tradições que sustentaram gerações por séculos. O governo nomeou a área como zona especial de turismo-verde e se esforça para aumentar a conscientização no local e promover o turismo de áreas urbanas. 

Agricultura Chiloé, Chile - Na região sul do Chile, caracterizada por ilhas e grandes e tranquilos trechos costeiros, repousam milhares de casas coloridas. Esse é o arquipélago de Chiloé, uma área de beleza natural e tradição, onde agricultores dedicam seu tempo e trabalho há milênios. Em 2011, também foi nomeado como uma área SIPAM por sua biodiversidade única e métodos agrícolas.

No passado, as mulheres rurais realizavam atividades de conservação da biodiversidade em suas hortas familiares e pequenas roças, sendo a batata uma das mais importantes. Na verdade, é em torno da batata que gira a vida de muitos moradores da Ilha. Está ligada às suas tradições culturais, práticas sociais ancestrais, crenças e mitologia – muitas das quais no alvorecer do terceiro milênio ainda estão em uso. Atualmente, o governo local desenvolve serviços turísticos rurais, produtos alimentícios e artesanato.

Terraços de arroz na China utilizam métodos inovadores de cultivo
Terraços de arroz na China utilizam métodos inovadores de cultivo

Terraços de arroz nas áreas montanhosas do Sul, China - Essas áreas montanhosas nas províncias do sul da China são conhecidas por suas paisagens deslumbrantes. Nelas os moradores utilizam alguns dos métodos mais inovadores de cultivo de arroz do mundo.

Os antigos colonos desta área construíram campos em terraços para a conservação de água, tornando possível o cultivo de arroz em áreas montanhosas. Esses fascinantes métodos de agricultura ainda são utilizados, e a China está promovendo o ecoturismo para estimular turistas a visitarem a região, entenderem as tradições e revitalizarem a economia rural. Os novos projetos de ecoturismo são uma estratégia para atenuar a pobreza nessas áreas rurais através de ajuda para as comunidades locais diversificarem a renda. O Airbnb e o governo local têm trabalhado juntos para treinar as comunidades locais na administração turística e em hospedagem.

MUNDO PODE PERDER BARREIRAS DE CORAIS

 

Mundo pode perder barreiras de corais até o fim do século, aponta relatório da ONU

FONTE: ONU - BRASIL
  • Todos os recifes do corais do mundo podem sofrer branqueamento até o fim do século, a menos que haja uma drástica redução na emissão de gases de efeito estufa.
  • alerta é do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
  • Os recifes de corais são extremamente importantes para sustentar uma grande variedade de vida marinha.
  • Eles também protegem as regiões costeiras de erosões provocadas por ondas e tempestades, reduzem carbono e nitrogênio e ajudam a reciclar nutrientes.
Grande Barreira de Corais: à esquerda, branqueado. À direita, antes do branqueamento.
Grande Barreira de Corais: à esquerda, branqueado. À direita, antes do branqueamento.

Todos os recifes do corais do mundo podem sofrer branqueamento até o fim do século, a menos que haja uma drástica redução na emissão de gases de efeito estufa. O alerta é do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

“Se não houver ação, os recifes de coral irão desaparecer logo”, afirmou Letícia Carvalho, chefe da seção de marinha e água doce do PNUMA. “A humanidade precisa urgentemente agir com base em evidências, com ambição e com inovação para mudar a trajetória do ecossistema antes que seja tarde demais”, alertou.

Os recifes de corais são extremamente importantes para sustentar uma grande variedade de vida marinha. Eles também protegem as regiões costeiras de erosões provocadas por ondas e tempestades, reduzem carbono e nitrogênio e ajudam a reciclar nutrientes.

 A perda de corais teria consequências devastadoras não apenas para a vida marinha mas também para bilhões de pessoas em todo o mundo que se beneficiam direta ou indiretamente deles.

Quando a temperatura da água aumenta, os corais expelem microscópicas algas que vivem em seus tecidos. Este fenômeno é chamado branqueamento de coral. Embora branqueados, os corais ainda estão vivos e conseguem recapturar as algas se as condições melhorarem. Mas se o branqueamento persiste, os corais podem morrer.

O ultimo evento de branqueamento global começou em 2014 e se estendeu até 2017. Ele se espalhou pelos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico e foi o mais longo e destrutivo incidente do tipo já registrado.

Tartaruga nada em recife de coral nas Maldivas
Tartaruga nada em recife de coral nas Maldivas

No relatório Projeções para Condições Futuras de Branqueamento de Coral, o PNUMA elenca as ligações entre branqueamento de coral e mudança climática. Ele coloca dois cenários possíveis.

O primeiro considera uma economia mundial fortemente dirigida por combustíveis fósseis. Neste caso, o relatório estima que todos os corais seriam branqueados até o fim do século, com ocorrência severa em 2034, nove anos antes das previsões publicadas anteriormente. Isto marcaria um ponto sem retorno para os recifes, comprometendo sua habilidade de fornecer uma variedade de serviços de ecossistema, incluindo alimento, proteção costeira, remédios e oportunidades recreativas.

Já o segundo cenário imagina um meio termo, no qual os países excederiam suas promessas de limitar emissões de carbono pela metade. O relatório afirma que, neste caso, o branqueamento severo poderia ser adiado em 11 anos, para 2045.

O principal autor do estudo, Ruben van Hooidonk, um pesquisador de corais na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica da América (NOAA, na sigla em inglês), disse que “a parte triste é que as projeções são mais terríveis do que antes”.

“Isto significa que precisamos realmente reduzir as emissões de carbono para salvar esses recifes. O relatório mostra que o que precisamos fazer é mais urgente e mais ação é necessária porque se não será pior do que pensávamos”, afirmou.