terça-feira, 2 de março de 2021

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DA COVID NA AMÉRICA LATINA E CARIBE

 

CEPAL apresenta novos dados do impacto da COVID-19 sobre pobreza, desigualdade e emprego na América Latina e Caribe

Fonte: ONU - BRASIL
  • A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresentará na próxima quinta-feira (4) o relatório anual Panorama Social da América Latina 2020, em que analisa o impacto social da crise sem precedentes provocada pela pandemia da COVID-19 e fornece os dados mais recentes disponíveis sobre a pobreza, a desigualdade e o emprego na região.

Distribuição de alimentos para famílias vulneráveis na periferia de Curitiba
Distribuição de alimentos para famílias vulneráveis na periferia de Curitiba

O documento analisa também as tendências do gasto público social nos países da região, as medidas de proteção social adotadas pelos governos da América Latina e do Caribe em resposta aos efeitos da pandemia, o papel da economia do cuidado e o mal-estar social que existia na região antes da crise..

De acordo com o relatório, devido à pandemia, e apesar das medidas emergenciais de proteção social que vêm sendo adotadas para freá-la, a pobreza e a extrema pobreza atingirão níveis não observados nas últimas décadas. Estima-se, também, um aumento da desigualdade da renda total por pessoa, bem como uma forte contração da ocupação.

A coletiva de imprensa será transmitida ao vivo via Zoom pelo seguinte link: https://zoom.us/webinar/register/WN_VKof4E1TRaum-Ki3atocXw

A coletiva será transmitida no site da CEPAL, Twitter (@cepal_onu) e Facebook (https://www.facebook.com/cepal.onu).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

OS JOVENS E O MEIO AMBIENTE

 

PNUMA lança relatório ambiental para jovens


O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou nesta sexta-feira (19) o Panorama Ambiental Global 6 para Jovens (Global Environment Outlook 6 for Youth ou GEO-6 for Youth, em inglês). É a primeira publicação totalmente digital do PNUMA que fornece conteúdo multimídia envolvente e recursos interativos para informar, engajar e guiar a ação da juventude.

O documento é uma oportunidade para o PNUMA levar os esforços científicos da organização ao público jovem, que tem um papel crucial na tomada de decisões, no empreendedorismo e na promoção de mudanças transformadoras. O lançamento do relatório ocorreu de forma virtual durante a Assembleia Mundial de Jovens pelo Meio Ambiente, o fórum oficial da juventude da Assembleia de Meio Ambiente da ONU (UNEA-5), que acontece até 20 de fevereiro. 

GEO-6 For Youth - A publicação é destinada a ajudar jovens a entender o estado do meio ambiente, o que eles podem fazer todos os dias para que os mercados adotem produtos e serviços ambientalmente sustentáveis  e como desenvolver habilidades para escolher carreiras também ambientalmente sustentáveis.

O relatório dá subsídios para ajudar a compreender os problemas e, mais importante, mostra como os jovens têm o poder de trazer uma mudança transformadora para o meio ambiente. Diversos estudos de caso e entrevistas são apresentados, incluindo projetos de pequena escala e liderados por comunidades e indivíduos para desenvolver habilidades apropriadas para empregos verdes e ações sustentáveis diárias.

A publicação foi feita por 28 jovens de diversas partes do mundo, com equilíbrio de gênero. Ela tem por objetivo traduzir mensagens científicas e de alto nível sobre o estado do meio ambiente para uma audiência jovem (de 15 a 24 anos); definir como os jovens podem fazer uma mudança transformadora ao criar e acessar empregos ambientalmente sustentáveis; identificar ações sustentáveis diárias que podem mudar a dinâmica de mercado para alcançar um mundo ambientalmente sustentável até 2050.

Clique aqui para acessar a versão online do Relatório GEO 6 for Youth (em inglês).

A página interativa está disponível aqui (em inglês, em breve, em português). 

Em aplicativos, baixe o aplicativo do PNUMA (em inglês), disponível para Android or iOS. Depois de instalado, entre no ícone edições e busque a publicação GEO-6 for Youth. O material tem melhor visualização no formato horizontal

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

UNESCO FINANCIA INDÚSTRIA CRIATIVA

 

UNESCO financia iniciativas da indústria criativa e pede inclusão da cultura nos planos de recuperação

  • Neste Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, 2021, a UNESCO pede que os países não ignorem a cultura quando elaborarem e negociarem seus planos de recuperação.
No Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, a UNESCO pede que os países não ignorem a cultura.
No Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, a UNESCO pede que os países não ignorem a cultura.

O Comitê Intergovernamental da Convenção da UNESCO de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais se reuniu virtualmente, entre os dias 1 e 6 de fevereiro, para debater sobre a crise profunda e sem precedentes que a COVID-19 provocou no setor da cultura.

O Comitê aprovou o financiamento de iniciativas que irão impulsionar as indústrias culturais e criativas nos países em desenvolvimento em todo o mundo (veja os projetos selecionados abaixo).

Durante a sessão do Comitê, ocorreu um debate de alto nível sobre a campanha ResiliArt, que comemora o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, com o lema “Reconstruir melhor por meio da economia criativa”. Os participantes discutiram como os artistas e os trabalhadores da indústria criativa estão se adaptando em resposta à pandemia, bem como enfatizaram a necessidade de maior apoio por parte dos governos e das organizações regionais e internacionais.

Enquanto o mundo celebra o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável e planos de recuperação estão sendo negociados em todos os lugares, a UNESCO pediu que os países não ignorem a cultura.

“A recuperação que se aproxima determinará quem nós seremos nos próximos anos. A cultura não pode ser esquecida nos planos nacionais, porque não haverá recuperação econômica sem cultura. A UNESCO está mobilizada e convoca todos os atores a abraçar esses esforços de maneira coletiva”, disse a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

O debate contou com a participação de Jean-Michel Jarre (músico e embaixador da Boa Vontade da UNESCO), Adberrahmane Sissako (diretor de cinema), Thomas Steffens (diretor-executivo da Primephonic), Vanja Kaludjercic (diretora do Festival Internacional de Cinema de Roterdã), Victoria Contreras (fundadora e diretora-geral da Associação Conecta Cultura de México) e Alvaro Osmar Narvaez (secretário de Cultura da cidade de Medelín, Colômbia, Cidade Criativa de Música da UNESCO).

Segundo o músico e embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Jean-Michel Jarre, durante a pandemia muitas pessoas assistiram a filmes, ouviram música e leram livros. “Nossos museus e teatros são serviços públicos. Essas necessidades primordiais da vida humana estão em perigo e, por isso, nós precisamos perguntar a nós mesmos e aos nossos governos se queremos salvar a cultura. A pandemia deve nos unir para trabalharmos juntos”.

O diretor de cinema, Adberrahmane Sissako, explicou que muitos países africanos carecem de estrutura e de políticas que levam em consideração o papel dos artistas na sociedade. “Pouquíssimos artistas ganham dinheiro, e quando acontece um drama como a pandemia, as consequências são graves para os artistas e para a criatividade. Nós devemos aproveitar esta oportunidade para lembrar ao poder público sobre a fragilidade da humanidade sem cultura”.

Cada projeto receberá mais de US$ 70 mil do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD). Incluindo este ano, o IFCD terá dado apoio, desde 2010, a 120 projetos em 60 países em desenvolvimento, com mais de US$ 8,7 milhões.

Este ano, Honduras e Tanzânia se beneficiarão do apoio do IFCD pela primeira vez. Entre 1.027 candidaturas vindas de 102 países, os projetos selecionados ampliarão o desenvolvimento de políticas e medidas culturais baseadas em evidências, incentivarão o empreendedorismo cultural em comunidades indígenas, aumentarão o envolvimento da sociedade civil, das mulheres e dos jovens nos processos de formulação de políticas culturais, assim como apoiarão a mobilidade dos artistas. Os projetos têm como objetivo fortalecer a resiliência das indústrias culturais e criativas, que foram gravemente atingidas pela COVID-19, e tornar a cultura mais acessível a todos.

Conheça os projetos selecionados:

- Avaliação das Indústrias Culturais e Criativas da Jamaica, proposto pela Jamaica Business Development Corporation (JBDC), que irá mapear as indústrias culturais jamaicanas para criar um sistema sustentável de governança cultural no país. Por meio de uma perspectiva de gênero e de uma abordagem inclusiva liderada pela comunidade, o projeto prevê uma avaliação econômica das indústrias culturais e criativas, bem como a estruturação de uma estratégia nacional para desenvolver o setor.

- Ninhos Culturais, para apoiar as startups culturais indígenas, proposto pelo Centro de Investigación en Comunicación Comunitaria AC do México, que promoverá seis startups indígenas em três estados do país por meio de programas de capacitação, financiamento inicial, processo de pré-incubação e criação de um site de comércio eletrônico.

- Fortalecimento do Envolvimento da Sociedade Civil no Desenvolvimento de Políticas Culturais no Camboja, proposto pela Cambodian Living Arts, que irá criar uma associação para representar as indústrias culturais e criativas cambojanas, com o objetivo de fortalecer a capacidade da sociedade civil e das pessoas que trabalham nas indústrias culturais e criativas, bem como dar apoio em advocacy e na formulação de políticas.

- Fortalecimento da Dança Contemporânea da África Oriental, proposto pela organização Muda Africa, da Tanzânia, que irá beneficiar 45 dançarinos, sobretudo mulheres, em Ruanda, Uganda e na Tanzânia, por meio de uma rede de criatividade e um portal na internet, que irá fornecer capacitação coreográfica, além da realização de advocacy e na área de políticas.

- Construção de Capacidades para Mulheres e Jovens Criadores para uma Política Cultural Inclusiva em Honduras, proposto pela Asociación Mujeres en las Artes “Leticia de Oyuela”, que apoiará a participação da sociedade civil e criará um comitê nacional e uma plataforma para compartilhar conhecimento. O projeto também prevê a organização de encontros nacionais.

- Igualdade de Gênero para a Diversidade Cultural, proposto pela Associação Independente da Cena Cultural da Sérvia, que irá mapear, capacitar e idealizar atividades, a fim de apoiar as mulheres para que iniciem seus próprios negócios no país. O projeto também criará uma rede de indústrias culturais e criativas.

PESCA E AQUICULTURA GLOBAL E OS EFEITOS DA PANDEMIA

 

Pesca e aquicultura global foram duramente atingidas pela pandemia, diz relatório da FAO 

Fonte: ONU - BRASIL


O relatório da FAO indicou que na aquicultura há evidências crescentes de que a produção não vendida resultará em níveis crescentes de estoques de peixes vivos, criando custos mais altos para alimentação, bem como maior número de mortalidade de peixes.
O relatório da FAO indicou que na aquicultura há evidências crescentes de que a produção não vendida resultará em níveis crescentes de estoques de peixes vivos.

A pesca e a aquicultura globais foram duramente atingidas pela pandemia da COVID-19 e podem enfrentar outras interrupções em 2021, à medida que os bloqueios afetam a oferta e a demanda em todo o setor, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O relatório O impacto da COVID-19 nos sistemas alimentares da pesca e da aquicultura foi apresentado durante a 34ª sessão do Comitê de Pesca (COFI), organizado pela FAO.

É esperado que os dados relativos a oferta, o consumo e as receitas comerciais de peixe para 2020 diminuam devido às restrições de contenção, observou o relatório, enquanto a produção global da aquicultura deverá cair cerca de 1,3%, a primeira queda registrada pelo setor em muitos anos.

"A pandemia causou uma agitação generalizada na pesca e na aquicultura, já que a produção foi interrompida, as cadeias de abastecimento foram interrompidas e os gastos dos consumidores restringidos por vários bloqueios. As medidas de contenção provocaram mudanças de longo alcance, muitas das quais provavelmente persistirão no longo prazo", disse a diretora-geral adjunta da FAO, Maria Helena Semedo.

Embora o alimento em si não seja responsável pela transmissão da COVID-19 às pessoas, o relatório enfatizou que todas as fases da cadeia de abastecimento da pesca e da aquicultura são suscetíveis de serem interrompidas por restrições de contenção.

Os preços agregados para 2020, medidos pelo Índice de Preços de Peixes (Fish Price Index) caíram ano a ano para a maioria das espécies comercializadas. O fechamento de restaurantes e hotéis em muitos países também levou a uma queda na demanda por produtos de peixe fresco.

“O impacto foi significativo nos países em desenvolvimento, especialmente naqueles com grandes setores informais, onde os trabalhadores artesanais e de pequena escala e as comunidades dependem da pesca para sua segurança alimentar e subsistência. Eles suportaram o impacto das restrições”, disse a diretora-geral adjunta da FAO.

O relatório da FAO indicou que na aquicultura há evidências crescentes de que a produção não vendida resultará em níveis crescentes de estoques de peixes vivos, criando custos mais altos para alimentação, bem como maior número de mortalidade de peixes. Setores com ciclos de produção mais longos, como o salmão, não podem se ajustar rapidamente às mudanças na demanda.

As capturas globais de pesca selvagem também deverão ter diminuído ligeiramente em 2020, uma vez que, em geral, houve uma redução de mão-de-obra de pesca devido às restrições relacionadas à COVID-19 nas tripulações dos navios de pesca e às más condições do mercado.

Como resultado da COVID-19, as preferências do consumidor mudaram. Enquanto a demanda por peixe fresco diminuiu, a demanda do consumidor por produtos embalados e congelados cresceu à medida que as famílias procuram estocar alimentos não perecíveis.

Antes da pandemia, o setor apresentava uma tendência geral de crescimento. Em 2018, a produção global de pesca e aquicultura (excluindo plantas aquáticas) atingiu um recorde histórico de quase 179 milhões de toneladas. A pesca geral de captura, com 96,4 milhões de toneladas, representou 54% do total, enquanto a aquicultura, com 82,1 milhões de toneladas, representou 46%. E nas últimas décadas, o consumo de peixe cresceu significativamente para uma média de mais de 20 quilos por pessoa.

A FAO apelou para que as medidas de restrição disruptiva ao comércio de alimentos sejam minimizadas para a segurança alimentar. O relatório pede que as organizações setoriais e regionais trabalhem juntas para gerenciar a pesca e a aquicultura durante a pandemia, com medidas que apoiem a proteção do emprego e garantam uma recuperação rápida do setor sem comprometer a sustentabilidade.

O impacto da COVID-19 sobre as mulheres, já vulneráveis como produtoras, processadoras e vendedoras, também deve ser considerado com o apoio governamental fornecido às mulheres ao longo da cadeia de valor do pescado.

A incerteza continua a dominar as perspectivas para os setores de pesca e aquicultura, particularmente no que diz respeito à duração e gravidade da pandemia.

Este ano, o COFI 34 está comemorando o 25º aniversário do Código de Conduta para a Pesca Responsável, um instrumento de referência endossado pelos estados membros da FAO, que tem orientado os esforços para a pesca e a aquicultura sustentáveis em todo o mundo.

Com a incerteza no setor representada pela pandemia e outras questões, os princípios do código nunca foram tão vitais para garantir que o setor pesqueiro permaneça viável e sustentável.

AUMENTO DE TEMPERATURAS EM FEVEREIRO E ABRIL


Temperaturas globais devem ficar acima do normal entre fevereiro e abril 

Fonte: ONU - BRASIL

  • A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou nesta terça-feira (9) que o evento La Niña 2020-2021 ultrapassou seu pico, mas os impactos nas temperaturas, precipitação e padrões de tempestade continuam. 
  • Apesar da influência de resfriamento do fenômeno natural, a agência espera que as temperaturas do planeta fiquem acima do normal para a maior parte do globo nos meses entre fevereiro e abril.  
Este ano, o La Niña, que tem um efeito de resfriar um pouco a temperatura global, se comportou diferente e não foi suficiente para conter o calor em 2020.
Este ano, o La Niña, que tem um efeito de resfriar um pouco a temperatura global, se comportou diferente e não foi suficiente para conter o calor em 2020.

Segundo a OMM, o evento desse ano teve uma força moderada e há uma probabilidade de 65% de que persistirá nesses meses.  

Em comunicado, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, lembrou que “o El Niño e La Niña são os principais motores do sistema climático da Terra”. Apesar disso, ele disse que “todos os eventos climáticos naturais ocorrem agora no contexto da mudança climática causada pelo homem, que está aumentando as temperaturas, exacerbando as condições meteorológicas extremas, afetando os padrões de chuva sazonal e complicando a prevenção e gestão de desastres”. 

O secretário-geral da OMM disse ainda que, graças à capacidade de prever esses eventos com antecedência, a agência e a comunidade humanitária conseguiram fortalecer seu apoio aos governos para mobilizar os preparativos e salvar vidas.

La Niña tem um efeito de resfriamento global temporário, mas não foi suficiente para evitar que 2020 fosse um dos três anos mais quentes já registrados. 

Os efeitos são normalmente mais fortes no segundo ano do evento, mas ainda não se sabe até que ponto. 

Temperaturas

Exceto em algumas áreas, as temperaturas da terra devem ficar acima do normal entre fevereiro e abril. As maiores probabilidades de temperaturas acima do normal ocorrem no oeste, centro e leste da Ásia e na metade sul da América do Norte. 

Temperaturas acima do normal também são esperadas ​​em grande parte do hemisfério norte, sul, centro e leste da América do Sul e regiões equatoriais e do norte da África. 

Temperaturas abaixo do normal são mais prováveis ​​no norte da América do Sul. 

Chuva 

Em relação a precipitação, até o momento, muitas partes da África Austral tiveram chuvas acima da média, mas Moçambique e Madagascar tiveram pouca ou nenhuma chuva. 

Na América do Sul, grande parte desta região viu chuvas abaixo do normal nos últimos meses, com o Uruguai, a região central do Brasil central e o norte da Argentina tendo chuvas significativamente abaixo do normal. A tendência deve continuar.