INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
"Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones. São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes média, onde constituem uma parte importante da circulação atmosférica ao contribuírem para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. Um ciclone extratropical desenvolve-se através de gradientes, ou seja, diferenças de temperatura e de ponto de orvalho. A região onde ocorrem tais diferenças é conhecida como zona baroclínica. Os ciclones extratropicais obtêm sua energia por métodos diferentes daqueles usados por outros fenômenos ciclônicos, tais como ciclones tropicais e as baixas polares permitindo a sua classificação como sistemas de "núcleo frio".
Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário." ( Fonte. Wikipédia)
A comissão regional das Nações Unidas divulgará o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2023, no qual avalia o desempenho das economias da região nos últimos meses e atualiza as suas estimativas de crescimento para cada um dos países..
Sobre o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe:
Com sua primeira edição apresentada em 1948, o estudo é publicação periódica mais antiga da CEPAL. Agora, na sua 75ª edição, o relatório resume o desempenho da economia regional e analisa sua evolução em 2023 e as perspectivas para 2024.
De acordo com o relatório deste ano, os países da América Latina e do Caribe continuarão a enfrentar um panorama econômico e social bastante complexo. Prevê-se que o baixo crescimento econômico e do comércio mundial continue, e apesar da queda na inflação, as taxas de juro elevadas e a menor liquidez global persistem, o que implica custos elevados para o financiamento que a região pode obter.
Neste contexto, espera-se que o crescimento das economias da região permaneça baixo em 2023 e 2024, com espaço fiscal limitado para enfrentar as crescentes exigências de gastos sociais e investimentos.
Juntamente com a análise da conjuntura macroeconômica da região, a segunda parte do estudo examina de forma especial o papel do investimento para o crescimento e o combate às mudança climática, bem como o financiamento de uma transição sustentável.
Brasília sediará evento de alto nível sobre capital humano com 20 países da América Latina e Caribe
FONTE: ONU - BRASIL
O Programa Mundial de Alimentos (WFP, na sigla em inglês) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estão organizando um evento de alto nível de três dias em Brasília, a partir de 29 de agosto.
O evento reunirá ministros de Educação, de Desenvolvimento Social e de Finanças de mais de 20 países da América Latina e do Caribe, bem como instituições financeiras internacionais, entidades das Nações Unidas e outros atores-chave.
O objetivo é traçar rotas para fortalecer o capital humano na região, de modo que cada pessoa possa atingir seu potencial.
A partir de 29 de agosto, o Programa Mundial de Alimentos (WFP, na sigla em inglês) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estão organizando um evento de alto nível de três dias em Brasília. Este evento oferecerá uma plataforma aos Ministros de Educação, de Desenvolvimento Social e de Finanças de mais de 20 países da América Latina e do Caribe, bem como a instituições financeiras internacionais, entidades das Nações Unidas e outros atores-chave, para traçar rotas para fortalecer o capital humano na região, de modo que cada pessoa possa atingir seu potencial.
O evento está sendo organizado em estreita cooperação com o governo do Brasil e incluirá o lançamento de duas novas publicações:
Estado da Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe 2022, desenvolvido pelo BID e pelo WFP.
Rotas de Proteção Social para a Nutrição na América Latina e no Caribe, desenvolvido pelo WFP em parceria com o Instituto de Estudos do Desenvolvimento (IDS) e o Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI).
Durante o evento, será destacada a necessidade de abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição para o desenvolvimento do capital humano.
Dois enfoques complementares serão discutidos: alimentação escolar e sistemas de proteção social. Os participantes também irão compartilhar lições aprendidas em programas e políticas, bem como as evidências mais recentes ao longo do evento.
*** A imprensa está convidada a acompanhar a sessão de abertura às 09:00 no dia 29 de agosto. Credenciamento deve ser feito neste link, até o dia 25 de agosto (sexta-feira).
Participantes:
Camilo Santana, Ministro da Educação do Brasil
Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento Social do Brasil
Antonio Sá Ricarte, da Secretaria-Geral do Ministério das Relações Exteriores
Valerie Guarnieri, Diretora-Executiva Adjunta do WFP
Lola Castro, Diretora Regional do WFP
Morgan Doyle, Representante do BID no Brasil
Silvia Rucks, Coordenadora Residente da ONU no Brasil
Depois da sessão de abertura, haverá oportunidades para entrevistas com os palestrantes.
Detalhes do evento:
QUEM: Representantes governamentais dos ministérios de Educação, Desenvolvimento Social e Finanças (três por país) de mais de 20 países da América Latina e do Caribe, Instituições Financeiras Internacionais (BID, CAF, Banco Mundial), Agências da ONU, Academia (Instituto de Estudos de Desenvolvimento, IFPRI, CIAT Bioversity), sociedade civil, especialistas internacionais e regionais.
QUANDO: 29-31 de agosto de 2023
ONDE: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), Brasília.
O Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia terá como prioridade fomentar alternativas econômicas sustentáveis, que beneficiem as populações mais vulnerabilizadas.
A iniciativa é resultado da parceria da ONU com o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e o governo federal.
O Brasil e o Sistema das Nações Unidas lançaram o Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia. O Fundo irá mobilizar recursos para financiar projetos que gerem alternativas econômicas inclusivas e sustentáveis para fomentar o desenvolvimento da região e beneficiar as populações em situação de maior vulnerabilidade.
O Fundo é parte de um mecanismo programático-financeiro mais amplo, construído em parceria com o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e com o governo brasileiro, para apoiar o desenvolvimento sustentável da Amazônia de forma integrada e cooperativa.
Enquanto a humanidade enfrenta a tríplice crise ambiental – mudança do clima, poluição do ar e perda de biodiversidade – a Amazônia é fonte de esperança para todo o mundo. No entanto, a região que concentra a maior biodiversidade do planeta também apresenta alguns dos piores indicadores de desenvolvimento humano do Brasil.
Por isso, o foco nos 29 milhões de pessoas que vivem na região é a diretriz fundamental do Fundo Brasil-ONU e da parceria do Sistema das Nações Unidas com o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e com o governo brasileiro.
Lançamento
O lançamento ocorreu em Santarém, no Pará, no início de agosto, durante a visita ao Brasil da vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed. O evento contou com um público de cerca de 250 pessoas e reuniu governadores de cinco estados amazônicos, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, além de representantes de agências especializadas, fundos e programas das Nações Unidas.
O presidente do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, o governador do Pará Hélder Barbalho, destacando:
"Este é um momento preparatório, em que a convocação global chega para a Amazônia, para debater os desafios ambientais, mas também para nos ouvir, para conhecer as realidades sociais, os desafios da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável que possa ser inclusivo".
Além de Barbalho, estiveram no lançamento os governadores do Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima.
"Estamos vivendo na Amazônia mudanças e emergências climáticas que se refletem no planeta. Por isso, é tão importante ter a ONU nesta iniciativa, que merece parabéns”, afirmou a secretária de Povos Indígenas do governo do Pará, Puyr Tembé.
A vice-secretária-geral Amina J. Mohammed destacou que os habitantes da região amazônica “merecem viver uma vida digna", afirmando que:
"Sabemos dos muitos desafios para que isso aconteça, só que esses desafios não são resultados das ações de quem mora na Amazônia. Na verdade, homens e mulheres da Amazônia enfrentam as consequências do que as pessoas ao redor do mundo fizeram em nome do desenvolvimento. Isso não é justo, e precisa ser corrigido".
A coordenadora residente da ONU no Brasil, Silvia Rucks, destacou que as pessoas da região estarão no centro do processo de tomada de decisão do Fundo Brasil-ONU:
“São as pessoas que vivem na região e aqui construíram suas famílias, suas culturas e seus meios de vida, que estão na melhor posição para cuidar da Amazônia. Mais do que isso, é a gente daqui que tem as experiências e os conhecimentos para indicar o caminho para que a floresta esteja protegida e possa oferecer todo o seu potencial para que cada habitante tenha uma vida digna. São essas pessoas que podem nos informar quais são as prioridades estratégicas que devem nos orientar”.
O embaixador Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, confirmou o compromisso "firme e revigorado" do Brasil com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em suas três dimensões: social, ambiental e econômica. Ele afirmou que:
"Não é possível a preservação ambiental sem que as ações, para isso, tenham viabilidade econômica e gerem desenvolvimento social”.
Adesão
A criação do Fundo Brasil-ONU havia sido anunciada na COP27, realizada em 2022 no Egito. Na ocasião, a FAO e o PNUMA já haviam assinado o termo de adesão ao Fundo.
No evento oficial de lançamento, outras cinco entidades da ONU se juntaram ao grupo e assinaram termos de adesão: CEPAL, OIT, UNICEF, ONU Mulheres e UNFPA. Os representantes das sete organizações estiveram em Santarém para prestigiar o lançamento do Fundo e reiterar seu compromisso com o desenvolvimento da Amazônia.
Outras agências, fundos e programas da ONU também assinaram o termo de adesão ao Fundo recentemente. São elas ACNUR, OIM, ONU-Habitat, UNDRR, UNESCO, UNODC e UNOPS