sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

APÓS AS CHUVAS, QUE DIAS MELHORES POSSAM VIR

                                                       Foto: divulgação

O Jornal Oecoambiental se solidariza com todas as pessoas e famílias que estão lutando para reconstruir suas vidas e comunidades após a onda de chuvas que vivenciamos. Em meio a devastação destes extremos climáticos, reunir forças e ter esperança de reconstruir as vidas é necessário. Embora cada um saiba os problemas que tem a enfrentar é preciso seguir com Fé.  Que cada pessoa e comunidade encontrem em si e na união de pessoas e comunidades a força para vencer todos os problemas que enfrentam. Que a classe política se dedique a evitar tantos problemas, combatendo as causas das mudanças climáticas durante todos os dias do ano.  Que possamos manter nossa Fé viva para que  dias melhores possam vir. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

FÓRUM MUNDIAL, INCENTIVA A PARCIPAÇÃO DE JOVENS NO PÓS-PANDEMIA

  

 Um dos segmentos da sociedade que pode fazer diferença sobre o enfrentamento dos conflitos socioambientais é a juventude. É preciso que haja mais informação e fortalecimento das boas ações que a juventude vem tomando com relação aos problemas socioambientais enfrentados no mundo, inclusive com relação às mudanças climáticas.

   Um mundo melhor e a conquista de um meio ambiente mais saudável e justo depende sem dúvida de toda a sociedade, um bom diálogo de experiência, sabedoria, resiliência e comunicação entre adultos que tomam atitudes de vencer os problemas socioambientais e as boas iniciativas e criatividade dos jovens trazem esperança de que os muitos problemas criados pelos seres humanos podem ser enfrentados e novas perspectivas de construção da sustentabilidade são possíveis de serem alcançadas. É possível conquistarmos juntos dias melhores com união e determinação de todas as gerações que se comprometem em construir um mundo mais justo, sustentável e ambientalmente mais saudável para todos. 


 Fonte: ONU-BRASIL

  Na abertura do Fórum Mundial da Juventude, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, convidou os participantes a usarem sua voz para ajudar a moldar um mundo melhor após a crise causada pela pandemia de COVID-19.

  Em mensagem de vídeo, o chefe da ONU reforçou que tanto nas ruas como nas plataformas digitais, os jovens estão pedindo mudanças, exigindo igualdade, paz, justiça e ação na crise climática.

O Fórum Mundial da Juventude acontece até o dia 13 em Sinai do Sul, no Egito.

Durante a COP26 em Glasgow, na Escócia (2021), jovens se manifestam por ação climática
Legenda: Durante a COP26 em Glasgow, na Escócia (2021), jovens se manifestam por ação climática
Foto: © Howard Elwyn-Jones/UNICEF

Guterres lembrou os impactos negativos que a doença causou, especialmente entre os jovens - 1,6 bilhão de jovens tiveram a educação interrompida e viram os níveis de desemprego aumentarem.

O líder das Nações Unidas destacou que os jovens também viram o acesso a serviços como cuidados de saúde e aconselhamento diminuir durante um período desafiador para a saúde mental.

Guterres fez um apelo aos jovens para que continuem identificando as soluções e ações necessárias para recuperação da crise. Ele lembrou aos líderes que os jovens são uma fonte incrível de ideias e soluções inovadoras e suas necessidades devem vir em primeiro lugar nas discussões sobre políticas e investimentos.

Evento - O Fórum Mundial da Juventude acontece até o dia 13 em Sinai do Sul, no Egito, e tem a intenção de juntar ideias para retomada do mundo após a crise da pandemia.

As discussões giram em torno de três eixos: Paz, Desenvolvimento e Criatividade.

YANOMAMI - PREVENÇÃO CONTRA MALÁRIA E COVID-19


 Fonte: ONU-BRASIL

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) promoveu capacitações de prevenção e tratamento à malária e à COVID-19 na terra indígena Yanomami na região de Barcelos, fronteira entre Roraima e Amazonas.

O treinamento durou 15 dias na comunidade de Novo Demini e teve apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena, do Instituto Socioambiental e da Associação Hutukara Yanomami.

Foram capacitadas 35 pessoas para prática de leitura de lâminas para diagnóstico do tipo de malária, tratamento da doença e registro dos testes realizados para detectar casos.

Além das aulas, a OIM forneceu materiais impressos e apostilas sobre a doença.

Comunidade Yanomami recebe treinamento para detectar malária
Legenda: Comunidade Yanomami recebe treinamento para detectar malária
Foto: © Nicole Cruz/CNI

Com apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Instituto Socioambiental (ISA) e da Associação Hutukara Yanomami (HAY), a equipe de quatro profissionais de saúde da OIM deixou a capital Boa Vista em um avião de pequeno porte para chegar à localidade, em um voo de quase 2 horas de duração.

Foram capacitadas 35 pessoas para prática de leitura de lâminas para diagnóstico do tipo de malária, tratamento da doença e registro dos testes realizados para detectar casos. Além das aulas, a OIM forneceu materiais impressos e apostilas sobre a doença.

Durante as aulas, um assessor do DSEI Yanomami auxiliou nas traduções e na mediação cultural entre a equipe e o povo originário. Um profissional de endemias também ajudou na leitura de lâminas para exame de gota espessa e manuseio de microscópio.

Essa foi a segunda vez que a Organização ingressou na Terra Indígena para ministrar cursos sobre as doenças infecciosas que atingem a região – a primeira foi em abril de 2021. Antes da ação na comunidade, houve uma roda de conversa com o antropólogo e missionário italiano Carlo Zacquini, que atua com o povo Yanomami há 50 anos, para troca de conhecimentos socioculturais e sobre projetos de saúde realizados com a população local.

Segundo o líder comunitário Totô, os casos de malária têm aumentado e o apoio de organizações é fundamental para o combate e prevenção à doença. “Isso é bom para nós, Yanomami. Temos que ter pessoas aqui que deem apoio para as equipes no combate à malária”, relatou através do tradutor.

Além da capacitação em malária, foram ofertadas aulas de português e matemática básica para aplicação desses conhecimentos na prova do Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima (LACEN), que dará a certificação de microscopistas, prevista para ocorrer em abril deste ano.

“É muito importante essa aproximação com os Yanomami para apoiarmos nesses cursos e escutá-los diretamente sobre as necessidades de saúde. Como estávamos em campo, tudo foi identificado no território. Ficamos em uma grande casa compartilhada e conhecemos a dinâmica social da comunidade”, relatou a psicóloga da OIM Nicole Cruz.

Índigena é testado por profissional da OIM
Legenda: Índigena é testado por profissional da OIM
Foto: © Nicole Cruz/CNI

Atendimentos – Nos 15 dias de estadia na comunidade de Novo Demini, a equipe de saúde da OIM prestou 54 atendimentos médicos e formou dois grupos para atividades sobre saúde da mulher. As doenças mais relatadas foram malária, síndromes respiratórias e diarreia.

Foram identificados 14 casos de malária, sendo 7 de malária falciparum, a forma mais grave da doença. Uma criança foi atendida pelo médico da OIM e encaminhada para tratamento em outra localidade.

Os moradores promoveram uma cerimônia festiva para os profissionais que estavam na ação para agradecer a visita e os cursos. “Ter participado de alguns ritos culturais foi muito significativo para pensar o bem-viver Yanomami. Na festa demonstraram que estavam felizes e isso foi muito bonito, pois consegui ver a relação da produção de saúde mental para eles. Os Yanomami daquela região sorriem muito e, para mim, que sou psicóloga, o riso é uma ferramenta importante para o bem-estar. Foi muito emocionante”, complementou Nicole.

Coronavírus – Os Agentes de Saúde Indígena e de Saneamento, barqueiros e lideranças receberam informações atualizadas sobre o novo coronavírus, com estabelecimento de medidas de proteção e cuidados sobre novas variantes. Na comunidade, a vacinação contra a COVID-19 foi realizada pelo Ministério da Saúde. A OIM distribuiu máscaras de proteção e álcool em gel para apoiar no combate à propagação do vírus.

Novas visitas da equipe da OIM em outras comunidades da terra indígena Yanomami estão previstas para os próximos meses. O objetivo é capacitar microscopistas.

As atividades da OIM com a população Yanomami contam com o apoio financeiro da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID)

GROENLÃNDIA - CAMADA DE GELO ENCOLHE PELO 25º ANO CONSECUTIVO

Fonte: ONU-BRASIL

 A camada de gelo da Groenlândia perdeu cerca de 166 bilhões de toneladas de massa num período de 12 meses.

As alterações são resultado da aceleração das mudanças climáticas.

O período é o 25º consecutivo de retrocesso na principal estação da região do Polo Norte. O derretimento foi maior do que o acúmulo do inverno.

O alerta está é do Portal Polar, colaborador da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O habitat natural do urso polar está desaparecendo com o derretimento das calotas polares
Legenda: O habitat natural do urso polar está desaparecendo com o derretimento das calotas polares

Foto: © Karolin Eichier/OMM

O ano de 2021 marcou o 25º período consecutivo em que o manto de gelo da Groenlândia perdeu mais massa durante a estação de degelo do que ganhou durante o inverno.

Em números gerais, a camada de gelo perdeu cerca de 166 bilhões de toneladas durante o período de 12 meses que terminou em agosto de 2021. A conta é feita levando em consideração o derretimento do gelo de icebergs e das geleiras em contato com a água do mar.

As informações foram divulgadas na sexta-feira (07) no Portal Polar, um serviço dinamarquês colaborador do relatório anual do Estado do Clima da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Os dados mostram que o início do verão foi frio e úmido, com neve irregularmente forte e tardia em junho, o que atrasou o início da estação de derretimento. Depois disso, no entanto, uma onda de calor no final de julho levou a uma perda considerável de gelo. 

Alterações Climáticas - Esses números significam que a camada de gelo encerrou a temporada com um balanço de massa superficial líquida de aproximadamente 396 bilhões de toneladas, tornando-se o 28º menor nível registrado na série de 41 anos. 

O relatório também observa que a causa do frio do início do verão pode ser devido às condições no sudoeste do Canadá e no noroeste dos Estados Unidos. Nestes territórios, formou-se um enorme sistema de “bloqueio” de alta pressão, com a forma da letra maiúscula grega Omega (Ω). Esse padrão ocorre regularmente na troposfera, e não apenas na América do Norte, mas nunca foi observado com tanta força antes. 

De acordo com o relatório, uma análise de Atributo do Clima Global demonstrou que isso só poderia ser explicado como resultado do aquecimento atmosférico causado pela atividade humana. 

Ano notável - De acordo com o relatório, 2021 foi notável por vários motivos. Foi o ano em que se registou a precipitação na Estação Summit, que se encontra no topo da camada de gelo a 3.200 metros acima do nível do mar, no centro do manto de gelo da Groenlândia.

O ano também testemunhou uma aceleração das perdas na geleira Sermeq Kujalleq, onde a taxa estava estagnada por vários anos. 

A queda de neve no inverno também ficou próxima da média para o período entre 1981 e 2010, o que foi uma boa notícia, pois uma combinação de baixa queda de neve no inverno e um verão quente pode resultar em grandes perdas de gelo, como ocorreu em 2019.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

CHUVAS EM MINAS GERAIS - EXTREMOS CLIMÁTICOS - IMAGENS DAS COMUNIDADES


Chuvas em Ouro Preto - MG Foto: divulgação

Eventos climáticos extremos segundo ONU:

" Os eventos climáticos e meteorológicos extremos aumentaram em frequência, intensidade e gravidade como resultado da mudança climática, atingindo comunidades vulneráveis ​​de forma desproporcional, revelou um novo relatório da ONU, que pede um maior investimento em sistemas eficazes de alerta precoce.



O Relatório sobre o Estado dos Serviços Climáticos 2020: Mudança de Alertas Antecipados para Ação Antecipada, divulgado  pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU, destacou a necessidade de previsões baseadas em impactos — uma evolução na percepção de "como estará o clima" para “o que o clima poderá fazer”, com o objetivo de permitir que pessoas e empresas possam agir com antecedência, com base nos alertas.


“Os sistemas de alerta precoce constituem um pré-requisito para a redução eficaz do risco de desastres e adaptação às mudanças climáticas. Estar preparado e ser capaz de reagir na hora certa, no lugar certo, pode salvar muitas vidas e proteger os meios de subsistência de comunidades em todos os lugares”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, no prefácio do relatório.


Ele também destacou que, embora possa levar anos para se recuperar das perdas humanas e econômicas da pandemia de COVID-19, é crucial lembrar que as mudanças climáticas continuarão a representar uma ameaça contínua e crescente para vidas humanas, ecossistemas, economias e sociedades nos séculos vindouros."( Fonte: ONU- BRASIL)

 

CHUVAS EM MINAS GERAIS - ALERTAS DA DEFESA CIVIL

Raposos - MG jan/2022                  Foto: divulgação


ALERTAS DA DEFESA CIVIL SOBRE AS CHUVAS EM MINAS GERAIS, REGISTROS DA POPULAÇÃO LOCAL