INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
O Jornal Oecoambiental se solidariza com todas as pessoas e famílias que estão lutando para reconstruir suas vidas e comunidades após a onda de chuvas que vivenciamos. Em meio a devastação destes extremos climáticos, reunir forças e ter esperança de reconstruir as vidas é necessário. Embora cada um saiba os problemas que tem a enfrentar é preciso seguir com Fé. Que cada pessoa e comunidade encontrem em si e na união de pessoas e comunidades a força para vencer todos os problemas que enfrentam. Que a classe política se dedique a evitar tantos problemas, combatendo as causas das mudanças climáticas durante todos os dias do ano. Que possamos manter nossa Fé viva para que dias melhores possam vir.
Um dos segmentos da sociedade que pode fazer diferença sobre o enfrentamento dos conflitos socioambientais é a juventude. É preciso que haja mais informação e fortalecimento das boas ações que a juventude vem tomando com relação aos problemas socioambientais enfrentados no mundo, inclusive com relação às mudanças climáticas.
Um mundo melhor e a conquista de um meio ambiente mais saudável e justo depende sem dúvida de toda a sociedade, um bom diálogo de experiência, sabedoria, resiliência e comunicação entre adultos que tomam atitudes de vencer os problemas socioambientais e as boas iniciativas e criatividade dos jovens trazem esperança de que os muitos problemas criados pelos seres humanos podem ser enfrentados e novas perspectivas de construção da sustentabilidade são possíveis de serem alcançadas. É possível conquistarmos juntos dias melhores com união e determinação de todas as gerações que se comprometem em construir um mundo mais justo, sustentável e ambientalmente mais saudável para todos.
Fonte: ONU-BRASIL
Na abertura do Fórum Mundial da Juventude, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, convidou os participantes a usarem sua voz para ajudar a moldar um mundo melhor após a crise causada pela pandemia de COVID-19.
Em mensagem de vídeo, o chefe da ONU reforçou que tanto nas ruas como nas plataformas digitais, os jovens estão pedindo mudanças, exigindo igualdade, paz, justiça e ação na crise climática.
O Fórum Mundial da Juventude acontece até o dia 13 em Sinai do Sul, no Egito.
Guterres lembrou os impactos negativos que a doença causou, especialmente entre os jovens - 1,6 bilhão de jovens tiveram a educação interrompida e viram os níveis de desemprego aumentarem.
O líder das Nações Unidas destacou que os jovens também viram o acesso a serviços como cuidados de saúde e aconselhamento diminuir durante um período desafiador para a saúde mental.
Guterres fez um apelo aos jovens para que continuem identificando as soluções e ações necessárias para recuperação da crise. Ele lembrou aos líderes que os jovens são uma fonte incrível de ideias e soluções inovadoras e suas necessidades devem vir em primeiro lugar nas discussões sobre políticas e investimentos.
Evento - O Fórum Mundial da Juventude acontece até o dia 13 em Sinai do Sul, no Egito, e tem a intenção de juntar ideias para retomada do mundo após a crise da pandemia.
As discussões giram em torno de três eixos: Paz, Desenvolvimento e Criatividade.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) promoveu capacitações de prevenção e tratamento à malária e à COVID-19 na terra indígena Yanomami na região de Barcelos, fronteira entre Roraima e Amazonas.
O treinamento durou 15 dias na comunidade de Novo Demini e teve apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena, do Instituto Socioambiental e da Associação Hutukara Yanomami.
Foram capacitadas 35 pessoas para prática de leitura de lâminas para diagnóstico do tipo de malária, tratamento da doença e registro dos testes realizados para detectar casos.
Além das aulas, a OIM forneceu materiais impressos e apostilas sobre a doença.
Com apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Instituto Socioambiental (ISA) e da Associação Hutukara Yanomami (HAY), a equipe de quatro profissionais de saúde da OIM deixou a capital Boa Vista em um avião de pequeno porte para chegar à localidade, em um voo de quase 2 horas de duração.
Foram capacitadas 35 pessoas para prática de leitura de lâminas para diagnóstico do tipo de malária, tratamento da doença e registro dos testes realizados para detectar casos. Além das aulas, a OIM forneceu materiais impressos e apostilas sobre a doença.
Durante as aulas, um assessor do DSEI Yanomami auxiliou nas traduções e na mediação cultural entre a equipe e o povo originário. Um profissional de endemias também ajudou na leitura de lâminas para exame de gota espessa e manuseio de microscópio.
Essa foi a segunda vez que a Organização ingressou na Terra Indígena para ministrar cursos sobre as doenças infecciosas que atingem a região – a primeira foi em abril de 2021. Antes da ação na comunidade, houve uma roda de conversa com o antropólogo e missionário italiano Carlo Zacquini, que atua com o povo Yanomami há 50 anos, para troca de conhecimentos socioculturais e sobre projetos de saúde realizados com a população local.
Segundo o líder comunitário Totô, os casos de malária têm aumentado e o apoio de organizações é fundamental para o combate e prevenção à doença. “Isso é bom para nós, Yanomami. Temos que ter pessoas aqui que deem apoio para as equipes no combate à malária”, relatou através do tradutor.
Além da capacitação em malária, foram ofertadas aulas de português e matemática básica para aplicação desses conhecimentos na prova do Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima (LACEN), que dará a certificação de microscopistas, prevista para ocorrer em abril deste ano.
“É muito importante essa aproximação com os Yanomami para apoiarmos nesses cursos e escutá-los diretamente sobre as necessidades de saúde. Como estávamos em campo, tudo foi identificado no território. Ficamos em uma grande casa compartilhada e conhecemos a dinâmica social da comunidade”, relatou a psicóloga da OIM Nicole Cruz.
Atendimentos – Nos 15 dias de estadia na comunidade de Novo Demini, a equipe de saúde da OIM prestou 54 atendimentos médicos e formou dois grupos para atividades sobre saúde da mulher. As doenças mais relatadas foram malária, síndromes respiratórias e diarreia.
Foram identificados 14 casos de malária, sendo 7 de malária falciparum, a forma mais grave da doença. Uma criança foi atendida pelo médico da OIM e encaminhada para tratamento em outra localidade.
Os moradores promoveram uma cerimônia festiva para os profissionais que estavam na ação para agradecer a visita e os cursos. “Ter participado de alguns ritos culturais foi muito significativo para pensar o bem-viver Yanomami. Na festa demonstraram que estavam felizes e isso foi muito bonito, pois consegui ver a relação da produção de saúde mental para eles. Os Yanomami daquela região sorriem muito e, para mim, que sou psicóloga, o riso é uma ferramenta importante para o bem-estar. Foi muito emocionante”, complementou Nicole.
Coronavírus – Os Agentes de Saúde Indígena e de Saneamento, barqueiros e lideranças receberam informações atualizadas sobre o novo coronavírus, com estabelecimento de medidas de proteção e cuidados sobre novas variantes. Na comunidade, a vacinação contra a COVID-19 foi realizada pelo Ministério da Saúde. A OIM distribuiu máscaras de proteção e álcool em gel para apoiar no combate à propagação do vírus.
Novas visitas da equipe da OIM em outras comunidades da terra indígena Yanomami estão previstas para os próximos meses. O objetivo é capacitar microscopistas.
As atividades da OIM com a população Yanomami contam com o apoio financeiro da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID)
A camada de gelo da Groenlândia perdeu cerca de 166 bilhões de toneladas de massa num período de 12 meses.
As alterações são resultado da aceleração das mudanças climáticas.
O período é o 25º consecutivo de retrocesso na principal estação da região do Polo Norte. O derretimento foi maior do que o acúmulo do inverno.
O alerta está é do Portal Polar, colaborador da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O ano de 2021 marcou o 25º período consecutivo em que o manto de gelo da Groenlândia perdeu mais massa durante a estação de degelo do que ganhou durante o inverno.
Em números gerais, a camada de gelo perdeu cerca de 166 bilhões de toneladas durante o período de 12 meses que terminou em agosto de 2021. A conta é feita levando em consideração o derretimento do gelo de icebergs e das geleiras em contato com a água do mar.
As informações foram divulgadas na sexta-feira (07) no Portal Polar, um serviço dinamarquês colaborador do relatório anual do Estado do Clima da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Os dados mostram que o início do verão foi frio e úmido, com neve irregularmente forte e tardia em junho, o que atrasou o início da estação de derretimento. Depois disso, no entanto, uma onda de calor no final de julho levou a uma perda considerável de gelo.
Alterações Climáticas - Esses números significam que a camada de gelo encerrou a temporada com um balanço de massa superficial líquida de aproximadamente 396 bilhões de toneladas, tornando-se o 28º menor nível registrado na série de 41 anos.
O relatório também observa que a causa do frio do início do verão pode ser devido às condições no sudoeste do Canadá e no noroeste dos Estados Unidos. Nestes territórios, formou-se um enorme sistema de “bloqueio” de alta pressão, com a forma da letra maiúscula grega Omega (Ω). Esse padrão ocorre regularmente na troposfera, e não apenas na América do Norte, mas nunca foi observado com tanta força antes.
De acordo com o relatório, uma análise de Atributo do Clima Global demonstrou que isso só poderia ser explicado como resultado do aquecimento atmosférico causado pela atividade humana.
Ano notável - De acordo com o relatório, 2021 foi notável por vários motivos. Foi o ano em que se registou a precipitação na Estação Summit, que se encontra no topo da camada de gelo a 3.200 metros acima do nível do mar, no centro do manto de gelo da Groenlândia.
O ano também testemunhou uma aceleração das perdas na geleira Sermeq Kujalleq, onde a taxa estava estagnada por vários anos.
A queda de neve no inverno também ficou próxima da média para o período entre 1981 e 2010, o que foi uma boa notícia, pois uma combinação de baixa queda de neve no inverno e um verão quente pode resultar em grandes perdas de gelo, como ocorreu em 2019.
" Os eventos climáticos e meteorológicos extremos aumentaram em frequência, intensidade e gravidade como resultado da mudança climática, atingindo comunidades vulneráveis de forma desproporcional, revelou um novo relatório da ONU, que pede um maior investimento em sistemas eficazes de alerta precoce.
“Os sistemas de alerta precoce constituem um pré-requisito para a redução eficaz do risco de desastres e adaptação às mudanças climáticas. Estar preparado e ser capaz de reagir na hora certa, no lugar certo, pode salvar muitas vidas e proteger os meios de subsistência de comunidades em todos os lugares”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, no prefácio do relatório.
Ele também destacou que, embora possa levar anos para se recuperar das perdas humanas e econômicas da pandemia de COVID-19, é crucial lembrar que as mudanças climáticas continuarão a representar uma ameaça contínua e crescente para vidas humanas, ecossistemas, economias e sociedades nos séculos vindouros."( Fonte: ONU- BRASIL)