quinta-feira, 15 de outubro de 2009
CONFERENCIA SAÙDE AMBIENTAL
I CNSA
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
ENTREVISTA DE FREI BETTO SOBRE MEIO AMBIENTE, O BRASIL E MARINA SILVA
FREI BETTO FALA COM EXCLUSIVIDADE AO JORNAL OECOAMBIENTAL SOBRE O BRASIL E SOBRE MARINA SILVA
Frei Betto: O Brasil avançou em muitos aspectos com o governo Lula: política externa, redução da miséria absoluta, integração e soberania da América Latina, equilíbrio fiscal etc. Porém, este governo nos deve as reformas de estruturas tão prometidas historicamente pelo PT: agrária, tributária, política, educacional, sanitária etc. Ainda convivemos com 30 milhões de miseráveis; 15 milhões de analfabetos; alto índice de mortalidade infantil; e violência urbana.
FB: A sociedade civil parece se indignar cada vez mais com os desconcertos éticos de nossa classe política, mas reage pouco em se tratando de mobilização e pressão.
J. Oecoambiental : Qual sua opinião sobre a situação socioambiental no Brasil e no mundo ?
J. Oecoambiental : Sobre sua atividade como escritor, quais foram seus últimos livros publicados ?
FB: Coragem, muita fé e fidelidade às suas origens.
DESERTIFICAÇÃO
"A desertificação é a degradação do solo em áreas áridas, semi-áridas e subúmidas secas, resultante de diversos fatores, inclusive de variações climáticas e de atividades humanas. A desertificação afeta cerca de um sexto da população da terra, 70 por cento de todas as terras secas, atingindo 3,6 bilhões de hectares, e um quarto da área terrestre total do mundo." ( Agenda 21 - Cap. 12 " Manejo de Ecossistemas Frágeis: A luta contra a Desertificação e a Seca").
Conferência da ONU alerta que 70% do planeta pode sofrer com seca em 2025
Quase 70% do planeta será afetado pela seca em 2025 se não forem aplicadas políticas para frear este flagelo, advertiu em Buenos Aires Luc Gnacadja, secretário da Convenção da ONU de Combate à Desertificação.
"Se não conseguirmos solucionar este problema da Terra, em 2025 quase 70% dela estará muito afetada", destacou Gnacadja, falando em uma conferência. Jarbas Oliveira
Atualmente, a seca afeta pelo menos 41% do planeta, e o processo de degradação aumentou entre 15% e 25% desde 1990, segundo um relatório sobre a situação climática mundial apresentado à imprensa durante o encontro.
Gnacadja ressaltou a gravidade do panorama a longo prazo no encerramento da 9ª Conferência das Partes da Convenção da ONU de Combate à Desertificação, que aconteceu entre 22 de setembro e 2 de outubro na capital argentina.
O secretário afirmou ainda que houve um consenso no encontro sobre a necessidade de monitorar e determinar os indicadores para compreender a situação atual em detalhes, o ritmo do avanço da desertificação e maneiras de lutar contra ela.
Além disso, indicou que "não há segurança mundial sem segurança alimentar" nas zonas secas e que "é preciso um acordo verde" por parte dos países desenvolvidos para trabalhar nesses lugares, referindo-se à necessidade de um compromisso político das potências. ( SOS Clima da Terra)
domingo, 11 de outubro de 2009
ARTIGO FREI BETTO
EDUCAÇÃO E NEOLIBERALISMO
Frei Betto
Estamos todos imersos numa mudança de época. Essa é uma viagem sem volta, embora muitos insistam em colocar a cabeça para fora da janela do trem e fixar os olhos no que ficou para trás. A última vez que algo parecido ocorreu na história do Ocidente foi quando se passou do regime feudal, medieval, para o moderno. Deslocou-se do paradigma teocêntrico para o antropocêntrico; da cosmologia geocêntrica para a heliocêntrica; da fé à razão.
Hoje, vivemos não apenas numa época de mudanças, como nossos avós. Somos contemporâneos de uma mudança de época. Estamos em trânsito da modernidade à pós-modernidade, da razão cartesiana à inteligência holística. E na paisagem circundante vemos em crise as quatro instituições modernas produtoras de sentido: família, escola, igreja e Estado.
Na transição da modernidade à pós-modernidade, a hegemonia capitalista sobre o planeta substitui o liberalismo pelo neoliberalismo. A concorrência cede lugar aos oligopólios; as nações à globalização; a cultura ao entretenimento; o humanismo à mercantilização; a marginalidade à exclusão. Fragmenta-se o vitral e, agora, só se percebem os cacos. A fragmentação ocupa os espaços outrora reservados às sínteses cognitivas.
Ameaças à educação
Nessa onda neoliberal que assola o planeta, a educação, tida até agora como um dever do Estado e um direito social, corre o risco de ser considerada, pela OMC, mera mercadoria. Como tal, acessível a quem por ela pode pagar, como qualquer outra mercadoria.
O efeito mais nefasto do neoliberalismo nos processos pedagógicos é a desistorização do tempo. Os persas captaram o caráter histórico do tempo, cultura que nos foi legada pela tradição judaico-cristã. Toda a narrativa bíblica está impregnada de historicidade, dos seis dias da Criação ao conceito javista de um Deus que, num mundo politeísta, se apresenta com curriculum vitae: o Deus de Abraão, Isaac e Jacó.
Francis Fukuyama, arauto do neoliberalismo, tenta nos convencer de que “a história acabou.” Tudo o que é sólido se desmancha no bar... como o gelo num coquetel. Resta nos adequar ao paradigma da pós-modernidade: o mercado. Voltamos à idéia grega de um tempo cíclico, o que induz as novas gerações à perda do horizonte histórico, da utopia, do idealismo, disseminando um niilismo necrófilo, pois quem não sonha com a utopia corre o risco de recorrer às drogas, já que o ser humano é movido a sonhos.
A mercantilização da educação induz a um processo análogo ao dos processos produtivos e de serviço: a privatização. Sucateada a escola pública, resta a particular como recurso a quem dispõe de renda suficiente para custear seus estudos.
Para que serve a educação escolar? Para muitos estudantes, é o túnel pelo qual se tem acesso ao mercado de trabalho. A luz no fim do túnel é a capacitação profissional, um bom salário, uma identidade social, graças a conhecimentos e habilidades adquiridos nos bancos escolares.
Seria a escola mera estufa de adestramento para o mercado de trabalho? Como me disse um adolescente de 16 anos, “na academia eu malho o corpo; na escola, o cérebro”. De fato, essa “malhação” cerebral tem seus efeitos positivos. As diferenças de salários são menores em sociedades que apresentam melhor resultado educativo.
Porém, o caráter mercantilista faz a qualidade do ensino transferir-se da escola pública para a particular. A progressiva demissão do Estado frente a seus deveres sociais – e direitos da cidadania, como educação e saúde -, fruto amargo do neoliberalismo que, em nome do capital, apregoa a privatização do patrimônio público, permite que muitas escolas particulares funcionem como meras empresas que ofertam educação como mercadoria de luxo.
Educar deveria ser muito mais que propiciar ao educando conhecimentos e habilidades para que venha a obter melhores salários que seus pais e avós. Mais importante do que formar um profissional, é formar uma pessoa capaz de atuar como cidadã; inserir-se sem preconceitos nessa realidade multicultural; associar significados e construir sínteses cognitivas; superar a mera percepção da vida como fenômeno biológico para encará-la como fenômeno biográfico, processo histórico.
Outrora, a pedagogia não diferia muito do regime dos quartéis, e onde o aprendizado dependia do esforço memorial. Tratava-se de assimilar conhecimentos. Hoje, o aprendizado é um processo interativo e criativo. E o conhecimento é determinante no novo paradigma produtivo.
Não basta assimilar informações. É preciso saber selecioná-las, relacioná-las e fazê-las convergir para processos criativos. Deve a escola dotar o educando de capacidade para enfrentar os novos desafios, lidar com as múltiplas racionalidades vigentes, aprofundar seu espírito crítico. Enfim, saber converter informação em cultura e cultura em sentido de vida.
Uma boa pedagogia induz o educando a evoluir da memorização à compreensão, da assimilação de informações à seleção crítica, do mero aprendizado à criatividade. Instiga-o a analisar criticamente a realidade; conviver dialogicamente nesse mundo de pluralidade cultural; transformar idéias e sonhos em projetos sociais e políticos.
O mundo encolheu. Vivemos agora na aldeia global. Em tempo real, o que ocorre do outro lado do planeta entra em nossa casa através da janela eletrônica. Sente-se muito ameaçado quem não sabe relacionar conteúdos globais e realidades locais. Sua identidade cultural fica abalada frente ao rolo compressor da hegemonização televisiva da cultura de entretenimento como isca hipnótica de atração ao consumismo.
Educar é saber lidar com a diferença e o diferente. O educando que não se sente nem se sabe diferente corre o risco de ceder à massificação midiática. Buscará na imagem desse espelho retorcido uma face que não é a sua e, no entanto, o fascina pela ilusão de que, ao negar as suas raízes, haverá de alcançar aquele outro ser que só existe em sua fantasia.
Um dos grandes desafios da educação é como incutir vivências comunitárias como expressão de singularidades, jamais de despersonalização. Esse situar-se no lugar do outro, procurar ver o mundo com olhos do outro, é o que provoca mudanças de lugares social e epistêmico, e funda as condições de convivência democrática. Em suma, verbalizando uma expressão em moda, é preciso aprender a desterritorializar-se para saber ressignificar os sentidos.
Novas tecnologias
Numa dimensão holística, o desafio que se coloca à educação é superar o cartesianismo e abarcar todas a dimensões da vida do educando, razão e emoção, inteligência e corporalidade, sentimentos e estética. Despertar nele o senso crítico perante a realidade, bem como a capacidade, nesse mundo internáutico, de saber lidar com as múltiplas racionalidades vigentes.
Um dos fatores mais influentes, hoje, no processo pedagógico é a TV, a janela eletrônica que nos permite observar o mundo em tempo real, assim como o computador. Segundo as regras do mercado, o objetivo dessas ferramentas não é propriamente formar cidadãos e contribuir para um civilização mais humanizada, e sim formar consumistas e favorecer a acumulação do capital em mãos privadas. Portanto, assim como a escola trabalha com textos, deve agora trabalhar também com imagens, ensinando ao aluno relacionar conteúdos globais e realidade locais.
À massificação midiática se apresenta o desafio de saber lidar com a diferença e o diferente. Incutir vivências comunitárias como expressão de singularidades, e não de despersonalização.
Agoniza, felizmente, o modelo escolar baseado em programas centralizados e de longa vigência; o conceito europeizado de cultura; a unificação nacional/cultural através da educação. Agora, há que aprender a lidar com a diversidade cultural, o pluralismo de opiniões e crenças, a integração midiática.
A educação não deveria ser reflexo da racionalidade sistêmica que apregoa a supremacia do capital sobre os recursos humanos e ambientais, e da propriedade privada sobre os direitos da comunidade. Cabe-lhe subverter a racionalidade de uma sociedade canibalizada pelo império do mercado.
Há que buscar reduzir a contradição entre os paradigmas neoliberais vigentes na sociedade e o conteúdo escolar. Enquanto o sistema procurar multiplicar consumistas, a educação empenha-se em formar cidadãos. Para o primeiro, o indivíduo é tanto mais capaz quanto mais competitivo e centrado nos próprios interesses. Para a educação, trata-se de formar pessoas solidárias altruístas, generosas. O sistema é auto-referente e se apóia numa lógica implacável: a educação infunde o espírito de tolerância num mundo caracterizado pela diversidade cultural.
Impactos da globalização
A globocolonização exerce impactos contraditórios nas culturas locais. De um lado, reforça relações de dominação, dissemina a hegemonia cultural e intensifica o mimetismo. Cria o retraimento das expressões artísticas e culturais à margem dos recursos midiáticos; corrói utopias e projetos a longo prazo; favorece o fundamentalismo como forma de compensar a exclusão.
Por outro lado, estimula o diálogo planetário, sinaliza a diversidade cultural, instiga a prática dos direitos humanos e da proteção ambiental, faz com que saberes universais sejam relidos segundo singularidades locais.
É preciso pôr fim à “simultaneidade sistêmica”. Nem todos os educandos têm a mesma capacidade de aprender as mesmas coisas. O que interessa ao aluno do interior do Amazonas certamente não é o que atrai o do centro de São Paulo.
Aos currículos transversais devem-se acrescentar os currículos regionais, adaptados à realidade dos alunos.
Não há ferramenta mais apropriada para inserir as novas gerações nesse mundo globocolonizado e conflitivo do que a educação. Desde que a escola não considere cultura apenas um verniz de informações em arte e noções de estética. Cultura são ações humanas sobre a natureza e a história, visões de mundo, produções simbólicas, metarrelatos, dinâmicas de comunicação e interação.
Uma escola humanizadora é a de alunos que, sujeitos do processo educativo, assimilam práticas de defesa de direitos humanos e ambientais, e se tornam agentes transformadores da realidade. Essa pedagogia subversiva – no sentido etimológico de inverter de baixo para cima - promove a autonomia do educando, vincula aprendizado e experiência, contextualiza o saber. Enfim, educa, não apenas para o vestibular ou a obtenção do diploma, mas para a vida.
Num mundo tão desigual, no qual os mais requintados avanços tecnocientíficos convivem com seres humanos condenados à fome e à miséria, não há opção de neutralidade para a educação. Portanto, a questão é escolher conteúdos pertinentes aos valores éticos. Pode-se ensinar História destacando os triunfos militares de um país sobre outro ou a cooperação entre nações, os intercâmbios culturais, os gestos de solidariedade e amizade.
Educar para a vida é tornar o educando capaz de lidar com sexo, drogas e violência; reagir à insegurança urbana e à incerteza diante do futuro; vivenciar valores éticos; desenvolver espírito crítico para interagir com a mídia; reconhecer a importância da política como atividade privilegiada de realização do bem comum. A educação multicultural é tanto mais importante quanto mais temos sociedades complexas quanto à diferenciação de identidades, interesses, aspirações e demandas. É preciso estar aberto às distintas mundividências, sempre com espírito crítico.
Os rivais da escola são a TV e o uso indiscriminado do computador como mero recurso de entretenimento individual. A TV deslocaliza saberes, mescla-os, utiliza-os contínua e convulsivamente em prol do entretenimento, subtraindo-os do contexto em que brotam. Ver pessoas famosas dançar flamengo num programa dominical não é suficiente para conhecer-lhe a origem mourisca e a influência cigana.
A TV quebra a fronteira entre o real e o imaginário; saber e informação; arte e ciência. Frente ao “êxtase comunicacional” (Baudrillard) é preciso educar o espírito crítico e seletivo. Aprender a ver o mundo é tão importante quanto aprender a ler e a escutar. É preciso saber ler, não apenas letras, mas também imagens, sons, cores e formas.
As novas gerações vão da oralidade à visualidade sem passar pela escrita. Daí a dificuldade com a hermenêutica dos textos e o raciocínio abstrato. Ver para crer, eis o princípio de São Tomé levado às raias da penúria intelectual. O que, a longo prazo, pode induzir um povo a confundir densidade cultural com densidade tecnológica, relevando esta em detrimento daquela.
Sem se afirmar como espaço de subversão desses paradigmas do mercado, cada vez mais concentrador e excludente, a escola estará fadada a se tornar mero apêndice de reprodução de cordeiros de uma sociedade-rebanho que faz de shopping centers áreas de lazer.
Unidade dos educadores, diversidade da educação. Nem todos os alunos tem capacidade e interesse em aprender as mesmas coisas. A escolaridade em São Paulo não pode ser a mesma na região amazônica. Há que lutar pela autonomia do educando, associar aprendizado e vivência, contextualizar o saber. Não há neutralidade para a educação neste mundo desigual.
Nossos estudantes devem saber lidar com temas candentes como sexualidade e afetividade, drogas e violência, degradação ambiental e fetichismo do mercado. Só assim poderão vivenciar valores éticos, ter visão crítica perante a mídia, aprender a ler, não só letras, mas também sons, core, imagens. Há que evitar que passem da oralidade à visualidade sem passar pela escrita, pois correriam o risco de perder a capacidade hermenêutica e o raciocínio abstrato.
Enfim, a escola deve ser um espaço de formação política, ecológica e espiritual; um laboratório estratégico de projetos sociais.
Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Paulo Freire e Ricardo Kotscho, de “Essa escola chamada vida” (Ática), entre outros livros.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
CHICO BUARQUE - HISTÓRIA DE CANÇÕES
CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL PARA A AMAZÔNIA
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
CONJUNTURA SOCIOAMBIENTAL OUT/2009
As chuvas e a natureza são os vilões televisivos. Todos os canais de TV dão o show; "veja como será o tempo amanhã".O tempo hoje continua sendo o da exclusão, intolerância e opressão para bilhões de seres humanos.
POPULAÇÃO DE TRÊS MARIAS EM DEFESA DA JUSTIÇA AMBIENTAL
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
MEIO AMBIENTE É CULTURA
2ª Conferência Municipal
de Cultura
A 2ª Conferência Municipal de Cultura em Belo Horizonte, será realizada nos dias 16,17 e 18 de Outubro, e tem como tema:
CULTURA, DIVERSIDADE, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO
Informações:
Fundação Municipal de Cultura – 3277 4620
sábado, 26 de setembro de 2009
BIODIESEL 2
Para o meio ambiente, embora não esteja isento de causar alguns danos, haverá um ganho de qualidade do ar, pois polui muito menos e não aumenta a quantidade de CO2 (dióxido de carbono) que é hoje, o grande vilão do efeito estufa - o aquecimento do planeta causado pela emissão de gases poluentes.
Para as comunidades locais, será de extrema importância, unindo-se em torno de um projeto único de construção de cidadania e riqueza, através da possibilidade de se conquistar uma melhor qualidade de vida.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
PROJETO SOBRE TERRAS NA AMAZÕNIA LEGAL BRASILEIRA
- A Amazônia Legal é uma área que engloba nove estados brasileiros pertencentes à Bacia amazônica e, conseqüentemente, possuem em seu território trechos da Floresta Amazônica. Com base em análises estruturais e conjunturais, o governo brasileiro, reunindo regiões de idênticos problemas econômicos, políticos e sociais, com o intuito de melhor planejar o desenvolvimento social e econômico da região amazônica, instituiu o conceito de Amazônia Legal. uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km² correspondente a cerca de 61% do território brasileiro.
- A Amazônia Legal Brasileira é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e grande parte dos estados do Maranhão e Mato Grosso.
Características Gerais
A Amazônia brasileira constitui 60% de toda a região amazônica (Pan-Amazônia);
- possui o maior rio do mundo, o Amazonas, cuja extensão é de cerca de 6500 km;
- possui o ponto mais alto de todo o território brasileiro, o Pico da Neblina;
- abriga a maior diversidade de fauna e flora do planeta;
- abrange uma superfície equivalente a mais de 30 países da Europa;
- possui a maior reserva mineral do planeta;
- abriga mais de 20 milhões de habitantes.
- A soma de terras nas mãos de estrangeiros não poderá ultrapassar a 10% das superfícies dos municípios da Amazônia Legal, segundo projeto de lei finalizado pelo governo e no aguardo do presidente Lula para ser enviado ao Congresso. Hoje o limite é de 25% em todo o país, inclusive na Amazônia. ( www.kaxiana.com.br)
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
SENADORA MARINA SILVA HOJE NO RODA VIVA DA TV CULTURA
Foto: Senadora Marina Silva
- A câmera de bastidor é ativada às 17h30 para acompanhar a chegada dos convidados à emissora e, durante os intervalos e ao final do programa leva ao entrevistado as perguntas dos internautas. A entrevista no estúdio do Roda Viva tem início às 18h30, quando o internauta passa acompanhar o programa que será exibido na TV Cultura e também o trabalho do cartunista Paulo Caruso.
- No mesmo dia, a entrevista é exibida na televisão às 22h10 sem edição ou cortes e é reprisada na semana seguinte, na madrugada de segunda-feira, ou seja, de domingo para segunda, às 00h00.
sábado, 19 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
JUSTIÇA AMBIENTAL - ATITUDE FRENTE AO AQUECIMENTO GLOBAL
- A Justiça Ambiental é baseada na atitude em defesa da vida e do meio ambiente. Todos sabemos o crime ambiental do aquecimento global. Pessoas, instituições, governos se informam sobre como a vida dos seres humanos e o meio ambiente estão sofrendo com o aquecimento global. Conferências se multiplicam. Ações, campanhas só atestam a gravidade do problema.
A mudança dos padrões de produção e consumo estão descritas como urgentes em todos documentos ambientais aprovados recentemente pela ONU no que diz respeito ao caminho que devemos seguir para vencermos a crise ambiental.
Nosso Jornal Oecoambiental busca difundir as informações socioambientais implantando a Agenda 21, porque temos a consciência de que a informação ambiental salva vidas. Ações individuais não bastam. Necessitamos além da ação individual, fortalecermos nossas ações coletivas. Difundirmos as informações e buscarmos nos unir cada vez mais para vencermos esta crise. A força continua sendo a união, mobilização e atitude da sociedade civil no Brasil e no mundo.
Divulgamos acima um vídeo de uma campanha sobre a Justiça Ambiental no que diz respeito ao clima da Terra. Fazemos votos que não se trate apenas de mais um show televisivo. Que possamos ir compreendendo a gravidade da situação socioambiental no Brasil e no mundo. E que possamos de fato unir pessoas e atitudes para vencermos e conquistarmos justiça socioambiental para todos.
"O relógio está andando. Em dezembro deste ano, as Nações Unidas se reunirão para decidir sobre a substituição do Protocolo de Kyoto, num acordo que irá determinar o futuro do nosso planeta em relação à crise climática. Hoje as pessoas ao redor do mundo estão morrendo, resultado das alterações climáticas, e sem a nossa ação coletiva, isto irá continuar."
É justiça para as centenas de milhares que morrem todos os anos devido às alterações climáticas, para aqueles cujas comunidades e as economias estão arruinadas pelos ciclones, inundações, secas e plantações devastadas.
É justiça para os jovens e as gerações futuras, que enfrentarão maiores catástrofes se algo não for feito hoje. É para todos, porque todos serão afetados, algum dia cada vez mais próximo.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
JUSTIÇA AMBIENTAL
" Conservação ambiental e direitos multiculturais:
reflexões sobre Justiça"
- Recebemos da Rede de Educação Ambiental este resumo deste excelente trabalho de Ana Beatriz Vianna Mendes - sua Tese de Doutorado pela UNICAMP/NEPAM
Parabenizamos você Ana Beatriz. Esperamos poder agendar uma palestra sua aqui em BH.
- A Justiça Ambiental é uma conquista da sociedade civil. Acreditamos que é fundamental difundirmos estas informações para que possamos avançar na defesa e conquista de melhores condições socioambientais para todos.
- Agradecemos a Rede de Educação Ambiental e a você Ana Beatriz pelo seu importante trabalho. Muito obrigado e um grande abraço.
RESUMO
- Sob um prisma interdisciplinar, focado nas ciências humanas, este trabalho se dedica ao estudo de situações de ação que ocorreram em áreas destinadas à conservação ambiental. Selecionamos unidades de conservação (UCs) que carregam pressupostos distintos em relação à possibilidade de conservação ambiental e presença humana: o Parque Nacional do Jaú e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, ambos situados no Amazonas. A análise de situações de ação observadas nestas UCs, a partir da ótica do pluralismo jurídico, permitirá discutir se e como as normas positivadas pelo Estado são impostas e como são manipuladas, negociadas e subvertidas no âmbito local.
- Tais situações de ação não envolvem apenas questões de direitos e deveres socioambientais vistos sob a ótica jurídica estatal - trata-se aqui da sobreposição de dois bens tutelados constitucionalmente: meio ambiente e diversidade cultural. Elas nos levam a refletir também sobre a importância e os limites do conhecimento científico, do direito positivado e do próprio Estado como entes legítimos para definir e gerir as políticas públicas brasileiras, notadamente as destinadas à proteção ambiental e à proteção da diversidade cultural.
- A partir do reconhecimento de que o direito estatal não tem monopólio dos Direitos que regem a sociedade, e de que a ciência não tem o monopólio da verdade, este trabalho desnuda algumas fragilidades nas formas modernas de conhecimento e de juridicação, evidencia a crise das instituições estatais na criação, legitimação e efetivação de direitos e políticas públicas, e ressalta a importância da participação dos grupos sociais locais para a definição das regras e acordos socioambientais e, em última medida, para a efetivação da democracia.
- Palavras-chave: Proteção ambiental; Diversidade cultural; Pluralismo jurídico; Políticas públicas; Amazônia - conflitos sociais.
(Ana Beatriz Vianna Mendes - Doutora em Ambiente & Sociedade NEPAM/UNICAMP)
sábado, 12 de setembro de 2009
BIODIESEL I
A mamoeira está praticamente em todo território nordestino
pois esta região tem um clima favorável para o seu desenvolvimento.
- É um composto produzido a partir de plantas oleaginosas, por exemplo, o pinhão manso e a mamona. Também pode ser produzido a partir da utilização do óleo comestível usado em restaurantes, bares e lanchonetes no preparo de frituras.
- Esse óleo vem sendo jogado, permanentemente, nos esgotos e torna-se um grande poluidor da rede sanitária urbana.
- O biodiesel pode ser usado em automóveis, caminhões, ônibus, tratores, geradores, caldeiras e motores em geral que, hoje, consomem o óleo diesel derivado do petróleo.
- QUE BENEFÍCIOS O BIODIESEL TRAZ PARA A NATUREZA ?
- Ele é bem menos poluente que o diesel do petróleo. Produz muito menos fuligem, não aumenta o índice de CO2 (gás carbônico) e outros poluentes que estão presentes na nossa atmosfera, tornando o ar ruim para a nossa respiração e para a vida do planeta.
- Além do mais, é um combustível produzido a partir de uma fonte renovável (biomassa) que são nossas plantas e, sendo assim, poderemos sempre produzí-lo sem causar danos à natureza.
- POR QUE O BIODIESEL ?
- Porque ele exige pequenas alterações nos motores para funcionar bem.
- O nosso sistema de transporte de carga e passageiros é baseado em caminhões e ônibus a diesel principalmente, então podemos utilizá-lo sem maiores problemas nos motores que temos hoje.
- Estamos falando de ônibus urbanos, caminhões, tratores, caldeiras, máquinas industriais e geradores a diesel, pois o biodiesel tem a mesma qualidade e eficiência do diesel do petróleo, até mesmo quando utilizado puro, sem mistura nenhuma.
- Ele é mais seguro de ser armazenado, transportado e usado, pois tem menor risco de explosão.
- Para a produção do biodiesel é preciso utilizar uma boa quantidade de etanol (álcool) - que o Brasil também produz com fartura.
- O BIODIESEL É BOM PARA O MOTOR ?
- Excelente! Tanto que os primeiros motores movidos a óleo funcionavam com óleo de amendoim. Qualquer motor que hoje funciona a diesel pode operar com a mistura do biodiesel ao diesel do petróleo, sendo que, em alguns países, a proporção dessa mistura já chega a 13% de biodiesel.
- BENEFÍCIOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES
- É importante a adoção de um modelo de produção e beneficiamento do biodiesel que não admita a concentração nas mãos de poucos agricultores e usinas, assim vamos gerar emprego e renda.
- Existem várias possibilidades de produtos e negócios gerados na produção do biodiesel: resíduo das sementes esmagadas para a extração do óleo, após a retirada de toxinas presentes, é usado como adubo orgânico ou como ração animal.
- Para virar biodiesel, extrai-se do óleo a glicerina, que deve ser aproveitada para a produção de gás combustível em biodigestores ou ser utilizada nas fábricas de sabão.
- Todos os produtos gerados pelo biodiesel têm mercado garantido.
( "Promovendo o desenvolvimento - uma solução para geração de emprego e renda no Estado de Minas Gerais" - Dep. Carlos Gomes PT-MG)
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
ÍNDIOS SURUÍ (RO) - AMAZÔNIA
INDÍGENA
SETE DE SETEMBRO DOS
ÍNDIOS SURUÍ (RO)
- " O Brasil celebrou neste domingo, sete de setembro de 2009, mais um dia de sua independência. Mas, nem tudo é independência na história de um povo indígena habitante da Amazônia brasileira, onde os desmatamentos e as queimadas ameaçam e destroem semanalmente milhares de hectares da maior e mais rica floresta tropical do planeta. A história da dependência ao medo, às ameaças e à riqueza fácil dos índios Suruí, de Rondônia, é contada de forma dramática pelo líder indígena Almir Narayamoga Suruí, coordenador da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, do município de Cacoal (RO)." ( www.kaxiana.com.br)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
MARCHA INTERNACIONAL CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL
(Foto: Sistema 103 de Rádios)
Chefe da ONU alerta para futuro terrível sem acordo climático
Ter, 11 Ago, 08h17
SEUL (Reuters) - O fracasso em agir rapidamente para combater as mudanças climáticas pode provocar o aumento da violência e uma grande instabilidade no mundo, uma vez que os padrões climáticos globais mudam drasticamente, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta terça-feira.
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- "Se nós falharmos em agir, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais", disse Ban em um fórum próximo de Seul que acontece semanas antes de uma conferência do próprio secretário-geral sobre as mudanças climáticas, em setembro.
- "A falta de água vai afetar centenas de milhões de pessoas. A subnutrição vai tragar grandes partes do mundo em desenvolvimento. As tensões vão piorar. A instabilidade social -- incluindo a violência -- pode acontecer", afirmou Ban no evento em Incheon.
- As emissões de gases causadores do efeito estufa são consideradas a principal causa para o aquecimento global. Os países vão se reunir em Copenhague em dezembro para trabalhar em um novo acordo climático global para reduzir as emissões que substituirá o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.
- Ban, que considerou a mudança climática um tema fundamental para a humanidade, pediu que líderes mundiais atuem rapidamente para que um acordo possa ser alcançado em Copenhague.
- Esta semana representantes de 180 países se reúnem em Bonn, Alemanha, para negociar sobre o clima, em meio a alertas de que o tempo está passando para que um acordo bastante completo seja concretizado até o fim do ano.
(Por Jon Herskovitz; com reportagem de Alister Doyle em Bonn)
O Jornal Oecoambiental recebeu da SOS CLIMA DA TERRA este comunicado:
12/12/2009
MARCHA INTERNACIONAL POR JUSTIÇA CLIMÁTICA E
CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL!!!
-- Teremos em 100 paises,dentro deles em centenas de cidades, a V grande Marcha Internacional por Justiça Climática e Contra o Aquecimento Global. O dia 12/12/2009 acontece no meio da CoP 15 de Clima da ONU e esta ediçao especifica da CoP de Clima da ONU é a ultima grande oportunidade de CONSTRUIRMOS o NOVO TRATADO DE CLIMA MUNDIAL que vai substituir o TRATADO DE KYOTO.
- É fundamental que forcemos os paises ricos ,em especial os EUA,a ter responsabilidade climática e REDUZIR IMEDIATAMENTE AS SUAS EMISSOES DE GASES DE EFEITO ESTUFA. POR FAVOR SE INSCREVAM(é gratuito) IMEDIATAMENTE NO SITE E COMECEM A ORGANIZAR A MARCHA NO SEU MUNICIPIO!!!Nós forneceremos materiais de midia e logistica para a divulgaçao com a sua imprensa local.
- REPETIMOS: POR FAVOR SE INSCREVAM IMEDIATAMENTE NO SITE E COMECEM A ORGANIZAR A MARCHA NO SEU MUNICIPIO!!!
- Em breve traremos mais info aqui,e voces podem, uma vez inscritos, mandar duvidas via email.
Saudações,