terça-feira, 26 de novembro de 2013

ANÁLISES SOCIOAMBIENTAIS: OS SABERES E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS NA CONSTRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADE

 O Projeto e Jornal O Ecoambiental foi fundado com o objetivo de contribuir na solução dos conflitos socioambientais da sociedade, sendo fundamentado no Artigo 225 da Constituição brasileira, na Agenda 21 e na Economia Solidária.
    Nosso trabalho teve início na prática de sociologia da UFMG, onde realizamos uma aula abordando o tema de sociologia e meio ambiente. Como este trabalho foi bem recebido, sintetizamos o conteúdo dos temas desta aula no Curso O Cidadão e o Meio Ambiente, que vem sendo ministrado para toda população jovem e adulta desde o ano 2000.
  Partindo-se da boa receptividade destas aulas, iniciamos uma participação nas Conferências, Seminários, Feiras, Cursos e eventos na área socioambiental.
  Em parceria com o Núcleo de Estudos Sobre o Trabalho Humano, NESTH/UFMG, realizamos  os seminários: I, II, III  e IV Seminário O Cidadão e o Meio Ambiente, sendo um destes seminários realizado  na PUC/MG.
  Nestas ocasiões, organizamos simultaneamente com os Seminários,  feiras de divulgação e apoio à economia solidária, que intitulamos: Feiras de Sustentabilidade. Em meio a todo este trabalho fundamos o Jornal O Ecoambiental que editamos e aonde disponibilizamos informações socioambientais através deste blog: www.oecoambiental.blogspot.com.
   Acreditamos na solução dos conflitos socioambientais principalmente porque são conflitos intensificados nas sociedades atuais pelos seres humanos. Acreditamos na capacidade humana de compreender individual e coletivamente as causas e possíveis soluções a estes conflitos. Consideramos o que expõe a Lei de Educação Ambiental brasileira em que os problemas de meio ambiente devem ser tratados de forma multidisciplinar. Todos saberes e áreas do conhecimento humano são fundamentais para que os seres humanos conquistem o conhecimento necessário para vencermos os problemas e desafios que a crise ambiental vem colocando para a sociedade e todo o meio ambiente.
   A abordagem socioambiental que realizamos tem a sociologia como referência e busca compreender, analisar, estudar e contribuir na produção de conhecimentos e soluções aos problemas socioambientais locais. Concordamos com os princípios defendidos nas Conferências Ambientais do Brasil e do mundo de que é fundamental difundirmos o agir local e o pensar global. 
   Temos divulgado textos de autores que abordam temas de áreas do conhecimento humano tanto acadêmicos , quanto de culturas e povos tradicionais. Neste sentido compartilhamos do pensamento de que não existe saber superior na análise socioambiental, existem saberes que se complementam.  Toda educação é socioambiental na medida em que se refere às concepções de culturas, povos e áreas do conhecimento inseridas na estrutura da sociedade.
  Agradecemos aos nossos leitores e convidamos a todas as pessoas que acreditam na capacidade humana em defender a vida e valorizam todo o meio ambiente, para que nos unamos em atitudes que fazem à diferença. Envie-nos seus textos, matérias, artigos para juntos darmos nossa contribuição à construção da sustentabilidade. Participem de nossas campanhas de assinantes/apoiadores e do plantio de árvores que o Jornal O Ecoambiental vem realizando. Nosso muito obrigado pela atenção. 
 



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AMAZÔNIA - A BIODIVERSIDADE DA FLORESTA

    A beleza e harmonia da Floresta Amazônica vem sendo alterada bruscamente pela ação humana. Confira no link abaixo, o vídeo que retrata parte da biodiversidade da Floresta Amazônica:

http://www.youtube.com/watch?v=ASFzaXU9TEM

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ALOHA

Assista no youtube _ Halau Hula Auana Olana
copie para o navegador:
http://www.youtube.com/watch?v=Y2C_saTCzA4#t=81



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COP - 19 E AS AÇÕES DOS PAÍSES FRENTE AO AQUECIMENTO GLOBAL




"Estou muito preocupado, pois nossas ações são ainda insuficientes para limitar a alta da temperatura global abaixo dos 2 graus em relação aos níveis pré-industriais" – esta foi a declaração do secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon na COP – 19 diante os delegados de mais de 190 países na Conferência sobre mudanças climáticas em Varsóvia, Polônia.
   Segundo a rede de organizações da sociedade civil que atuam em mudanças climáticas no Brasil, uma das propostas brasileiras apresentadas pouco antes do começo da Conferência é que os países possam realizar processos amplos de consulta nacional, de forma que todos os setores do governo, da economia, da sociedade civil e da academia possam contribuir para a construção de uma visão unificada e representativa - o que, na visão da delegação brasileira, poderá injetar credibilidade e ambição no posicionamento dos países.
     É bom lembrar que o Brasil realizou a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente e perdeu uma boa oportunidade, sem realizar sequer um painel sobre as mudanças climáticas durante as conferências regionais e a nacional em Brasília. Ou seja, internamente o Brasil precisa melhorar a metodologia de diálogo com a população sobre as questões climáticas e ambientais de maneira geral, uma vez que todos os problemas socioambientais precisam ser enfrentados em todas áreas e atividades humanas. 
    Segundo esta rede climática brasileira,   outro ponto abordado foi “a polêmica proposta brasileira sobre responsabilidade histórica nas mudanças climáticas.” Esta consideramos ser uma boa proposta, só que vem sendo rejeitada pelas nações desenvolvidas, que não aceitaram sequer que os delegados consultassem formalmente um representante do IPCC sobre a possibilidade da entidade elaborar uma metodologia para que os países calculassem sua responsabilidade sobre o aumento da temperatura.
  Segundo esta rede climática, “para o Brasil a responsabilidade histórica é um ponto importante para ser considerado no cálculo das metas de cada país no novo acordo climático, sem deixar de considerar obviamente o perfil atual das emissões desses países. Mesmo com a falta de debates oficiais sobre a proposta, os países do G77 e a China encamparam-na, o que deve colocar pressão na agenda dos próximos encontros de negociação.”
   Apesar dos estudos do IPCC divulgados em que a ação humana vem causando alterações no clima do mundo, quando se trata de atitudes concretas, principalmente dos países que mais consomem energia, observamos muita morosidade.  A  mobilização da sociedade civil no Brasil e no mundo, continua sendo fundamental para que os países possam de fato tomar medidas mais eficazes e concretas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

20 DE NOVEMBRO: O DIA EM QUE O BRASIL VAI CONQUISTANDO CONSCIÊNCIA

    VALEU ZUMBI...
  
                         A HISTÓRIA DO POVO BRASILEIRO É VITORIOSA ...

   A Lei 12.519 de 2011 instituiu oficialmente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.   Ainda em Belo Horizonte não há o feriado municipal. Mesmo a obra de arte em Belo Horizonte: Zumbi – Liberdade e Resistência, precisam ser mais respeitadas. Retiraram a placa indicativa da escultura realizada por Jorge dos Anjos. E a iluminação em holofotes não funciona à noite como diz a descrição da obra:

 

             Escultura "Zumbi:Liberdade e Resistência" de Jorge dos Anjos _ Foto: Jornal O Ecoambiental

Jorge dos Anjos 


    Mineiro de Ouro Preto, o pintor e escultor Jorge Luis dos Anjos coleciona prêmios pelos salões nacionais de arte e se tornou ao longo da carreira um dos nomes mais expressivos da arte mineira contemporânea. Com obras espalhadas por todo o país, em espaços públicos, museus e galerias, também reunidas em periódicas exposições no exterior e integrantes de coleções particulares nacionais e internacionais, também recebe diariamente encomendas de trabalhos, que vão desde peças para compor a decoração interna de prédios e hotéis a pequenas esculturas de premiações. 

“Escultura Zumbi: Liberdade e Resistência”.

    A escultura em aço oxidado, medindo 5m de altura por 4,30m de largura e pesando 3 toneladas, foi inaugurada no dia 12 de novembro de 1995, na presença do vice-prefeito Célio de Castro e de Milton Nascimento, que cantou “A Missa dos Quilombos”.
   O monumento é uma homenagem ao tricentenário de Zumbi, símbolo da resistência contra a escravidão.

  A escultura simboliza, pelo formato de um tridente fincado no chão, as raízes da luta negra no Brasil. A obra de arte se transforma, então, em um pássaro, que, segundo o autor, Jorge dos Anjos, significa a liberdade dos negros no Brasil. A iluminação do monumento é subterrânea e feita por holofotes.”
  O dia 20 de novembro deveria ser homologado como feriado nacional.  A lembrança da história de Zumbi, dos Palmarinos e a referência a Consciência Negra diz respeito a todo o Brasil. O valor da cultura afrodescendente está nas raízes da história do Brasil.
   O Dia Nacional da Consciência Negra é o dia em que lembramos como a igualdade étnica é fundamental para que a pessoa humana possa evoluir na consciência de que a diferença faz parte da história de nossa espécie. Diferenças que nos unem na condição humana. 
   A lembrança de Zumbi de Palmares é motivo de orgulho para a história brasileira. Na história dos quilombos todos os brasileiros são livres. Livres de preconceitos e discriminações. Nos quilombos implantados e defendidos por Zumbi de Palmares, todas as etnias: negros, indígenas e brancos conviveram em harmonia.   Por isto os quilombos prosperaram e prosperam ainda hoje, como nas Escolas de Samba, nos grupos de Capoeira, nas manifestações culturais brasileiras como o carnaval, nos Congados de Minas que trazem o registro da felicidade de sermos brasileiros.  O Dia Nacional da Consciência Negra é o dia de todos os brasileiros, principalmente para os afrodescendentes. 
   É um dia para refletirmos quanto ainda é preciso ser feito para que haja universalização de qualidade de vida: na saúde, educação, trabalho, lazer, cultura, meio ambiente sadio para todos no Brasil.
 O Brasil e nossas etnias devem orgulhar todos os brasileiros. Nossa identidade cultural significa nossa possibilidade de sermos originais: é a singularidade de sermos brasileiros.
  O  Brasil  irá desenvolver-se plenamente sempre que valorizar nossa história. As diferenças étnicas fazem bem ao ser humano, pois possibilita que avancemos na diversidade de culturas. As culturas possibilitam nossa evolução humana, por isto o caminho da sustentabilidade brasileira é singular. Temos bagagem cultural para aprendermos a valorizar cada vez mais os seres humanos e nossa diversidade cultural. Uma coisa que o mundo precisa resgatar e quem sabe conquistar com o Brasil: o devido valor do ser humano e de todo meio ambiente.