terça-feira, 14 de outubro de 2014

ONDA DE CALOR EM BH, A PRECAUÇÃO E A CONSTRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADE













    Os conflitos socioambientais decorrentes do aquecimento global e/ou das mudanças climáticas vêm cobrando de cada pessoa uma atitude para revertermos o modo de produção, de consumo, de distribuição de riquezas, de garantia mínima de qualidade de vida nos setores de saúde pública, educação, moradia, qualidade de alimentação, transporte e a sustentabilidade das comunidades, cidades.
    Para quem vive há anos em BH sabemos que este clima não é típico da cidade. As estações do ano estão totalmente desreguladas. Todo este calor coincide com a divulgação pela NASA – Agência Espacial Aeroespacial dos EUA, de que 2014 está verificando temperaturas mais altas da história, desde 1880, a Terra não é castigada com este aumento local e global de temperatura, segundo a NASA.
   A demora de internalização dos problemas socioambientais como responsabilidade de cada ser humano, de governos, da sociedade civil, empresas, instituições, no sentido de promover ações urgentes e mais eficazes para solucionarmos os problemas de meio ambiente, agrava a situação dos conflitos socioambientais no mundo.
    O que nos preocupa é que grande parte da solução dos problemas socioambientais necessitam de atitudes permanentes e constantes de reversão do quadro de insustentabilidade das sociedades. O trabalho socioambiental que o Jornal Oecoambiental realiza visa internalizarmos como sociedade, princípios de precaução; defesa e atitudes de soluções locais possíveis a problemas que afligem os seres humanos. Podemos reverter este quadro de destruição de todo meio ambiente.
   O fundamental é nos unirmos cada vez mais: as pessoas que compreenderam ou estão adquirindo uma consciência sobre os problemas de meio ambiente. O que podemos fazer:
- valorizarmos como sociedade os seres humanos, que significa possibilitar uma alimentação de qualidade, moradia, saúde, transporte, educação, acesso a educação, cultura, a informação socioambiental para todos.
Agroecologia em terraços de edifícios

- plantar árvores
-reduzir, reutilizar, reciclar cada vez mais;
- plantar sem agrotóxicos, seja em pequenos espaços, casas, apartamentos ou em sítios, fazendas, lotes, espaços comunitários, escolas, universidades, empresas, em terraços de edifícios.
- não fazer queimadas, que destroem a biodiversidade.

- despoluir cursos d’água, rios, mares.
- universalizar o acesso a água potável de qualidade e o saneamento básico
Energia solar

- implantar energias renováveis como utilização da energia solar.
- Captação de água das chuvas para utilização doméstica.
- aumentar a prevenção da sociedade contra doenças causadas pelos conflitos socioambientais, e os vetores de doenças oriundas das mudanças climáticas
Onça parda ameaçada de extinção                 

- combater a extinção de espécies da fauna e flora.
- redução a emissão de gases de efeito estufa.
- buscar sempre a solução pacífica, a mediação para os conflitos socioambientais
- democratizar as informações socioambientais que salvam vidas, bem como a educação ambiental na sociedade.

- promover políticas de distribuição de riquezas para que todos tenham direito a uma vida digna com seus familiares e a conseqüente melhoria da vida comunitária e em sociedade.

   Estas e outras ações podemos implantar imediatamente e ir informando o restante da população sobre como vencer os problemas socioambientais locais e globais. A sociedade civil tem papel protagonista e fundamental na solução dos problemas ambientais como prevê o Artigo 225 da Constituição brasileira.

domingo, 12 de outubro de 2014

A ARTE DE MONOBLOCO


EDITORIAL DE 12 DE OUTUBRO




















    Na existência humana há o que chamamos de busca de sentido para a vida. Um bom sentido é nos conectar com tudo que melhora a convivência humana.
   Como a natureza de cada pessoa necessita ser lapidada,  aperfeiçoada, um sentido interessante para a vida é buscarmos ser cada dia melhores e viver buscando conviver de forma mais harmônica com todo o meio ambiente.
   Tudo que fizermos de bom para nós mesmos nos aproximando da harmonia da natureza,  buscando novos conhecimentos que nos humanize que nos possibilite aprender e ensinar com a convivência de culturas e saberes vale a pena.
   Esta atitude é também a busca pela felicidade. Existem momentos felizes que podemos buscar e ampliar em nossas vidas e em sociedade. A disposição em acreditarmos no que de bom há em cada ser humano e no mundo que nos cerca faz sentido. Contribui para a evolução humana e da sociedade.
    Os conflitos socioambientais existem. O que faz a diferença ao enfrentá-los é nosso olhar, nossa palavra, a atitude e disposição para a conquista da felicidade. Como dizia  Mahatma Gandhi é preciso acreditar  na humanidade. Uma disposição ao diálogo vale a pena ser conquistado  pela sociedade. Ser sustentável quer dizer ser capaz de pensar com otimismo, sem deixar de enfrentar os problemas, mas vencendo-os com sabedoria e disposição de conquista de dias melhores para todos.
   Com esta reflexão ganhar ou perder faz parte. A atitude vitoriosa é valorizar o que temos de melhor e “compartilhar” com nossa comunidade, valorizando cada dia mais todo meio ambiente. Tudo de bom que pudermos fazer ao meio ambiente estaremos fazendo a nós mesmo, individualmente e para toda sociedade.


  Neste dia da Padroeira do Brasil – Nossa Senhora Aparecida e das crianças, tudo o  que o mundo necessita é transformar o que é preciso na sociedade para que todos tenhamos, adultos e juventude, uma qualidade de vida mais saudável,  porque a beleza existe na natureza : a Terra nos oferece. O que todas as crenças compreendem é o valor da vida, a defesa da vida, das crianças, de um meio ambiente mais saudável para todos.


    Um feliz dia das crianças para todas as crianças e para os adultos dias melhores e fé na conquista da beleza de um mundo melhor para todos. 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A SECA NO BRASIL- CALOR DE VERÃO EM PLENA PRIMAVERA - O AQUECIMENTO GLOBAL E PROTAGONISMO DA SOCIEDADE CIVIL

Ponte sobre Rio São Francisco em Pirapora - Foto: divulgação

   Com o agravamento da seca que toma conta de boa parte do Brasil, pela primeira vez, a nascente do Rio São Francisco em MG secou, segundo pessoas que trabalham no Parque Nacional da Serra da Canastra.
   A nascente está localizada a 1.200 metros de altitude, neste Parque Nacional cuja área total é 200 mil hectares.  Especialistas dizem que este acontecimento não afetará todo o Rio São Francisco pela sua grande extensão. Contudo,  a simbologia deste fato retrata  um sinal crítico e alerta sobre as mudanças climáticas, e ou aquecimento global.  O clima no Brasil e no mundo está sofrendo bruscas transformações que atinge diretamente todos os seres humanos e principalmente os mais pobres.  É preciso que  passemos a uma atitude de defesa. Precisamos nos unir para nos defender de tantos problemas quase que simultâneos.  Problemas como a seca no nordeste, a seca em regiões como do Rio São Francisco, na represa de Furnas em Três Marias, no nordeste brasileiro, no sistema Cantareira em SP são emblemáticos e exigem que políticas públicas, ações e projetos da sociedade civil sejam implantados de forma imediata.
   O aquecimento global altera toda a biodiversidade, a infra-estrutura e abastecimento nas cidades, sem contar a proliferação de vetores que causam doenças decorrentes do clima que se modifica constantemente.
   Todos  nós temos que tomar consciência de como faremos para sobreviver diante um quadro agravante como este: o modo de produção da sociedade agindo contra o próprio ser humano e todo o meio ambiente. O Princípio da Precaução, termo utilizado na área de Direito Ambiental, com o qual o Jornal O Ecoambiental vem trabalhando deste sua fundação, significa incluir os seres humanos e a sociedade civil como protagonistas para a busca de solução dos conflitos socioambientais.
   Em um momento crucial da vida política do País, as eleições 2014, praticamente este debate sobre a sustentabilidade está ausente do discurso dos candidatos. Seria um importante momento para se levar a sociedade civil informações sobre a gravidade das conseqüências das mudanças climáticas e do aquecimento global e como vencer estes problemas.
   A falta de água não é um fato isolado do sudeste e nordeste brasileiro, mesmo Minas Gerais  sendo considerada a “caixa d’água” do Brasil. Enfrentar o problema do aquecimento global causado pela ação humana, pelo modo de produção das sociedades atuais é questionar principalmente o consumo sem limites, a anarquia da produção de forma predatória. Mesmo as informações que poderiam defender os seres humanos, pois consideramos que a informação socioambiental que defende o meio ambiente, salva vidas; estas informações não chegam à população como deveriam. Por vários motivos; um deles é de que se a grande imprensa  questionar a anarquia do consumo insustentável, será pressionada pelos seus patrocinadores que deixariam de investir vultosos recursos publicitários na mídia tradicional.
   O pensamento de curto prazo, do lucro imediato e a qualquer preço, só empurra a economia para este caminho insustentável para a sobrevivência da maioria dos seres humanos.
   Acreditamos que o momento é de união das pessoas que se preocupam com as presentes e futuras gerações em conquistarem qualidade de vida de fato, que queiram se defender destes problemas e conflitos socioambientais que atingem em grandes proporções toda a coletividade.

   Acreditamos que o segmento fundamental para agir, propor soluções e implementar ações na defesa dos seres humanos e de todo meio ambiente é a sociedade civil. Que possamos nos unir cada dia mais para vencermos os desafios que os problemas socioambientais vêm colocando para todos nós no Brasil e no mundo.