terça-feira, 2 de junho de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
COP 21 - PARIS 2015
A COP21 a qual chamamos também de Paris 2015, será uma das maiores conferências internacionais já organizada em território francês. São esperadas entre 40 e 50 mil pessoas, de mais de 95 nações.
O objetivo será firmar um pacto, através da ONU, que visa combater as transformações pelas quais passa o clima mundial.
A Conferência do Clima tem aval do UNFCCC - ou Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Se tudo se confirmar será a cúpula climática com maior presença de participações oficiais, desde Copenhague, em 2009.
Com previsão de efeito a partir de 2020, o acordo de Paris determinará todos os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta, que faz com que secas, mudanças e tempestades sejam cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares.
O objetivo da ONU, para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2º C, isto é, níveis pré-industria. Cientistas dizem que a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso.
A realização da Conferência do Clima será
entre 30 de novembro e 11 de dezembro de
2015. O Jornal Oecoambiental irá postar matérias e reportagens sobre a COP21, envie-nos seus artigos, textos e comentários.
Informações da COP 21:
segunda-feira, 25 de maio de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
MARCO DA BIODIVERSIDADE É SANCIONADO
O marco da biodiversidade que até então era um projeto agora é uma lei:
7.735/2014, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção
e o acesso ao conhecimento tradicional associado; sobre a repartição de
benefícios para a conservação e uso sustentável da biodiversidade.
Apesar de o texto
aprovado reforçar os compromissos assumidos pelo Brasil perante a Convenção da Diversidade
Biológica (CDB), tratado internacional das Nações Unidas, os movimentos
socioambientais, que são detentores dos saberes relacionado aos recursos
genéticos, argumentam que não foram
ouvidos desde que o projeto foi encaminhado para a Câmara em junho de 2014. O
que não ocorreu com representantes das indústrias farmacêuticas e químicas, por
exemplo, que levaram seus argumentos para o debate do projeto de lei, segundo
estes movimentos.
O texto prevê a
retirada de penalidades impostas às empresas que descumpriram regras
provenientes de exploração de materiais de plantas e animais. Bem como estipula
normas de pagamento pelo uso de recursos genéticos naturais por empresas, tanto
para o governo, como para os povos indígenas e comunidades tradicionais. Alguns
argumentam que visa desburocratizar e estimular as pesquisas com espécies
nativas e combater a biopirataria estrangeira, no entanto, os movimentos
socioambientais dizem que os setores ligados a determinadas empresas ampliam o
acesso à pesquisa genética e são mais beneficiados que os povos que detêm o
saber nativo sobre a biodiversidade.
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