segunda-feira, 1 de junho de 2015

COP 21 - PARIS 2015
















   A COP21 a qual chamamos também de Paris 2015, será uma das maiores conferências internacionais já organizada em território francês. São esperadas entre 40 e 50 mil pessoas, de mais de 95 nações. 
   O objetivo  será firmar um pacto, através da ONU, que visa combater as transformações pelas quais passa o clima mundial.
    A Conferência do Clima tem aval do UNFCCC - ou Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Se tudo se confirmar será a cúpula climática com maior presença de participações oficiais, desde Copenhague, em 2009.
    Com previsão de efeito a partir de 2020, o acordo de Paris determinará todos os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta, que faz com que secas, mudanças e tempestades sejam cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares.
   O objetivo da ONU, para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2º C, isto é, níveis pré-industria. Cientistas dizem que a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso. 

  A realização da Conferência do Clima será entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015.  O Jornal Oecoambiental irá postar  matérias e reportagens sobre a COP21, envie-nos seus artigos, textos e comentários. 
  Informações da COP 21:


quarta-feira, 20 de maio de 2015

MARCO DA BIODIVERSIDADE É SANCIONADO









  O marco da biodiversidade  que até então era um projeto agora é uma lei: 7.735/2014,  que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado; sobre a repartição de benefícios para a conservação e uso sustentável da biodiversidade.
   Apesar de o texto aprovado reforçar os compromissos assumidos pelo Brasil perante a Convenção da Diversidade Biológica (CDB), tratado internacional das Nações Unidas, os movimentos socioambientais, que são detentores dos saberes relacionado aos recursos genéticos,  argumentam que não foram ouvidos desde que o projeto foi encaminhado para a Câmara em junho de 2014. O que não ocorreu com representantes das indústrias farmacêuticas e químicas, por exemplo, que levaram seus argumentos para o debate do projeto de lei, segundo estes movimentos.

     O texto prevê a retirada de penalidades impostas às empresas que descumpriram regras provenientes de exploração de materiais de plantas e animais. Bem como estipula normas de pagamento pelo uso de recursos genéticos naturais por empresas, tanto para o governo, como para os povos indígenas e comunidades tradicionais. Alguns argumentam que visa desburocratizar e estimular as pesquisas com espécies nativas e combater a biopirataria estrangeira, no entanto, os movimentos socioambientais dizem que os setores ligados a determinadas empresas ampliam o acesso à pesquisa genética e são mais beneficiados que os povos que detêm o saber nativo sobre a biodiversidade.