terça-feira, 8 de março de 2022

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - "IGUALDADE DE GÊNERO E FUTURO SUSTENTÁVEL"

 Fonte: ONU - BRASIL

   O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, debate o impacto das crises atuais em mulheres e meninas em todo o mundo.

   Sobre a data, a diretora-executiva da ONU Mulheres, Sima Bahous, destaca o fardo dos conflitos, a pandemia da COVID-19, a mudança climática, e afirma que os ganhos conquistados em direitos humanos e direitos das mulheres devem ser protegidos.

   Com o tema que pede “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, a líder da ONU Mulheres ressalta que a mudança climática é um multiplicador de ameaças. Mas, para ela, as mulheres são multiplicadoras de soluções.

   A agência recomenda capacitar mulheres e meninas a terem voz e serem participantes na tomada de decisões relacionadas à mudança climática e sustentabilidade para garantir o desenvolvimento sustentável e igualdade de gênero.

Ativistas participam de marcha contra a violência de gênero no Equador.
Legenda: Ativistas participam de marcha contra a violência de gênero no Equador.
Foto: © Johis Alarcon/ ONU Mulheres

Mudança climática - Com o tema que pede “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, a líder da ONU Mulheres ressalta que a mudança climática é um multiplicador de ameaças. Mas, para ela, as mulheres são multiplicadoras de soluções.

A ONU Mulheres, que lidera a celebração, diz que a participação e liderança feminina resultam em ações climáticas mais eficazes. Assim, a agência recomenda capacitar mulheres e meninas a terem voz e serem participantes na tomada de decisões relacionadas à mudança climática e sustentabilidade para garantir o desenvolvimento sustentável e igualdade de gênero.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - A representante da ONU Mulheres lembra também que a igualdade de gênero é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. E ela acredita que o avanço dessa meta contribuiu para todos os 17 ODS.

Ela afirma que é necessário colocar mulheres e meninas no centro das ações e integrar as perspectivas de gênero nas leis e políticas globais e nacionais.

A representante da ONU Mulheres destaca que seu plano para conquistar mais avanços para mulheres e meninas em todo o mundo envolve a participação e liderança plena e igualitária das mulheres na tomada de decisões, acesso a empregos verdes e à economia azul e acesso a financiamento e recursos.

Mulheres e Clima 

  • As mudanças climáticas podem levar a mais violência baseada em gênero, aumento de casamentos infantis e piora da saúde sexual e reprodutiva.
  • Mulheres e meninas são mais propensas a carregar o fardo da pobreza energética e a sofrer os efeitos adversos da falta de energia segura, confiável, acessível e limpa.
  • A poluição do ar dentro das moradias pelo uso de fontes de energia doméstica inseguras causou 4,3 milhões de mortes em 2012, com mulheres e meninas respondendo por 6 em cada 10 mortes.
  • Globalmente, as mulheres são 14 vezes mais propensas do que os homens a morrer durante um desastre.
  • 70% dos 1,3 bilhão de pessoas que vivem em condições de pobreza são mulheres. Nas áreas urbanas, 40% das famílias mais pobres são chefiadas por mulheres.
  • As mulheres são responsáveis por entre 50% e 80% da produção de alimento mundial, mas possuem menos de 10% das propriedades.
  • 80% dos deslocados por desastres e mudanças climáticas em todo o mundo são mulheres e meninas.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - "IGUALDADE DE GÊNERO HOJE PARA UM AMANHÃ SUSTENTÁVEL"


Fonte: ONU - BRASIL

 O tema do Dia Internacional da Mulher deste ano, marcado no dia 8 de março, é “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”.

   A data reconhece a contribuição de mulheres e meninas em todo o mundo que estão liderando a tarefa de adaptação às mudanças climáticas, mitigação, e resposta, para construir um futuro mais sustentável para todas as pessoas e o planeta.

   O avanço da igualdade de gênero no contexto da crise climática e a redução do risco de desastres é um dos maiores desafios globais do século XXI, aponta a ONU Mulheres.

   A 66ª sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres acontecerá de 14 a 25 de março de 2022. Devido ao impacto contínuo da pandemia da COVID-19, a CSW66 ocorrerá em formato híbrido. Todos os eventos paralelos serão virtuais.

  Representantes de Estados-membros, entidades da ONU e organizações não governamentais (ONGs) credenciadas pelo ECOSOC de todas as regiões do mundo são convidados a contribuir para a sessão.

 

Foto: © CIAT/NeilPalmer

Fonte: ONU - BRASIL

  As questões de mudança climática e sustentabilidade tiveram e continuarão a ter impactos severos e duradouros em nosso meio ambiente, desenvolvimento econômico e social. Aqueles  e aquelas que estão entre os mais vulneráveis e marginalizados sofrem os impactos mais profundos.

  As mulheres estão cada vez mais sendo reconhecidas como mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas do que os homens, pois constituem a maioria dos pobres do mundo e são mais dependentes dos recursos naturais que as mudanças climáticas mais ameaçam.

   Ao mesmo tempo, mulheres e meninas são líderes e agentes de mudança eficazes e poderosos para a adaptação e mitigação do clima. Elas estão envolvidas em iniciativas de sustentabilidade em todo o mundo, e sua participação e liderança resultam em ações climáticas mais eficazes.

   Continuar a examinar as oportunidades, bem como as restrições, para capacitar mulheres e meninas a terem voz e serem participantes iguais na tomada de decisões relacionadas às mudanças climáticas e à sustentabilidade é essencial para o desenvolvimento sustentável e maior igualdade de gênero.

  Sem igualdade de gênero hoje, um futuro sustentável e um futuro igualitário permanecem fora de nosso alcance. 

   A observância do Dia Internacional das Mulheres das Nações Unidas sob o tema “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, será marcada por um evento virtual de alto nível na terça-feira, 8 de março de 2022, das 10h às 11h30 (horário de Nova Iorque).

   Participarão o secretário-geral das Nações Unidas, as presidências da Assembleia Geral e da Comissão sobre a Situação das Mulheres, a diretora executiva da ONU Mulheres, bem como ativistas e celebridades da igualdade de gênero e mudanças climáticas. O evento será seguido por um painel de discussão de alto nível e apresentações musicais.

Comissão sobre a Situação das Mulheres acontecerá de 14 a 25 de março

  A sexagésima sexta sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres acontecerá de 14 a 25 de março de 2022. Devido ao impacto contínuo da pandemia da COVID-19, a CSW66 ocorrerá em formato híbrido. Todos os eventos paralelos serão virtuais.

   Representantes de Estados-membros, entidades da ONU e organizações não governamentais (ONGs) credenciadas pelo ECOSOC de todas as regiões do mundo são convidados a contribuir para a sessão.

CSW66 (2022)

   O tema prioritário é “Alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas no contexto das mudanças climáticas, políticas e programas ambientais e de redução de risco de desastres”; Tema de revisão: Empoderamento econômico das mulheres no mundo do trabalho em mudança (conclusões acordadas da sexagésima primeira sessão).

   A Mesa da Comissão desempenha um papel crucial na facilitação da preparação e na garantia do êxito das sessões anuais da Comissão. Os atuais membros da mesa atuam por dois anos.

   Em 2002, a fim de melhorar seu trabalho e garantir a continuidade, a Comissão decidiu realizar a primeira reunião de sua sessão subsequente, imediatamente após o encerramento do período ordinário de sessões, com o único propósito de eleger a(o) nova(o) presidente e demais membros da Mesa.

   A Mesa para a 66ª sessão (2022) da Comissão sobre a Situação das Mulheres é composta pelos seguintes membros:

  • Sra. Mathu Joyini (África do Sul), presidente (Grupo dos Estados Africanos) 
  • Sra. Pilar Eugenio (Argentina), vice-presidenta (Grupo de Estados da América Latina e Caribe) 
  • Sra. Antje Leendertse (Alemanha),vice-presidenta designada (Grupo da Europa Ocidental e Outros Estados) 
  • Sr. Māris Burbergs (Letónia), vice-presidente designado (Grupo dos Estados da Europa Oriental) 
  • Sra. Hye Ryoung Song (República da Coreia), vice-presidente designada (Grupo dos Estados da Ásia e do Pacífico)

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 


 O Jornal Oecoambiental parabeniza todas as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, desejando felicidades, sucesso, conquistas, harmonia, paz, amor, saúde, prosperidade.

  Que entre mulheres e homens haja a conquista da harmonia, da união em busca de sociedades mais justas, fraternas, com qualidade de vida e meio ambiente saudável para todas as pessoas.


Uma retrospectiva histórica:

  "A ideia de uma comemoração anual  (pelo dia das mulheres) surgiu depois que o Partido Socialista da América organizou o Dia das Mulheres, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York — uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino. Durante as conferências de mulheres da Internacional Socialista, em Copenhague1910, foi sugerido, por Clara Zetkin, que o Dia das Mulheres passasse a ser celebrado todos os anos, sem que, no entanto, fosse definida uma data específica. A partir de 1913, as mulheres russas passaram a celebrar a data com manifestações realizadas no último domingo de fevereiro. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro, no calendário juliano), ainda na Rússia Imperial, organizou-se uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. Operários metalúrgicos acabaram se juntando à manifestação, que se estendeu por dias e acabou por precipitar a Revolução de 1917. Nos anos seguintes, o Dia das Mulheres passou a ser comemorado naquela mesma data, pelo movimento socialista, na Rússia e em países do bloco soviético.

Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional das Mulheres, pelas Nações Unidas. Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países — como um dia de protesto por direitos." (Fonte: Wikipédia). 

quarta-feira, 2 de março de 2022

A TERRA



 

A TERRA VISTA DO ESPAÇO


 

A PAZ, A GUERRA E A SUSTENTABILIDADE



EDITORIAL

 

   A história da humanidade é uma história de conflitos, pessoais, entre indivíduos, povos, Nações.  É uma realidade que questiona nossa existência.

    Acrescida a esta realidade enfrentamos uma pandemia global, o agravamento da crise climática e da crise econômica mundial em que a maioria da população da Terra sofre por ainda não possuir as condições mínimas de dignidade humana: de sobrevivência, seja de subsistência, seja de conquistas socioambientais de moradia, saúde e educação públicas de qualidade, saneamento básico, culturais, de sociedades sustentáveis.

  Em meio a tantas crises, agora assistimos, via satélite, a mais uma guerra. O melhor caminho das disputas: sejam econômicas, territoriais, geopolíticas seria não fazer a guerra.

    Do ponto de vista socioambiental para todas as pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável, avaliadas todas estas crises existenciais e conflitos diversos, o melhor caminho é o diálogo, a “mediação de conflitos”. Sabemos que é possível a construção de caminhos de paz, mesmo reconhecendo que estes caminhos não estão definidos para várias formas de existência entre pessoas e povos.  Resta saber quais povos e Nações de fato querem construir o caminho da paz.

   Solidários a todas as pessoas que sofrem por todos os motivos e conflitos: étnicos, políticos, econômicos, socioambientais, esperamos que a humanidade construa em palavras e ações, novas formas de mediações, o diálogo que possibilite o caminho da paz.

   Sem deixar de reconhecer a hipocrisia dos que instigam em mídias cotidianas e nas práticas institucionalizadas a violência como instinto para lidar com os conflitos, que todo o sofrimento causado por esta crise sanitária que vem penalizando humanidade, nos faça refletir sobre o valor da vida, dos seres humanos. Que possamos internalizar individual e coletivamente que podemos aprender que o caminho da paz é possível e que seja um princípio ético, um valor de construção da sustentabilidade.

  Que possamos aprender a superar conflitos de convivência ou intolerâncias, em todas as suas formas e “guerras”, com a tecnologia da construção de caminhos de paz, para construirmos de fato um mundo melhor, sem fome, miséria, sem desigualdades desumanas, socioambientais e possamos de fato não apenas valorizar a dignidade humana, mas todas as formas de vida da Terra.

   Assim como sofremos com as consequências da guerra, todas as formas de vida da Terra sofrem conosco e estão neste século XXI nos dizendo que devemos aprender novos caminhos para solucionar nossos conflitos. Que possamos construir a sustentabilidade da paz e prosperidade para toda a humanidade e para todas as formas de vida da Terra.