quarta-feira, 2 de março de 2022

A PAZ, A GUERRA E A SUSTENTABILIDADE



EDITORIAL

 

   A história da humanidade é uma história de conflitos, pessoais, entre indivíduos, povos, Nações.  É uma realidade que questiona nossa existência.

    Acrescida a esta realidade enfrentamos uma pandemia global, o agravamento da crise climática e da crise econômica mundial em que a maioria da população da Terra sofre por ainda não possuir as condições mínimas de dignidade humana: de sobrevivência, seja de subsistência, seja de conquistas socioambientais de moradia, saúde e educação públicas de qualidade, saneamento básico, culturais, de sociedades sustentáveis.

  Em meio a tantas crises, agora assistimos, via satélite, a mais uma guerra. O melhor caminho das disputas: sejam econômicas, territoriais, geopolíticas seria não fazer a guerra.

    Do ponto de vista socioambiental para todas as pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável, avaliadas todas estas crises existenciais e conflitos diversos, o melhor caminho é o diálogo, a “mediação de conflitos”. Sabemos que é possível a construção de caminhos de paz, mesmo reconhecendo que estes caminhos não estão definidos para várias formas de existência entre pessoas e povos.  Resta saber quais povos e Nações de fato querem construir o caminho da paz.

   Solidários a todas as pessoas que sofrem por todos os motivos e conflitos: étnicos, políticos, econômicos, socioambientais, esperamos que a humanidade construa em palavras e ações, novas formas de mediações, o diálogo que possibilite o caminho da paz.

   Sem deixar de reconhecer a hipocrisia dos que instigam em mídias cotidianas e nas práticas institucionalizadas a violência como instinto para lidar com os conflitos, que todo o sofrimento causado por esta crise sanitária que vem penalizando humanidade, nos faça refletir sobre o valor da vida, dos seres humanos. Que possamos internalizar individual e coletivamente que podemos aprender que o caminho da paz é possível e que seja um princípio ético, um valor de construção da sustentabilidade.

  Que possamos aprender a superar conflitos de convivência ou intolerâncias, em todas as suas formas e “guerras”, com a tecnologia da construção de caminhos de paz, para construirmos de fato um mundo melhor, sem fome, miséria, sem desigualdades desumanas, socioambientais e possamos de fato não apenas valorizar a dignidade humana, mas todas as formas de vida da Terra.

   Assim como sofremos com as consequências da guerra, todas as formas de vida da Terra sofrem conosco e estão neste século XXI nos dizendo que devemos aprender novos caminhos para solucionar nossos conflitos. Que possamos construir a sustentabilidade da paz e prosperidade para toda a humanidade e para todas as formas de vida da Terra.

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