EDITORIAL
A história da humanidade é uma história de
conflitos, pessoais, entre indivíduos, povos, Nações. É uma realidade que questiona nossa
existência.
Acrescida a esta realidade enfrentamos uma
pandemia global, o agravamento da crise climática e da crise econômica mundial
em que a maioria da população da Terra sofre por ainda não possuir as condições
mínimas de dignidade humana: de sobrevivência, seja de subsistência, seja de
conquistas socioambientais de moradia, saúde e educação públicas de qualidade,
saneamento básico, culturais, de sociedades sustentáveis.
Em meio a tantas crises, agora assistimos, via
satélite, a mais uma guerra. O melhor caminho das disputas: sejam econômicas, territoriais,
geopolíticas seria não fazer a guerra.
Do ponto de vista socioambiental para todas
as pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável,
avaliadas todas estas crises existenciais e conflitos diversos, o melhor caminho
é o diálogo, a “mediação de conflitos”. Sabemos que é possível a construção de
caminhos de paz, mesmo reconhecendo que estes caminhos não estão definidos para
várias formas de existência entre pessoas e povos. Resta saber quais povos e Nações de fato
querem construir o caminho da paz.
Solidários a todas as pessoas que sofrem por
todos os motivos e conflitos: étnicos, políticos, econômicos, socioambientais, esperamos
que a humanidade construa em palavras e ações, novas formas de mediações, o
diálogo que possibilite o caminho da paz.
Sem deixar de reconhecer a hipocrisia dos
que instigam em mídias cotidianas e nas práticas institucionalizadas a violência
como instinto para lidar com os conflitos, que todo o sofrimento causado por esta
crise sanitária que vem penalizando humanidade, nos faça refletir sobre o valor
da vida, dos seres humanos. Que possamos internalizar individual e
coletivamente que podemos aprender que o caminho da paz é possível e que seja
um princípio ético, um valor de construção da sustentabilidade.
Que possamos aprender a superar conflitos de
convivência ou intolerâncias, em todas as suas formas e “guerras”, com a
tecnologia da construção de caminhos de paz, para construirmos de fato um mundo
melhor, sem fome, miséria, sem desigualdades desumanas, socioambientais e
possamos de fato não apenas valorizar a dignidade humana, mas todas as formas
de vida da Terra.
Assim como sofremos com as consequências da
guerra, todas as formas de vida da Terra sofrem conosco e estão neste século
XXI nos dizendo que devemos aprender novos caminhos para solucionar nossos
conflitos. Que possamos construir a sustentabilidade da paz e prosperidade para
toda a humanidade e para todas as formas de vida da Terra.
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