Por ocasião da realização da COP 21 - A Conferência do Clima - Paris 21 consideramos importante divulgar os debates sobre as mudanças climáticas. Segue vídeo que trata do tema. Saudações.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
COP 21 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Por ocasião da realização da COP 21 - A Conferência do Clima - Paris 21 consideramos importante divulgar os debates sobre as mudanças climáticas. Segue vídeo que trata do tema. Saudações.
COP 21 EM MINAS GERAIS - A GENTE FAZ O CLIMA
O Jornal
Oecoambiental esteve presente no
lançamento da “ COP 21 Minas Gerais – a gente faz o clima”. Os Importantes temas debatidos na Conferência
do Clima COP 21 estão acessíveis à população nos dias 5 e 6 de dezembro, no
Parque Municipal – Teatro Francisco Nunes. Parabenizamos James e Christine pelo
empenho e determinação na realização deste evento.
A abertura da COP
21 Minas contou com a presença do Embaixador da França no Brasil, de representantes da Prefeitura de BH , do
governo do Estado, de segmentos da sociedade civil, estudantes e da comunicação
socioambiental.
A palestra
inaugural da COP 21 Minas ficou a cargo de Chou Sin Chan, especialista em clima
pelo INPE. Ela apresentou dados científicos que fundamentam a tese de que a
ação antrópica ( do grego anthropos que quer dizer - “homem”), ou seja, a ação realizada dos seres humanos está alterando o clima e aquecendo a Terra. Os extremos de mudanças bruscas no clima
chuva concentrada e inesperada em
determinada região ou seca em outras são eventos que causam inúmeros problemas
e transtornos socioambientais. Do ponto
de vista sociológico, fica o desafio em como lidar com as consequências dos
extremos de clima. . As sociedades, as pessoas se desorientam, perdem suas
residências, sua história familiar, se desalojam, migra em busca de melhores condições de vida, daí o
fenômeno crescente de migrações que acontece no mundo.
O caminho é nos
informar e agir dentro dos princípios da precaução. Necessitamos que os dados
científicos estejam democratizados para toda a população, pois os que mais
sofrem com as mudanças climáticas são as populações mais pobres do Planeta. E
todas as classes sociais estão convocadas a agirem sobre estes problemas
climáticos. Afinal toda espécie humana está ameaçada, sofrendo e sofrerá, se
medidas dos Governos não forem implementadas para solucionar tantos problemas.
Sobre a conjuntura
em que a COP 21 se realiza é inusitada: buscar um acordo climático onde
há declaração de estado de guerra. O que fazer ? Os conflitos socioambientais ganham
complexidade. A Paz é um eixo fundamental para a conquista da sustentabilidade.
O contraditório ou a voz da sociedade
civil, impedida de se manifestar pelas medidas de segurança que estão sendo
adotadas enfraquece a repercussão de
possíveis acordos governamentais. Afinal todos temos o direito a informação e a
participação, pois os Governos debatem questões que dizem respeito à manutenção
da vida de nossa espécie humana, de nossas famílias, das gerações presentes e
futuras.
O Jornal O
Ecoambiental, conclama a sociedade civil a participar pacificamente, a se manifestar exigindo
que a COP 21 viabilize resoluções que de
fato sejam implementadas e haja um
compromisso global de se deter as consequências drásticas que as mudanças de
clima estão provocando no dia a dia de todos nós.
Fica a necessidade
de internalização de uma ética da sustentabilidade que deve gerir as pessoas, instituições
e governos. Mesmo que seja rompendo estruturas de apologias ao consumo, a
emissão desacerbada de gases de efeito estufa, ao descontrolo sobre o
desmatamento da Amazônia.
O Brasil diz que vai
zerar o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas como se não há infraestrutura
suficiente dos próprios órgãos
governamentais para fiscalizar o
desmatamento, ou mesmo, a sociedade civil está colocada em segundo plano nas
decisões que afetam as presentes e futuras gerações? Esta falta de efetividade na fiscalização de governos no que se refere a prevenção dos conflitos socioambientais está evidente na devastação socioambiental de Mariana.
Amigos(as) fica
nosso convite: tome uma atitude. Promova ações pacíficas que visem à
valorização da pessoa humana e de todo meio ambiente. Assim poderemos ir
somando forças para que os Governos compreendam que a questão ambiental não é
apenas discursar em inúmeras Conferências de Meio Ambienta, mas promover mudanças
para a inclusão das maiorias nas soluções destes problemas socioambientais. Queremos
que nossa voz seja ouvida, respeitada e que possamos programar, em parceria,
ações que solucionem tantos problemas causados pelos seres humanos sobre o meio
ambiente.
domingo, 29 de novembro de 2015
EXPEDIÇÃO DO JORNAL O ECOAMBIENTAL A MARIANA E VALE DO RIO DOCE
SOS MARIANA - VALE DO RIO DOCE - LITORAL DO ESPÍRITO SANTO
Diante o cenário de caos e devastação pelo rompimento da barragem em Mariana, o Jornal O Ecoambiental tem realizado campanhas de doações de água, juntamente com a comunidade de Santa Efigênia em BH. Como o fizemos na Mostra Encanto dos Pássaros, que levou a população os temas da COP 21, do plantio de alimentos sem agrotóxicos, da economia solidária e da cultura. Estamos orientando para que as pessoas e instituições possam doar água para a população e rações pela quantidade de animais que ainda estão espalhados pela região. Um cenário muito complicado e um momento de muita reflexão para as pessoas, a sociedade civil, instituições e governos. Estamos realizando uma expedição para a região de Mariana com outras pessoas e instituições apoiadoras, como bombeiros e escoteiros. Quem se interessar em participar favor nos enviar comentários por este blog e pela página do Jornal O Ecoambiental no facebook. Como sempre temos dito, o fundamental é a união da sociedade civil para que possamos nos defender dos problemas crescentes de meio ambiente no Brasil e no mundo. Participe !
FAN 2015 - ENCONTRO DE BLOCOS COM A PRESENÇA DO ILÊ AYÊ DE SALVADOR PROMETE NESTE DOMINGO EM BH
O
Jornal O Ecoambiental está presente no
Festival de Arte Negra – FAN 2015. A valorização da cultura mineira e
brasileira é um dos eixos importantes do FAN que comemora vinte anos desde sua
primeira edição. O tema deste ano foi “Encontros” de caráter intercultural
e difusor da riqueza proveniente dos diálogos, segundo os organizadores. Este importante festival multicultural do calendário mineiro e brasileiro traz a arte de
Jorge dos Anjos. Artistas renomados que representam e genialidade musical da
cultura negra/afro-brasileira. O FAN
conta com vários espaços de apresentações em BH, como Parque Municipal, Praça
da Estação, Viaduto Santa Tereza. No Parque há um espaço dedicado ao mercado - OJÁ com roupas, livros, arte, beleza, cultura e diversidade.
Na sexta feira o
FAN trouxe a BH Gabi Amarantos (Belém) com a participação especial de Carla
Gomes e Rico Dalasam.
Presenciamos
momentos culturais de primeira linha para quem gosta do samba de Raiz, na sexta-feira
no Parque Municipal. A noite do samba do FAN foi excelente, com a presença de Dé Lucas e o Samba na Batuta
(BH), Dona Elisa (BH) e Mestre Conga (BH), Nei Lopes (RJ) e Mariene de Castro
(RJ) e para fechar uma noite de muita alegria no viaduto de Santa Tereza se
apresentaram o Samba da Meia Noite (BH) e Fuzuê D’Aruanda (RJ).
O domingo no
encontro de blocos promete em BH, com a presença do Bloco Ilê Ayê de Salvador e
alguns dos blocos que estão inovando o carnaval de BH na Praça da Estação as 17
h.
O FAN continua dando
uma demonstração de respeito à diversidade. “ Negros, brancos, pardos, com suas
crenças, estilos e ideais. As diversidades são bem-vindas e enriquecem a festa.
Aproveite aprendendo com tudo aquilo que novo para você.” É o lembrete que vem
na programação do FAN 2015.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
O JORNAL O ECOAMBIENTAL APÓIA A CASA ANAWIM
O Jornal O
Ecoambiental apóia a Casa Anawim organizada pela Irmã Dulce, que cuida dos
moradores de rua de Belo Horizonte.
Conhecemos este trabalho através da Mostra
Encanto dos Pássaros. Neste evento promovido pelo Jornal O Ecoambiental dia 21 de novembro no bairro de Santa Efigênia, recebemos doações de alimentos não
perecíveis, que estamos encaminhando a irmã Dulce coordenadora da Casa Anawim.
Diante da comoção frente à devastação
socioambiental de rejeito de minério em Mariana e Vale do Rio Doce, cidades do Espírito Santo e Oceano
Atlântico, consideramos que este triste acontecimento pode nos educar socioambientalmente como
sociedade, para percebermos quantos problemas socioambientais estão a nossa
volta e que necessitam de uma atitude de cada pessoa para vence-los.
A Casa Anawim percebe os seres humanos nas
ruas de BH e busca restituí-los de sua dignidade.
Convidamos a população a entrar em contato com a irmã Dulce. Ela nos disse que aceitam trabalhos voluntários, doações de alimentos, roupas, sapatos,
principalmente para os homens moradores de rua. A Casa Anawim busca reconstruir as famílias dos moradores de rua ou possibilitá-los sair das ruas.
Agradecemos a todos e convocamos a população a se unir para esta e outras ações
em defesa dos seres humanos e de todo o meio ambiente. Nossas cordiais
saudações a todos. Um abraço fraterno a irmã Dulce e todos que trabalham na Casa Anawim.
Mais informações no link abaixo:
terça-feira, 24 de novembro de 2015
MOSTRA ENCANTO DOS PÁSSAROS - LIBERDADE E ÁGUA LIMPA
UM EVENTO SOCIOAMBIENTAL
QUE VALORIZOU O SER HUMANO E TODO MEIO AMBIENTE
QUE VALORIZOU O SER HUMANO E TODO MEIO AMBIENTE
Participação da economia solidária - Mostra Encanto dos Pássaros - Foto: Pedro Luis |
EDITORIAL
A Mostra Encanto dos Pássaros – Liberdade e Água Limpa - realizada no sábado do dia 21 de novembro foi um sucesso. Promovida pelo Jornal O Ecoambiental, que surgiu da prática de sociologia da UFMG, através dos cursos de educação ambiental: O Cidadão e o Meio Ambiente. Foi gratificante dar continuidade ao nosso diálogo permanente com a população, através da comunicação e educação socioambiental. Divulgamos a importância de construirmos juntos, como comunidade, uma cultura de cultivo e consumo de alimentos sem agrotóxicos. Os debates da COP 21. Procuramos divulgar através de cartilhas alguns valores da produção orgânica como:
- Uso de práticas sustentáveis que possibilitem a redução da contaminação, degradação e desperdícios do solo, da água e do ar.
- Manutenção de solos vivos e férteis com práticas que promovam o desenvolvimento harmônico e equilibrado de sua atividade biológica.
- Oferta de produtos saudáveis e isentos de contaminantes que possam colocar em risco o meio ambiente e a saúde do produtor, do trabalhador e do consumidor.
Um dia antes da realização de nosso evento havia uma apreensão por causa das chuvas torrenciais de sexta-feira. Não choveu no sábado, ainda que o show das previsões nas TVs e internet informassem que haveria chuva. Este desencontro seria fruto das mudanças climáticas ou de nossa Fé em Deus ? Confiantes no Patrocínio de São Pedro, à medida em que as horas do dia avançavam o sol foi surgindo iluminando nosso trabalho. Podemos presenciar famílias que trouxeram seus filhos ainda nos carrinhos de bebês. Jovens e adultos prestaram sua solidariedade a população de Mariana e do Vale do Rio Doce.
Comunidade de Santa Efigênia - Mostra Encanto dos Pássaros - Foto: Pedro Luis |
Em um recente editorial havíamos mencionado que os problemas de meio ambiente precisam ser evitados através dos princípios da precaução e prevenção da sociologia, cujo foco de trabalho denominou: socioambiental e do direito ambiental. Os problemas de meio ambiente atinge principalmente a população mais pobre. O que não tira a responsabilidade de construção de um meio ambiente saudável para todas as classes sociais. Para vencermos estes problemas precisamos nos unir, agir, individual e coletivamente.
O Jornal O Ecoambiental impresso traz uma matéria de como plantar alimentos orgânicos em casas e apartamentos. Enquanto não conquistamos em nossa cidade mais feiras, com preços e oferta de produtos orgânicos acessíveis para toda a população, precisamos dar um passo: plantar sem agrotóxicos. Convidamos a todos a dar este passo a partir de onde moramos: plantar alimentos orgânicos em casas, apartamentos, áreas comuns de condomínios, terraço de edifícios. Cultivar esta cultura de vida sem agrotóxicos. Plantar além de ser uma terapia, nos aproxima da realidade do tempo de plantar e colher. Melhorar o meio ambiente aonde moramos. Equilibrarmos nosso ambiente, em casa, para que as plantas, verduras e frutas possam se desenvolver com qualidade e todos nós seres humanos tenhamos uma qualidade de vida de fato melhor.
Em recente entrevista que realizamos com um técnico da Emater, ele nos disse que as pragas aparecem nas lavouras, quando o ambiente de plantio (fauna e flora) não está harmonizados.
Como o Papa Francisco alertou em sua Encíclica de meio ambiente, uma ação simbólica nos gratificou, que foi fazer algo para trazer mais humanidade a nossa cidade. Muito nos constrange como seres humanos andar pelas ruas de Belo Horizonte e constatar o número crescente de mendigos e moradores de rua. Muitas vezes nos sensibilizamos em cuidar de animais domésticos como se fossem seres humanos e não percebemos nossa própria espécie degradada nas ruas. O que reflete a alienação socioambiental da maioria da população. Assim também agimos quando não nos importamos enquanto sociedade em limpar as águas sujas de rios, lagos e oceanos. Quando insistem que a população consuma sem limites e frustre a existência de muitos pelo não ter, o ser fica relegado a último plano. O triste acontecimento de Mariana deve nos levar a uma reflexão para percebermos quantos problemas ambientais estão a nossa volta e que necessitamos agir para resolve-los, enquanto há tempo.
Com tanto rejeito de minério expondo as feridas de Minas Gerais, que extrai e exporta tanto ouro e mantêm o povo na miséria, o olhar para os mendigos e moradores de rua que dormem ao relento nas calçadas de BH é uma vitória para nosso evento socioambiental.
O Jornal O Ecoambiental agradece a comunidade de Santa Efigênia, a Paróquia de Santa Efigênia, ao Grupo de Escoteiros que estiveram presentes, recolhendo doações de águas para a região de Mariana e do Rio Doce, atingidos pela devastação socioambiental da lama de rejeito de minério. Agradecemos a nossa comunidade que doou alimentos para a Casa Anawim que realiza um trabalho quase anônimo de dar café aos mendigos e moradores de rua de Belo Horizonte. Ao grupo de economia solidária presente em nossa mostra, ao Adenilson representando a produção orgânica de alimentos. Ao apoio do Bloco Liberdade e Água Limpa, e o Bloco Metralhas, a Maria Ephigênia, a Mercearia Santo Antônio do Mercado Central de Belo Horizonte, a Luzia e o Paulo, aos comerciantes locais: Cláudio Omelete, os irmãos Carlinhos e Cláudio, a Cia do Xerox – Eduardo e Maria Helena, Lucas, a Somel e Banda, ao Melquíades Barbosa, ao Sr. Antônio eletrecista, a Cemig, BH Trans, PMMG, Guarda Municipal de BH, Corpo de Bombeiros de MG, a PBH, a Christine e ao mestre Paco Pigalle, fazemos votos que no mundo, a Paz seja vitoriosa, a irmã Dulce da Casa Anawim.
A criminosa e excludente concentração de renda do Brasil, uma das piores do mundo, insiste em perdurar, em um País onde existem solos tão ricos, ações simbólicas como a Mostra Encanto dos Pássaros- Liberdade e Água Limpa, questiona: por que deixamos pessoas nas ruas e não consideramos isto um problema socioambiental urgente para ser resolvido ? Assim como as águas cada dia mais poluídas pela ação humana ? O desmatamento da Amazônia, da Mata Atlântica. Ainda perduram conflitos com as culturas indígenas, como a recente devastação de peixes e degradação do Rio Doce atingindo os índios Krenak e a população local. É preciso uma olhar para valorizar as culturas presentes em nosso País como as comunidades quilombolas e populações tradicionais. Perduram os questionamentos de ainda não temos feiras orgânicas em todos os bairros de Belo Horizonte, com preços acessíveis para todos. Por que tanta dificuldade de realizarmos um evento que aborda o tema das mudanças climáticas que é fundamental para que possamos implantar medidas de precaução na sociedade. Por que este debate está distante da maioria da população ?
O Jornal O Ecoambiental trabalha pela valorização da sociedade civil. Ainda há tempo para corrigirmos como sociedade nossos erros. Então vamos nos unir para vencermos tantos conflitos que os seres humanos estão criando. Maltratando o meio ambiente, transferindo nossa responsabilidade socioambiental para outros, estamos maltratando a nós mesmos. Cada um de nós tem algo de bom como ser humano. Que possamos unir o que há de melhor em cada pessoa para valorizarmos nossa espécie e todo o meio ambiente.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
MOSTRA ENCANTO DOS PÁSSAROS - DIA 21 SÁBADO - VAI RECEBER DOAÇÕES DE ÁGUA PARA A REGIÃO DO RIO DOCE E GOVERNADOR VALADARES
MOSTRA AGROECOLÓGICA
ENCANTO DOS PÁSSAROS
COP 21 - Jornal O Ecoambiental
Dia 21 de novembro - sábado - Santa Efigênia - BH
APRESENTAÇÃO DOS TEMAS DA CONFERÊNCIA DO CLIMA – COP 21 – PARIS 21ENCANTO DOS PÁSSAROS
COP 21 - Jornal O Ecoambiental
Dia 21 de novembro - sábado - Santa Efigênia - BH
MOSTRA DE PRODUTOS DA AGROECOLOGIA, DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS, EDUCAÇÃO PARA O PLANTIO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS, USO DE DEFENSIVOS ORGÃNICOS
ENCONTRO GASTRONÕMICO DE ALGUNS PAÍSES
ATIVIDADES CULTURAIS, GRUPOS MUSICAIS, CAPOEIRA, POVOS INDÍGENAS, BLOCO LIBERDADE E ÁGUA LIMPA - PARTICIPAÇÃO ECONOMIA SOLIDÁRIA, ESCOTEIROS, BOMBEIROS
DIA: 21 DE NOVEMBRO – SÁBADO
HORÁRIO: DE 10 ÀS 22h
LOCAL: AV. BRASIL – SANTA EFIGÊNIA – BH/MG – PRÓXIMO IGREJA SANTA EFIGÊNIA QUARTEIRÃO ENTRE RUAS ÁLVARES MACIEL E DOMINGOS VIEIRA
ENTRADA: UM QUILO DE ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS
PARTICIPE, TRAGA A SUA FAMÍLIA – PORQUE:
CONSTRUIR UM BRASIL E MUNDO SUSTENTÁVEIS É POSSÍVEL
SOLICITAMOS PARA A POPULAÇÃO A DOAÇÃO DE ÁGUA DURANTE O EVENTO QUE SERÁ ENCAMINHADA A REGIÃO DO RIO DOCE, GOVERNADOR VALADARES ATRAVÉS DOS ESCOTEIROS.
REALIZAÇÃO: JORNAL O ECOAMBIENTAL
APOIO: PRODUTORES DA AGROECOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA, COMUNIDADE LOCAL, PARÓQUIA DE SANTA EFIGÊNIA
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
COP 21 - MOSTRA AGROECOLÓGICA - DIA 21 SÁBADO - BH
MOSTRA AGROECOLÓGICA
ENCANTO DOS PÁSSAROS
COP 21 - Jornal O Ecoambiental
Dia 21 de novembro - sábado - Santa Efigênia - BH
APRESENTAÇÃO DOS TEMAS DA CONFERÊNCIA DO CLIMA – COP 21 – PARIS 21ENCANTO DOS PÁSSAROS
COP 21 - Jornal O Ecoambiental
Dia 21 de novembro - sábado - Santa Efigênia - BH
MOSTRA DE PRODUTOS DA AGROECOLOGIA, DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS, EDUCAÇÃO PARA O PLANTIO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS, USO DE DEFENSIVOS ORGÃNICOS
ENCONTRO GASTRONÕMICO DE ALGUNS PAÍSES
ATIVIDADES CULTURAIS, GRUPOS MUSICAIS, CAPOEIRA, POVOS INDÍGENAS, BLOCO LIBERDADE E ÁGUA LIMPA - PARTICIPAÇÃO ECONOMIA SOLIDÁRIA, ESCOTEIROS, BOMBEIROS
DIA: 21 DE NOVEMBRO – SÁBADO
HORÁRIO: DE 10 ÀS 22h
LOCAL: AV. BRASIL – SANTA EFIGÊNIA – BH/MG – PRÓXIMO IGREJA SANTA EFIGÊNIA QUARTEIRÃO ENTRE RUAS ÁLVARES MACIEL E DOMINGOS VIEIRA
ENTRADA: UM QUILO DE ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS
PARTICIPE, TRAGA A SUA FAMÍLIA – PORQUE:
CONSTRUIR UM BRASIL E MUNDO SUSTENTÁVEIS É POSSÍVEL
SOLICITAMOS PARA A POPULAÇÃO A DOAÇÃO DE ÁGUA DURANTE O EVENTO QUE SERÁ ENCAMINHADA A REGIÃO DO RIO DOCE, GOVERNADOR VALADARES ATRAVÉS DOS ESCOTEIROS.
REALIZAÇÃO: JORNAL O ECOAMBIENTAL
APOIO: PRODUTORES DA AGROECOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA, COMUNIDADE LOCAL, PARÓQUIA DE SANTA EFIGÊNIA
SOLICITAMOS PARA A POPULAÇÃO A DOAÇÃO DE ÁGUA DURANTE O EVENTO QUE SERÁ ENCAMINHADA A REGIÃO DO RIO DOCE, GOVERNADOR VALADARES ATRAVÉS DOS ESCOTEIROS.
REALIZAÇÃO: JORNAL O ECOAMBIENTAL
APOIO: PRODUTORES DA AGROECOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA, COMUNIDADE LOCAL, PARÓQUIA DE SANTA EFIGÊNIA
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
DEVASTAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DE MARIANA AO OCEANO ATLÃNTICO
DISTRITO DE BENTO RODRIGUES - MARIANA - MG - APÓS LAMA DE REJEITO
As crises
socioambientais que o Brasil e o mundo enfrentam ganham tristes manchetes nestes dias, com a avalanche de rejeito de minério a partir
de Mariana, que destrói vidas humanas, a fauna , flora e chegam até o Oceano Atlântico. É uma
realidade anunciada e cada vez mais presente nas sociedades neste
início de século XXI, com conseqüências
destrutivas para nossa espécie e todo o meio ambiente.
A gravidade da
crise socioambiental que vivenciamos alcança proporções de esgotamento das
sociedades atuais. Conseguimos visualizar a devastação ambiental através do
olhar, pelas redes sociais, TVs, em tempo real. A grande questão é como visualizar, analisar
e transformar a alienação e degradação
da própria condição ética. socioambiental da espécie humana. Como medir a degradação do próprio ser humano,
que através da grande mídia, é estimulado a ser cada vez mais individualista, predador e
consumista ao extremo. Os conflitos socioambientais estão aí visíveis,
previsíveis e atinge proporções de
devastação. Em poucos minutos risca-se
do mapa, vidas, comunidades inteiras, tragadas pela voracidade do capital.
Diante a
vulnerabilidade dos seres humanos ergue-se uma montanha de rejeitos que nos faz
pensar: quanto ouro, quanta riqueza é extraída diariamente das Minas Gerais, do
Brasil e do mundo e quão pouco ou nada valem: as vidas humanas para alguns, as águas limpas,
os outros seres vivos, a biodiversidade, o meio ambiente nas sociedades insustentáveis
atuais.
Uma avalanche de
lama é o que resta a algumas comunidades, ao meio ambiente. Muito importante é
a solidariedade humana, o que o sofrimento das vidas provoca ainda em algum
lugar do cérebro humano. Será que nossa
espécie é boa ? Podemos encontrar em cada um de nós algum lugar comum nesta harmonia de beleza, com este exuberante Planeta em que fomos
presenteados habitar ? A
grande questão é como despoluir as mentes, a irracionalidade de construir
sociedades insustentáveis em detrimento da dignidade humana, da felicidade e de
valorização da beleza da vida: da natureza agredida. Por que esta solidariedade em Mariana e para
com outras comunidades, não se estende para tirarmos todos os mendigos que
lotam as ruas do Brasil ? Por que não nos unimos para despoluir e
tirarmos os rejeitos, a sujeira, a poluição do Rio Tietê, da Lagoa da Pampulha
em MG e em tantas regiões do Brasil e do mundo
?
São tantos
conflitos e contradições socioambientais que a própria natureza está nos
devolvendo os “rejeitos” que represamos. O Tsunami da mineração expõe as
riquezas extraídas, do ouro exportado, que mantêm a contradição de poucos ricos
e bilhões de pobres, sem rumo, sem lenço, nem documento. Do Brasil que exporta minérios através dos
minerodutos com água e pede ao cidadão
para economizar água. Sim estamos buscando economizar a água. Que possamos
então limpar as águas e mantê-las potáveis para que nossa espécie sobreviva. O Brasil que diz estar numa crise e expõe ao
mundo suas chagas, o ouro de Minas que continua forjando poucos bilionários e condenando a maioria dos
humanos e do meio ambiente a degradação.
E pensar que o Brasil ainda ostenta o título de uma das piores distribuições
de renda do mundo. Fica a pergunta: para onde foi e vai todo este ouro, este
minério que condena há séculos nosso povo a miséria ? E as conseqüências da degradação
socioambiental continuam atingindo os mais pobres. Ou será que havia muitas
mansões nos distritos de Mariana encobertos pelo rejeito? Até quando vamos
aceitar este rejeito da exclusão?
Ser solidário ao
ser humano e ao meio ambiente que clama em Mariana e no percurso da devastação
de rejeitos é comprometermos com a construção da sustentabilidade. Temos que refazer a organização de nossas
sociedades. A sociedade civil é a grande
protagonista da construção da sustentabilidade.
Por isto, os movimentos socioambientais no Brasil e no mundo são
fundamentais. Embora quase sempre não sejamos ouvidos, ou mesmo ficamos horas,
dias, meses, anos lutando para sermos ouvidos e por respeito ao nosso
trabalho. Não se ouviu na maioria da
grande mídia a palavra dos movimentos
socioambientais de MG que lutam há anos
pela melhoria da qualidade de vida e meio ambiente sobre o caos da mineração em
Mariana e em MG. É importante ouvir sem dúvida a todos, inclusive que se
valorize e respeite quem trabalha como sociedade civil nos princípios da
precaução e prevenção.
Precisamos
acreditar na força de cada ser humano que busca encontrar em si mesmo o que há
de melhor. Unir o que há de melhor nas pessoas é o primeiro passo para a
construção de comunidades sustentáveis.
Temos que dizer um basta à degradação do consumo além da medida. Precisamos como diz a sabedoria de alguns
povos, descobrir o que é ser suficiente. O que significa manter, apoiar-se, ser sustentável. Unir as famílias não pelo consumo, seja de
bens, seja do consumo de crenças mercantilizadas. Precisamos nos unir porque se olharmos bem
para nossa essência, ainda possuímos algo de bom em cada um de nós. É preciso que vençamos o ódio
sobre nossa própria condição humana. Erramos sim, como pessoa e como sociedade, mas podemos e
temos condição de vencer nossos erros.
Com toda tecnologia
que nos leva a sonhar se há vida em Marte. Precisamos nos dar conta de que
ainda há água aqui na Terra. E que se estamos percebendo com tristes
acontecimentos, tsunamis forjados pelos seres humanos que erramos, precisamos
corrigir o caminho. Temos que nos unir não só às vésperas da Conferência do
Clima – Paris 21, que traz todos os estudos científicos e evidências cotidianas de que vamos enfrentar
períodos cada vez mais complicados com relação à atitude do ser humano frente
ao meio ambiente.
A ÁGUA COMO ELA É ... E COMO A QUEREMOS...
Precisamos nos unir porque acreditamos na
beleza da vida, no mistério de estarmos habitando este Planeta exuberante e
porque como parte do meio ambiente podemos cuidar melhor de nossa própria
espécie. Melhor que alimentar o ódio é
alimentar o ser humano de pão e da busca de mais felicidade para todos e não
apenas para poucos. Se aprendermos estas lições, vamos dar sentido a nossa
existência com a dignidade que possuímos e o respeito e a gratidão que todo o
meio ambiente e a Terra merecem.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
BRASIL 2040 - AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A mudança do clima global é o maior desafio à ação consertada da
humanidade neste início de século. A trajetória de desenvolvimento do Brasil e
dos demais países depende do grau de alteração das variáveis climáticas e de
sua distribuição no espaço. Há consenso em que, mesmo ante a incerteza relativa
a dimensão e distribuição dos fenômenos climáticos, é preciso avançar em ações
que aumentem a resiliência das estruturas que balizam a vida e a economia.
A Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) encomendou a instituições de
reconhecida competência simulações a partir de modelos climáticos globais. O
objetivo é estimar como as mudanças climáticas afetariam os setores econômicos
em diferentes horizontes e sugerir estratégias de prevenção e de aumento de
resiliência de diferentes sistemas que poderiam ser afetados.
O estudo denominado “Brasil 2040: cenários e alternativas de adaptação à
mudança do clima” é constituído por quatro etapas. A primeira etapa consiste na
aplicação de dois dos mais de quarenta modelos de clima global disponíveis
para, a partir de suas projeções e com base em dois cenários distintos, derivar
hipóteses de comportamento climático para o território brasileiro em 2040.
A segunda etapa do estudo identificou os impactos de cada um dos
cenários climáticos sobre os recursos hídricos. Isso é crucial, pois quase
todos os setores econômicos e as concentrações humanas sofrem impactos, não
somente por variações de temperatura, mas, sobretudo, por variações na
disponibilidade hídrica.
A terceira etapa consistiu em analisar os impactos sobre a população,
sobre os recursos naturais e sobre alguns setores econômicos, considerando
variações climáticas e disponibilidade de recursos hídricos. Isso foi feito
relacionando as alterações das principais variáveis climáticas – temperatura e
pluviosidade – com produção dos setores econômicos, infraestrutura, saúde
humana, etc.
A quarta etapa do estudo consistiu na identificação de algumas medidas
de adaptação ao cenário associado às projeções. Tais medidas envolvem
estruturas caras (por exemplo: barragens para armazenar água ou construção de
diques em zonas costeiras), mas contemplam também medidas mais simples como,
por exemplo, sistemas de alerta de riscos, mudanças de práticas agrícolas,
organização de grupos sociais, etc.
As dificuldades e desafios para elaborar um estudo tão abrangente são
grandes e requerem o envolvimento de diversas áreas do conhecimento humano:
engenharias, agricultura, economia, recursos hídricos, climatologia e
sociologia. Os estudos foram desenvolvidos por instituições nacionais renomadas
com o objetivo primário de subsidiar processos relevantes no âmbito da Política
Nacional sobre Mudança do Clima, em particular, e no Plano Nacional de
Adaptação à Mudança do Clima, em fase de conclusão no governo federal.
De particular importância é a especificação dos diversos níveis de
incerteza associados às projeções. A modelagem climática global é um campo de
desenvolvimento recente, caracterizado tanto pelo elevado número de variáveis
naturais em processo de co-interação, quanto pela incerteza sobre o
comportamento futuro de variáveis antrópicas, a mais importante delas relativa
aos níveis de CO2 equivalente na atmosfera. A tradução da escala em que são
elaborados os modelos globais para uma escala menor do território brasileiro
também depende de metodologia desenvolvida recentemente e em processo de ajuste
e refinamentos. Da mesma forma, as variáveis de disponibilidade hídrica padecem
das mesmas restriçoes. Avaliar e expressar de forma clara e compreensível a
incerteza associada a tais modelagens é essencial para que os resultados das
simulações sejam vistos, compreendidos e utilizados na exata dimensão de sua
capacidade preditiva e para evitar a exploração sensacionalista de dimensões
seletivas das simulações. (Fonte: SAE)
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