segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COP 21 EM MINAS GERAIS - A GENTE FAZ O CLIMA
















  O Jornal Oecoambiental esteve  presente no lançamento da “ COP 21 Minas Gerais – a gente faz o clima”.  Os Importantes temas debatidos na Conferência do Clima COP 21 estão acessíveis à população nos dias 5 e 6 de dezembro, no Parque Municipal – Teatro Francisco Nunes. Parabenizamos James e Christine pelo empenho e determinação na realização deste evento.
    A abertura da COP 21 Minas contou com a presença do Embaixador da França no Brasil,  de representantes da Prefeitura de BH , do governo do Estado, de segmentos da sociedade civil, estudantes e da comunicação socioambiental.
    A palestra inaugural da COP 21 Minas ficou a cargo de Chou Sin Chan, especialista em clima pelo INPE. Ela apresentou dados científicos que fundamentam a tese de que a ação antrópica  ( do grego anthropos  que quer dizer -  “homem”), ou seja,  a ação realizada  dos seres humanos   está alterando  o clima e aquecendo a Terra.  Os extremos de mudanças bruscas no clima chuva concentrada e inesperada  em determinada região ou seca em outras são eventos que causam inúmeros problemas e transtornos socioambientais.  Do ponto de vista sociológico, fica o desafio em como lidar com as consequências dos extremos de clima. . As sociedades, as pessoas se desorientam, perdem suas residências, sua história familiar, se desalojam, migra  em busca de melhores condições de vida, daí o fenômeno crescente de migrações que acontece no mundo.
   O caminho é nos informar e agir dentro dos princípios da precaução. Necessitamos que os dados científicos estejam democratizados para toda a população, pois os que mais sofrem com as mudanças climáticas são as populações mais pobres do Planeta. E todas as classes sociais estão convocadas a agirem sobre estes problemas climáticos. Afinal toda espécie humana está ameaçada, sofrendo e sofrerá, se medidas dos Governos não forem implementadas para solucionar tantos problemas.
    Sobre a conjuntura  em que a COP 21 se realiza  é inusitada: buscar um acordo climático onde há declaração de estado de guerra. O que fazer ?  Os conflitos socioambientais ganham complexidade. A Paz é um eixo fundamental para a conquista da sustentabilidade.  O contraditório ou a voz da sociedade civil, impedida de se manifestar pelas medidas de segurança que estão sendo adotadas enfraquece  a repercussão de possíveis acordos governamentais. Afinal todos temos o direito a informação e a participação, pois os Governos debatem questões que dizem respeito à manutenção da vida de nossa espécie humana, de nossas famílias, das gerações presentes e futuras.
   O Jornal O Ecoambiental, conclama a sociedade civil a participar pacificamente, a se manifestar exigindo que a COP 21 viabilize  resoluções que de fato sejam implementadas e  haja um compromisso global de se deter as consequências drásticas que as mudanças de clima estão provocando no dia a dia de todos nós.
   Fica a necessidade de internalização de uma ética da sustentabilidade que deve gerir as pessoas, instituições e governos. Mesmo que seja rompendo estruturas de apologias ao consumo, a emissão desacerbada de gases de efeito estufa, ao descontrolo sobre o desmatamento da Amazônia.
  O Brasil diz que vai zerar o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas como se não há infraestrutura  suficiente dos próprios órgãos governamentais para  fiscalizar o desmatamento, ou mesmo, a sociedade civil está colocada em segundo plano nas decisões que afetam as presentes e futuras gerações? Esta falta de efetividade na fiscalização de governos no que se refere a prevenção dos conflitos socioambientais está evidente na devastação socioambiental de Mariana. 
   Amigos(as) fica nosso convite: tome uma atitude. Promova ações pacíficas que visem à valorização da pessoa humana e de todo meio ambiente. Assim poderemos ir somando forças para que os Governos compreendam que a questão ambiental não é apenas discursar em inúmeras Conferências de Meio Ambienta, mas promover mudanças para a inclusão das maiorias nas soluções destes problemas socioambientais. Queremos que nossa voz seja ouvida, respeitada e que possamos programar, em parceria, ações que solucionem tantos problemas causados pelos seres humanos sobre o meio ambiente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário