Vista aérea da Mata do Planalto - BH - Foto: divulgação |
Participar dos movimentos socioambientais que lutam pela melhoria da
qualidade de vida e meio ambiente de nossa cidade, do Brasil e do mundo, significa conectar cada ser humano
com nossa essência humana que tem origem nos recursos naturais da Terra.
Em Belo Horizonte, como no Brasil, estes
movimentos se multiplicam trazendo como bandeiras de luta a conquista de melhor
qualidade de vida e meio ambiente saudável para todos. O movimento em defesa da Mata do Planalto em
BH é um exemplo desta luta para que nossa cidade, que já foi chamada “cidade
jardim”, perceba os recursos humanos e
socioambientais de nossa comunidade.
O movimento da Mata do Planalto luta pela
defesa de mais de vinte nascentes e uma área de quase 200 mil metros quadrados,
sendo um dos últimos remanescentes de
vegetação da Mata Atlântica (1) de Belo
Horizonte. Você que reside em BH/MG, participe
desta luta. Divulgue nas redes sociais, aos seus amigos, sua rede de contatos. Pela valorização da pessoa humana e do meio
ambiente do qual todos fazemos parte.
Maiores detalhes do Movimento em Defesa da Mata do Planalto:
No Facebook: Salve a Mata do Planato
(1)
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é formada por um conjunto
de formações florestais (Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista,
Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta) e ecossistemas
associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam
originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território
brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca
de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de
regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de
100 hectares. Mesmo reduzida e muito fragmentada, estima-se que na Mata
Atlântica existam cerca de 20.000 espécies vegetais (cerca de 35% das espécies
existentes no Brasil), incluindo diversas espécies endêmicas e ameaçadas de
extinção. Essa riqueza é maior que a de alguns continentes (17.000 espécies na
América do Norte e 12.500 na Europa) e por isso a região da Mata Atlântica é
altamente prioritária para a conservação da biodiversidade mundial. Em relação
à fauna, os levantamentos já realizados indicam que a Mata Atlântica abriga 849
espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de
mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.
Além de ser uma das regiões mais ricas do
mundo em biodiversidade, tem importância vital para aproximadamente 120 milhões
de brasileiros que vivem em seu domínio, onde são gerados aproximadamente 70%
do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais. Regula o
fluxo dos mananciais hídricos, asseguram à fertilidade do solo, suas paisagens
oferecem belezas cênicas, controla o equilíbrio climático e protege escarpas e
encostas das serras, além de preservar um patrimônio histórico e cultural
imenso. Neste contexto, as áreas protegidas, como as Unidades de Conservação e
as Terras Indígenas, são fundamentais para a manutenção de amostras
representativas e viáveis da diversidade biológica e cultural da Mata
Atlântica.
A cobertura de áreas
protegidas na Mata Atlântica avançou expressivamente ao longo dos últimos anos,
com a contribuição dos governos federais, estaduais e mais recentemente dos
governos municipais e iniciativa privada. No entanto, a maior parte dos
remanescentes de vegetação nativa ainda permanece sem proteção. Assim, além do
investimento na ampliação e consolidação da rede de áreas protegidas, as
estratégias para a conservação da biodiversidade visam contemplar também formas
inovadoras de incentivos para a conservação e uso sustentável da
biodiversidade, tais como a promoção da recuperação de áreas degradadas e do
uso sustentável da vegetação nativa, bem como o incentivo ao pagamento pelos
serviços ambientais prestados pela Mata Atlântica. Cabe enfatizar que um
importante instrumento para a conservação e recuperação ambiental na Mata
Atlântica, foi à aprovação da Lei
11.428, de 2006 e o Decreto
6.660/2008, que regulamentou a referida lei. (FONTE: MMA)
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