INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
O Jornal
Oecoambiental, deseja a todos um Natal que perdure e traga sempre boas energias
para os seres humanos e a Terra.
Desejamos um 2020 - Ano Novo de muita saúde, harmonia,
paz, amor, felicidade, prosperidade com o meio ambiente, no sentido de que
todos nós conquistemos uma consciência do valor e responsabilidade que nós
seres humanos temos como parte do meio ambiente. Somos capazes de resolver os
problemas socioambientais na medida em que unamos boas atitudes, vencendo
nossas limitações humanas.
É preciso estar atentos, perceber e
partilhar nossas melhores energias para vencer os desafios colocados pelos
conflitos socioambientais. Que possamos agir no caminho da valorização das
belezas naturais que ainda podemos desfrutar coletivamente, sem poluir rios,
oceanos, o ar, a terra. Vencer a degradação humana, as relações sociais,
econômicas, políticas, socioambientais injustas que nos afastam de nossa
dignidade humana, ambiental. Que possamos valorizar e manter a Floresta Amazônica, as águas, os alimentos com qualidade, a convivência humana sadia, sustentáveis.
Que sejamos solidários, fraternos, cuidemos
bem de nossa espécie eliminando a fome, a miséria, a falta de educação e saúde
pública de qualidade, as desigualdades econômicas e sociais que ainda excluem a
maioria da população brasileira e mundial de conquistar uma vida digna. Que a
diversidade étnica e o respeito e valorização das culturas, dos povos indígenas, que promovem nossa
consciência do valor da vida, da biodiversidade, das espécies, seja conquistada
pela humanidade.
Seja bem vindo ANO NOVO – 2020
Sejam bem vindas todas as ações que
promovam o valor da dignidade humana, do meio ambiente, de nossa consciência de
que podemos construir sociedades sustentáveis e um respeito a Terra, que pela
sua beleza nos educa e faz acreditar em dias melhores para todos.
FELICIDADES E VITÓRIAS PARA CONQUISTA DE UM MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL
A COP25
realizada em Madri, na avaliação geral de especialistas adiou para a COP 26
resoluções de maior impacto para conter as mudanças climáticas e/ ou
aquecimento global. Cerca de quase
duzentos países que participaram da Conferência, aprovaram o documento
intitulado: “Chile-Madri, hora de agir”.
Destacamos alguns pontos do documento:
a necessidade de maior ambição dos países no combate às mudanças climáticas.
Considerando que até agora os compromissos assumidos pelos países são insuficientes.
E fazem referência para que na próxima
COP 26, novos compromissos mais efetivos sejam assumidos pelos países para se
combater o aquecimento global.
O acordo de Madri destaca ainda: a
importância do papel da ciência, bem como do (IPCC) Painel Intergovernamental
de Especialistas sobre a Mudança Climática.
A transversalidade, argumentando que a questão
climática afeta todos os setores: ciência, indústria, energia, mercado
financeiro, agricultura, transporte, e demais segmentos socioambientais.
Enfatiza maior participação das mulheres nas negociações climáticas. Madri
também debateu o impacto dos oceanos e uso do solo com relação às mudanças
climáticas, onde voltará ser analisado em reunião específica em junho 2020.
Prevê o acordo, a criação do “Fundo
Verde do Clima” onde serão destinados recursos aos países mais vulneráveis aos
fenômenos climáticos extremos, reivindicação essa dos países insularem. O
multilateralismo e a cooperação internacional foi um dos pontos destacados do
documento. Enfatizou a importância da criação de empregos decentes, e da valorização
da questão social, colocando os seres humanos como centro de promoção de
melhorias para conquista de melhor qualidade de vida para todos. Fez menção a
importância da participação e atuação de setores não governamentais nas ações
de combate as mudanças climáticas, e a importância do Acordo de Paris como novo
ciclo visando ampliar as ações globais de combate as mudanças climáticas. Já os
acordos referentes ao mercado de carbono foram adiados para a próxima COP 26,
que será realizado em dezembro de 2020 em Glasgow, Escócia.
A Conferência do Clima COP25 que começa nesta segunda feira dia 2
de dezembro seria realizada no Chile, mas pelos protestos que acontecem naquele
país atualmente, a cidade de Madri abrigará a Conferência. Cerca
de duzentos países que assinaram o acordo de Paris em 2015 (este acordo previa
limitar o aquecimento global em 1,5 %), se comprometeram a realizar uma redução
das emissões de gases de efeito estufa até 2020. Especialistas do clima afirmam
que muitos países adiarão suas medidas de redução de emissões. Cerca
de 8%, 68 países até o momento, se comprometeram em revisar suas
metas. Há, no entanto, expectativas com relação à China e União
Europeia para que divulguem suas metas, pois respondem por boa parte
das emissões, além dos Estados Unidos que infelizmente anunciou sua retirada do
acordo de Paris em 2020.
Vale ressaltar que
esta Conferência seria realizada primeiramente no Brasil, mas o Chile assumiu a
presidência após a desistência do Brasil em sediá-la.
Não há um ser humano e
toda a biodiversidade do mundo que não venham sendo afetados pelas
consequências das mudanças climáticas, sejam pelas mudanças bruscas de
temperatura (secas acima da média com verões escaldantes na Europa, por
exemplo, enchentes em várias partes do mundo onde ocorrem chuvas torrenciais,
tufões, furacões ou nevascas de baixíssimas temperaturas nos EUA e Europa no
inverno); seja pelo derretimento das calotas polares; o aumento do uso de
combustível fóssil que vem poluindo oceanos; a escassez de água em áreas
urbanas e rurais; as queimadas, desmatamento ilegal na Amazônia; agravam
problemas socioambientais, como o aumento da pobreza, das desigualdades sociais
de vetores de doenças, como dengue,
malária; há uma degradação contínua das relações humanas inclusive com a
intolerância com várias etnias e culturas, com as populações tradicionais, os
povos indígenas e do meio ambiente de que somos parte, provocada
pela ação antrópica predadora.
Desde a era pré-industrial
o mundo já aqueceu mais de 1% e a cada ano ou décadas e este índice aumenta e
os desequilíbrios climáticos se intensificam em todo o mundo. Para que a meta
de Paris de limitar em 1,5% o aquecimento global se concretize, o mundo deveria
anualmente reduzir as emissões de CO2 em 7,6% entre 2020 e 2030. Mas ao
contrário o uso de fontes de energia fóssil aumenta a cada ano.
Daí vem à imperiosa
necessidade de se implantar tecnologias de matrizes energéticas limpas, que
reduzam as emissões de gases de efeito estufa. Reduzir o desmatamento da
Amazônia, as queimadas, a perda de biodiversidade no Planeta.
Façamos votos que os países
na COP 25 avancem no sentido de conquistarmos melhores condições de vida e meio
ambiente para todos. Sabemos da lentidão de vários países em se comprometerem
na redução de emissões de gases de efeito estufa. É
fundamental a participação da sociedade civil juntamente com governos, setor
privado e instituições no sentido de se unirem na busca de soluções aos graves
problemas socioambientais que o mundo vem atravessando.
O que é o efeito estufa
É um fenômeno natural ocasionado
pela concentração de gases na atmosfera. Eles formam uma camada que permite a
passagem dos raios solares e a absorção de calor. Este processo é
que mantêm a Terra numa temperatura mais adequada. Sem este processo a Terra
seria muito fria e comprometeria a vida e sobrevivência de várias espécies.
Quando os raios solares
atingem a superfície terrestre, devido à camada de gases de efeito estufa, em
torno de 50% deles ficam retidos na atmosfera. A outra parte atinge a
superfície terrestre, irradiando calor, aquecendo-a.
Nas últimas décadas a
liberação de gases de efeito estufa aumentou devido às ações humanas, em sua
maioria, predatórias. Está havendo um acúmulo de gases de efeito
estufa - os principais gases são: dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o
óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonos (CFCs) e ozônio (O3) - e uma maior
quantidade de gases está sendo retidos na atmosfera, o que vem ocasionando um
aumento da temperatura da Terra. Este aumento de temperatura vem
sendo chamado de aquecimento global.
Para reduzir estas emissões
globais de gases de efeito estufa é que na ECO/92 foi assinado um acordo de
global sobre o clima. Hoje são as COPs .
O que é a COP - Conferência do clima
COP- significa Conferência das Partes da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. É a
autoridade máxima para realizar acordos globais e tomada de decisões sobre a
redução das emissões de gases de efeito estufa. Foi criada na ECO/92 no Brasil
na Conferência da ONU e teve seu primeiro encontro em 1995, em Berlim na Alemanha.
Desde então ocorre anualmente. Todos os 196 países que ratificaram a
Convenção podem participar da COP. Eles são separados por Estados Partes, e
observadores como o Vaticano e Andorra.
O acordo de Paris
196 países negociaram o Acordo de
Paris em 2015, onde se comprometeram a tomar medidas para limitar o aumento da
temperatura média da Terra neste século para bem abaixo de 2 graus Celsius em
relação aos níveis pré-industriais. Para limitar esse aumento em 1,5 graus C.
cada signatário enviou seu próprio plano nacional e estabeleceu metas para
redução de emissões, especificando caminhos pelos quais pretendem atingi-las. Ações antrópicas São ações exercidas pelo ser humano. Com relação ao meio ambiente a espécie humana tem provocado alterações no meio ambiente que vem causando impactos. O espaço geográfico é produzido pela relação entre a sociedade e a natureza, sendo que, a ação humana tem gerado mudanças no meio ambiente. Estas ações em grande parte predatórias, vem causando vários conflitos socioambientais (relações dos problemas sociais com o meio ambiente).
Em meio a controvérsias sobre a origem dos
vazamentos de óleo no nordeste do Brasil, a população litorânea da costa
brasileira sofre cada vez mais com os danos ao meio ambiente causados por mais esta devastação socioambiental.
Segundo análises do laboratório (Lapis), ligado
à Universidade Federal de Alagoas (UFA), foram detectados padrões
característicos de manchas de óleo no oceano localizado no sul da Bahia, a 54
km de distância da costa, nas proximidades das cidades de Itamaraju e Prado.
Estas manchas indicam vazamentos de petróleo abaixo da superfície do mar,
possivelmente em decorrência da perfuração de um campo de exploração não
identificado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Estas informações foram
veiculadas pela Folha de Pernambuco, que entrevistou o pesquisador Humberto Barbosa.
Foi levantada a hipótese anteriormente de que um
petroleiro grego seria o responsável pelo vazamento de óleo, mas esta recente
análise científica realizada pelo laboratório Lapis, aponta que o vazamento
ocorreu antes da passagem do petroleiro grego pela costa brasileira. A mancha que foi detectada pelas
imagens do satélite Sentinel-1A, da Agência
Espacial Europeia (ESA), tem um formato de meia-lua e aproximadamente 55
quilômetros de extensão e seis quilômetros de largura.
Segundo o Ibama, órgão vinculado ao
Ministério do Meio Ambiente, o óleo poluente já foi identificado em nove
estados do Nordeste e em cerca de 353 praias, causando danos socioambientais
da maior gravidade, uma vez que afeta não apenas a biodiversidade marinha de
nossa costa litorânea, mas as economias locais, desde o trabalho de pescadores,
ao comércio e toda cadeia produtiva que sobrevive da pesca e turismo. Mas na verdade é muito confusa e há muita especulação sobre a origem ou origens dos vazamentos de óleo na costa brasileira.
Somos solidários às populações ribeirinhas
do litoral nordestino e lamentamos uma devastação socioambiental desta
magnitude ocorrer em nosso país. Os conflitos socioambientais gerados pelas ações
antrópicas (ações humanas que alteram o meio ambiente) carecem de uma união de todos:
sociedade civil e governos para solucioná-los. Todos os segmentos da sociedade
são fundamentais para a busca de soluções destes conflitos. A participação da
população é fundamental. Como podemos constatar nas ações imediatas das populações
locais, chegando às praias do nordeste brasileiro para retirar o óleo. Contudo é preciso se
precaver utilizando equipamentos de proteção adequados para se evitar a
contaminação e danos à saúde humana.
Que possamos ser mais solidários, agir de forma
preventiva e mais imediata para se evitar tantos danos socioambientais ao meio
ambiente. O Brasil ultimamente vem sofrendo com as queimadas, o rompimento de
barragens, as mudanças climáticas, a questão do desmatamento ilegal na
Amazônia.Que vem gerando inúmeros
conflitos socioambientais. É preciso
colocar-se em prática o princípio da precaução do direito ambiental. Nunca é
demais lembrar o Artigo 225 da Constituição brasileira:
“Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever
de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Em todo o mundo e em várias
cidades do Brasil acontecem hoje manifestações em defesa da Floresta Amazônica
e alertas sobre as consequências das alterações do clima na Terra.
A grave situação da Floresta
Amazônia ameaçada pelo desmatamento ilegal e queimadas, as bruscas alterações
globais do clima estão levando pessoas a se manifestarem em favor de melhores
condições socioambientais no Brasil e no mundo.
Hoje existem pelo mundo, várias
ações humanas em defesa da manutenção da vida na Terra, como a Coalização pelo
Clima, formada por mais de 70 entidades no Brasil presentes nas manifestações
das sextas feiras pelo clima, e é inspirada pelo movimento “Fridays for Future (sextas-feiras
pelo Futuro)”, criado por Greta Thunberg, uma jovem sueca de 16 anos.Ela passou a protestar diante o parlamento
sueco todas as sextas-feiras em defesa da “Greve escolar pelo Clima”, movimento
que se espalhou rapidamente entre estudantes de diversos países europeus que
exigem ações imediatas que combatam às mudanças climáticas.
Cientistas e pessoas em todo o
mundo vêm chamando a atenção de governos para que haja ações efetivas de valorização
do meio ambiente e que enfrentem o problema das ações humanas predatórias em
relação ao meio ambiente.
As mudanças climáticas causadas
pela ação humana colocam em risco diariamente vidas humanas, principalmente das
populações mais pobres. O aumento da pobreza, o surgimento de epidemias, como
aqui no Brasil da dengue são constatações da gravidade da situação.
Problemas socioambientais como falta do abastecimento
de água em comunidades do Brasil, causados pelos longos períodos de seca. O consumo ilimitado nas sociedades que agridem o meio ambiente, fazendo com que a mineração predatória, sem respeito à pessoa
humana, ao meio ambiente, ocasionem o rompimento de barragens. É indescritível
a situação caótica de pessoas de diversas famílias e da biodiversidade
atingidas por barragens em Minas Gerais. Como o triste quadro socioambiental de
Mariana, Brumadinho, Barão de Cocais, Nova Lima, dentre outras localidades.
Eventos extremos de mudanças bruscas no clima causam desiquilíbrios
climáticos e penalizam pessoas e a infraestrutura de cidades em várias partes
do mundo de forma crescente nas últimas décadas.As populações humanas sofrem com o aumento da
desertificação, desmatamento, as secas, perda da biodiversidade, extinção de
espécies, da fauna e flora, chuvas torrenciais concentradas, enchentes, furacões,
elevação do nível do mar, nevascas, poluição atmosférica nos centros urbanos, queimadas,
como as que acontecem pelo Brasil e na Floresta Amazônica já ameaçada pelo
aumento do desmatamento ilegal.
É preciso que haja uma consciência
global que estes desequilíbrios climáticos socioambientais, atingem os seres
humanos de forma impiedosa, desde a concepção até a vida jovem e adulta. A
depressão, o aumento de doenças cancerígenas, epidemias são parte destes
problemas. Sociedades não sustentáveis estão sofrendo com o aumento da
violência, do desemprego, da precarização das relações de trabalho, da saúde
pública.
Todos nós temos
responsabilidade pela valorização de nossa espécie humana e pela biodiversidade
da Terra. Temos que realizar mudanças imediatas de comportamento que solucionem
os problemas causados pela poluição, a emissão de gases de efeito estufa.
Necessitamos combater a fome e a miséria que ainda perduram no Brasil e em
várias partes do mundo.
Ações como: a reciclagem, a
despoluição de cursos de água, rios, nascentes, plantio de alimentos sem
agrotóxicos, o combate aos “ofensivos” agrícolas que causam danos à saúde
humana e ao meio ambiente, muitos deles proibidos em várias partes do mundo.
É necessário respeitar e valorizar
as populações tradicionais que mantêm e protegem o meio ambiente como os povos
indígenas, as populações ribeirinhas, comunidades tradicionais, quilombolas, que através da
cultura do cuidado e da valorização das pessoas e do meio ambiente educam
jovens e adultos a conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente.
Que possamos unir nossas melhores
energias e atitudes em defesa do valor da pessoa humana e do meio ambiente.
Isso é possível porque nascemos
para viver e conviver de forma saudável entre nós humanos e o meio ambiente, do
qual fazemos parte, cuidando dos recursos naturais em benefício de nossa
espécie humana e da manutenção da biodiversidade da Terra.
É bastante falado em gestão. Melhore seus resultados com o uso dos pilares da boa comunicação. E aí? Fico me perguntando. E o planeta? Está berrando por socorro. Comunicação expressiva não verbal! Redução de abelhas um ser tão pequeno e frágil, Mas essencial na manutenção da biodiversidade natural. As águas poluídas expressam através da sua falta de transparência. Contribuindo com a mortandade de peixes em oceanos no mundo inteiro. Como se não bastasse à perversidade do desenvolvimento urbano. Atropela nascentes, florestas dizimando a população humana. E levando consigo vidas humanas e seu legado histórico e cultural. Comunicação é tornar comum a mensagem. É saber escutar . É saber calar-se. É saber perceber. Uma pena que a natureza como mãe apesar de sua severidade atual. Não tem sido perspicaz o suficiente para nos chamar a atenção. O ambiente e tudo que o cerca. Ler onde não está explicito. Frente aos sinais mais sutis. E assim terá sucesso nos negócios. E o negócio chamado espécie humana? Precisa de um ambiente favorável à vida. Quem vai de fato cuidar dessa redoma que tem dentro de si o sopro da vida ali guardado? Quem propõem-se a estudar a fundo? Quem tomará para si as rédeas e cuidar? Sabemos que é um dever de todos. Não sabemos escutar e perceber o próximo. Seja um parente ou um mendigo presente na rua. Que dirá da Mãe Natureza da qual encontramo-nos divorciados. Temos que aprender essa habilidade e arte tão antiga e tão urgente de perceber o outro. E, por conseguinte aguçar nossos ouvidos e sentidos mais sutis e com isso repensar. Nossos costumes e hábitos de consumismo exacerbado e não estratégico. Convido-te a viajar dentro de si E a refletir Comunicar-se melhor consigo mesmo, com o próximo e com a natureza e tudo que nos cerca Uma vez que essa provocação Veio de si A cobrança é diária e real Meu convite é: Vamos diminuir o passo diário na frenética corrida dos ratos. E perceber o outro, perceber o espaço, viver o momento presente. E, sobretudo repensar nossa postura desdenhosa ao nosso lar chamado Planeta Terra.
Virada Cultural de BH 2019 - Espaço Praça 7 - Foto: Jornal Oecoambiental
A Virada Cultural de Belo Horizonte 2019 levou a felicidade as ruas. Contou com 25 locais de eventos, como:
Parque Municipal, Praça da Estação, Caetés, Praça Sete, Guaicurus, Carijós, Av.
Afonso Pena, que receberam 400 atrações culturais gratuitas. Foram utilizados mais de cem toneladas de equipamentos,
transportados por mais de cinquenta caminhões. A TV Virada mostrou a noite, no centro de BH,
imagens da virada projetadas em um prédio em telão, fotos
e imagens selecionadas da Virada. Aconteceram disputas de torneios, jogos
virtuais, de tabuleiro, feiras na av. Afonso Pena. Todos os ritmos se fizeram
representar: funk, rock, samba, forró pé de serra, chorinho,
uma verdadeira diversidade de atrações.
A
madrugada de domingo (21) no Centro de Belo Horizonte foi de muita animação,
música e descontração na Virada Cultural. Aconteceram apresentações em vários
palcos de artistas, como Moraes Moreira, Daniela Mercury, Odair José e Marcelo
Veronez, Chama o Síndico e Fernanda Abreu e diversos artistas e atrações.
Na Rua
Tupinambás, houve o forró de pé de serra. Uma grama foi colocada no viaduto Santa
Tereza, com cadeiras de praia, coqueiros, segundo os organizadores, “a virada
cultural tem este papel de dar novo sentido ao espaço urbano”, o
viaduto então serviu de espaço para um pouco de relaxamento entre uma atração e
outra, na madrugada de eventos culturais.
No
domingo houve atrações para crianças no Parque Municipal, balé e
circo. Quatro bailarinos de um grupo paulista aproveitaram um painel em um dos
prédios do corredor cultural da Rua da Bahia para se apresentar.Na
Avenida dos Andradas - atitude de solidariedade na entrega de roupas pela
Street Store BH, que recebeu doações de roupas e sapatos que foram entregues as
pessoas em situação de rua.
No Centro
Cultural do UFMG, aconteceram apresentações de chorinho e da Velha Guarda do
Samba que serviu aos presentes comidas e caldos gratuitos ao público presente.
A Velha Guarda apresentou-se novamente no palco da Rua Carijós, para o público que gosta do bom samba de Raiz, logo depois um show de samba do grupo Tradição. Na av. Amazonas, o Circuito do Samba contou com apresentações de vários grupos
de samba de BH e Fernando Bento.
À
tarde, no palco principal, na Praça da Estação, os destaques no domingo vieram
do Aglomerado da Serra. Primeiro, teve o Baile da Serra. Em seguida, foi
apresentada a Disputa Nervosa de Passinho, do Lá da Favelinha.
A virada foi encerrada na Praça da Estação com um show do rapper mineiro
Djonga, que iniciou sua apresentação com “Moleque atrevido” e com “Hat-Trick”,
com fogos de artifício e o refrão: “abram alas pro rei”,
que levantou o público de milhares de pessoas que lotaram a Praça.
Virada Cultural de BH 2019 - Praça da Estação - Foto: Jornal Oecoambiental
A
Virada Cultural de BH segue um caminho de sucesso. Durante nossa presença no
evento, não registramos nenhuma ocorrência de violência. E o mais intrigante é
que a grande mídia quase não deu destaque para este evento tão importante para a cidade. Fica uma questão do
“por que” o
que de bom os seres humanos são capazes de produzir não é divulgado como
deveria? A felicidade da população é temida.
A
proposta da cultura sempre congregou felicidades e criatividades. Há muito que
melhorar sim como uma maior divulgação de como os grupos culturais, artistas e
pessoas das comunidades podem participar e se inscrever nos eventos. Ausências
como a participação dos grupos de Congado, Capoeira, que são tradições
Afromineiras de nossa cidade, foram sentidas.
O
destaque fica para a Velha Guarda do Samba que nos trouxe uma reflexão. Utilizaram parte
do cachê para ofertar aos presentes no Centro Cultural do UFMG, pratos da
gastronomia mineira. Coisa inusitada entre artistas. E um exemplo de que a
mensagem cultural sempre deve ser o principal acontecimento em se tratando de
eventos. São vários anos defendendo a cultura do bom samba de raiz em Belo
Horizonte.
Uma
questão que precisa ser melhorada é o transporte público, que poderia circular
gratuitamente pelo menos em um dia do evento, sendo que ao final, há pouca
informação sobre a alteração de trajetos do transporte público. Muitos ficaram
sem saber onde encontrar o transporte de casa e os ônibus demoraram a voltar a
circular normalmente após o evento.
Em
linhas gerais foi um bom evento cultural que juntamente com o carnaval de BH,
vem se consolidando como espaço de cultura e cidadania. A cultura é um bom
caminho para a construção da sustentabilidade, pois a valorização das pessoas e
a diversidade cultural contribuem para a melhoria da educação e produção
cultural. A
participação da população, da sociedade civil, é fundamental para a conquista
de melhor qualidade de vida e meio ambiente em nossas comunidades. Que na
organização destes eventos haja transparência e as informações cheguem à todos
que desenvolvem trabalhos culturais nas comunidades.
Há que se
incentivar a participação das pessoas na boa gestão dos espaços públicos,
atividades culturais, gastronômicas, socioambientais da cidade. Que a Virada Cultural de BH conquiste cada dia mais adesão da população de BH. Abra espaço para todos os eventos culturais comunitários e favoreça cada vez mais a melhoria da qualidade de vida da população.
A quinta edição da Virada Cultural de Belo Horizonte acontecerá neste fim de semana, nos dias 20 e 21 de julho.
Trata-se de um evento com inúmeras atrações culturais, deverá oferecer ao
público 440 atrações gratuitas em 25 espaços (sendo 10 palcos) no
hipercentro da capital . A programação vai incluir arte urbana, música,
dança, circo, cinema, teatro, programação infantil, stand up, artes
visuais, literatura, fotografia, vídeo, arquitetura, moda, design,
esporte de rua, arte digital, animação, games, gastronomia, cultura
popular e performances. Tudo isso, realizado em 24h ininterruptas em um
circuito formado por seis áreas principais no hipercentro da capital,
além de espaços culturais parceiros.
Lista de Palcos:
Palco Acaiaca Rock
Palco Afonso Pena
Palco Caetés (Fête de la Musique)
Palco Coreto
Palco Estação
Palco Festas
Palco Guaicurus
Palco Parque
Palco Praça Sete
Palco Viaduto Principais atrações:
Moraes Moreira (Palco Parque, 23h20, dia 20)
Fernanda Abreu e o bloco Chama o Síndico (Palco Estação, 22h, dia 20)
Daniela Mercury (Palco Estação, 0h, dia 21)
Xênia França (Palco Guaicurus, 2h, dia 21)
Djonga (Palco Estação, 19h, dia 21)
Reunião Karele Oodua em Belo Horizonte - Minas Gerais
Lagoa do Nado - Belo Horizonte
Reunião do Projeto Karele Oodua em Volta Redonda _ RJ
M.A. Fakeye, chefe Agesin, Hon.Dr. Obawale Simeon, Babatunde Abati, Biola Coker, Mes Margaret Ajayi- durante visita a Universidade Federal de Volta Redonda - RJ
Em visita a Belo Horizonte, dirigentes da cultura da Nigéria do estado de
Osun, fizeram o lançamento do PROJETO KARELE OODUA (que significa “vamos para casa Oodua - de onde veio nossa origem”).
Chefe Agesin de Ila Orangun, Fakeye e Boola durante programa Karele Oodua
Reunião da delegação Nigeriana na Assembléia Legislativa de Minas Gerais
Este
importante PROJETO KARELE OODUA vem favorecer o reencontro de Famílias
Ancestrais da exuberante cultura yoruba. O Projeto “se organiza para
levar os negros – afrodescendentes para a África, Nigéria, de “volta a casa”,
para ver o Ancestral e muitas coisas históricas que muitas pessoas não conhecem
e que constituem a verdadeira cultura yoruba”, afirmou o Baba Muddathir Akin Fakeye,representante do Estado de
Osun de cultura e turismo, em entrevista exclusiva ao Jornal Oecoambiental.
Ele afirmou: “ KARELE OODUA é um
PROJETO formado pela cultura do governo do estado de Osun e turismo, para
trazer todos negros que sofreram na história da escravidão de volta para ver lá
sua origem.” "Dentro do estado de Osun temos muitas cidades que
estavam sob o estado de Osun, como Ile Ife onde Ododuwa estava vivendo durante
seu tempo na terra. Cidades como: Ila Orangun, Ilesha, Otan Ayegbaju, Oke Ila,
Ejigbo e assim por diante." Baba Muddathir Akin Fakeye, disse ao Jornal
Oecoambiental que "a comunidade de Osun organizou este PROJETO KARELE
OODUA, para trazer, (levar a Nigéria), todos os pretos
(negros – afrodescendentes), todos os anos para o estado de Osun para
conhecerem de perto a sua origem, sua cultura. “Baba, afirma, “as pessoas
poderão ver muitos antepassados e ver diferentes cidades em Osun com acomodação
e segurança adequada para todas as pessoas interessadas em ver a sua origem. Lá
acontecem eventos todos os anos para todos que quiserem conhecer sua origem.
Uma cerimônia acontecerá entre os dias 10 até 20 de agosto de 2019. Queremos
que as pessoas visitem a primeira cerimônia do próximo mês. Quem tiver interesse pode se registrar no site da
Karele Oodua.” Endereço site: www.osuntourismboard.org.ng Cidades de Osun a serem visitadas de 10 a 20 de Agosto: Aiyedaade, Gbongan, Aiyedire, Ile Ogbo, Atakunnmosa leste, Iperindo, oeste de Atakunmosa, Osu, Boluwaduro, Otan Ayegbaju, Iragbiji, Oja Timi, Ile Ife, Ejigbo, Osogbo, Ijebu Jesa, Oke Ila Orangun, Iwo,Ilobu, Ikirun, Apomu, Ikirun.
A seguir, entrevistas concedidas
ao Jornal Oecoambiental pelos: Baba Muddathir Akin Fakeye, representante do
estado de Osun, nas áreas de cultura e turismo e Babatunde Nasiru Abati,
no dia 13 de julho em Belo Horizonte - estado de Minas Gerais - Brasil, no
Centro Cultural do Mercado da Lagoinha, aonde aconteceu um evento cultural com
apresentações de grupos e artistas da cultura Afromineira, como o Bloco
Leão da Lagoinha fundado em 1947, além de stands com bijouterias, artesanatos e
gastronomia Afromineiras.
Apresentação do Bloco Leão da Lagoinha no evento cultural com a presença dos representantes da cultura Nigeriana