quinta-feira, 22 de abril de 2021

A CÚPULA DO CLIMA

 

Foto: Jornal Oecoambiental


CÚPULA DO CLIMA E OS PROBLEMAS SOCIOAMBIENTAIS QUE O MUNDO TEM QUE ENFRENTAR


   A crise socioambiental que o mundo atravessa ganha urgência e evidência na convocação  da “Cúpula do Clima” que se iniciou dia 22 de abril, “Dia  Internacional da Terra”,  indo até o dia 23, preconizada pelos EUA, pelo Governo de Joe Biden, onde virtualmente contará com a presença de mais de 40 chefes de Estado, dentre eles o Brasil.  

   Em janeiro de 2021, o Presidente Joe Biden assinou uma ordem executiva que reincluía os EUA no Acordo Climático de Paris (um tratado mundial discutido por cerca de 195 países com o objetivo de reduzir os efeitos das mudanças climáticas, ou aquecimento global sobre o Planeta, na COP21 – Conferência do Clima de Paris). Uma questão central é que na retomada da participação dos EUA nos acordos de Paris, haja um efetivo compromisso socioambiental das potências mundiais, que juntas são responsáveis por mais de 80% das emissões de gases de efeito estufa e detém 4/5 do PIB mundial, de tomarem medidas concretas para impedir que a Terra aqueça mais de 1,5 graus Celsius no futuro próximo. Tendo em vista que este ano ainda ocorrerá a COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Glasgow – Inglaterra - em novembro. Quais compromissos efetivos os líderes mundiais tomarão sobre o destinos da Terra em se tratando do Clima, do meio ambiente?

    Os desequilíbrios climáticos  e suas consequências socioambientais danosas aos seres humanos, à biodiversidade, ao meio ambiente, que o mundo vem sofrendo nas últimas décadas é acrescido nestes dois últimos anos, com o agravamento da crise sanitária, onde países como o Brasil,  Índia e o mundo,  sofrem com a pandemia da Covid-19.

   Os problemas socioambientais são os maiores desafios que a humanidade terá que enfrentar neste século XXI. A sociedade civil tem um papel protagonista de buscar se informar, participar através de projetos, ações, programas de políticas que devem ser implantadas por governos e Nações.   Em nível local procurar através do “princípio da precaução”,  se defender das crises climáticas e sanitárias que vivenciamos e podem se agravar se  medidas concretas dos líderes mundiais não forem adotadas com urgência.

   No Brasil é preciso que haja redução do desmatamento da Amazônia. Que a crise sanitária e as desigualdades socioambientais sejam sanadas. Que atitudes sustentáveis sejam implantadas pelo Estado e governos locais de acordo com o que é estabelecido no Artigo 225 da Constituição brasileira, na legislação ambiental.  Que as políticas de Estado possam efetivamente implantar planos, programas, projetos, com uma ampla participação da sociedade civil, dos diversos segmentos da sociedade, etnias e cultura brasileira.   O direito intergeracional (das presentes e futuras gerações) de conquista de um meio ambiente saudável para todos precisa ser efetivado.

    É preciso que as pessoas, instituições, governos que se sensibilizam para os grandes desafios de enfrentar e solucionar estes graves problemas socioambientais se façam sujeitos na abertura de novos caminhos. Que haja uma eficaz mudança de mentalidade sobre os problemas socioambientais que enfrentamos.  Unir saberes e atitudes para construir um Brasil e mundo sustentáveis.  Em direção à conquista de uma efetiva melhoria  do meio ambiente, da qualidade de vida da população.

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