Foto: Jornal Oecoambiental |
CÚPULA DO CLIMA E OS PROBLEMAS
SOCIOAMBIENTAIS QUE O MUNDO TEM QUE ENFRENTAR
A crise socioambiental que o mundo atravessa ganha urgência e evidência
na convocação da “Cúpula do Clima” que
se iniciou dia 22 de abril, “Dia Internacional da Terra”, indo até o dia 23, preconizada pelos EUA,
pelo Governo de Joe Biden, onde virtualmente contará com a presença de mais de
40 chefes de Estado, dentre eles o Brasil.
Em janeiro de 2021, o Presidente Joe Biden assinou uma ordem executiva
que reincluía os EUA no Acordo Climático de Paris (um tratado mundial discutido
por cerca de 195 países com o objetivo de reduzir os efeitos das mudanças
climáticas, ou aquecimento global sobre o Planeta, na COP21 – Conferência do
Clima de Paris). Uma questão central é que na retomada da participação dos EUA
nos acordos de Paris, haja um efetivo compromisso socioambiental das potências
mundiais, que juntas são responsáveis por mais de 80% das emissões de gases de
efeito estufa e detém 4/5 do PIB mundial, de tomarem medidas concretas para
impedir que a Terra aqueça mais de 1,5 graus Celsius no futuro próximo. Tendo
em vista que este ano ainda ocorrerá a COP26 (Conferência das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas em Glasgow – Inglaterra - em novembro. Quais
compromissos efetivos os líderes mundiais tomarão sobre o destinos da Terra em se tratando do Clima, do meio ambiente?
Os desequilíbrios climáticos e
suas consequências socioambientais danosas aos seres humanos, à biodiversidade,
ao meio ambiente, que o mundo vem sofrendo nas últimas décadas é acrescido nestes
dois últimos anos, com o agravamento da crise sanitária, onde países como o
Brasil, Índia e o mundo, sofrem com a pandemia da Covid-19.
Os problemas socioambientais são os maiores desafios que a humanidade
terá que enfrentar neste século XXI. A sociedade civil tem um papel
protagonista de buscar se informar, participar através de projetos, ações,
programas de políticas que devem ser implantadas por governos e Nações. Em nível local procurar através do “princípio
da precaução”, se defender das crises
climáticas e sanitárias que vivenciamos e podem se agravar se medidas concretas dos líderes mundiais não
forem adotadas com urgência.
No Brasil é preciso que haja redução do desmatamento da Amazônia. Que a
crise sanitária e as desigualdades socioambientais sejam sanadas. Que atitudes
sustentáveis sejam implantadas pelo Estado e governos locais de acordo com o
que é estabelecido no Artigo 225 da Constituição brasileira, na legislação
ambiental. Que as políticas de Estado
possam efetivamente implantar planos, programas, projetos, com uma ampla participação
da sociedade civil, dos diversos segmentos da sociedade, etnias e cultura
brasileira. O direito intergeracional (das presentes e
futuras gerações) de conquista de um meio ambiente saudável para todos precisa
ser efetivado.
É preciso que as pessoas,
instituições, governos que se sensibilizam para os grandes desafios de
enfrentar e solucionar estes graves problemas socioambientais se façam sujeitos
na abertura de novos caminhos. Que haja uma eficaz mudança de mentalidade sobre
os problemas socioambientais que enfrentamos.
Unir saberes e atitudes para construir um Brasil e mundo sustentáveis. Em direção à conquista de uma efetiva melhoria
do meio ambiente, da qualidade de vida
da população.
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