EDITORIAL
A mais emblemática Conferência global do clima - a COP 30 a ser realizada na Amazônia nos dias 10 a 22 de outubro de 2025 se aproxima. O mundo já realizou inúmeras Conferências ambientais que não atingiram os resultados esperados. A degradação aos seres humanos, aos recursos naturais, ao Planeta, continuam. Os grandes acordos globais precisam trazer soluções que mobilizem populações para solucionar os problemas e as consequências das mudanças climáticas, que todos nós estamos vivenciando, seja pelos contrastes e extremos climáticos, seja pelas mudanças e perdas na qualidade de vida da maioria da população mundial, pelos milhares de refugiados climáticos e de guerras, os que sofrem pelas secas, enchentes, desmatamentos, ou com a proliferação de vetores causadores de epidemias. Somos ainda sobreviventes da recente pandemia onde bilhões de seres humanos ficaram reclusos, isolados, impedidos de exercer uma das principais razões de nossa existência como espécie humana que é a a capacidade de conviver em sociedade, socializarmos.
O Jornal Oecoambiental acredita que a humanidade pode aprender com os erros das ditas revoluções industriais. E que os organizadores da COP 30 possam democratizar os debates sobre as soluções possíveis a crise climática. Com anos de trabalho e participando de várias Conferências ambientais chamamos a atenção das missões diplomáticas e dos negociadores Governamentais de que a sociedade civil, os grupos que atuam em todo o mundo em favor da valorização dos seres humanos e dos recursos naturais da Terra são protagonistas fundamentais das soluções aos problemas causados pelas mudanças climáticas. A sociedade civil que busca se organizar merece ser ouvida, respeitada como parceiros fundamentais junto aos Governos, setores da sociedade que de fato estão empenhados na construção das sustentabilidades locais e globais.
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