O Jornal
Oecoambiental esteve presente no
lançamento da “ COP 21 Minas Gerais – a gente faz o clima”. Os Importantes temas debatidos na Conferência
do Clima COP 21 estão acessíveis à população nos dias 5 e 6 de dezembro, no
Parque Municipal – Teatro Francisco Nunes. Parabenizamos James e Christine pelo
empenho e determinação na realização deste evento.
A abertura da COP
21 Minas contou com a presença do Embaixador da França no Brasil, de representantes da Prefeitura de BH , do
governo do Estado, de segmentos da sociedade civil, estudantes e da comunicação
socioambiental.
A palestra
inaugural da COP 21 Minas ficou a cargo de Chou Sin Chan, especialista em clima
pelo INPE. Ela apresentou dados científicos que fundamentam a tese de que a
ação antrópica ( do grego anthropos que quer dizer - “homem”), ou seja, a ação realizada dos seres humanos está alterando o clima e aquecendo a Terra. Os extremos de mudanças bruscas no clima
chuva concentrada e inesperada em
determinada região ou seca em outras são eventos que causam inúmeros problemas
e transtornos socioambientais. Do ponto
de vista sociológico, fica o desafio em como lidar com as consequências dos
extremos de clima. . As sociedades, as pessoas se desorientam, perdem suas
residências, sua história familiar, se desalojam, migra em busca de melhores condições de vida, daí o
fenômeno crescente de migrações que acontece no mundo.
O caminho é nos
informar e agir dentro dos princípios da precaução. Necessitamos que os dados
científicos estejam democratizados para toda a população, pois os que mais
sofrem com as mudanças climáticas são as populações mais pobres do Planeta. E
todas as classes sociais estão convocadas a agirem sobre estes problemas
climáticos. Afinal toda espécie humana está ameaçada, sofrendo e sofrerá, se
medidas dos Governos não forem implementadas para solucionar tantos problemas.
Sobre a conjuntura
em que a COP 21 se realiza é inusitada: buscar um acordo climático onde
há declaração de estado de guerra. O que fazer ? Os conflitos socioambientais ganham
complexidade. A Paz é um eixo fundamental para a conquista da sustentabilidade.
O contraditório ou a voz da sociedade
civil, impedida de se manifestar pelas medidas de segurança que estão sendo
adotadas enfraquece a repercussão de
possíveis acordos governamentais. Afinal todos temos o direito a informação e a
participação, pois os Governos debatem questões que dizem respeito à manutenção
da vida de nossa espécie humana, de nossas famílias, das gerações presentes e
futuras.
O Jornal O
Ecoambiental, conclama a sociedade civil a participar pacificamente, a se manifestar exigindo
que a COP 21 viabilize resoluções que de
fato sejam implementadas e haja um
compromisso global de se deter as consequências drásticas que as mudanças de
clima estão provocando no dia a dia de todos nós.
Fica a necessidade
de internalização de uma ética da sustentabilidade que deve gerir as pessoas, instituições
e governos. Mesmo que seja rompendo estruturas de apologias ao consumo, a
emissão desacerbada de gases de efeito estufa, ao descontrolo sobre o
desmatamento da Amazônia.
O Brasil diz que vai
zerar o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas como se não há infraestrutura
suficiente dos próprios órgãos
governamentais para fiscalizar o
desmatamento, ou mesmo, a sociedade civil está colocada em segundo plano nas
decisões que afetam as presentes e futuras gerações? Esta falta de efetividade na fiscalização de governos no que se refere a prevenção dos conflitos socioambientais está evidente na devastação socioambiental de Mariana.
Amigos(as) fica
nosso convite: tome uma atitude. Promova ações pacíficas que visem à
valorização da pessoa humana e de todo meio ambiente. Assim poderemos ir
somando forças para que os Governos compreendam que a questão ambiental não é
apenas discursar em inúmeras Conferências de Meio Ambienta, mas promover mudanças
para a inclusão das maiorias nas soluções destes problemas socioambientais. Queremos
que nossa voz seja ouvida, respeitada e que possamos programar, em parceria,
ações que solucionem tantos problemas causados pelos seres humanos sobre o meio
ambiente.