Em todo o mundo e em várias
cidades do Brasil acontecem hoje manifestações em defesa da Floresta Amazônica
e alertas sobre as consequências das alterações do clima na Terra.
A grave situação da Floresta
Amazônia ameaçada pelo desmatamento ilegal e queimadas, as bruscas alterações
globais do clima estão levando pessoas a se manifestarem em favor de melhores
condições socioambientais no Brasil e no mundo.
Hoje existem pelo mundo, várias
ações humanas em defesa da manutenção da vida na Terra, como a Coalização pelo
Clima, formada por mais de 70 entidades no Brasil presentes nas manifestações
das sextas feiras pelo clima, e é inspirada pelo movimento “Fridays for Future (sextas-feiras
pelo Futuro)”, criado por Greta Thunberg, uma jovem sueca de 16 anos. Ela passou a protestar diante o parlamento
sueco todas as sextas-feiras em defesa da “Greve escolar pelo Clima”, movimento
que se espalhou rapidamente entre estudantes de diversos países europeus que
exigem ações imediatas que combatam às mudanças climáticas.
Cientistas e pessoas em todo o
mundo vêm chamando a atenção de governos para que haja ações efetivas de valorização
do meio ambiente e que enfrentem o problema das ações humanas predatórias em
relação ao meio ambiente.
As mudanças climáticas causadas
pela ação humana colocam em risco diariamente vidas humanas, principalmente das
populações mais pobres. O aumento da pobreza, o surgimento de epidemias, como
aqui no Brasil da dengue são constatações da gravidade da situação.
Problemas socioambientais como falta do abastecimento
de água em comunidades do Brasil, causados pelos longos períodos de seca. O consumo ilimitado nas sociedades que agridem o meio ambiente, fazendo com que a mineração predatória, sem respeito à pessoa
humana, ao meio ambiente, ocasionem o rompimento de barragens. É indescritível
a situação caótica de pessoas de diversas famílias e da biodiversidade
atingidas por barragens em Minas Gerais. Como o triste quadro socioambiental de
Mariana, Brumadinho, Barão de Cocais, Nova Lima, dentre outras localidades.
Eventos extremos de mudanças bruscas no clima causam desiquilíbrios
climáticos e penalizam pessoas e a infraestrutura de cidades em várias partes
do mundo de forma crescente nas últimas décadas. As populações humanas sofrem com o aumento da
desertificação, desmatamento, as secas, perda da biodiversidade, extinção de
espécies, da fauna e flora, chuvas torrenciais concentradas, enchentes, furacões,
elevação do nível do mar, nevascas, poluição atmosférica nos centros urbanos, queimadas,
como as que acontecem pelo Brasil e na Floresta Amazônica já ameaçada pelo
aumento do desmatamento ilegal.
É preciso que haja uma consciência
global que estes desequilíbrios climáticos socioambientais, atingem os seres
humanos de forma impiedosa, desde a concepção até a vida jovem e adulta. A
depressão, o aumento de doenças cancerígenas, epidemias são parte destes
problemas. Sociedades não sustentáveis estão sofrendo com o aumento da
violência, do desemprego, da precarização das relações de trabalho, da saúde
pública.
Todos nós temos
responsabilidade pela valorização de nossa espécie humana e pela biodiversidade
da Terra. Temos que realizar mudanças imediatas de comportamento que solucionem
os problemas causados pela poluição, a emissão de gases de efeito estufa.
Necessitamos combater a fome e a miséria que ainda perduram no Brasil e em
várias partes do mundo.
Ações como: a reciclagem, a
despoluição de cursos de água, rios, nascentes, plantio de alimentos sem
agrotóxicos, o combate aos “ofensivos” agrícolas que causam danos à saúde
humana e ao meio ambiente, muitos deles proibidos em várias partes do mundo.
É necessário respeitar e valorizar
as populações tradicionais que mantêm e protegem o meio ambiente como os povos
indígenas, as populações ribeirinhas, comunidades tradicionais, quilombolas, que através da
cultura do cuidado e da valorização das pessoas e do meio ambiente educam
jovens e adultos a conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente.
Que possamos unir nossas melhores
energias e atitudes em defesa do valor da pessoa humana e do meio ambiente.
Isso é possível porque nascemos
para viver e conviver de forma saudável entre nós humanos e o meio ambiente, do
qual fazemos parte, cuidando dos recursos naturais em benefício de nossa
espécie humana e da manutenção da biodiversidade da Terra.