segunda-feira, 8 de novembro de 2021

JOVENS NA COP 26 COBRAM AÇÕES EFETIVAS PARA REVERTER OS DANOS SOCIOAMBIENTAIS CAUSADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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Jovens pediram mais participação e representação nas negociações que estão em andamento na COP26
ONU News/Laura Quiñones

Jovens pediram mais participação e representação nas negociações que estão em andamento na COP26
Fonte: ONU - NEWS
   A primeira semana da 26ª. Conferência da ONU para Mudança Climática, COP26, fechou com o protagonismo de jovens atuando na cidade que abriga as negociações até 12 de novembro.

  Mais de 25 mil ativistas estiveram tanto nos corredores do centro de conferências como fora do recinto, em protestos em Glasgow. 

  Em reuniões formais, ajuntamentos e manifestações participam jovens indígenas, cidadãos de países em desenvolvimento e pequenos Estados insulares e outros que são afetados pela crise climática. 

  Na segunda e última semana da conferência, os negociadores de centenas de países tentarão traçar um caminho para manter o aumento das temperaturas globais abaixo de 1,5º C, o limite do Acordo de Paris de 2015.

COP 26 - EM "DIA DA ENERGIA" - COP 26 RECEBE PEDIDOS PARA O FIM DO USO DE CARVÃO, GÁS E ÓLEO

 



FONTE: ONU - BRASIL

O 'dia da energia' na COP26 foi uma das principais sessões temáticas da cúpula do clima da ONU. No principal encontro do dia foi anunciada a nova Declaração de Transição do Carvão Global para Energia Limpa. 

O acordo conta com 77 signatários, incluindo 46 países como a Polônia, Vietnã e Chile, 23 dos quais estão se comprometendo com o fim do carvão pela primeira vez. Ele prevê o fim dos investimentos em carvão, a expansão da energia limpa, e uma transição justa e eliminar o combustível fóssil até a década de 2030 nas maiores economias do mundo, e até a década de 2040 nos outros países. 

Apesar de acharem os compromissos encorajadores, as organizações da sociedade civil não se satisfizeram. A representante especial do secretário-geral da ONU para Energia Sustentável Para Todos também pediu por mais atitude e lembrou que o setor de energia é responsável por dois terços das emissões de gases de efeito estufa.

Legenda: A queima de combustíveis fósseis emite uma série de poluentes atmosféricos que são prejudiciais ao meio ambiente e à saúde pública
Foto: © Unsplash/Andreas Felske

   A COP 26 realiza o debate de um assunto chave para a Conferência do Clima das Nações Unidas: energia. O evento estava cercado de ativistas do lado de fora dos portões que pediam aos países para que pusessem fim à dependência de carvão, gás e óleo. O 'dia da energia' na COP26 foi uma das principais sessões temáticas da cúpula do clima da ONU.

Compromissos com o carvão - O principal encontro do dia iniciou com o anúncio da nova Declaração de Transição do Carvão Global para Energia Limpa por parte do presidente da conferência, Alok Sharma. 

A Declaração é um compromisso de acabar com os investimentos em carvão, expandir a energia limpa, fazer uma transição justa e eliminar o carvão até a década de 2030 nas maiores economias do mundo, e até a década de 2040 nos outros países. O presidente da Conferência explicou que o acordo conta com 77 signatários, incluindo 46 países como a Polônia, Vietnã e Chile, 23 dos quais estão se comprometendo com o fim do carvão pela primeira vez.

Sharma declarou que “tudo isso ajuda a construir um mundo sem emissões de carbono. Nós sabemos que há mais a ser feito. Está nas mãos de nossos governos, empresas, instituições financeiras e sociedade civil. Nós precisamos continuar a construir o momento através de alianças e coalizões". 

Acredito que o fim do carvão está à vista e que nós estamos chegando em um ponto, onde vamos colocar a energia do carvão no passado.”

Alok Sharma, presidente da COP26

Infelizmente, a declaração deixa de fora os maiores financiadores de carvão: China, Japão e Coreia do Sul. Contudo, esses países se comprometeram, ano passado, a encerrar seus financiamentos internacionais na produção de carvão até final deste ano.

Enquanto isso, a Powering Past Coal Alliance (PPCA), iniciativa que visa alcançar o fim do uso do carvão de um jeito sustentável e economicamente inclusivo, deu boas vindas a novos membros hoje, sendo eles sete países e 14 instituições financeiras.

Na quarta-feira (03), os governos da África do Sul, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com a União Europeia, anunciaram uma nova parceria ambiciona e de longo prazo para a transição energética justa a fim de auxiliar os esforços de descarbonização da África do Sul. O presidente dos EUA, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von de-Leyen, participaram virtualmente para oficializar a parceria na COP26.

Falta comprometimento - Apesar de achar os comprometimentos de alguma forma encorajadores, as organizações da sociedade civil estavam insatisfeitas fora da sala da plenária. Em uma conferência de imprensa separada, as ONGs alemãs Urgewald e a Climate Action Network expressaram sua desesperança em relação a atual crise energética. 

O ativista de finanças da Urgewald afirmou que “nos últimos dois anos, nós temos visto um aumento de políticas do carvão, mas quase nada substancial em óleo e gás. A razão para isso é que as instituições financeiras que querem se afastar dos combustíveis fósseis enfrentam um grande problema: a falta de informação”.

A Urgewald publicou sua última lista global de saída de óleo e gás, na qual argumenta que 506 produtores ascendentes de óleo ou gás estão planejando acrescentar 190 bilhões de barris de óleo equivalente a seu portfólio de produção dentro dos próximos 1 a 7 anos.

O representante da organização alemã acrescentou que “ao menos 96% dos produtores de gás e óleo estão procurando expandir seus negócios. A indústria está em uma expansão inconsequente com formas de produção sujas, que representam 50% desses novos projetos”.

Enquanto isso, a diretora do programa de energia justa do Centro de Diversidade Biológica dos Estados Unidos, Jing Zhu, destacou que “nós não temos mais espaço para os combustíveis fósseis”. Ela disse que “nós temos visto o G20 ir para uma direção oposta. Entre 2018 e 2020, os países do G20 investiram 188 bilhões de dólares nos combustíveis fósseis. Isso é 2,5 vezes a mais que a quantidade colocada nos renováveis. Isso é um absurdo”.

Um novo compromisso - Jing Zhu também deu boas notícias durante a conferência de imprensa. Um grupo de governantes e instituições financeiras públicas ao redor do mundo, incluindo nos EUA, União Europeia, Canadá e Reino Unido, pediram o fim do suporte direto do setor de energia de combustíveis fósseis até o final de 2022.

O anúncio conjunto prometeu dar um fim ao suporte direto para projetos internacionais de combustíveis fósseis, “a não ser em circunstâncias limitadas e claramente definidas que estão em acordo com o limite de aquecimento global de 1,5ºC e com os objetivos do Acordo de Paris”.

Zhu, que também faz parte da ONG Climate Action Network, explicou que “esse é o primeiro compromisso político de eliminação do gás e do óleo também, não só do carvão. Se for implementado, isso vai direcionar 18 bilhões de dólares por ano dos combustíveis fósseis para a energia renovável”. O compromisso, apesar de histórico, não é suficiente, segundo ela. Seria necessário que a China, Japão e Coreia do Sul se juntassem.

De acordo com Zhu, “estamos lidando com nosso vício nos fósseis, e pedimos para que o desenvolvimento dos combustíveis fósseis sejam eliminados ao redor do mundo, domesticamente ou internacionalmente”. Ao responder perguntas de jornalistas, a especialista esclareceu o que significa "projetos fósseis inabaláveis" e criticou a falta de firmeza dos líderes mundiais.  

“O fato de ainda serem permitidas a captura de carbono e seu armazenamento em projetos de combustíveis fósseis que têm algum tipo de "conserto técnico" se assemelha às promessas falsas de dar um basta nas emissões até 2050. Isso é consistente com a falta de liderança e coragem. Ao mesmo tempo, se quisermos dar a eles o benefício da dúvida, há uma promessa de energia limpa, especialmente a fabricação de energia limpa de muitos desses países também. Eles vêem os investimentos domésticos como benefícios potenciais para suas próprias economias. Os Estados Unidos, por exemplo, têm seus próprios planos para exportar essa energia de renovação ”, acrescentou.”

O problema da energia - A representante especial do secretário-geral da ONU para Energia Sustentável Para Todos, Damilola Ogunbiyi, também pediu por atitude durante o encontro na quarta-feira e relembrou que o setor de energia é responsável por dois terços das emissões de gases de efeito estufa.

“759 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à eletricidade básica, e mais de 2,6 bilhões não têm acesso a soluções de cozinha limpa”, destacou a representante especial da ONU.

Damilola Ogunbiyi citou o recente relatório de lacunas de emissões do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que indica que nós estamos num caminho perigoso de aumento da temperatura global em até 2,7ºC até o final do século, o que vai ameaçar a vida da forma que conhecemos hoje.

Ogunbiyi falou que “nós precisamos repensar radicalmente com nós entregamos serviços de energia; nós precisamos responder ao chamado do secretário-geral ONU de deixar o carvão no passado… Depois de 2021, nenhuma usina nova de carvão deve ser desenvolvida”.

Segundo o PNUMA, uma média de 423 bilhões de dólares de fundos públicos foram gastos todo ano em subsídios de combustíveis fósseis, e, apesar do compromisso internacional, esses investimentos não estão sendo eliminados, mas sim reforçados. Esses subsídios são o maior obstáculo para se alcançar os objetivos de clima e desenvolvimento sustentável, porque eles encorajam o financiamento da poluição e desencorajam a energia renovável.

A representante especial salientou que “nós estamos com o tempo esgotando, e não temos escolha. Precisamos ser decisivos e nos comprometer na colaboração e no financiamento necessário para fazer uma transição energética o mais justa, equitável e inclusiva possível para aqueles que contribuíram menos para as mudanças climáticas”.

Eliminar os combustíveis fósseis e taxar o carbono vai estimular crescimento e inovação. Os estudos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostram que esse movimento poderia proporcionar até 10 anos de gastos em inovação e infraestrutura verde, o que levaria a um crescimento e empregos novos e seguros.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS FAZEM AUMENTAR DESLOCAMENTOS FORÇADOS E MIGRAÇÕES

 

FONTE: ONU - BRASIL

   Mais de 30,7 milhões de novos deslocamentos foram registrados em 2020 devido a desastres relacionados ao clima. Os desastres ambientais já provocaram três vezes mais deslocamentos do que conflitos e violência. Eles também acentuam tensões e podem impulsionar conflitos

Enquanto a COP26 acontece na Escócia, a Agência da ONU para Refugiados, o ACNUR, chama atenção para a relação entre deslocamento e clima e pede a líderes mundiais que ajudem as comunidades e governos que enfrentam os piores impactos das mudanças climáticas e que menos contribuíram para a crise em seus esforços de adaptação.

Legenda: Incêndios florestais devido à seca exaurem os moradores da área em torno do campo de Mbera, na Mauritânia
Foto: © Colin Delfosse/ACNUR

Cerca de 80% das pessoas forçadas a se deslocar no mundo têm como origem países que estão entre os que mais sofrem as consequências das mudanças climáticas. Pessoas deslocadas à força estão na linha de frente da emergência climática. À medida que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) segue em andamento, em Glasgow, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) alerta que ao redor do mundo o custo humano da crise climática já está sendo sentido, levando ao deslocamento forçado e tornando a vida mais difícil para aqueles que já são forçados a deixar seus locais de origens.

Segundo dados da organização, lançados no painel deslocados na linha de frente da emergência climática, o aquecimento global impulsiona o deslocamento forçado. Mais de 30,7 milhões de novos deslocamentos foram registrados em 2020 devido a desastres relacionados ao clima. Os desastres ambientais já provocaram três vezes mais deslocamentos do que conflitos e violência. Além disso, milhões de pessoas refugiadas vivem em áreas vulneráveis às mudanças climáticas, como inundações e tempestades, e não dispõem dos recursos necessários para se adaptar aos ambientes cada vez mais hostis. 

Mauritânia e Mali - Um exemplo dessa situação acontece em países africanos na região do Sahel. Antes da COP26, o conselheiro especial do ACNUR para ação climática, Andrew Harper, foi à Mauritânia e visitou o Lago Mahmouda e o campo de refugiados de Mbera, localizado a cerca de 60 quilômetros da fronteira com o Mali.

Durante sua visita, pessoas refugiadas, mauritanos e autoridades locais lhe relataram como as mudanças climáticas transformaram a região, levando comunidades já vulneráveis ​​à pobreza e à insegurança alimentar.

“As pessoas que vivem ao redor do lago não apenas fugiram do conflito em seu país, mas também de um clima que está se tornando cada vez mais hostil em seu impacto – onde os lagos em que costumavam pescar agora desapareceram. Eles sabem melhor do que ninguém que o tempo está se esgotando e precisamos agir agora”, afirmou Harper.

O conselheiro especial pediu aos líderes mundiais que ajudem as comunidades e governos que enfrentam os piores impactos das mudanças climáticas que menos contribuíram para a crise e têm a menor capacidade de adaptação, ou correm o risco de mais conflitos causados ​​pelo clima e deslocamento.

Ele pediu para os países mais desenvolvidos que “tentem encontrar soluções e recursos tão necessários para governos e comunidades que estão sendo injustamente afetados pela crise climática. Precisamos também investir na paz e não esperar o conflito estourar.”

Harper também apelou a esforços conjuntos para fazer rápido progresso na Grande Muralha Verde – uma iniciativa de reflorestamento que visa aumentar uma barreira de 8 mil quilômetros de comprimento para combater a degradação ambiental e a seca no Sahel – que também passará pela área do Lago Mahmouda.

“Esse projeto precisa ser implementado agora, não há tempo a perder”, defendeu Harper. “Precisamos desenvolver as capacidades dos respectivos ministérios e nos envolver com as comunidades pelas quais a Grande Muralha Verde passará”.

Subsistência em risco - Yahya Koronio Kona sentiu pela primeira vez o efeito das mudanças climáticas em seu sustento em 2013, depois que o lago Faguibine no Mali, localizado próximo de sua cidade natal, Goundam, secou por completo, evaporando desde a década de 1970 devido a longos períodos de estiagem. Ele se mudou para outra cidade, onde surgiram tensões entre as comunidades locais e os recém-chegados à medida que a demanda por recursos limitados em um ambiente em rápida deterioração se tornava insustentável.

Yahya Koronio Kona pesca nas águas do Lago Mahmouda
Legenda: O pescador malinês Yahya Koronio Kona tem o Lago Mahmouda, na Mauritânia, como fonte de sustento. Mas as águas do lado estão encolhendo continuamente devido ao clima cada vez mais severo
Foto: © Colin Delfosse/ACNUR

Ataques armados, hostilidade e a falta de proteção na região o forçaram a se mudar mais ao sul, onde a situação era muito volátil e ele acabou cruzando a fronteira para a Mauritânia em 2019, estabelecendo-se nas margens do lago.

Milhões de malianos abandonaram suas terras e casas quando lagos como Faguibine, Kamangou e Gouber secaram, deixando-os sem meios de cultivar, pescar ou criar gado. Somado à contínua insegurança no país – e na maior parte do Sahel – milhões de malianos cruzaram a fronteira para a Mauritânia e outros países vizinhos, incluindo Níger e Burkina Faso.

Enquanto Yahya esperava melhores perspectivas no lado da Mauritânia, ele agora enfrenta outra situação preocupante: o Lago Mahmouda está secando e encolhendo continuamente devido ao clima cada vez mais severo.

Cerca de 90% do território da Mauritânia encontra-se no Deserto do Saara, tornando-o particularmente vulnerável aos efeitos da desertificação causada por longos períodos de seca e diminuição das chuvas. A estação chuvosa deste ano, que normalmente começa em junho e vai até setembro, foi de poucas chuvas.

“Pescar é tudo que eu sei fazer. É o que me ensinam desde que era menino. Estou preocupado que o lago seque caso não chova logo. Não sei o que vamos fazer”, conta Yahya.

Seus conterrâneos do Mali – cerca de 1.200 vivem à beira do lago – concordam que a situação só vai piorar à medida que mais compatriotas chegarem, elevando a pressão sobre os recursos já escassos, compartilhados com as comunidades da Mauritânia, a maioria nômades que mantêm grandes rebanhos de gado perto do lago.

Yahafzou Ould Haiballa, 57, um pastor mauritano da vila vizinha de Suleyman, costuma passar pela vila de pescadores enquanto leva seu gado para pastar e beber do lago. Nascido e criado na região, ele viu a população crescer, especialmente desde 2015, quando o primeiro grupo de pescadores do Mali chegou. “Vivi aqui toda a minha vida e nunca vi uma situação tão ruim. Vivemos com os malianos há muito tempo e nos tornamos como irmãos”, relata.

Como Yahya, Yahafzou se preocupa com as mudanças climáticas. Para ele “as coisas vão piorar e este lago pode desaparecer se as chuvas não vierem”.

À medida que a crise climática se agrava e mais malianos entram no país, a necessidade de garantir seus meios de subsistência para seu bem-estar e sua permanência no país de maneira digna e sustentável é crítica.

Investimentos - Para Andrew Harper, ao aumentar os investimentos em áreas como viveiros de árvores e uso de energia renovável, as populações que atualmente obtêm renda com a destruição da frágil cobertura de árvores terão um futuro mais digno e sustentável devido aos investimentos na preservação de ambientes frágeis que estão sob ameaça.

Por um momento, a pequena vila de pescadores de Yahya ganha vida quando as caixas de peixes da pesca do dia são carregadas em um pequeno caminhão que fará o seu caminho para os mercados locais e, possivelmente, através da fronteira com o Mali. O que quer que seja feito, será uma fonte de alívio de curto prazo para os moradores.

Yahya sente falta de sua vida em casa, onde, antes da seca, tinha um fluxo constante de renda com a pesca, sua pequena fazenda e, o mais importante, paz. Por enquanto, ele só quer se concentrar na construção de um futuro mais seguro.

“Rezo para que chova logo para que possamos continuar pescando e cuidar de nossas famílias. Enquanto tivermos paz e comida, seremos felizes”, declara

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

COMUNIDADE ESCOTEIRA PRESENTE NA COP 26



Delegação de Escoteiros na COP 26 - Foto: divulgação

   Nesta semana, o mundo todo está atento à #COP26, 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que está sendo realizada em Glascow, na Escócia, e é claro que a comunidade escoteira está marcando presença! 

  Liderada por Bear Grylls, a delegação de escoteiros presente na Conferência busca defender os interesses da comunidade escoteira mundial e dos jovens escoteiros ao redor do globo referente a ações de combate às Mudanças Climáticas.

  Durante os 12 dias de evento, nossos representantes irão se reunir com líderes mundiais, empresários e governantes para discutir maneiras de assegurar o futuro do nosso planeta e, consequentemente, do Escotismo.

 Através da iniciativa #PromiseToThePlanet, eles buscam apresentar nossas ações aos participantes da conferência para mostrar que os escoteiros estão comprometidos com o planeta e prontos para trabalhar juntos por um mundo melhor.

 Que tal contribuir e também fazer a sua promessa ao planeta? Acesse https://bit.ly/COP26Escoteiros

Fonte: Escoteiros do Brasil