quinta-feira, 21 de julho de 2022

ONU - DIREITOS HUMANOS - LANÇA CAMPANHA ANTI-RACISMO

 FONTE: ONU - BRASIL

  Como forma de marcar o Dia Internacional Nelson Mandela, comemorado no último dia 18, a ONU Direitos Humanos lançou a campanha “Aprenda, Fale, Aja!”. 

A ação prevista para durar dois anos visa aumentar a conscientização global sobre igualdade, justiça racial e tolerância e inspirar as pessoas a tomarem ações concretas para combater racismo, discriminação, xenofobia e outras violências correlatas.

“A agenda antirracismo pertence a todos nós”, disse a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, no discurso de lançamento da campanha. “Alcançar a dignidade humana e a igualdade é nosso dever coletivo”, completou.

 

A campanha “Aprenda, fale, aja” enfatiza que todos também devem ser ensinados sobre ferramentas de direitos humanos que podem ser usadas para lutar contra a opressão, o racismo e a discriminação.
Legenda: A campanha “Aprenda, Fale, Aja!” enfatiza que todos também devem ser ensinados sobre ferramentas de direitos humanos que podem ser usadas para lutar contra a opressão, o racismo e a discriminação.
Foto: © Reprodução/Learn, Speak up, Act!/UN Human Rights

“Racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerâncias relacionadas de todas as formas e manifestações constituem um ataque brutal à dignidade humana”, disse a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet,  em um discurso para marcar o Dia Internacional Nelson Mandela. “Eles devem ser erradicados por meio de maior vontade política e mudanças sistêmicas.”

Comemorado no dia 18 de julho, o Dia Internacional Nelson Mandela celebra o trabalho do líder sul-africano em áreas como igualdade, justiça racial e tolerância.  Usando este trabalho como exemplo, a ONU Direitos Humanos também lançou uma campanha de duração de dois anos chamada “Aprenda, Fale, Aja!”, para aumentar a conscientização global sobre essas questões e inspirar as pessoas a tomarem ações concretas para combater racismo, discriminação, xenofobia e intolerância correlata. 

O Conselho de Direitos Humanos solicitou o desenvolvimento de uma campanha que mobilizasse o apoio público global para a igualdade racial, inclusive na Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (ICERD) e na Declaração e Programa de Ação de Durban (DDPA).

Embora os desafios impostos pelo racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada não sejam novos, Bachelet insta “os governos a agir com determinação para acabar com as profundas injustiças e a discriminação racial enfrentadas por muitos”.

Educação - Todos, especialmente os jovens, têm o direito de aprender sobre os direitos humanos, incluindo a história do racismo, escravidão, colonialismo e seus legados de desigualdades estruturais e discriminação que ainda afligem as sociedades atuais. A campanha “Aprenda, Fale, Aja!” enfatiza que todos também devem ser ensinados sobre ferramentas de direitos humanos que podem ser usadas para lutar contra a opressão, o racismo e a discriminação.

Agentes de mudança - O racismo sistêmico precisa de uma resposta sistêmica. A Declaração e Programa de Ação de Durban, adotado por consenso em Durban, África do Sul, em setembro de 2001, fornece uma estrutura abrangente para abordar e erradicar todas as formas e manifestações de racismo, especialmente as formas sistêmicas de racismo.

A “Agenda do Alto Comissariado para a Mudança Transformadora em Justiça Racial e Igualdade para Africanos e Afrodescendentes” também fornece um roteiro vital para ajudar a desmantelar a injustiça racial e alcançar a igualdade racial.

O racismo é uma preocupação global que se apresenta em muitas formas e manifestações e afeta a todos em todos os sentidos, incluindo a sociedade como um todo. Todos nós podemos ser agentes de mudança se agirmos juntos para alcançar a justiça e a igualdade racial, pedindo a ratificação e implementação do ICERD e a implementação dos compromissos estabelecidos no DDPA e no programa de atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes .

Vozes - Todos devem ser capazes de se envolver de forma segura e significativa em discussões públicas e ter suas vozes ouvidas. Falar contra a discriminação e as intolerâncias pode levar a ações reais. Ambos são fundamentais na luta contra o racismo, a discriminação, a xenofobia e as intolerâncias relacionadas.

“A agenda antirracismo pertence a todos nós”, disse Bachelet. “Alcançar a dignidade humana e a igualdade é nosso dever coletivo.” 

segunda-feira, 18 de julho de 2022

AS ONDAS DE CALOR NA EUROPA E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Foto: Jornal Oecoambiental


   As ondas de calor que atingem a Europa, segundo cientistas, estão relacionadas às consequências das mudanças climáticas.

   A Europa sofre com eventos climáticos anormais, temperaturas acima de 40 graus Celsius, incêndios florestais em diversos países, como Espanha, Grécia, Portugal, França, que já registraram mais de mil mortos.

   A revista “Environmental Research Climate” publicou um estudo em junho que concluiu que é altamente provável que mudanças climáticas estejam tornando  às ondas de calor piores.

  A França emitiu alertas vermelhos, para áreas atingidas pelos incêndios, que se espalharam por mais de 11.000 hectares em Gironde, região no sudoeste, mais de 14.000 pessoas foram retiradas de várias regiões. Autoridades locais pediram aos moradores que ficassem “extremamente vigilantes." No departamento de Gironde, nos arredores de Bordeaux, foram proibidos eventos públicos, shows em locais fechados sem ar condicionado.

  Na Itália e Reino Unido, estão previstas temperaturas acima de 40 graus Celsius, para os próximos dias.

  Em Portugal, temperaturas passaram de 40 graus Celsius em várias regiões. Uma estação meteorológica no distrito de Vizeu, na região central do país, registrou 47 graus.

  As ondas de calor aumentam a pressão sobre os sistemas de energia, de ar condicionado, que correm o risco de elevação de preços. A saúde da população vem sendo cada vez mais afetada, com perdas de vidas.  Para as pessoas, a desidratação e insolação são os piores riscos,  principalmente para crianças e idosos. 


 

ONDAS DE CALOR NA EUROPA