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PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
Iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Festival de Cinema "Saúde para Todas as Pessoas" apoia uma nova geração de cineastas e jovens produtores de vídeos para defender e promover questões relacionadas ao acesso universal à saúde.
A 5ª edição do Festival cobre três temas principais: Cobertura Universal de Saúde, emergências de saúde, e saúde e bem-estar para todas as pessoas.
O prazo para submissão de documentários curtos, filmes de ficção ou filmes de animação é 31 de janeiro de 2024.
90 filmes serão selecionados para exibição permanente no canal da OMS no YouTube a partir de abril de 2024, e 7 filmes serão premiados em um evento que será realizado em junho deste ano na sede da Organização em Genebra, na Suíça.
Os filmes são uma maneira poderosa de aumentar a conscientização, melhorar a compreensão e incentivar mudanças positivas de comportamento.
Como em cada edição anterior, a OMS convida pessoas de todo o mundo a inscrever curtas-metragens originais, incluindo:
Instituições de saúde pública
Estudantes de saúde pública
Escolas e estudantes de cinema
Cineastas independentes
Empresas de produção audiovisual
Emissoras de TV
Organizações e redes da sociedade civil
Organizações comunitárias e/ou lideradas por jovens
Pessoas defensoras dos direitos humanos
Documentários curtos, filmes de ficção ou filmes de animação deverão ser enviados em uma das seguintes categorias:
Cobertura Universal de Saúde
Emergências de saúde
Saúde e bem-estar para todas as pessoas
Além disso, quatro prêmios especiais serão atribuídos da seguinte forma:
Prêmio Especial de Filme sobre Atividade Física e Saúde
Prêmio Especial de Filme sobre Saúde de Pessoas Migrantes e Refugiadas
Prêmio de Filme Estudantil
Prêmio de Filme Muito Curto
A quinta seleção oficial do Festival, composta por aproximadamente 90 curtas-metragens, será apresentada ao público em abril de 2024 no canal da OMS no YouTube: https://www.youtube.com/c/who/playlists.
Em junho de 2023, a OMS anunciou a seleção oficial dos filmes vencedores do 4º Festival de Cinema, realizado na sede da Organização em Genebra, na Suíça. No evento, que contou com a participação presencial e on-line de atores e atrizes, produtoras e produtores e figuras públicas, foram anunciados os filmes vencedores em 7 categorias diferentes, enquanto 4 filmes receberam menções especiais do júri.
Desaceleração econômica deve reduzir crescimento global para 2,4% em 2024
Legenda: A América Latina continua enfrentando o desafio crucial de implementar políticas macroeconômicas e industriais contracíclicas ativas para impulsionar o crescimento e o investimento, expandir o bem-estar social e criar resiliência, aponta o relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas para 2024, publicado pelas Nações Unidas. Foto: Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina e do Caribe.
Lançado nesta quinta-feira (4), o principal relatório econômico da ONU apresenta uma perspectiva econômica negativa para o curto prazo. O crescimento econômico global deve desacelerar de uma estimativa de 2,7% em 2023 para 2,4% em 2024.
As perspectivas de crescimento na América Latina e no Caribe também estão se deteriorando. Em 2024, a projeção é de que o PIB regional cresça apenas 1,6%, depois de atingir um crescimento estimado de 2,2% em 2023.
Projeta-se que o crescimento do PIB no Brasil desacelere de 3,1% em 2023 para 1,6% em 2024, devido aos impactos prolongados das taxas de juros mais altas e da desaceleração da demanda externa.
"2024 precisa ser o ano em que saímos desse atoleiro. Ao desbloquear investimentos grandes e ousados, podemos impulsionar o desenvolvimento sustentável e a ação climática, e colocar a economia global em um caminho de crescimento mais forte para todos. Devemos aproveitar o progresso feito no ano passado em direção a um Pacote de Estímulo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de pelo menos US$ 500 bilhões por ano em financiamento de longo prazo acessível para investimentos em desenvolvimento sustentável e ação climática."
- António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, 4 de janeiro de 2024.
O principal relatório econômico da ONU apresenta uma perspectiva econômica negativa para o curto prazo. A previsão surge após o desempenho econômico global ter superado as expectativas em 2023.
No entanto, o crescimento do PIB mais forte do que o esperado no ano passado mascarou riscos de curto prazo e vulnerabilidades estruturais. Taxas de juros persistentemente altas, escalada de conflitos, comércio internacional lento e desastres climáticos crescentes representam desafios significativos para o crescimento global.
As perspectivas de um período prolongado de condições de crédito mais rígidas e custos de empréstimos mais altos dificultam o avanço da economia mundial. Nessa realidade será necessário fazer mais investimentos para estimular o crescimento, combater a mudança climática e acelerar o progresso em direção aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Perspectivas de baixo crescimento para a América Latina e o Caribe
As perspectivas de crescimento na América Latina e no Caribe estão se deteriorando. Em 2024, a projeção é de que o PIB regional cresça apenas 1,6%, depois de atingir um crescimento estimado de 2,2% em 2023.
Embora a inflação esteja recuando em várias economias, o espaço fiscal limitado e o fraco investimento continuarão a prejudicar a capacidade da região de enfrentar os desafios sociais e a mudança climática.
Projeta-se que o crescimento do PIB no Brasil desacelere de 3,1% em 2023 para 1,6% em 2024, devido aos impactos prolongados das taxas de juros mais altas e da desaceleração da demanda externa.
No México, a projeção é de que o PIB cresça 2,3% em 2024, após uma expansão de 3,5% em 2024. A Argentina continua em crise, em meio à alta inflação.
A região precisará redobrar esforços para reduzir a evasão fiscal e aumentar a progressividade dos sistemas tributários para atender às suas necessidades de financiamento.
A América Latina continua enfrentando o desafio crucial de implementar políticas macroeconômicas e industriais contracíclicas ativas para impulsionar o crescimento e o investimento, expandir o bem-estar social e criar resiliência.
Inflação global
O relatório aponta a tendência de queda na inflação global, estimada em 5,7% em 2023 e prevista para diminuir para 3,9% em 2024. Entretanto, pressões de preços permanecem altas em diversos países, com riscos de aumento caso conflitos geopolíticos se intensifiquem.
Em cerca de um quarto dos países em desenvolvimento, a inflação anual deve ultrapassar 10%, afetando significativamente os mais pobres. A persistente alta impactou negativamente a erradicação da pobreza, especialmente nos países menos desenvolvidos.
Além disso, a recuperação dos mercados de trabalho após a crise da pandemia foi desigual, com economias desenvolvidas mantendo resiliência, enquanto muitos países em desenvolvimento ainda não se recuperaram.
Transição verde
O relatório destaca a necessidade de cooperação internacional mais forte para impulsionar o crescimento e promover a transição verde. Governos devem evitar medidas fiscais que sejam prejudiciais e expandir o suporte fiscal para estimular o crescimento, enquanto as condições monetárias globais permanecem restritas.
A publicação revela que bancos centrais enfrentam desafios difíceis ao equilibrar inflação, crescimento e estabilidade financeira. A cooperação global eficaz é urgente para evitar crises de dívida e fornecer financiamento a países em desenvolvimento.
Aumentar o financiamento climático global, eliminar subsídios aos combustíveis fósseis e promover transferência de tecnologia são cruciais para fortalecer a ação climática. O relatório ressalta ainda a importância crescente de políticas industriais para impulsionar a inovação, capacidade produtiva e transição verde.
Legenda: Mulher prepara 'foufou', prato típico do Congo à base de mandioca, no distrito de Ngabe, no departamento de Pool. A implementação do projeto de cooperação entre o Brasil, a República do Congo e o WFP na área de segurança alimentar e agricultura familiar está prevista para durar dois anos, nos departamentos de Pool, Bouenza, Plateaux, incluindo a capital Brazzaville.
Brasil, Congo e Nações Unidas ampliam a cooperação em alimentação escolar e agricultura familiar
FONTE; ONU - BRASIL
Evento em Brazzaville, capital da República do Congo marcou o lançamento de projeto de Cooperação Sul-Sul para fortalecer a segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares, especialmente mulheres e crianças em idade escolar.
Com duração prevista de dois anos, o projeto de cooperaçāo entre a República do Congo, o Brasil e o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP) buscará ampliar o acesso de agricultores familiares a mercados locais, incluindo por meio do desenvolvimento de um programa de alimentação escolar baseado na produção local.
A insegurança alimentar atinge 33,3% dos domicílios congoleses, com alta prevalência nas áreas rurais, enquanto 38% da população é subnutrida e 19,6% das crianças menores de cinco anos sofrem de má nutrição crônica.
O Governo da República do Congo, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca, em parceria com o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP), realizou, nesta terça-feira (19/12), a sessão inaugural do Comitê Gestor do projeto "Fortalecendo o acesso de agricultores familiares da República do Congo aos mercados locais por meio da Cooperação Sul-Sul".
A implementação do projeto está prevista para durar dois anos nos departamentos de Bouenza, Plateaux e Pool, incluindo a capital Brazzaville.
O principal objetivo da sessão inaugural realizada nesta terça-feira foi validar os documentos de implementação estratégica do projeto, financiado pelo Fórum Índia, Brasil e África do Sul para combater pobreza e fome (Fundo IBAS) no valor de quase US$ 1 milhão. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Fundo IBAS, o Governo da República do Congo, o Governo do Brasil, o escritório do WFP na República do Congo e o Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil.
O projeto visa reforçar a capacidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pescas para apoiar o acesso dos pequenos produtores aos mercados locais, bem como a capacidade do Ministério da Educação Pré-Escolar, Primária e Secundária da República do Congo a desenvolver um programa de alimentação escolar baseado na produção local, promovendo sua articulação com a compra de alimentos da agricultura familiar.
“Este projeto é uma continuação dos esforços feitos desde 2019, em apoio ao Governo do Congo e em colaboração com parceiros locais, nacionais e internacionais, do Norte e do Sul, para fortalecer as cadeias de valor locais, particularmente mandioca e banana, e melhorar a escala e a qualidade do programa nacional de alimentação escolar”.
- Sidi Mohamed Babah, diretor adjunto de país do WFP na República do Congo.
No Congo, a insegurança alimentar atinge 33,3% dos domicílios, com alta prevalência nas áreas rurais, enquanto 38% da população é subnutrida e 19,6% das crianças menores de cinco anos sofrem de má nutrição crônica.
Ao longo dos anos, o país implementou várias iniciativas para erradicar a pobreza por meio da implementação do plano estratégico do país e estratégias e políticas de desenvolvimento de nível setorial.
“Este projeto transformará a vida de muitas pessoas, melhorará a capacidade, facilitará o acesso a mercados locais, além de fortalecer a segurança alimentar em ambiente escolar. Os pequenos agricultores têm uma importância crucial, mas ainda enfrentam dificuldade no acesso aos mercados locais. Então, facilitando esse acesso buscamos facilitar também a introdução de seus produtos nesses, valorizando os produtores”.
- Paul Valentin Ngobo, ministro da Agricultura, Pecuária e Pescas da República do Congo.
As principais lacunas na capacidade institucional, nos níveis político e técnico, para apoiar os pequenos agricultores incluem dificuldades de acesso ao crédito e aos recursos naturais, serviços de assistência técnica insuficientes, infraestruturas rurais limitados, fraca modernização agrícola, práticas/equipamentos inadequados de armazenamento e transformação de alimentos e capacidade limitada das associações/cooperativas de agricultores.
Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil, afirmou, em seu discurso, que o projeto também aumentará a visibilidade global para o Brasil como parceiro da Cooperação Sul-Sul para um mundo com fome zero, e contribuirá diretamente para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Nos. 2 e 17:
“Encontrar soluções duradouras para a fome é um desafio complexo e todos nós temos um papel a desempenhar. Estamos confiantes de que este projeto criará as condições adequadas para que as pessoas tenham uma vida melhor e mais saudável, esse é o nosso objetivo”.
Germana Belchior, assessora da Presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), falou em nome da presidente do órgão e ressaltou a importância do novo projeto para a garantia do direito humano a uma alimentação adequada:
“O PNAE pode contribuir com sua experiência de quase 70 anos de existência. Investir na segurança alimentar das gerações mais jovens é um investimento da garantia dos direitos humanos de todas e todos”.
O FNDE é parte do Ministério da Educação do Brasil e é responsável pela implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Durante essa reunião, os membros do Comitê Gestor foram informados sobre a estrutura de governança e operacional do Projeto, revisaram e validaram o regulamento interno e aprovaram o plano de trabalho e o orçamento para o primeiro ano. Também participaram da reunião representantes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério da Educação Pré-escolar, Primária e Secundária da República do Congo, dos Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil e embaixadores e representantes das embaixadas do Brasil, Índia e África do Sul em Brazzaville e representantes do WFP em Roma.
Foco na segurança alimentar e alimentaçāo escolar
Motivado pelo pedido do Governo da República do Congo para participar da Cooperação Sul-Sul com o objetivo de avançar em direção ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável No. 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável, este projeto visa permitir que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca e o Ministério da Educação Pré-Escolar, Primária, Secundária e de Alfabetização aproveitem os conhecimentos e inovações disponibilizados pelo Brasil e por outros parceiros do IBAS para programas de agricultura familiar e alimentação escolar.
O objetivo geral da iniciativa é contribuir para a melhoria da segurança alimentar e nutricional dos agricultores familiares, especialmente mulheres, e crianças em idade escolar, fortalecendo a capacidade do Ministério de Agricultura do Congo de apoiar o acesso dos pequenos produtores aos mercados locais, bem como a capacidade do Ministério de Educação Pré-Escolar de desenvolver um programa de alimentação escolar com compras da agricultura familiar, promovendo a sua articulação com a compra de alimentos nos mercados locais.
Os resultados esperados do projeto incluem:
Treinamento de mais de 60 técnicos com atuação nacional e local dos dois ministérios para planejar, implementar e monitorar programas governamentais destinados a melhorar o acesso dos pequenos produtores aos mercados locais, incluindo os das escolas.
Treinamento para que cerca de 100 agricultores familiares nos distritos participantes do projeto melhorem sua segurança alimentar e estado nutricional por meio de melhores meios de subsistência e maior acesso aos mercados locais, incluindo aqueles nas escolas.
Melhoria de capacidades de 10 escolas nos distritos participantes para comprar, armazenar e preparar alimentos nutritivos adquiridos de pequenos agricultores.
O JORNAL OECOAMBIENTAL
deseja a todos os nossos leitores e leitoras, a população - um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Agradecemos e seguimos acreditando na força
da união de nossas melhores energias pela valorização dos seres humanos, do
meio ambiente, de nossas Raízes Ancestrais de vida e prosperidade.
Salve o nascimento de Jesus Cristo que
renova nossas energias para conquistarmos dias melhores, onde sejamos mais
solidários, fraternos, as famílias se unam em apoio aos seus, as comunidades
conquistem mais união, solidariedade comunitária, valorização da
biodiversidade, da cultura. As cidades caminhem para serem sustentáveis. O Brasil
e o mundo de fato consigam reverter às consequências danosas das mudanças
climáticas para a população. A Floresta Amazônica, as águas, a biodiversidade
da Terra, as populações tradicionais, povos indígenas, quilombolas, comunidades
ribeirinhas sejam respeitados. A sociedade civil conquiste seu papel protagonista
de agir para que a fome, a miséria, a degradação humana e socioambiental sejam
vencidas.
Gratidão a Jesus Cristo pelo Amor de Pai e
criador das belezas do Planeta Terra. Que saibamos valorizar o que de bom somos
capazes de realizar coletivamente em defesa da vida e da conquista de
sociedades sustentáveis.
Em 2024, vamos continuar plantando árvores, cuidando dos recursos naturais que mantêm a vida na Terra: das águas, das serras, da biodiversidade, da Floresta Amazônica, dos parques, áreas verdes, florestas, nascentes, valorizando nossa qualidade de vida, nossas raízes culturais, o meio ambiente... desejando um 2024 de saúde, paz, amor, prosperidade,
fraternidade, fé, união, harmonia, solidariedade, sabedoria, alegrias, força,
coragem, felicidades, conquistas, vitórias, gratidão. Sempre acreditando na
força da vida e de dias melhores para todos nós.
Os sons da natureza podem ser vivenciados numa Roda de Samba. Na medida em que como diz um sábio africano: " o instrumento musical é a percussão dos sons que saem do corpo humano". As batidas ou toques dos instrumentos musicais surgem dos ritmos do coração.
O Jornal Ecoambiental vem inaugurar uma série de postagens, reportagens dedicadas à cultura brasileira.
Inauguramos estas postagens com os sons do Samba que recriam os sons da natureza. A natureza humana que produz bons sons.
A sustentabilidade está fundamentada na valorização da pessoa humana, na cultura de cuidado com a natureza, inclusive o que de bom produz a natureza humana. O Samba retrata a genialidade da cultura brasileira.