sexta-feira, 16 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
BAIXA UMIDADE NO AR EM BH E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Um clima de deserto toma conta de várias regiões do país e atinge BH, onde não chove há 94 dias. A previsão é que essa semana a umidade relativa do ar fique em torno de 40% abaixo do índice de 60% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para aqueles que ainda relutam em considerar esse fenômeno como mais um indicador do aquecimento global, fica o registro de que essas mudanças climáticas aos poucos, seguem alterando a vida das pessoas e de todo meio ambiente. Basta constatarmos esses contrastes abruptos, enquanto em Santa Catarina ocorrem enchentes desalojando pessoas, em parte do sudeste, centro-oeste as secas preocupam pela falta de chuvas. Belo Horizonte observa a ausência de uma manutenção adequada das áreas verdes que continuam diminuindo na cidade. Ainda há uma "cultura" de que podar árvores ao invés de tratá-las e preservá-las é a solução para as vias urbanas. Segundo especialistas em clima, ilhas de calor vem se formando na cidade em consequência do aumento de edifícios e a redução dessas áreas verdes. Há uma previsão de que o clima em BH nos próximos anos fique ainda mais quente. Há uma tendência de aumento da temperatura em BH de 0,2 grau a cada 10 anos. É sem dúvida um índice preocupante, quando comparado, por exemplo, com os índices globais. O planeta em 100 anos teve um aumento de 0,6 grau da temperatura. |
Vários focos de incêndio no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, se alastraram na tarde e noite deste domingo, nas redondezas da Praça do Papa. De acordo com o Corpo de Bombeiros, duas viaturas foram acionadas para conter as labaredas, que podem ainda ameaçar a Serra do Curral.
Até o momento, o fogo não atingiu residências, no entanto, está se espalhando com a ação do vento. Não há informações sobre vítimas. Outro ponto atingido na capital foi a mata da Copasa, no Bairro Buritis, na Regional Oeste.
Na Região Metropolitana de BH também há ocorrências ainda em Caeté e em Vespasiano. O detalhe é que com a caída da noite, os bombeiros não têm condições de atender as demandas, devido ao alto risco de vida. Ainda segundo a corporação, o combate aos focos de incêndio serão retomados à partir de segunda.
Belo Horizonte precisa enfrentar os problemas sobre os desmandos da especulação imobiliária e o desmatamento que vem ocorrendo, silenciosamente na cidade. Só no Parque Municipal, foram podadas mais de trezentas árvores. Quem poderia imaginar que uma cidade de clima úmido e frio como havia em BH, considerada cidade jardim, chegaria a esta situação caótica ? É fundamental a sociedade civil se mobilizar para evitar piores consequências.
Belo Horizonte precisa enfrentar os problemas sobre os desmandos da especulação imobiliária e o desmatamento que vem ocorrendo, silenciosamente na cidade. Só no Parque Municipal, foram podadas mais de trezentas árvores. Quem poderia imaginar que uma cidade de clima úmido e frio como havia em BH, considerada cidade jardim, chegaria a esta situação caótica ? É fundamental a sociedade civil se mobilizar para evitar piores consequências.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
EDITORIAL
"NOVOS CONSUMIDORES" EMPOBRECIDOS
Agregar “novos consumidores" a economia sem distribuir renda de fato é aprofundar a crise socioambiental no Brasil. Qualidade de vida não é por si só conquistada no consumo. A questão é: o que é fundamental consumir ? Há uma apologia do sistema que busca no Brasil uma saída para a crise internacional. Cada dia mais temos notícias de corrupção nas obras para a Copa do Mundo. Constroem-se estádios de futebol às pressas mas a maioria do país continua com fome de tudo: de respeito, de comida, de valorização de nossa cultura nacional, de educação, saúde, moradia, transporte público de qualidade. O governo continua dizendo que o Brasil está preparado, contudo, se aferirmos as principais notícias sobre como anda a vida da maioria da população brasileira, vamos constatar a super exploração pela qual passa a maioria de nós brasileiros. Homem e mulher consumidores são antes de tudo competidores e não companheiros que se unem para gerarem vidas e construírem um ambiente sadio para seus filhos. As relações humanas mediadas pela vantagem: “ o que eu levo nisso?” - ficam cada dia mais tensas. O auto índice de alcoolismo e de uso de drogas agrava essa situação. E quem disse que as drogas estão apenas clandestinas ? Estão nas farmácias com as tarjas pretas, na alimentação, nos agrotóxicos dos sacolões. A maioria da população assalariada ainda vai ao supermercado pelo menor preço. E o menor preço é o pior produto. De alimentos a celulares tudo que atrai consumidores são produtos chamativos de péssima qualidade. Aos poucos os seres humanos são tragados pelo sistema que vai engordando o capital de bancos, grandes empresas de telefonia, bebidas. A saúde, educação, transporte públicos estão, por sua vez, cada dia mais sucateados.
Na lógica da ideologia dos “bons gerentes” do capital não há lugar para a valorização da pessoa humana e sim dos resultados da indiferença.
Empobrecida, com baixa auto-estima e destituída de dignidade humana a população brasileira fica a mercê das seitas fundamentalistas carismáticas que fazem da tristeza alheia circo para sua propaganda da difusão do espírito do capitalismo. O bom fiel é aquele que não pensa.
A situação dos professores da rede estadual em MG diz tudo. Se tomarmos por base o direito sagrado a educação pública, vamos constatar que o professor de MG na rede estadual está a mercê dessa falta de respeito por parte de governantes ao negar-se um piso salarial digno para a categoria. Um piso salarial de pouco mais de mil reais não garante sequer esse “consumo”. Se o professor é desvalorizado e desrespeitado dessa maneira em MG, qual é o estado das famílias ? Por onde anda a qualidade de vida de pais, mães e filhos ?
Dizer-se que há novos consumidores é o mesmo que dizer-se que há nova mercadoria barata no mercado. Muito porque os empregos que exigem mão-de-obra especializada são ocupados, em boa parte, por estrangeiros nas estatais e multinacionais.
Ou seja, nunca se concentrou tanta renda em tão poucos em detrimento da péssima qualidade de vida da maioria da população brasileira.
Faz tempo que a imprensa noticia o aumento do número de mães que estão abandonando filhos. Sendo que os pais não existem e sim os “novos consumidores” o que dizer dessa lógica empobrecedora ? Este é outro sinal da gravidade da crise socioambiental onde há uma dívida social, um empobrecimento criminoso de milhões de brasileiros. Aqui prendem-se mães e liberam-se os juros e lucros exorbitantes dos capitalistas vorazes no lucro a qualquer preço.
Os conflitos socioambientais estão aí por toda parte. A dívida externa que o Brasil diz estar pagando, quem vem pagando é a maioria da classe trabalhadora. A lógica que constrói elefantes brancos como a Usina de Belo Monte na Amazônia é a mesma que constrói shopping centers como sinal de “desenvolvimento” e endividamento das maiorias empobrecidas.
A saída ? Bem, sem dúvida é uma conjuntura muito perversa esta. Você sabia que o salário mínimo necessário do Diesse de julho de 2011 deveria ser: R$ 2.212,66 ? Isso para uma família de 4 pessoas ? Um homem, uma mulher e duas crianças ? Setenta por cento da população brasileira recebe de zero a três salários míninos vigentes: ou seja 3x R$545,00. Faça-se esta pergunta, quem está consumindo sua qualidade de vida ? Uma trincheira de luta sem dúvida é os consumidores se defenderem. Buscarmos nossos direitos de sermos respeitados. Sem distribuição de renda não há democracia de fato no Brasil. Pois “não há democracia política sem democracia econômica”. A mobilização e organização da sociedade civil nunca foi tão urgente no Brasil.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
PRÊMIO HUGO WERNECK
Prêmio Hugo Werneck - O Oscar da Ecologia / 17 de agosto de 2011
Inscrições abertas para o Prêmio Hugo Werneck'2011
Em sua segunda edição, o Oscar da Ecologia valorizará iniciativas que contemplam o uso consciente dos recursos naturais, ações sustentáveis, mobilizadoras e iniciativas pessoais e públicas que contribuem para a preservação do meio ambiente. As inscrições já estão abertas e serão encerradas em 30 de setembro próximo.
Se você faz parte ou conhece pessoas e empresas que trabalham em prol de um mundo sustentável, inscreva-se! Acesse o site www.premiohugowerneck.com.br e veja como participar.
O Prêmio Hugo Werneck é uma iniciativa do grupo ECOLÓGICO e tem a participação institucional do Governo de Minas, via órgãos que compõem o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Feam, IEF e Igam), vinculados à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); a parceria da Fiemg, por meio do Programa Minas Sustentável; a supervisão técnica da Fundação Dom Cabral (FDC); a legitimação do Centro Hugo Werneck de Proteção à Natureza e o apoio da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda).
Participe!
Exemplo de dedicação
Ernesto Soares, conhecido como “Seu” Nonô, foi reconhecido como “Destaque Especial” no Prêmio Hugo Werneck' 2010. Ele foi homenageado por sua luta a favor da revitalização da área onde viveu sua infância e adolescência. Leia e se inspire! http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?materia=NDAy
Mais informações:
http://www.premiohugowerneck.com.br/ :: (31) 3481-7755 :: Facebook: Prêmio Hugo Werneck
terça-feira, 23 de agosto de 2011
II SEMINÁRIO DA FRENTE METROPOLITANA
Olá cidad@s metropolitan@s,
Com alegria vimos convidar-lhes para participar do II Seminário da Frente pela Cidadania Metropolitana, será dia 25 de agosto, 5ª feira - de 13h às 18h - na Faculdade de Arquitetura da UFMG - Rua Paraíba, 697 - Funcionários.
Venha, participe! Nos encontraremos lá!
Equipe de apoio da Frente
II SEMINÁRIO DA FRENTE PELA CIDADANIA METROPOLITANA
13h a 13h15 – CREDENCIAMENTO
PRIMEIRA MESA
13h15 a 13h30 – ABERTURA (OBJETIVOS), DINÃMICA E APRESENTAÇÃO DOS SEMINÁRIO, APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES – 15 min. Terezinha
13h30 a 13h45 - A GESTÃO METROPOLITANA EM MINAS E NA RMBH A legislação e os movimentos governamentais e da sociedade civil – 15 min. José Abílio
13h45 a 14h05 – O PLANO METROPOLITANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO E OS COMPLEXOS AMBIENTAIS CULTURAIS – Princípios,processo de elaboração, eixos e IDENTIDADE (CACs) - 20 min. Fabiana
SEGUNDA MESA
14h10 - CONSTRUINDO UMA FRENTE DA CIDADANIA METROPOLITANA – Objetivos e organização - Balanço das ações já efetivadas - 15 min. Adriana
14h25 - JUVENTUDE – Representantes da AIC (Associação Imagem Comunitária) e a Frente Jovem de Cidadania - 15 min.
14h40 - ECONOMIA SOLIDÁRIA – 15 min. (a confirmar)
14h55 - LUMES – 15 min. Heloisa
TRABALHO DE GRUPO
15h às 16h
5 GRUPOS – 1 PARA CADA CAC: Quadrilátero – Ferrífero – Metropolitana– Paraopeba –Carste - Serra do Cipó.
OBS: O Lanche será servido nos grupos
Questões:
1- Por que é importante construir uma cidadania metropolitana?
2- Quais são os pontos comuns aos nossos grupos que favorecem a construção de uma cidadania metropolitana?
3- A sugestão dos CACs enquanto território e a idéia dos Lumes como forma de organização são interessantes? Como podemos organizar a Frente pela Cidadania Metropolitana?
PLENÁRIA FINAL
16h às18h
• Troca de experiências a partir dos grupos
• Encaminhamentos
Com alegria vimos convidar-lhes para participar do II Seminário da Frente pela Cidadania Metropolitana, será dia 25 de agosto, 5ª feira - de 13h às 18h - na Faculdade de Arquitetura da UFMG - Rua Paraíba, 697 - Funcionários.
Sua presença é importante, repasse o convite para a sua rede social. Vamos nos organizar e fortalecer enquanto cidadãos metropolitanos, valorizar as experiencias existentes e fortalecer o sentimento e laço de pertencimento na RMBH, e assim vamos Construindo uma Metropolitana, organizada a partir do território - CAC - COMPLEXOS AMBIENTAIS CULTURAIS.
Venha, participe! Nos encontraremos lá!
Equipe de apoio da Frente
II SEMINÁRIO DA FRENTE PELA CIDADANIA METROPOLITANA
13h a 13h15 – CREDENCIAMENTO
PRIMEIRA MESA
13h15 a 13h30 – ABERTURA (OBJETIVOS), DINÃMICA E APRESENTAÇÃO DOS SEMINÁRIO, APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES – 15 min. Terezinha
13h30 a 13h45 - A GESTÃO METROPOLITANA EM MINAS E NA RMBH A legislação e os movimentos governamentais e da sociedade civil – 15 min. José Abílio
13h45 a 14h05 – O PLANO METROPOLITANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO E OS COMPLEXOS AMBIENTAIS CULTURAIS – Princípios,processo de elaboração, eixos e IDENTIDADE (CACs) - 20 min. Fabiana
SEGUNDA MESA
14h10 - CONSTRUINDO UMA FRENTE DA CIDADANIA METROPOLITANA – Objetivos e organização - Balanço das ações já efetivadas - 15 min. Adriana
14h25 - JUVENTUDE – Representantes da AIC (Associação Imagem Comunitária) e a Frente Jovem de Cidadania - 15 min.
14h40 - ECONOMIA SOLIDÁRIA – 15 min. (a confirmar)
14h55 - LUMES – 15 min. Heloisa
TRABALHO DE GRUPO
15h às 16h
5 GRUPOS – 1 PARA CADA CAC: Quadrilátero – Ferrífero – Metropolitana– Paraopeba –Carste - Serra do Cipó.
OBS: O Lanche será servido nos grupos
Questões:
1- Por que é importante construir uma cidadania metropolitana?
2- Quais são os pontos comuns aos nossos grupos que favorecem a construção de uma cidadania metropolitana?
3- A sugestão dos CACs enquanto território e a idéia dos Lumes como forma de organização são interessantes? Como podemos organizar a Frente pela Cidadania Metropolitana?
PLENÁRIA FINAL
16h às18h
• Troca de experiências a partir dos grupos
• Encaminhamentos
terça-feira, 16 de agosto de 2011
EVENTO - CONFERENCIA PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
Terceira edição da conferência: Pagamento por Serviços Ambientais – PSA 2011
• Organizador: VIEX-Americas
• Agenda sujeita a alterações e palestrantes sujeitos à confirmação
• Data prevista: 29 e 30 de agosto de 2011
• Local: Hotel Blue Tree Premium Morumbi, São Paulo – SP
O MERCADO DE SERVIÇOS AMBIENTAIS
Recursos naturais são escassos e necessários à atividade econômica. E à medida que essa escassez se torna presente e a tecnologia permite análises reais entre causa e efeito, os serviços prestados pela natureza passam a ser valorizados e comercializados. A prática de explorar gratuitamente a natureza - que já foi universalmente aceita - começa a se mostrar desvantajosa, não somente do ponto de vista institucional ou mercadológico, mas prejudicial à própria manutenção da atividade industrial, comprometendo a continuidade de fornecimento dos recursos naturais necessários à produção. O conceito de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) desafia a idéia de que a degradação ambiental é o inevitável preço a ser pago pelo progresso e demonstra que os negócios e os interesses ambientais se complementam, satisfazendo melhor as necessidades dos clientes, aumentando lucros das empesas e garantindo com isso, a perpetuação dos recursos naturais.
São serviços ambientais:
• Proteção de bacias hidrográficas e regulação de funções hídricas
• Preservação de solos e prevenção de deslizamentos de terra
• Regulação de gases de efeito-estufa e regulação do clima
• Conservação da biodiversidade e ecossistemas
• Polinização
• Belezas cênicas e recreação SOBRE O EVENTO
O PSA 2011 é a terceira edição do principal encontro nacional para o desenvolvimento e aplicação das práticas de pagamento por serviços ambientais e se destaca por reunir executivos de alto nível das esferas pública e privada a encontrar os caminhos para a viabilização deste mecanismo.
Desde a sua primeira edição em 2009 o PSA já reuniu mais de 300 executivos, autoridades e investidores e se consagrou como o ponto de encontro anual do mercado de serviços ambientais.
PRIMEIRO DIA: FORÇAS DE MERCADO E AGENDA POLÍTICA DA VALORAÇÃO DOS SERVIÇOS AMBIENTAIS DIA 29 DE AGOSTO DE 2011 - MANHÃ
ABERTURA: PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS NO BRASIL (DISCURSO)
. Bruno Covas – Secretário de Estado do Meio Ambiente - SP
. Paulo Ruy Carnelli – Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – ES
. Divaldo Rezende - Secretário de Estado do Meio Ambiente - Governo de Tocantins
A VALORIZAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS NATURAIS E AS FORÇAS DE MERCADO NA GESTÃO AMBIENTAL (APRESENTAÇÃO SEM SLIDES)
. Fabio Feldmann
. Sven Wunder – CIFOR
. Prof. Virgílio Viana – Fundação Amazonas Sustentável - AM
. Mario Mantovani – SOS Mata Atlântica - SP
INTERVALO
PSA NO MUNDO: INICIATIVAS TRANSNACIONAIS E MODELOS INTERNACIONAIS (APRESENTAÇÃO COM SLIDES – EM INGLÊS)
. Sir David Attenborough, World Land Trust Patron
. Stefano Pagiola - Banco Mundial
DIA 29 DE AGOSTO DE 2011 - TARDE
A AGENDA POLÍTICA DO PSA (PAINEL DE DEBATES, SEM APRESENTAÇÕES)
Facilitador: Jornalista Tania Rabello – O Estado de São Paulo
Debatedores:
. Jorge Khoury - Ex-deputado e presidente da Comissão de Meio Ambiente na Câmara
. Deputado Federal Aldo Rebelo
. Deputado Federal Ivan Valente
. Francisco Campello, Diretor de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do Ministério do Meio Ambiente
. Bráulio Ferreira De Souza Dias, Secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente
. Deputado Giovani Cherini (PDT-RS), Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados
INTERVALO
INICIATIVAS LEGISLATIVAS E PARALEGAIS (PAINEL DE DEBATES, SEM APRESENTAÇÕES)
. Instrumentos econômicos para gestão ambiental
. PSA como política pública e governamental
. Regulamentação existente e jurisprudência
Debatedores:
. Procurador Rodrigo Neves – Procurador-Geral Adjunto – AC
. Antônio Flávio Camilo de Lima, Secretário da Agricultura – GO
. Maurício Ruiz – Secretário Técnico do Instituto Terra de Preservação Ambiental – RJ
. Lúcia Kill, Embrapa Semiárido
SEGUNDO DIA: ESTRUTUARÇÃO E VIABILIZAÇÃO DE PROJETOS DIA 30 DE AGOSTO DE 2011 - MANHÃ
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS FUNDAMENTADAS EM PSA - METODOLOGIAS E ARRANJOS PARA IMPLEMENTAÇÃO (PAINEL DE DEBATES, SEM APRESENTAÇÕES)
As leis de oferta e demanda são frequentemente mais respeitadas do que aquelas determinadas por decretos. Com as relações de causa e efeito sendo evidenciadas, resultados financeiros podem ser diretamente atribuídos à manutenção de recursos naturais como estabilidade geológica, regulação de gases, polinização a preservação de nascentes e recursos hídricos. Neste painel serão expostas as etapas e aprendizados dos pioneiros na gestão de projetos e o uso de PSA no Brasil.
. Mensuração e valoração econômica
. Certificação
. Experiências de implementação
. Externalidades e benefícios colaterais
Debatedores:
. Helena Carrascosa Von Glenn – Diretora do Departamento de Projetos da Paisagem da Secretaria do Meio Ambiente – SP (Projeto Mina D’Água)
. Devanir Garcia dos Santos - Gerente de Conservação de Água e Solo da Superintendência de Usos Múltiplos da ANA (Programa Produtor de Água)
. Fabio Ahnert IEMA/ES (programa produtorES de água)
. Shigueko Teresinha Fukahori - FATMA/SC (Programa conservador de paisagens nos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó)
. Profa. Dra. Waverly Maia Matarazzo Neuberger – Diretora de Meio Ambiente da Prefeitura de Santo André
. Dr. Celso Mori, Presidente da Associação Águas Claras e Sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados (Projeto de Recuperação do Rio Pinheiros)
A INTERAÇÃO ENTRE A POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA, REDD E PSA
Debatedores:
. Dr. Werner Grau Neto, Sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados
. Mariano Cenamo, Secretário Executivo do IDESAM
. Thaís Juvenal, diretora do Serviço Florestal Brasileiro para o Clima
. Warwick Manfrinato, ESALQ
INTERVALO
OPERACIONALIZAÇÃO DE FUNDOS AMBIENTAIS, ORIGENS DE RECURSO E FINANCIAMENTO DE PROJETOS (PAINEL DE DEBATES, SEM APRESENTAÇÕES)
. Oferta e demanda por capital para financiamento de projetos ambientais
. Objetivos das instituições financiadoras
. Critérios para obtenção de crédito
Facilitador: Dr. Ludovino Lopes
Debatedores:
. Daniela Mariuzzo - Gerente Responsabilidade Social Corporativa do Banco Rabobank
. Carlos Eduardo Frickmann Young e Peter May– UFRJ
. Sergio Weguelin, superintendente da Área de Meio Ambiente do BNDES
. Márcio Macedo Costa, chefe do Departamento de Políticas e Estudos Ambientais BNDES
. Fernando Veiga – The Nature Conservancy
. Carlos Correa, Chefe do Comitê de Infraestrutura do Banco Santander
DIA 30 DE AGOSTO DE 2011 - TARDE
UTILIZAÇÃO DE MECANISMOS DE PSA NA ESFERA PRIVADA (PAINEL DE DEBATES, SEM APRESENTAÇÕES)
Pagar pela utilização, manutenção ou recomposição de serviços ambientais são práticas podem transcender o mero cumprimento de uma agenda ambiental. A transferência de recursos pode significar a garantia da continuidade do provimento de insumos e até a perpetuação de mercados consumidores. Nesse painel, empresas do setor privado farão a exposição dos motivos que justificaram a adoção de PSA, o processo de implementação e os primeiros resultados.
. O que motiva ume empresa a remunerar serviços ambientais
. Relações com instituições públicas
. Resultados alcançados e balanço socioambiental
. Benefícios mercadológicos e de imagem
. Gestão da cadeia de fornecimento e ciclo de vida do produto
Facilitador:
. Maria de Lourdes Silva Nunes - Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (Projeto Oásis Guarapiranga)
. Antônio Claret – Fundação Odebrecht (Projeto Corredor Ecológico em Ação)
. Helen Pedroso – Coca Cola (Projeto Água das Florestas)
. Representante AES Eletropaulo – (Projeto de Recuperação de Carbono em APP)
. Representante Fibria – (Programa Poupança Florestal)
GESTÃO DE SERVIÇOS E PRODUTOS AMBIENTAIS NA AGRICULTURA (PAINEL DE DEBATES, SEM APRESENTAÇÕES)
. O novo Código Florestal e os Pagamentos por Serviços Ambientais
. Prática de PSA em unidades de conservação e reserva legal
. Serviços ambientais prestados por produtores rurais
. Indicadores agroecológicos de sistemas inovadores de produção e de serviços ambientais para propriedades rurais
. Compensação dos Serviços Ambientais aos Agricultores Familiares
Facilitador: Jornalista Tania Rabello – O Estado de São Paulo
Debatedores:
. Rui Otoni Prado, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso
. Alfonso Adriano Sleutjes, Presidente da Aspipp - Associação do Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
MANIFESTO EM DEFESA DAS FLORESTAS
Manifesto em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável
Junho de 2011
Por que tanta polêmica em torno da manutenção do que resta das nossas florestas? Será possível que ambientalistas, cientistas, religiosos, empresários, representantes de comunidades, movimentos sociais e tantos cidadãos e cidadãs manifestem sua indignação diante do texto do Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, apenas por um suposto radicalismo ou desejo de conflito sem cabimento? Será justo afirmar que os defensores das florestas não levam em conta as pessoas e suas necessidades de produzir e consumir alimentos? Do que se trata, afinal? O que importa para todos os brasileiros?
Importa, em primeiro lugar, esclarecer a grande confusão sob a qual se criam tantas desinformações: não está se fazendo a defesa pura e simples das florestas. Elas são parte dos sonhos de um país com mais saúde, menos injustiça, no qual a qualidade de vida de todos seja um critério levado em conta. Um Brasil no qual os mais pobres não sejam relegados a lugares destruídos, perigosos e insalubres. No qual a natureza seja respeitada para que continue sendo a nossa principal fonte de vida e não a mensageira de nossas doenças e de catástrofes.
A Constituição Brasileira afirma com enorme clareza esses ideais, no seu artigo 225, quando estabelece que o meio ambiente saudável e equilibrado é um direito da coletividade e todos – Poder Público e sociedade – têm o dever de defendê-lo para seu próprio usufruto e para as futuras gerações. Esse é o princípio fundamental sob ataque agora no Congresso Nacional, com a aprovação do projeto de lei que altera o Código Florestal. 23 anos após a vigência de nossa Constituição quer-se abrir mão de suas conquistas e provocar enorme retrocesso.
Há décadas se fala que o destino do Brasil é ser potência mundial. E muitos ainda não perceberam que o grande trunfo do Brasil para chegar a ser potência é a sua condição ambiental diferenciada, nesses tempos em que o aquecimento global leva a previsões sombrias e em que o acesso à água transforma-se numa necessidade mais estratégica do que a posse de petróleo.
Água depende de florestas. Temos o direito de destruí-las ainda mais? A qualidade do solo, para produzir alimentos, depende das florestas. Elas também são fundamentais para o equilíbrio climático, objetivo de todas as nações do planeta. Sua retirada irresponsável está ainda no centro das causas de desastres ocorridos em áreas de risco, que tantas mortes têm causado, no Brasil e no mundo.
Tudo o que aqui foi dito pode ser resumido numa frase: vamos usar, sim, nossos recursos naturais, mas de maneira sustentável. Ou seja, com o conhecimento, os cuidados e as técnicas que evitam sua destruição pura e simples. É mais do que hora de o País atualizar sua visão de desenvolvimento para incorporar essa atitude e essa visão sustentável em todas as suas dimensões.
Tal como a Constituição reconhece a manutenção das florestas como parte do projeto nacional de desenvolvimento, cabe ao poder público e nós, cidadãos brasileiros, garantir que isso aconteça. Devemos aproveitar a discussão do Código Florestal para avançar na construção do desenvolvimento sustentável. Para isso, é de extrema importância que o Senado e o governo federal ouçam a sociedade brasileira e jamais esqueçam que seus mandatos contêm, na origem, compromisso democrático inalienável de respeitar e dialogar com a sociedade para construir nossos caminhos.
O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, criado pelas instituições abaixo assinadas, convoca a sociedade brasileira a se unir a esse desafio, contribuindo para a promoção do debate e a apresentação de propostas, de modo que o Senado tenha a seu alcance elementos para aprovar uma lei à altura do Brasil.
Caso sua instituição queira aderir ao Manifesto, entre em contato no e-mail comiteflorestas@gmail.com
Lista das instituições que assinam o manifesto até 28/07/2011:
A Rocha Brasil
ABI - Associação Brasileira de Imprensa
ABONG - Associação Brasileira das ONGs
ACMUN - Associação Cultural de Mulheres Negras/RS
ADA - Agência de Desenvolvimento Ambiental/PR
Afroreggae
AMB Pará - Articulação de Mulheres Brasileiras
AMNB - Articulação de Mulheres Negras Brasileiras
AMPJ - Associação Movimento Paulo Jackson
APEDeMA-RS - Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente
Apremavi
ASA - Articulação no Semi-Árido Brasileiro
Associação Alternativa Terrazul
Associação APAS de Agroextrativismo de Castelo dos Sonhos-PA
Associação Wotchmaücü do Povo Tikuna
Bio-Bras (Mogi das Cruzes-SP)
CARE Brasil
CEA - Centro de Estudos Ambientais
Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural (CENTRU -MA)
CENTRU - Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural - MA
CI - Conservação Internacional do Brasil
CIR - Conselho Indígena de Roraima
CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
CNS - Conselho Nacional das Populações Extrativistas
COAPIMA - Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão
COIAB - Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira
Comissão Pró Índio do Acre
Comitê Intertribal da Rio+20
CONIC - Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil
CTA - Centro dos Trabalhadores da Amazônia
CUT - Central Única dos Trabalhadores
FASE - Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional
FETRAF - Federação de Trabalhadores na Agricultura Familiar
FMAP - Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense
Fórum Carajás
Fórum das ONG´s Ambientais do Estado do Tocantins
Forum de ex-Ministros de Meio Ambiente
Fórum Mundaças Climáticas e Justiça Social (FMCJS)
Fórum Nacional de Reforma Urbana
FSC Brasil - Conselho Brasileiro de Manejo Florestal
FULANAS - Mulheres Negras da Amazonia Brasileira
FUNBIO - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
FURPA - Fundação Rio Parnaíba
FVA - Fundação Vitória Amazônica
Greenpeace Brasil
GTA - Grupo de Trabalho Amazônico
IBASE
ICV - Instituto Centro de Vida
IDESAM - Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas
IDS - Instituto Democracia e Sustentabiliade
IEAM - Instituto Encontro das Águas da Amazônia
IGOND - Instituto Gondwana
Imaflora
IMENA - Instituto de Mulheres Negras do Amapá
INEGRA - Instituto Negra do Ceará
INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos
Instituto Ecoar para Cidadania
Instituto Espinhaço - Biodiversidade, Cultura e Desenvolvimento Sócio Ambiental
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Instituto O Direito por um País Verde
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)
Instituto Transformance: Cultura e Educação (ITCE)
IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
ISA - Instituto Socioambiental
ISPN - Instituto Sociedade População e Natureza
MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens
MAMA - Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia
MIB - Movimento Inovação Brasil
MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
Movimento Amazônia para Sempre
Movimento SOS Florestas
MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores
MST - Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra
MUDH - Movimento Humanos Direitos
OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
ONG MIRA SERRA
Organização Bio-Bras
PACS - Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul
Rede Brasileira de Arteducadores (ABRA)
Rede das Mulheres de Terreiro de Pernambuco
Rede Jubileu Sul - Brasil
Rede Mata Atlântica
REJU - Rede Ecumênica da Juventude
REJUMA - Rede de Juventude Pelo Meio Ambiente
RMA - Rede de Ongs da Mata Atlântica
RMERA - Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia
SINPAF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário
SINTTRAF - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar
SOS Clima Terra
SOS MATA ATLÂNTICA
STTR LRV - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Lucas do Rio Verde
Uiala Mukaji - Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco
União Planetária
Via Campesina
Vitae Civilis
WWF Brasil
350.org
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