quarta-feira, 9 de outubro de 2013

NÃO USE DROGAS



NÃO USE DROGAS



    O JORNAL O ECOAMBIENTAL TRABALHA PELA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL COM QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS. ACREDITAMOS NO CAMINHO DA VALORIZAÇÃO DA PESSOA HUMANA E DE TODO MEIO AMBIENTE COMO SENDO A DIREÇÃO PARA VENCERMOS NOSSOS CONFLITOS PESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS. INCENTIVAMOS TODA ATIVIDADE HUMANA COM ESTA FINALIDADE COMO A VALORIZAÇÃO CULTURAL: DEMOCRATIZAR O ACESSO A CULTURA, A COMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL, A BUSCA DE VALORES QUE SÃO REFERÊNCIAS HISTÓRICAS DA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO POVO BRASILEIRO, A PRÁTICA DE ESPORTES E O APRENDIZADO CONSTANTE DA IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES QUE VISAM A CONQUISTA COTIDIANA DE UM MEIO AMBIENTE SADIO E PARA TODOS. COMO A CAPOEIRA QUE RESGATA  AS MELHORES REFERÊNCIAS CULTURAIS DE NOSSO PAÍS. POR ISSO NOS UNIMOS A TODAS AS PESSOAS E GRUPOS DA SOCIEDADE CIVIL QUE BUSCAM CONSTRUIR UM MUNDO AMBIENTALMENTE MAIS JUSTO, SADIO, COM QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS.

sábado, 5 de outubro de 2013

OS MOVIMENTOS SOCIOAMBIENTAIS E A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA POLÍTICA

    O melhor caminho para conquistarmos a sustentabilidade é unir as ações de defesa do meio ambiente, socioambientais, pela sociedade civil e mantermos a autonomia frente aos partidos políticos.  É preciso se implantar no país uma reforma política de fato,  uma política de democratização econômica, étnica, cultural, educacional, de saúde, reforma agrária, créditos, apoio aos agricultores familiares orgânicos, democratização da comunicação,  respeito aos povos indígenas, populações quilombolas, tradicionais; implantarmos soluções imediatas aos graves problemas socioambientais do Brasil  e conquistarmos canais de participação para que as reivindicações da sociedade civil e dos movimentos socioambientais sejam ouvidos de fato. Sem este caminho, a maioria da sociedade civil continuará sendo excluída de uma representação política direta e transparente. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MARINA SILVA ENFRENTA A BUROCRACIA E A LUTA EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE SE FORTALECE


   O Estado negar a inscrição do partido Rede Sustentabilidade não surpreende a nós que trabalhamos na área socioambiental, pois a negação do valor da pessoa humana e de todo meio ambiente está dado na sociedade atual. Como a proposta de redes na área de meio ambiente, por exemplo, acontecem em tempos diversos da cronologia da burocracia, somente relembrando as recentes manifestações nas ruas do Brasil, podemos constatar que há uma negação em se ouvir o clamor das massas pelas burocracias que dificultam toda representação política direta e transparente da sociedade civil brasileira. A Senadora Marina, como é conhecida, não poderá ser acusada de ser anarquista, pois trilhou um caminho onde há um jogo de cartas marcadas. Talvez se ela colhesse um milhão de assinaturas para a criação do partido, nesta conjuntura política, iriam dizer que ainda não poderia criar um partido. Disseram na negação do registro que não havia apoio e representatividade na sociedade civil, mas com quase vinte milhões de votos que obteve na última eleição presidencial ? Os partidos brasileiros seriam melhor definidos como agrupamentos políticos que defendem interesses muitas vezes corporativos. Existem tantas facções e interesses em todos os partidos, que talvez o nome dê significado a sua própria existência: os partidos estão partidos. E quem mais sofre como isso ? A maioria, não parte, de nós brasileiros.
   Questões apresentadas pela ecopolítica como  os constantes relatórios de mudanças climáticas, ou sobre o aquecimento global; a falta de qualidade de vida para milhões de brasileiros, devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura no Brasil; o desmatamento da Amazônia; a falta de respeito para com as etnias que formam a identidade brasileira, como os povos indígenas, quilombolas, populações tradicionais, afrodescendentes, colocam em evidência uma sociedade de classes e de agrupamentos étnicos que tentam colocar a margem a solução urgente dos conflitos socioambientais no Brasil e no mundo. Esta decisão de não se permitir o registro da Rede de Sustentabilidade poderia ser descrito como uma atitude de racismo ambiental.  Devemos lembrar que a Senadora Marina Silva é uma afrodescendente, mesmo sabendo que o racismo ambiental agride a todas as etnias da sociedade. Contudo, sabemos que os que mais sofrem com a degradação socioambiental no Brasil e no mundo são os mais pobres. 
  Os problemas e conflitos socioambientais no Brasil e no mundo não serão resolvidos de cima para baixo, em um Decreto-Lei, por ações partidárias, pelo Estado ou Estados apenas; o protagonismo para a construção de sociedades ambientalmente mais justas está nas mãos, nas atitudes da maioria: a sociedade civil. Na valorização de cada brasileiro, de nossa diversidade cultural, étnica, de nossa identidade como Nação. Lutamos pela defesa de uma sociedade ambientalmente mais justa, com qualidade de vida para todos. Pela democratização da comunicação, do direito de todos os brasileiros terem pão na mesa e formação, base cultural, orgulho de ser brasileiro e não o contrário.  No nosso caso brasileiro, estamos presenciando a insatisfação de grande parte da população onde a exclusão das maiorias fica cada vez mais evidente. O Brasil vivencia o caos no sistema público de educação ( como alguns estão faturando com as provas do Enen...), saúde, transporte, moradia, alimentação de qualidade, a péssima distribuição de renda no país, manifestada nas ruas, nas greves, nos conflitos que a grande imprensa tanto gosta de expor e individualizar mas nunca apontar as causas.
    No entanto, a sustentabilidade está sendo construída. Porque a causa socioambiental é a grande fronteira da espécie humana. Não queremos seguir o caminho da destruição, da degradação dos seres humanos contínua e de todo o meio ambiente.  Este parece ser um caminho nada fácil para o Brasil. Importamos tanta coisa ruim de outros países e não valorizamos nosso próprio povo brasileiro. As empresas brasileiras que traziam possibilidades de valorização de nosso povo foram privatizadas e sucateadas.  Antes de tudo, a trajetória de luta em defesa da Amazônia no Brasil, dos excluídos que continuam sendo excluídos pela classe dominante, nós: povo brasileiro, merecemos respeito. A Senadora Marina merece respeito. Não se trata aqui de apoio ou defesa deste ou daquele candidato. Todos os partidos terão que apresentar propostas na área socioambiental. A questão ambiental é a que abrange todas as políticas públicas de forma transversal. Não há questão política mais urgente que solucionar os conflitos socioambientais no presente, pensando-se no futuro. A juventude brasileira por isso reage. Nós, os adultos estamos tentando desvalorizar nós mesmos, os brasileiros. Que respeito a juventude pode dar a um adulto se este modelo de sociedade está degradando as pessoas e destruindo o meio ambiente ?  Ainda somos um país com uma ideologia de colônia dominante. 
   O Jornal Oecoambiental trabalha para a construção da sustentabilidade com a valorização da identidade nacional. Não precisamos importar ideologias dos países do norte, porque o Brasil tem bagagem cultural para construir um caminho de valorização de todos os brasileiros, de todo o meio ambiente, do respeito a auto determinação dos povos, de sociedades sem senhores, sem escravos, sem ditadores e sem ditaduras do mercado. A causa da construção da sustentabilidade se fortalece quando se evidencia que o protagonismo continua sendo cada vez mais da sociedade civil.   O Jornal O Ecoambiental estará ouvindo quais as propostas de todos os candidatos à Presidência da República para resolverem os problemas socioambientais dos brasileiros. Trabalhamos sem vínculo político partidário. Buscamos contribuir na implantação do Artigo 225 da Constituição, da Agenda 21 e da economia solidária.
   Queremos um país e um mundo melhor de se viver para as presentes e futuras gerações. Não podemos mais seguir aquecendo o planeta, mantendo milhões de seres humanos na pobreza. Não há fome apenas de pão, mas de valorização humana, de respeito às culturas e identidades locais. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

IPCC E SEU QUINTO RELATÓRIO: O SER HUMANO PROVOCA O AQUECIMENTO GLOBAL


     É PRECISO AGIR, ACREDITAR QUE PODEMOS MUDAR

    CONSTRUIRMOS UM BRASIL E UM MUNDO SUSTENTÁVEL JÁ


    O aquecimento global é um alerta permanente para todo o mundo. É preciso intensificar ações locais e globais para revertermos os danos causados pela ação humana ao meio ambiente. Todos nós já percebemos e sentimos como as mudanças climáticas estão alterando a vida no campo e na cidade. O grande desafio é que o aquecimento global está ligado ao modo de produção de sociedade onde a emissão de gases de efeito estufa continuam aumentando. As ações locais e globais em defesa do meio ambiente precisam ser ampliadas.
   Este foi o alerta que o Jornal O Ecoambiental realizou durante a IV Conferência Municipal de Belo Horizonte de Meio Ambiente: debater os resíduos sólidos é muito importante, contudo, é necessário que os outros problemas ambientais sejam tratados em todas as Conferências no Brasil e no mundo. Não existe solução para a crise ambiental somente pelo viés do mercado. É preciso potencializar e valorizar as ações de cada pessoa humana, dos grupos que se organizam, das instituições públicas e privadas, dos governos, com relação a redução da emissão de gases de esfeito estufa.
   O avanço do mar em várias partes do mundo no litoral, antecipam a gravidade do problema. Chuvas, enchentes, secas, nevascas, furações, tornados, tsunamis ( intensificados, sem controle e previsão são indicadores dos efeitos do aquecimento global); a produção de fertilizantes e agrotóxicos utilizados na agricultura, a poluição ao ar em grandes cidades do mundo; o desmatamento da Amazônia, comprovam que estas mudanças estão adoecendo o meio ambiente e os seres humanos. Este relatório divulgado na Suécia hoje, só reafirma o que já foi divulgado em outros relatórios: os seres humanos e o modo de produção de sociedade  estão aquecendo o planeta.
   Você leitor(a) do Jornal O Ecoambiental está convidado a agir conosco: PARTICIPE DE NOSSA CAMPANHA DE PLANTIO DE ÁRVORES; DE NOSSA CAMPANHA PERMANENTE DE ASSINANTES APOIADORES ( veja como no link ao lado deste blog) , CONTE COM O NOSSO APOIO PARA VOCÊ IMPLANTAR UM PROJETO SOCIOAMBIENTAL LOCAL, APÓIE A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DOS AGRICULTORES FAMILIARES ORGÂNICOS, MANIFESTE SUA OPINIÃO: ESCREVENDO,  ENVIANDO-NOS - MATÉRIAS, ARTIGOS, REPORTAGENS. Faça com que as informações sobre os problemas e soluções da crise socioambiental que o Brasil e o mundo enfrentam cheguem ao conhecimento de toda  população.



 
RELATÓRIO DO IPCC DIVULGADO NA SUÉCIA HOJE:

- A Temperatura da Terra pode subir 4,8 ºC até , diz relatório de meio ambiente da ONU

- De acordo com documento, divulgado nesta sexta-feira, no fim do século o gelo do Ártico pode diminuir até % e o nível do mar subir 82cm

- O documento reúne previsões do aquecimento global até apontando aumento de temperatura superior a 2 graus ‘A influência humana no clima é clara’, diz trabalho
 
   A previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) é que o aquecimento global até o final do século 21 seja “provavelmente superior” a 2 graus (com pelo menos 66% de chances disto acontecer), superando o limite considerado seguiro pelos especialistas. Até 2100, o nível do mar deve aumentar perigosamente de 45 a 82 centímetros, considerando o pior cenário (ou de 26 a 55 centímetros, no melhor), e o gelo do Ártico pode diminuir até 94% durante o verão local.

    Além disso, o relatório do IPCC -- publicado na manhã desta sexta-feira em Estocolmo, na Suécia, com as bases científicas mais atualizadas sobre as mudanças climáticas -- considera que há mais de 95% de certeza para afirmar que o homem causou mais da metade da elevação média da temperatura entre 1951 e 2010. Neste período, o nível dos oceanos aumentou 19 centímetros.

    O documento, com o trabalho de 259 cientistas e representantes dos governos de 195 países, inclusive o Brasil, ressalta que parte das emissões de CO2 provocadas pelo homem continuará a ser absorvida pelos oceanos. Por isso, é praticamente certo (99% de probabilidade) que a acidificação dos mares vai aumentar, afetando profundamente a vida marinha.

     A mudança de temperatura da superfície do planeta deve exceder 1,5 grau, e, provavelmente, será superior a 2 graus — disse o copresidente do trabalho Thomas Stocker. — É muito provável que as ondas de calor ocorram com mais frequência e durem mais tempo. Com o aquecimento da Terra, esperamos ver regiões atualmente úmidas recebendo mais chuvas, e as áridas, menos, apesar de haver exceções.

    Os especialistas fizeram quatro projeções considerando situações diferentes de emissões de gases-estufa. Em todas, há aumento de temperatura. As mais brandas ficam entre 0,3 ºC e 1,7 ºC. Nestes casos, seria necessário diminuir muito as emissões. Já no cenário mais pessimista, o aquecimento ficaria entre 2,6 ºC e 4,8 ºC.

- Na minha opinião, o relatório é muito bom, repleto de informações e todas muito bem fundamentadas – comentou a especialista brasileira Suzana Kahn, que faz parte do grupo de pesquisadores do IPCC em Estocolmo. - No fundo, o grande ganho é a comprovação do que tem sido dito há mais tempo, com muito mais informação sobre o papel dos oceanos, das nuvens e aerossóis. Isto é muito importante para o mundo científico, pois aponta para áreas que precisam ser mais investigadas.

 
- O relatório do IPCC reafirma algumas certezas e vai além. Aponta a perda de massa de gelo, o aumento do nível dos oceanos, o incremento de chuvas onde já se chove muito, além da diminuição da umidade nas regiões mais áridas. No Brasil, o semiárido pode se tornar mais árido. Por outro lado, o Sul e Sudeste podem ter mais chuvas do que hoje - enumerou Rittl. - É importante ressaltar que o relatório fala de médias. Ou seja, em algumas regiões do país pode haver aumento de seis graus, com picos de mais de oito graus. A gente não está preparado para isso. E nossas emissões nos colocam numa trajetória de altíssimo risco, mais próxima dos piores cenários.

   Para Rittl, a ciência está dando uma mensagem clara: é preciso diminuir as emissões. Isso significa levar os temas relacionados às mudanças climáticas para as decisões políticas:

- Hoje o aquecimento global ainda é um tema marginal. Os investimentos em infraestrutura, energia, o plano Safra, todos os grandes investimentos da escala de trilhões de reais não têm praticamente nenhuma vinculação com a lógica de baixo carbono. Estamos sendo pouco responsáveis

 

   Lançado a cada seis anos, os relatórios do IPCC estão sob críticas de especialistas. O processo de análise dos documentos por representantes do governo acaba chegando a uma situação intermediária entre diplomacia e ciência, explica Emilio La Rovere, pesquisador da Coppe/UFRJ.

— O resultado é um meio termo entre diplomacia e ciência — afirmou Rovere.

Um dos pontos mais polêmicos são os chamados hiatos, períodos de cerca de 15 anos em que a temperatura média do planeta não aumenta. Por exemplo, a Agência Estatal de Meteorologia da Espanha anunciou, nesta semana, que o último trimestre na Península Ibérica foi o menos quente desde 2008. Entretanto, o relatório de 2007 do IPCC não citou estas pausas do aquecimento, dando argumento aos céticos.
 
 
Limite do aquecimento global

As informações do IPCC são importantes para a criação de estratégias de combate às mudanças climáticas. Na Convenção do Clima da Dinamarca (COP-15, realizada em 2009), foi criada a meta de limitar o aquecimento global em 2 graus. Para isso acontecer em 2050, explica Emilio La Rovere, da Coppe/UFRJ, seria necessário cortar 80% das emissões em comparação com 1990:

— Os modelos matemáticos simulando evolução demográfica, economia mundial, demanda e oferta de energia mostram que fica realmente quase impossível atingir este objetivo.
 
Este é o Quinto Relatório do IPCC, que será lançado em quatro partes, entre setembro de 2013 e novembro de 2014. Nesta sexta-feira, foi publicado o documento do Grupo de Trabalho I (sobre os aspectos científicos das mudanças climáticas). Entre os dias 25 e 29 de março de 2014, será a vez do Grupo de Trabalho II (analisando os impactos, a adaptação e a vulnerabilidade), que se reunirá em Yokohama, no Japão. O Grupo de Trabalho III (especializado na mitigação dos impactos das mudanças climáticas) está previsto para os dias 7 e 11 de abril em Berlim, na Alemanha. Por fim, será criado um relatório síntese, cujos trabalhos ocorrerão entre os dias 27 e 31 de outubro, em Copenhague, na Dinamarca.


   A DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA VALORIZAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA É A CAUSA QUE TODOS NÓS ESTAMOS CONVOCADOS A ASSUMIR JÁ
 
IPCC

O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) foi criado em 1988 

pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para fornecer informações científicas, técnicas e sócio-econômicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas. Seus impactos potenciais e opções de adaptação e mitigação. É um órgão intergovernamental aberto para os países membros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM). (Wikpédia)