terça-feira, 7 de junho de 2016

DIA 5 DE JUNHO E TODOS OS DIAS DO MEIO AMBIENTE




















EDITORIAL 

    Diante a crise de civilização que o Brasil e o mundo enfrentam resta a nós seres humanos decidirmos se realmente aceitaremos um Brasil e um mundo promotores do mito do desenvolvimentismo, ancorados no consumo ilimitado,  como saída para as crises ou se vamos implantar a sustentabilidade.  Há uma tentativa de colocar a população brasileira sem autoestima atualmente.  Em todos os dias do meio ambiente propomos uma reflexão sobre nossas raízes brasileiras.  Quando se trata de definir  a civilização, os povos que ainda são os mais sustentáveis, no caso brasileiro, continuam sendo os povos indígenas, as populações tradicionais, quilombolas. Conversando com Adana Kambeba que pertence ao povo Kambeba Omagua da Amazônia e que estuda medicina na UFMG ela nos disse: “entre meu Povo quando  pescamos além do que nossa família necessita, dividimos com outras famílias os frutos da pesca”.  Uma lição cultural para esta sociedade que vem perdendo seu senso sadio comunitário.   Marcos Terena em debate com Edgar Morin em livro que continua atual,  publicado pela Universidade de Brasília, “ Saberes globais e saberes locais” lembrava: “ Na chegada de Cabral ao Brasil havia quase 1000 povos indígenas... hoje são 200 povos e 180 línguas faladas... Na história do Brasil 4 milhões de índios morreram e mais de 700 povos desapareceram.” Qualquer argumento de se implantar a sustentabilidade no Brasil sem se respeitar os povos indígenas e populações tradicionais é ir contra o próprio Brasil. Agitar bandeiras brasileiras em manifestações buscando-se constituir uma ética, uma identidade moral sem se ouvir, respeitar e valorizar como estes povos e populações estão milenarmente construindo a sustentabilidade de suas comunidades, das florestas e do meio ambiente no Brasil é uma incoerência ética em relação à construção de nossa sustentabilidade.
    Na implantação da sustentabilidade brasileira poderemos aprender a edificar relações humanas mais sadias, vencendo um dos problemas socioambientais mais graves de nosso país que é o racismo. Todas as etnias que estão presentes no Brasil podem aprender que a diferença é sadia e o respeito à espécie humana e ao meio ambiente do qual fazemos parte é um valor universal.
    A sociedade atual elegeu o mito do consumo a qualquer preço como uma verdade inconteste. Através de uma grande mídia comprometida em instigar um consumo de inutilidades, os seres humanos estão proibidos de pensar em coletividades. O valor qualitativo das relações humanas e as inúmeras possibilidades criativas de construirmos um Brasil melhor para as  presentes e futuras gerações conflitam com o conteúdo da grande mídia preocupada apenas no lucro em curto prazo e na sede de consumo ilimitado.
   É possível os seres humanos aprenderem a planejar sua produção e aquisição de alimentos e bens de consumo,  termos um consumo na “justa medida”. Daí o aumento da violência transformada em espetáculo televisivo.  Não é preciso fazer experimentos científicos  para saber  quais as consequências para uma sociedade quando se excita um consumo além do que a maioria da população brasileira tem condições de consumir. Afinal o salário necessário segundo os preceitos constitucionais calculados pelo Dieese no Brasil em maio de 2016 deveria ser R$3.777,93 contra os R$887,00 vigentes. Renda esta para uma família de quatro pessoas.  Na verdade a maioria da população brasileira não tem hoje como consumir nem o necessário. Os que dizemos é que os problemas socioambientais atingem de forma distinta a população. Os que mais trabalham para sobreviver são os que mais sofrem as consequências da insustentabilidade. O stress pelo consumo ilimitado está instigado por uma minoria ávida em obter lucros a todo custo, que se expressam no parlamento e na grande mídia.
    Distribuir renda, melhorar a qualidade da escola pública, a assistência pública de saúde, o meio ambiente onde estamos inseridos, deixa de ser prioritário. As famílias estão sendo destruídas pelo modo de produção insustentável.  Em grande parte das famílias o diálogo entre pais e filhos está mediado pelo consumo sem limites, a aquisição de celulares, a disputa da internet móvel, dos planos de telefonia que lucram exorbitantemente e prestam um serviço de péssima qualidade no Brasil.  É preciso resgatar o prazer de convivermos seja em família ou em comunidade.
   O caminho da sustentabilidade no Brasil é singular. Não temos a mesma cultura dos países do norte. Neste lado sul do Equador ainda existe recursos naturais, que mesmo ameaçados pela ação predatória das grandes empresas e corporações, descrevem o Brasil como megadiverso. Não precisamos contaminar nossa população com agrotóxicos, como está ocorrendo. Temos condições de produzir alimentos de excelente qualidade através da agricultura orgânica familiar. O que se precisa é disponibilizar as tecnologias sustentáveis sem agrotóxicos.
    A causa ambiental do século XXI é integrar a razão e subjetividade humana.  Hoje é preciso ter consciência que o ser humano vem sendo destruído, desvalorizado, ridicularizado de forma caótica. A grande causa ambientalista que temos a vencer é resgatar a valorização da pessoa humana. O aprendizado constante que é convivermos com a diversidade cultural de nosso País.  O meio ambiente sadio que todos temos direito previsto na Constituição brasileira é resultado de nossa ação humana pessoal, social, ambiental. Dizemos: nossa ação socioambiental.
   Ocorre é que a alienação ambiental está presente tanto em todos que só pensam em consumir sem limites, quanto nas pessoas que acham que não há como vencer tantos problemas ambientais e cruzam os braços. Quem desmata ilegalmente, quem polui rios, ar, solo, água, já não percebe a si próprio. Na realidade não se percebe humano, mas um ser irracional, como uma pessoa assim vai perceber a belezas naturais que nos cercam? Pensar uma economia e um mundo para poucos é um atestado de ignorância e limitação da inteligência de nossa espécie. Fomos presenteados em habitar o Planeta Terra precisamos de uma tomada de consciência local e global de que podemos conviver melhor entre nossa própria espécie, assim conseguiremos ver as outras formas de vida com os olhos do valor que merecem.
    Nossos átomos de carbono, água, minerais são os mesmos que insistimos de forma insustentável em destruir em nome do mito do desenvolvimento do consumo sem limites.  Como protelamos a resolução de conflitos socioambientais, a natureza está agindo através das mudanças climáticas. Os recursos naturais são finitos. A agressão humana ao Planeta Terra terá um limite ou acordado pelos seres humanos através de uma ética socioambiental local ou global, ou amargamente vivenciada através das mudanças bruscas de temperatura, como está ocorrendo, do clima sem previsão, das epidemias que este desequilíbrio tem causado pelas atuais sociedades insustentáveis. Precisamos nos unir para vencermos o stress e o sofrimento causando a nossa espécie e ao Planeta.

 O desafio para todos nós seres humanos é conquistar o trabalho sustentável que não leva a destruição de nossa espécie humana e o meio ambiente. Vencer nossos erros promovendo o valor da vida, de nossa espécie e do meio ambiente conquistando qualidade de vida para todos.  A causa da construção da sustentabilidade, da conquista do meio ambiente sadio é a causa definitiva para nossa espécie. Não nascemos para viver de cabeça baixa, sem autoestima, porque temos uma cultura singular e aqui no Brasil estamos construindo a civilização sustentável. Como lembrou Marcos Terena, no debate mencionado: “Tudo que construirmos hoje, recairá sobre os seres humanos futuros”. “Nós os índios, gostamos do Brasil, amamos nossa terra de verdade. Porque aqui estão as estrelas e podemos olhá-las... os pássaros cantam todas as manhãs. Aqui na cidade não sei se você pode ouvi-los”... “O Grande Criador é tão inteligente e sabido que se quiser olhar este quadro tão magnífico temos que levantar os olhos... Por que os pássaros cantam? Para que possamos ouvi-los e levantar os olhos para vê-los e admira-los. Porque ( o Grande Criador) não  quer que andemos de cabeça para baixo.”.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

SOCIOLOGIA AMBIENTAL por ELENA STEINHORST DAMASCENO

  







   Visando estimular a produção de conhecimentos na área de sociologia e meio ambiente, postamos a terceira parte do artigo de Elena Steinhorst Damasceno. Nossos agradecimentos a Elena Steinhorst. 


SOCIOLOGIA AMBIENTAL: um campo de pesquisa em consolidação  - parte 3

Elena Steinhorst Damasceno   


Epistemologia na sociologia Ambiental

 Moraes (2005, p. 46-47) alerta para a importância da epistemologia no trabalho científico, principalmente devido ao fato da problemática ambiental “ser arredia aos paradigmas tradicionais” e delimita três aspectos que devem ser observados para a pesquisa na temática ambiental: a identificação clara e precisa do universo de análise, ou seja, uma localização filosófica dos fenômenos e relações que buscamos na investigação empírica; a delimitação metodológica, ou escolha do método mais apropriado no universo das ciências sociais; e a procura de uma linguagem comunicante, tendo em vista as diferentes áreas disciplinares que podem estar contempladas na temática ambiental.
   O autor refere-se ainda à necessária anterioridade da reflexão metodológica ante a investigação empírica, tendo em vista que no trato da questão ambiental as barreiras metodológicas podem ser um empecilho tão significativo como a transposição disciplinar4 . A problematização de cunho ético é colocada como situação limite do campo epistemológico, tendo em vista a emergência das políticas ambientais e conseqüente demanda direcionada as universidades brasileiras, no sentido de elaboração de peças técnicas para os grandes projetos de desenvolvimento (MORAES, 2005). Dentre algumas das posturas éticas possíveis, como o chamado naturalismo, tecnicismo e romantismo5 , observa-se a postura crítica6 em relação à pesquisa e diante da problemática ambiental.
   Segundo Hannigan (2009) a dicotomia homem-natureza deve ser superada e qualquer tentativa nova na perspectiva da sociologia ambiental necessita confrontar a “divisão sociedade-natureza”. Destaca a emergência de novos esforços para as relações de análise socioambiental e percebe o desafio de reconciliar o macro com os dados mais particularizados de análise. O autor sugere a “teoria da emergência” como moldura para as análises dos problemas ambientais futuros (HANNIGAN, 2009, p. 216). Moraes também dá destaque a isso e enfatiza “a natureza para o homem” em Marx, como opção filosófica de romper tal dicotomia (MORAES, 2005, p. 72-73).
     Hannigan (2009) relaciona a Ciência, cientistas e problemas ambientais e mostra a ligação entre problema ambiental e pesquisa científica, problematizando o papel dos pesquisadores na formulação de argumentos para a questão ambiental, porém, por outro lado, afirma que há um grande campo de incertezas na ciência. O autor discute esse tema e sua relevância para a construção de novos problemas ambientais e seu anúncio para o mundo, exemplificando o problema da chuva-ácida e da perda de biodiversidade, e a importância da ciência na formulação de políticas públicas ambientais, afirmando que: “Finalmente, é a estrutura de apoio científico destes problemas ambientais que os sustentam acima dos outros problemas sociais que são mais dependentes de argumentos de bases morais” (HANNIGAN, 2009 p.141 apud YAERLEY, 1992, p. 117).

   Pesquisas atuais em Sociologia Ambiental

   Segundo Herculano, no âmbito acadêmico, a Associação Internacional de Sociologia (ISA) fundou, em 1990, um novo comitê de pesquisa, o RC/24 (Meio Ambiente e Sociedade), constituído por egressos de estudos da Ecologia Humana, da Sociologia Urbana, da Sociologia Rural, entre outras. No Brasil, a Associação  Nacional de  Pesquisadores em Ciências Sociais (ANPOCS) criou, igualmente, um grupo específico para a temática ambiental, o GT/04 (Ecologia e Sociedade). Assim, diversos programas de pós-graduação no Brasil passaram a se dedicar à temática ambiental, “alguns deles com uma ambição multi ou transdisciplinar” (HERCULANO, 2000, p.4).
    No ano de 2002 foi criada a ANPPAS, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, com a participação de diversas instituições7 brasileiras de ensino e pesquisa, com formação strictu sensu de pessoal especializado em nível de pós-graduação, de caráter interdisciplinar e que focalizam a interação Ambiente e Sociedade em suas múltiplas dimensões.  A ANPPAS promove reuniões científicas, objetivando o intercâmbio de informações entre seus associados e de associações similares brasileiras, estrangeiras ou internacionais, promovendo a divulgação de estudos em Ambiente e Sociedade, publicações, concursos e premiações (ANPPAS).
    Percebemos, assim, o avanço monumental da Sociologia Ambiental de forma geral e a diversidade de abordagens que nela cabem. Após a leitura dos autores citados neste texto, percebe-se certa tendência “modernizadora” nos trabalhos em Sociologia Ambiental no Brasil, por um lado, com inspiração nos grupos de pesquisa da Holanda, Canadá e Estados Unidos, verificado principalmente os grupos de pesquisa em Sociologia Ambiental da UFSC e Unicamp. De outro lado, nota-se que outros grupos seguem perspectiva divergente, apoiando-se mais nos estudos de Conflitos Ambientais, Movimentos Sociais e Ecologia Política, ainda com uma forte interface Antropológica, como é o caso do GEDMMA (UFMA)8 , que mantém afinidade com o IPPUR9 (UFRJ) e GESTA10 (UFMG).
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Participaram da criação, na sede do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo - PROCAM/USP o Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas - NEPAM/UNICAMP; o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos- Universidade Federal do Pará - NAEA/UFPa; o Centro de Desenvolvimento Sustentável - Universidade de Brasília - CDS/UnB; o CPDA/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; o Programa de Pós - Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas/Universidade Federal de Santa Catarina; o Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento/Universidade Federal do Paraná; o Programa de Mestrado em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo - PROCAM/USP e o Programa Regional de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA. (fonte: sítio ANPPAS na internet, ver ref.). 8 Grupo de Estudos Desenvolvimento Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA/UFMA). Sítio eletrônico: http://www.gedmma.ufma.br/ 9 Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional (IPPUR/UFRJ) 10 Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA/UFMG)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

   Por fim, a Sociologia Ambiental pode ser vista como um campo de pesquisa em expansão, no qual a emergência da crise ambiental permite uma grande variedade de abordagens teórico-metodológicas e um crescente volume em produção acadêmica11 . Porém, são observados muitos trabalhos recentes com a característica de simples junção de dados biológicos com análises sociológicas, como tentativa de fazer uma Sociologia Ambiental. Tal postura deveria ser revista, tendo em conta as análises sobre a “divisão homem-natureza”, que são refletidas na “transposição disciplinar”. Ou seja, superar a esta dicotomia não significaria “colar uma coisa na outra” e sim procurar um método menos antropocêntrico possível. Sempre que necessário, a percepção biológica da natureza deveria ser acionada, porém, participando do contexto da “entre ajuda” transdisciplinar, tão cara à questão ambiental. 


REFERÊNCIAS:

ANPPAS. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade. http://www.anppas.org.br/novosite/index.php?p=oque Acesso dia 12/03/2013.
BUTTEL, F. Environmental Sociology: a new paradigm? The American Sociologist, 13 1978: p. 252-256.
 BUTTEL, F. H. Environmental and Resource Sociology: theoretical issues and opportunity for synthesis. Rural Sociology 61 (1), 1996, pp. 56 - 76.
CARSON, R. Silent Spring. Boston, MA: Roughton Mifflin, 1962. CATTON, W. R. Jr.; Riley E. DUNLAP. Paradims, Theories and the Primacy of the HEP-NEO distinction. The American Sociologist 13, 1978, p. 256 - 259.
 FERREIRA, Leila. C. Brazilian Environmental Sociology: a provisional review. Ambiente & Sociedade - Ano V – Nº 10 – 1º Semestre de 2002, p.1-11.
 FERREIRA, Leila. C. Idéias para uma sociologia da questão ambiental teoria social, sociologia ambiental e interdisciplinaridade. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Nº 10, p. 77-89, jul./dez. 2004. Editora UFPR.
FERREIRA, Lúcia da Costa. Conflitos sociais e uso de recursos naturais: breves comentários sobre modelos teóricos e linhas de pesquisa. Política e Sociedade Nº 7 outubro de 2005, p. 105-118. 11Para mais referências: Guia para o Iniciante em Sociologia do Meio Ambiente (MCREYNOLDS, 1999).
 GUIVANT, Julia S. Apresentação do Dossiê Mapeando os caminhos da Sociologia Ambiental. Política e Sociedade Nº 7 outubro de 2005, p. 9-25.
 HANNIGAN, John. Sociologia ambiental. Tradução de Annahid Burnett. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 270p.
HERCULANO, Selene. Sociologia Ambiental: Origens, Enfoques Metodológicos e Objetos. Revista Mundo e Vida: alternativas em estudos ambientais, ano I, nº 1, UFF/PGCA - Riocor, 2000, pp. 45 –  Acesso em 11/03/2013. http://www.professores.uff.br/seleneherculano/images/stories/SOCIOLOGIA_AMBIENTAL_ORGENS_ENFOQUES_METODOLGICOS.pdf

INKELES, A.; SMITH, D. H. Becoming modern: individual change in six develomping countries. Cambrige, MA: Havard University Press, 1974.
 LENZI, Cristiano Luis. Sociologia Ambiental e a controvérsia sobre os Clássicos. Trabalho apresentado no XIII Congresso Brasileiro de Sociologia 29 de maio a 01 de junho de 2007, UFPE, Recife (PE) GT23: Sociedade e Ambiente, Coordenado por Horácio A.de Sant'ana Júnior (UFMA), Neide Esterci (UFRJ), Maria José da Silva Aquino (UFPA).
 LENZI, Cristiano Luis. Sociologia Ambiental: risco e sustentabilidade na modernidade. Bauru, SP: Edusc, 2006. 216p.
 MAY, Peter H. Mecanismos de mercado para uma economia verde. ECONOMIA VERDE: Desafios e oportunidades. Nº 8, Junho 2011. p. 170-178 Acessado em 25/04/2013. http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/P%E1ginas%20de%20PoliticaAmbien tal08may.pdf
MCREYNOLDS, Samuel A. Guia para o Iniciante em Sociologia do Meio Ambiente: definição, lista de jornais e bibliografia. Ambiente & Sociedade - Ano II – Nº 5 – 2º Semestre de 1999. P. 181-189.
 MEADOWS, D. H.; MEADOWS, D. L.; RANDERS, J.; BEHRENS, W.W. The Limits to Growth. Washington DC: Universe Books, 1972.
MOL Arthur P. J.; SPAARGAREN, Gert. Para uma Sociologia dos Fluxos ambientais Uma nova agenda para a Sociologia Ambiental do século XXI. Política e Sociedade Nº 7 outubro de 2005, p. 27-76.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Meio Ambiente e Ciências Humanas. 4ª Edição. São Paulo: Anablume, 2005. 162p.
 SCHNAIBERG, A. The environment: from surplus to scarcity. New York: Oxford, University Press, 1980. SPECTOR, M.; KITSUSE, J. Social problems: a reformulation. Social Problems. 20: 145-159, 1973.
 TAYLOR, D. E. The Rise of the environment justice paradigm. American Behavioral Scientist, 43 (4): 508-580, 2000.
 YAERLEY, S. The green case: a sociology of environmental issues, arguments e politics. London: Routledge, 1992. I


4 Como exemplo as diferentes atribuições ao sentido da palavra ecologia (MORAES, 2005 p. 71-72). 11

 5 O naturalismo se refere à postura filosófica perante a relação homem-natureza na qual a interferência do ser humano na natureza é resumida pelo termo “ação antrópica” neutralizando a dimensão social da temática ambiental. O tecnicismo “dilui as implicações políticas de seu manejo como se a soluções técnicas não envolvesse decisões políticas” e o romantismo que se manifesta pelo “preservacionismo radical” e “perspectivas anti-humanísticas” (MORAES, 2005, p. 53-55). 6 A teoria crítica se refere à Escola de Frankfurt, representadas por Adorno, Horkheim e Habermas, mas nos referimos, também, à crítica marxista feita ao modelo capitalista de produção e consumo, como sendo principal responsável pela crise ambiental atual.



  Este artigo é referente ao trabalho final da disciplina Ambiente e Sociedade, ministrada pelo Professor. Doutor. Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior, a qual cursei como aluna especial, no curso de doutorado em Ciências Sociais (PPGSoc/ UFMA).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM BH


segunda-feira, 9 de maio de 2016

CECÍLIA ALVARENGA NA ALIANÇA FRANCESA - BH


ARTE 21 - Criação Artistica & Sustentabilidade
"Força e Fragilidade; As árvores também sentem dor"

Cecilia Alvarenga
  Um dos espaços mais tradicionais da cidade de Belo Horizonte, a avenida Bernardo Monteiro e seus fícus centenários, esteve no coração de polêmicas ambientais nesses últimos anos.
A série de fotografias de Cecilia Alvarenga faz um paralelo entre imagens de árvores saudáveis, imponentes e belas com imagens impactantes das árvores devastadas pela praga da Mosca Branca.

A exposição faz parte do projeto Alianças vivas.
Abertura dia 18 de maio, 19h - Visitação até dia 8 de junho.