quinta-feira, 9 de junho de 2016
terça-feira, 7 de junho de 2016
DIA 5 DE JUNHO E TODOS OS DIAS DO MEIO AMBIENTE
EDITORIAL
Diante a crise de civilização
que o Brasil e o mundo enfrentam resta a nós seres humanos decidirmos se
realmente aceitaremos um Brasil e um mundo promotores do mito do
desenvolvimentismo, ancorados no consumo ilimitado, como saída para as crises ou se vamos
implantar a sustentabilidade. Há uma tentativa de colocar a população brasileira sem autoestima atualmente. Em todos os dias do meio ambiente propomos uma reflexão sobre nossas raízes
brasileiras. Quando se trata de
definir a civilização, os povos que
ainda são os mais sustentáveis, no caso brasileiro, continuam sendo os povos
indígenas, as populações tradicionais, quilombolas. Conversando com Adana
Kambeba que pertence ao povo Kambeba Omagua da Amazônia e que estuda medicina
na UFMG ela nos disse: “entre meu Povo quando pescamos além do que nossa família necessita,
dividimos com outras famílias os frutos da pesca”. Uma lição cultural para esta sociedade que vem
perdendo seu senso sadio comunitário. Marcos
Terena em debate com Edgar Morin em livro que continua atual, publicado pela Universidade de Brasília, “
Saberes globais e saberes locais” lembrava: “ Na chegada de Cabral ao Brasil
havia quase 1000 povos indígenas... hoje são 200 povos e 180 línguas faladas...
Na história do Brasil 4 milhões de índios morreram e mais de 700 povos desapareceram.”
Qualquer argumento de se implantar a sustentabilidade no Brasil sem se
respeitar os povos indígenas e populações tradicionais é ir contra o próprio
Brasil. Agitar bandeiras brasileiras em manifestações buscando-se constituir
uma ética, uma identidade moral sem se ouvir, respeitar e valorizar como estes
povos e populações estão milenarmente construindo a sustentabilidade de suas
comunidades, das florestas e do meio ambiente no Brasil é uma incoerência ética
em relação à construção de nossa sustentabilidade.
Na implantação da sustentabilidade brasileira
poderemos aprender a edificar relações humanas mais sadias, vencendo um dos
problemas socioambientais mais graves de nosso país que é o racismo. Todas as
etnias que estão presentes no Brasil podem aprender que a diferença é sadia e o
respeito à espécie humana e ao meio ambiente do qual fazemos parte é um valor
universal.
A sociedade atual elegeu o mito do consumo a
qualquer preço como uma verdade inconteste. Através de uma grande mídia
comprometida em instigar um consumo de inutilidades, os seres humanos estão
proibidos de pensar em coletividades. O valor qualitativo das relações humanas
e as inúmeras possibilidades criativas de construirmos um Brasil melhor para as
presentes e futuras gerações conflitam
com o conteúdo da grande mídia preocupada apenas no lucro em curto prazo e na
sede de consumo ilimitado.
É possível os seres humanos
aprenderem a planejar sua produção e aquisição de alimentos e bens de consumo, termos um consumo na “justa medida”. Daí o
aumento da violência transformada em espetáculo televisivo. Não é preciso fazer experimentos científicos para saber quais as consequências para uma sociedade
quando se excita um consumo além do que a maioria da população brasileira tem
condições de consumir. Afinal o salário necessário segundo os preceitos constitucionais
calculados pelo Dieese no Brasil em maio de 2016 deveria ser R$3.777,93 contra
os R$887,00 vigentes. Renda esta para uma família de quatro pessoas. Na verdade a maioria da população brasileira não tem hoje como consumir nem o necessário. Os que dizemos é que os problemas socioambientais atingem de forma distinta a população. Os que mais trabalham para sobreviver são os que mais sofrem as consequências da insustentabilidade. O stress pelo consumo ilimitado está instigado por uma minoria ávida em obter lucros a todo custo, que se expressam no parlamento e na grande mídia.
Distribuir renda, melhorar a qualidade da escola pública, a assistência pública de saúde, o meio ambiente onde estamos inseridos, deixa de ser prioritário. As famílias estão sendo destruídas pelo modo de produção insustentável. Em grande parte das famílias o diálogo entre pais e filhos está mediado pelo consumo sem limites, a aquisição de celulares, a disputa da internet móvel, dos planos de telefonia que lucram exorbitantemente e prestam um serviço de péssima qualidade no Brasil. É preciso resgatar o prazer de convivermos seja em família ou em comunidade.
Distribuir renda, melhorar a qualidade da escola pública, a assistência pública de saúde, o meio ambiente onde estamos inseridos, deixa de ser prioritário. As famílias estão sendo destruídas pelo modo de produção insustentável. Em grande parte das famílias o diálogo entre pais e filhos está mediado pelo consumo sem limites, a aquisição de celulares, a disputa da internet móvel, dos planos de telefonia que lucram exorbitantemente e prestam um serviço de péssima qualidade no Brasil. É preciso resgatar o prazer de convivermos seja em família ou em comunidade.
O caminho da sustentabilidade
no Brasil é singular. Não temos a mesma cultura dos países do norte. Neste lado
sul do Equador ainda existe recursos naturais, que mesmo ameaçados pela ação
predatória das grandes empresas e corporações, descrevem o Brasil como
megadiverso. Não precisamos contaminar nossa população com agrotóxicos, como
está ocorrendo. Temos condições de produzir alimentos de excelente qualidade
através da agricultura orgânica familiar. O que se precisa é disponibilizar as
tecnologias sustentáveis sem agrotóxicos.
A causa ambiental do século
XXI é integrar a razão e subjetividade humana. Hoje é preciso ter consciência que o ser
humano vem sendo destruído, desvalorizado, ridicularizado de forma caótica. A
grande causa ambientalista que temos a vencer é resgatar a valorização da
pessoa humana. O aprendizado constante que é convivermos com a diversidade
cultural de nosso País. O meio ambiente
sadio que todos temos direito previsto na Constituição brasileira é resultado
de nossa ação humana pessoal, social, ambiental. Dizemos: nossa ação
socioambiental.
Ocorre é que a alienação
ambiental está presente tanto em todos que só pensam em consumir sem limites,
quanto nas pessoas que acham que não há como vencer tantos problemas ambientais
e cruzam os braços. Quem desmata ilegalmente, quem polui rios, ar, solo, água, já
não percebe a si próprio. Na realidade não se percebe humano, mas um ser
irracional, como uma pessoa assim vai perceber a belezas naturais que nos
cercam? Pensar uma economia e um mundo para poucos é um atestado de ignorância
e limitação da inteligência de nossa espécie. Fomos presenteados em habitar o
Planeta Terra precisamos de uma tomada de consciência local e global de que
podemos conviver melhor entre nossa própria espécie, assim conseguiremos ver as
outras formas de vida com os olhos do valor que merecem.
Nossos átomos de carbono, água, minerais são
os mesmos que insistimos de forma insustentável em destruir em nome do mito do
desenvolvimento do consumo sem limites.
Como protelamos a resolução de conflitos socioambientais, a natureza
está agindo através das mudanças climáticas. Os recursos naturais são finitos.
A agressão humana ao Planeta Terra terá um limite ou acordado pelos seres humanos
através de uma ética socioambiental local ou global, ou amargamente vivenciada
através das mudanças bruscas de temperatura, como está ocorrendo, do clima sem
previsão, das epidemias que este desequilíbrio tem causado pelas atuais
sociedades insustentáveis. Precisamos nos unir para vencermos o stress e o
sofrimento causando a nossa espécie e ao Planeta.
O desafio para todos nós seres
humanos é conquistar o trabalho sustentável que não leva a destruição de nossa
espécie humana e o meio ambiente. Vencer nossos erros promovendo o valor da
vida, de nossa espécie e do meio ambiente conquistando qualidade de vida para
todos. A causa da construção da
sustentabilidade, da conquista do meio ambiente sadio é a causa definitiva para
nossa espécie. Não nascemos para viver de cabeça baixa, sem autoestima, porque
temos uma cultura singular e aqui no Brasil estamos construindo a civilização
sustentável. Como lembrou Marcos Terena, no debate mencionado: “Tudo que
construirmos hoje, recairá sobre os seres humanos futuros”. “Nós os índios,
gostamos do Brasil, amamos nossa terra de verdade. Porque aqui estão as
estrelas e podemos olhá-las... os pássaros cantam todas as manhãs. Aqui na
cidade não sei se você pode ouvi-los”... “O Grande Criador é tão inteligente e
sabido que se quiser olhar este quadro tão magnífico temos que levantar os olhos... Por que os pássaros cantam? Para que possamos
ouvi-los e levantar os olhos para vê-los e admira-los. Porque ( o Grande
Criador) não quer que andemos de cabeça
para baixo.”.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
SOCIOLOGIA AMBIENTAL por ELENA STEINHORST DAMASCENO
Visando estimular a produção de conhecimentos na área de sociologia e meio ambiente, postamos a terceira parte do artigo de Elena Steinhorst Damasceno. Nossos agradecimentos a Elena Steinhorst.
SOCIOLOGIA AMBIENTAL: um campo de pesquisa em consolidação - parte 3
Elena Steinhorst Damasceno
Elena Steinhorst Damasceno
Epistemologia na sociologia Ambiental
Moraes (2005, p.
46-47) alerta para a importância da epistemologia no trabalho científico,
principalmente devido ao fato da problemática ambiental “ser arredia aos
paradigmas tradicionais” e delimita três aspectos que devem ser observados para
a pesquisa na temática ambiental: a identificação clara e precisa do universo
de análise, ou seja, uma localização filosófica dos fenômenos e relações que
buscamos na investigação empírica; a delimitação metodológica, ou escolha do
método mais apropriado no universo das ciências sociais; e a procura de uma
linguagem comunicante, tendo em vista as diferentes áreas disciplinares que
podem estar contempladas na temática ambiental.
O autor refere-se
ainda à necessária anterioridade da reflexão metodológica ante a investigação
empírica, tendo em vista que no trato da questão ambiental as barreiras
metodológicas podem ser um empecilho tão significativo como a transposição
disciplinar4 . A problematização de cunho ético é colocada como situação limite
do campo epistemológico, tendo em vista a emergência das políticas ambientais e
conseqüente demanda direcionada as universidades brasileiras, no sentido de
elaboração de peças técnicas para os grandes projetos de desenvolvimento
(MORAES, 2005). Dentre algumas das posturas éticas possíveis, como o chamado
naturalismo, tecnicismo e romantismo5 , observa-se a postura crítica6 em
relação à pesquisa e diante da problemática ambiental.
Segundo Hannigan
(2009) a dicotomia homem-natureza deve ser superada e qualquer tentativa nova
na perspectiva da sociologia ambiental necessita confrontar a “divisão
sociedade-natureza”. Destaca a emergência de novos esforços para as relações de
análise socioambiental e percebe o desafio de reconciliar o macro com os dados
mais particularizados de análise. O autor sugere a “teoria da emergência” como
moldura para as análises dos problemas ambientais futuros (HANNIGAN, 2009, p.
216). Moraes também dá destaque a isso e enfatiza “a natureza para o homem” em
Marx, como opção filosófica de romper tal dicotomia (MORAES, 2005, p. 72-73).
Hannigan (2009)
relaciona a Ciência, cientistas e problemas ambientais e mostra a ligação entre
problema ambiental e pesquisa científica, problematizando o papel dos
pesquisadores na formulação de argumentos para a questão ambiental, porém, por
outro lado, afirma que há um grande campo de incertezas na ciência. O autor
discute esse tema e sua relevância para a construção de novos problemas
ambientais e seu anúncio para o mundo, exemplificando o problema da chuva-ácida
e da perda de biodiversidade, e a importância da ciência na formulação de
políticas públicas ambientais, afirmando que: “Finalmente, é a estrutura de
apoio científico destes problemas ambientais que os sustentam acima dos outros
problemas sociais que são mais dependentes de argumentos de bases morais”
(HANNIGAN, 2009 p.141 apud YAERLEY, 1992, p. 117).
Pesquisas atuais em
Sociologia Ambiental
Segundo Herculano,
no âmbito acadêmico, a Associação Internacional de Sociologia (ISA) fundou, em
1990, um novo comitê de pesquisa, o RC/24 (Meio Ambiente e Sociedade),
constituído por egressos de estudos da Ecologia Humana, da Sociologia Urbana,
da Sociologia Rural, entre outras. No Brasil, a Associação Nacional de Pesquisadores em Ciências Sociais (ANPOCS)
criou, igualmente, um grupo específico para a temática ambiental, o GT/04
(Ecologia e Sociedade). Assim, diversos programas de pós-graduação no Brasil
passaram a se dedicar à temática ambiental, “alguns deles com uma ambição multi
ou transdisciplinar” (HERCULANO, 2000, p.4).
No ano de 2002 foi criada a ANPPAS, Associação
Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, com a
participação de diversas instituições7 brasileiras de ensino e pesquisa, com
formação strictu sensu de pessoal especializado em nível de pós-graduação, de
caráter interdisciplinar e que focalizam a interação Ambiente e Sociedade em
suas múltiplas dimensões. A ANPPAS
promove reuniões científicas, objetivando o intercâmbio de informações entre
seus associados e de associações similares brasileiras, estrangeiras ou
internacionais, promovendo a divulgação de estudos em Ambiente e Sociedade,
publicações, concursos e premiações (ANPPAS).
Percebemos, assim, o avanço monumental da
Sociologia Ambiental de forma geral e a diversidade de abordagens que nela
cabem. Após a leitura dos autores citados neste texto, percebe-se certa
tendência “modernizadora” nos trabalhos em Sociologia Ambiental no Brasil, por
um lado, com inspiração nos grupos de pesquisa da Holanda, Canadá e Estados
Unidos, verificado principalmente os grupos de pesquisa em Sociologia Ambiental
da UFSC e Unicamp. De outro lado, nota-se que outros grupos seguem perspectiva
divergente, apoiando-se mais nos estudos de Conflitos Ambientais, Movimentos
Sociais e Ecologia Política, ainda com uma forte interface Antropológica, como
é o caso do GEDMMA (UFMA)8 , que mantém afinidade com o IPPUR9 (UFRJ) e GESTA10
(UFMG).
_______________________________________
Participaram da criação, na sede do Programa de Pós-Graduação
em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo - PROCAM/USP o Núcleo de
Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas -
NEPAM/UNICAMP; o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos- Universidade Federal do
Pará - NAEA/UFPa; o Centro de Desenvolvimento Sustentável - Universidade de
Brasília - CDS/UnB; o CPDA/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; o
Programa de Pós - Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas/Universidade
Federal de Santa Catarina; o Doutorado em Meio Ambiente e
Desenvolvimento/Universidade Federal do Paraná; o Programa de Mestrado em
Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo - PROCAM/USP e o Programa
Regional de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA. (fonte:
sítio ANPPAS na internet, ver ref.). 8 Grupo de Estudos Desenvolvimento
Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA/UFMA). Sítio eletrônico:
http://www.gedmma.ufma.br/ 9 Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano
Regional (IPPUR/UFRJ) 10 Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA/UFMG)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, a
Sociologia Ambiental pode ser vista como um campo de pesquisa em expansão, no
qual a emergência da crise ambiental permite uma grande variedade de abordagens
teórico-metodológicas e um crescente volume em produção acadêmica11 . Porém,
são observados muitos trabalhos recentes com a característica de simples junção
de dados biológicos com análises sociológicas, como tentativa de fazer uma
Sociologia Ambiental. Tal postura deveria ser revista, tendo em conta as
análises sobre a “divisão homem-natureza”, que são refletidas na “transposição
disciplinar”. Ou seja, superar a esta dicotomia não significaria “colar uma
coisa na outra” e sim procurar um método menos antropocêntrico possível. Sempre
que necessário, a percepção biológica da natureza deveria ser acionada, porém,
participando do contexto da “entre ajuda” transdisciplinar, tão cara à questão
ambiental.
REFERÊNCIAS:
ANPPAS. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Ambiente e Sociedade. http://www.anppas.org.br/novosite/index.php?p=oque Acesso
dia 12/03/2013.
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Sociedade - Ano V – Nº 10 – 1º Semestre de 2002, p.1-11.
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Idéias para uma sociologia da questão ambiental teoria social, sociologia
ambiental e interdisciplinaridade. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Nº 10, p.
77-89, jul./dez. 2004. Editora UFPR.
FERREIRA, Lúcia da Costa. Conflitos sociais e uso de recursos
naturais: breves comentários sobre modelos teóricos e linhas de pesquisa.
Política e Sociedade Nº 7 outubro de 2005, p. 105-118. 11Para mais referências:
Guia para o Iniciante em Sociologia do Meio Ambiente (MCREYNOLDS, 1999).
GUIVANT, Julia S.
Apresentação do Dossiê Mapeando os caminhos da Sociologia Ambiental. Política e
Sociedade Nº 7 outubro de 2005, p. 9-25.
HANNIGAN, John.
Sociologia ambiental. Tradução de Annahid Burnett. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
270p.
HERCULANO, Selene. Sociologia Ambiental: Origens, Enfoques
Metodológicos e Objetos. Revista Mundo e Vida: alternativas em estudos
ambientais, ano I, nº 1, UFF/PGCA - Riocor, 2000, pp. 45 – Acesso
em 11/03/2013. http://www.professores.uff.br/seleneherculano/images/stories/SOCIOLOGIA_AMBIENTAL_ORGENS_ENFOQUES_METODOLGICOS.pdf
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Sociologia Ambiental e a controvérsia sobre os Clássicos. Trabalho apresentado
no XIII Congresso Brasileiro de Sociologia 29 de maio a 01 de junho de 2007,
UFPE, Recife (PE) GT23: Sociedade e Ambiente, Coordenado por Horácio A.de
Sant'ana Júnior (UFMA), Neide Esterci (UFRJ), Maria José da Silva Aquino
(UFPA).
LENZI, Cristiano Luis.
Sociologia Ambiental: risco e sustentabilidade na modernidade. Bauru, SP: Edusc,
2006. 216p.
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http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/P%E1ginas%20de%20PoliticaAmbien
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YAERLEY, S. The green case: a sociology of
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4 Como exemplo as
diferentes atribuições ao sentido da palavra ecologia (MORAES, 2005 p. 71-72).
11
5 O naturalismo se refere à postura filosófica perante a relação
homem-natureza na qual a interferência do ser humano na natureza é resumida
pelo termo “ação antrópica” neutralizando a dimensão social da temática
ambiental. O tecnicismo “dilui as implicações políticas de seu manejo como se a
soluções técnicas não envolvesse decisões políticas” e o romantismo que se
manifesta pelo “preservacionismo radical” e “perspectivas anti-humanísticas” (MORAES,
2005, p. 53-55). 6 A teoria crítica se refere à Escola de Frankfurt,
representadas por Adorno, Horkheim e Habermas, mas nos referimos, também, à
crítica marxista feita ao modelo capitalista de produção e consumo, como sendo
principal responsável pela crise ambiental atual.
Este artigo é referente ao trabalho final da
disciplina Ambiente e Sociedade, ministrada pelo Professor. Doutor. Horácio
Antunes de Sant’Ana Júnior, a qual cursei como aluna especial, no curso de
doutorado em Ciências Sociais (PPGSoc/ UFMA).
terça-feira, 24 de maio de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
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