sábado, 23 de maio de 2020

JOÃO CAIPIRA - RECEITA - COM QUALIDADE DE VIDA

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    • Fique em casa,prepare neste fim de semana esta receita do "João Caipira" que produz alimentos orgânicos de qualidade.

    •  FRANGO A8SADO COM BATA5AS:
    • Ingredientes: - 1 frango orgânico inteiro korin médio; - 3 denttes de alho picados; - Suco de limão; - 1 colher(sopa) de azeite Native; - 3 colheres (sopa) de manteiga; - 4 batatas grandes, sem casca, cortadas em pedaços. - Sal e pimenta a gosto. 
    •  Modo de preparo: 
    •  Lave o frango, faça uma pasta com alho, o sal,  . o azeite e o limão e esfregue no frango. Coloque a ave em uma assadeira untada com óleo. Cruze as coxas e amarre com um barbante. Cubra com papel alumínio e leve para assar em forno quente (200°C),por 30 minutos. Retire o papel, coloque as batatas ao redor do frango e asse por mais 30 minutos, regando com o caldo da assadeira, sem deixar secar (se necessário, acrescente um pouco de água) até dourar. Para se certificar que está pronto, espete um garfo. O líquido que sai da carne deve estar transparente. Sirva com batatas assadas. Muito bom apetite.

quarta-feira, 18 de março de 2020

O CORONAVÍRUS E O MEIO AMBIENTE

EDITORIAL


O CORONAVÍRUS E O MEIO AMBIENTE

     A humanidade está tendo que aprender pela dor, pelo sofrimento, vivenciar o descaso de muitos governos com o meio ambiente. Felizmente existem pessoas, grupos, na sociedade civil que há muito vêm alertando os governos sobre as ações predatórias que vêm sendo realizadas com relação aos seres humanos e o meio ambiente, do qual fazemos parte.
     As relações socioambientais (dos seres humanos entre si, nas sociedades inseridas no meio ambiente) estão sendo levadas a uma reflexão e a transformações bruscas de atitudes.
   O coronavírus questiona governos, as tecnologias, os costumes, as culturas, a vida cotidiana, crenças, convivências sociais, economias, políticas, sociedades. Não há como negar que o coronavírus é um problema socioambiental. Pois se não saímos de casa é porque não apenas seres humanos estão contaminados, mas as cidades. A limpeza do meio ambiente, das moradias, das cidades está sendo questionada. Mas o mundo continua incentivando o consumo  sem limites, sujando rios, águas, oceanos, poluindo com lixo, resíduos sólidos as cidades, utilizando de forma indiscriminada agrotóxicos, que agridem a saúde humana há tempos. Realidade que vem gerando inúmeros desafios para a humanidade, gerando conflitos socioambientais, multidisciplinares. Podemos argumentar de várias formas sobre como o coronavírus surgiu, o que não podemos dizer é que não é um dos maiores problemas socioambientais que a humanidade está enfrentando.
    Com certeza o pânico não é um bom caminho. Mas o mundo não é e nem será o mesmo durante e pós o coronavírus. A sustentabilidade é a palavra da vez. Como ser sustentável diante uma crise de tamanha envergadura?
  Baseando-se no princípio que a sustentabilidade está fundamentada na valorização dos seres humanos, do meio ambiente, ainda o mundo tem que aprender muito a se defender. Pois a fragilidade humana, sempre foi colocada a prova pelas forças da natureza. Seja nas conseqüências das mudanças climáticas, com mudanças bruscas de temperatura, seja nos surgimento de epidemias, agora pandemias.
   Uma questão que nós, que trabalhamos inseridos no meio ambiente fundamentados no princípio da precaução, da Agenda 21, do Artigo 225 da Constituição brasileira, buscando difundir informações que salvam vidas, que visam valorizar os seres humanos, o meio ambiente é que os problemas socioambientais atingem a coletividade. Não apenas alguns segmentos da sociedade, mas todos os seres humanos. Sabemos que, sobre a vulnerabilidade ao coronavírus, dos mais velhos, no caso do Brasil, que são os mais velhos pobres que sofrem e sofrerão muito mais com as conseqüências de mais este problema socioambiental. Os problemas de meio ambiente penalizam muito mais os mais pobres. Não só no Brasil, mas no mundo. Com a grande diferença que no Brasil os mais velhos não são tratados com o respeito e a valorização que merecem como no caso da reforma da previdência isto ficou evidente. Ao contrário de algumas culturas chinesa, orientais, africanas, dentre outras, por exemplo, onde os mais velhos são respeitados. Agora temos que nos educar para enfrentar a crise pandêmica, mesmo em um país em que o professor de escola pública recebe tão mal e é tão desvalorizado. O corona precisa ser vencido com educação, a mesma que formam médicos, permite a ciência buscar evoluir, mas sabemos que o professor não é valorizado como deveria no Brasil.
   Chegamos a um patamar destes conflitos em que as camadas mais abastadas, ou ricas economicamente, estão sendo afetadas sem que o dinheiro, ou as tecnologias consigam deter a virulência.  Quem dera o mundo combatesse a miséria, a fome, a exclusão socioambiental dos mais pobres com a mesma mobilização de agora. Podemos vencer o coronavírus? Acreditamos que sim, mas como será o mundo pós corona? Os governos, os tomadores de decisão, que governam através dos Estados às sociedades, em grande parte insustentáveis, continuarão tratando os problemas e conflitos socioambientais com o mesmo descaso? Se o vírus corona não for contido como será a situação da Europa nas mudanças bruscas de clima que o mundo vem sofrendo?  O coronavírus resiste ao calor? As pessoas ficarão em casa mesmo no verão Europeu, que vem batendo recordes de aquecimento e calor? E no Brasil como será nossa situação, que já convive com epidemias como dengue, sarampo, outros vírus gripais, além do coronavírus no inverno? Sabedores que somos que o Brasil é uma das sociedades de pior distribuição de renda do mundo? Será que efetivamente os mais pobres serão tratados da mesma forma que uma grande empresa que vem dando férias coletivas, fechando as portas, subempregando ainda mais parcelas crescentes da população?  Mas como ficará a saúde, a vida econômica, socioambiental da maioria dos que trabalham subempregados?  Fica a pergunta: qual a importância será dada aos problemas, conflitos socioambientais, ao meio ambiente pós coronavírus ?