terça-feira, 25 de agosto de 2009
ECOLOGIA DO NASCER
ECOLOGIA DO NASCIMENTO
Um novo conceito está aflorando dentro da ecologia, diz respeito à ecologia do nascimento. A forma como o ser humano nasce marca a vida dele para sempre. A ONG Bem Nascer – Pelo Parto Natural, fundada em 2001 em Belo Horizonte, nasceu dentro de uma verdadeira epidemia de cesáreas – em alguns hospitais há 100 por cento de cesarianas. “Acreditamos que o nascimento deve ser natural e sem intervenções desnecessárias”, afirma a jornalista Cleise Soares, presidente da entidade. Para divulgar o parto natural e fazer a profilaxia da cesárea desnecessária, a Bem Nascer realiza duas rodas de mães na capital:
No último sábado do mês, às 9h30, ocorre a Roda Bem Nascer do Parque das Mangabeiras (no CEAM- Centro de Educação Ambiental) e faz parte do projeto de educação ambiental da reserva.
E no segundo sábado de cada mês, às 14h30, a Roda Bem Nascer acontece no coreto do Parque Municipal. A Roda está aberta para casais grávidos e é gratuita.
A ONG Bem Nascer tem o objetivo de disseminar a cultura do parto natural e, para isso, através do seu núcleo de comunicação – Bem Nascer de Idéias – promove palestras em universidades, para sensibilizar os profissionais de saúde antes de saírem para o mercado de trabalho. Recentemente, foi criada a Bem Nascer de Acolhimento, que organiza visitas às casas das gestantes às vésperas do nascimento, dando conforto e orientações de última hora para a gestante. Depois de nascido, as mulheres se reúnem e fazem uma visita pós-parto.
“A ONG Bem Nascer é um abraço feminino, acolhe o casal grávido e dá orientações práticas para o trabalho de parto, de forma a proporcionar uma experiência enriquecedora para os pais e criar um ambiente favorável a um parto humanizado”, explica a jornalista Cleise Soares, fundadora da ONG Bem Nascer, juntamente com o obstetra, Dr. Marco Aurélio Valadares.
A entidade conta com uma equipe multidisciplinar formada por obstetras, enfermeiras obstetras, psicólogos, jornalistas entre outras especialidades. Também é parceira da Prefeitura de Belo Horizonte na campanha BH pelo Parto Normal. Trabalha em sistema de voluntariado. Além das Rodas Bem Nascer, mantém uma lista na Internet, onde a discussão continua. Para acessar a lista, entre no site www.bemnascer.com.br, onde há um link para ela. Outros blogs afins: www.bemnascer.blogspot.com, www.yogabemnascer.blogspot.com
CLEISE SOARES ( Jornalista, Professora de Yoga e presidente da ONG Bem Nascer) Contatos pelo telefone 8504.8838.
sábado, 22 de agosto de 2009
CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
- A Conae (Conferência Nacional de Educação) acontece entre 28 de março e 1º de abril de 2010, em Brasília, mas, desde o começo deste ano, vários encontros, reuniões, audiências e Conferências Municipais/ Intermunicipais e Estaduais vêm ocorrendo e serão realizadas em todo o país para debater o assunto.
- Há estados como Goiás e Pará onde a participação dos diferentes segmentos e setores está sendo ampla e outros, como o Amazonas, onde muitos municípios não se deram conta da importância do debate. Existem ainda unidades federativas como o Rio Grande do Sul, o Maranhão e Minas Gerais, que enfrentam graves problemas de organização. Outra barreira relatada por membros de Comissões Organizadoras Estaduais diz respeito ao processo utilizado para redistribuir recursos às cidades, cuja burocracia gerou atraso na realização de várias conferências locais. No total, o Ministério da Educação reservou cerca de R$ 25 milhões para apoiar as preliminares da Conae (R$ 18,5 milhões para as Municipais e R$ 6,5 milhões para as Estaduais).
Consulte: http://portal.mec.gov.br/conae
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
RODOVIA INTEROCEÃNICA
Rodovia Interoceânica
ligará em 2010 a Amazônia
brasileira ao Pacífico
A conclusão da Estrada Interoceânica, do Brasil com o Oceano Pacífico, até o final do próximo ano, será um acontecimento que marcará nosso país, com uma mudança radical. Estaremos ligados com os maiores Portos do Peru, de frente para o Oriente: China, Japão, Hong Kong, e ao lado da Costa Oeste dos Estados Unidos. Os Estados da Região Centro-Oeste e Norte, principalmente Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, e o nosso Acre (porta de entrada para o Peru/Pacífico), serão os principais beneficiados (www.kaxiana.com.br)
domingo, 16 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
DIRETO AMBIENTAL - FUNDAMENTOS
DA MOBILIZAÇÃO SOCIAL
" O horizonte ético é aquilo que dá sentido a um processo de mobilização.
Uma forma como um país explicita seu horizonte ético, seu projeto de nação, é através da sua Constituição. Nela ele define seu projeto de futuro, suas escolhas. Quanto mais tiver sido participativo o processo de sua elaboração, mais estas escolhas refletirão a vontade de todos e serão por todos compartilhadas.
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 1. A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
um Estado Democrático de Direito e tem como
fundamento:
I a soberania;
II a cidadania
III a dignidade da pessoa humana;
IV os valores do trabalho e da livre iniciativa;
V o pluralismo político
Parágrafo único: Todo poder emana do povo, que
o exerce por meio de seus representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta constituição.
2. 1 Compreensão do conceito de cidadania e dos princípios da democracia
- Toda ordem de convivência é construída, por isso é possível falar em mudança. As ordens de convivência são construídas, não são naturais. O que é natural é a nossa tendência a viver em sociedade.
- Os gregos se tornaram capazes de criar a democracia a partir do momento que descobriram que a ordem social não era ditada pelos deuses, mas construída pelos homens, quando vislumbraram a possibilidade de construir uma sociedade cujo destino não estivesse fora dela, mas nas mãos de todos os que dela participavam.
- Quando as pessoas assumem que têm nas mãos o seu destino e descobrem que a construção da sociedade depende de sua vontade e de suas escolhas, aí a democracia torna-se uma realidade.
"Toda ordem social é criada por nós. O
agir ou não agir de cada um contribui
para a formação e consolidação da ordem
em que vivemos. Em outras palavras, o caos
que estamos atravessando na atualidade não surgiu
espontaneamente. Esta desordem que tanto criticamos
também foi criada por nós. Portanto e antes de converter a
discussão em um juízo de culpabilidades se fomos
capazes de criar o caos, também podemos sair dele.
Somos capazes de criar uma ordem distinta." (J. Bernardo Toro)
... Eduardo Gianetti da Fonseca fala até de um "paradoxo do brasileiro".
" O paradoxo do brasileiro é o seguinte:
cada um de nós isoladamente tem o sentimento
e a crença sincera de estar muito acima de tudo
isso que aí está. Ninguém aceita, ninguém aguenta
mais, nenhum de nós pactua com o mar de lama,
o deboche e a vergonha da nossa vida pública e
comunitária. O problema é que, ao mesmo tempo,
o resultado final de todos nós é exatamente isto que
aí está!"
- Não aceitar a responsabilidade pela realidade em que vivemos é, ao mesmo tempo, nos desobrigarmos da tarefa de transformá-la, colocando na mão do outro a possibilidade de agir. É não assumirmos o nosso destino, não nos sentimos responsáveis por ele, porque não nos sentimos capazes de alterá-lo. A atitude decorrente dessas visões é sempre de fatalismo ou de subserviência, nunca uma atitude tranformadora." (*)
TORO A., José Bernardo & Werneck, Nísia Maria Duarte,
Mobilização Social: Um modo de construir a democracia e a participação
Brasília: Ministério do Meio Ambiente,
Recursos Hídricos e Amazônia Legal,
Secretaria de Recursos Hídricos, Associação Brasileira
de Ensino Agrícola Superior -
ABEAS, UNICEF, 1997, 104p (* Cap 2, 13, 14-15 )
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
MEIO AMBIENTE E HISTÓRIA
A QUESTÃO AMBIENTAL TEM UM PROCESSO HISTÓRICO - SEVERN SUZUKI
- O agravamento da crise socioambiental já vem sendo denunciado há décadas. Um alerta da sociedade civil, da juventude na Eco/92 já cobrava uma atitude de governos e da sociedade civil diante as previsões ambientais para todo mundo.
- O discurso de Severn Suzuki durante a ECO/92 faz história. Sempre vale a pena assistir este vídeo.
- Nosso Jornal Oecoambiental, foi fundado como uma atitude. Implantamos os capítulos 36 e 40 da Agenda 21. Convidamos você a participar conosco. Ser um assinante/apoiador, veja em nosso site: www.oecoambiental.com.br como proceder.
- Participe deste nosso blog, faça seus comentários, envie textos, artigos, matérias. A informação ambiental salva vidas. Vamos vencer a crise ambiental organizando ações, projetos, grupos da sociedade civil.
Se você não conseguiu visualizar a tradução do vídeo click abaixo:
Discurso de Severn Suzuki na ECO92http://www.youtube.com/watch? v=5g8cmWZOX8Q
GRIPE SUÍNA: UM PROBLEMA AMBIENTAL
A construção da sustentabilidade tem por princípio a valorização do ser humano e seu ambiente. A pandemia da gripe suína denuncia o crime ambiental de relações de produção e consumo que não respeitam o ser humano e nosso ambiente de vida. Mais um motivo para a sociedade civil e todos nós cidadãos(ãs) do Brasil e do mundo nos unirmos, exigindo e construindo novas relações de produção e consumo. Então não espere. Mobilize-se, participe, organize um grupo de meio ambiente, construa a Agenda 21, procure se informar. As informações sobre a crise socioambiental que o país e o mundo atravessam precisam ser democratizadas. Não fique refém da crise ambiental. Da falta de compromisso político de governos que permitem e licenciam empresas, que visando o lucro a qualquer preço, degradam o meio ambiente.
Recebemos este texto que faz uma análise das raízes de mais esta ponta do iceberg da crise socioambiental. Nosso Jornal Oecoambiental acredita que podemos nos organizar cada vez mais defendendo melhores condições socioambientais e melhor qualidade de vida para todos.
Quem manda é a indústria
por José Saramago - 10 de maio de 2009
Não sei nada do assunto e a experiência direta de haver convivido com porcos na infância e na adolescência não me serve de nada. Aquilo era mais uma família híbrida de humanos e animais que outra coisa. Mas leio com atenção os jornais, ouço e vejo as reportagens da rádio e da televisão, e, graças a alguma leitura providencial que me tem ajudado a compreender melhor os bastidores das causas primeiras da anunciada pandemia, talvez possa trazer aqui algum dado que esclareça por sua vez o leitor.
- Há muito tempo que os especialistas em virologia estão convencidos de que o sistema de agricultura intensiva da China meridional foi o principal vetor da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico “intercâmbio” genômico. Há já seis anos que a revista Science publicava um artigo importante em que mostrava que, depois de anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte havia dado um salto evolutivo vertiginoso. A industrialização, por grandes empresas, da produção pecuária rompeu o que até então tinha sido o monopólio natural da China na evolução da gripe.
- Nas últimas décadas, o setor pecuário transformou-se em algo que se parece mais à indústria petroquímica que à bucólica quinta familiar que os livros de texto na escola se comprazem em descrever… Em 1966, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milhões de suínos distribuídos por um milhão de granjas. Atualmente, 65 milhões de porcos concentram-se em 65.000 instalações. Isso significou passar das antigas pocilgas aos ciclópicos infernos fecais de hoje, nos quais, entre o esterco e sob um calor sufocante, prontos para intercambiar agentes patogênicos à velocidade do raio, se amontoam dezenas de milhões de animais com mais do que debilitados sistemas imunitários. Não será, certamente, a única causa, mas não poderá ser ignorada.
- No ano passado, uma comissão convocada pelo Pew Research Center publicou um relatório sobre a “produção animal em granjas industriais, onde se chamava a atenção para o grave perigo de que a contínua circulação de vírus, característica das enormes varas ou rebanhos, aumentasse as possibilidades de aparecimento de novos vírus por processos de mutação ou de recombinação que poderiam gerar vírus mais eficientes na transmissão entre humanos”.
- A comissão alertou também para o fato de que o uso promíscuo de antibióticos nas fábricas porcinas/de porcos – mais barato que em ambientes humanos – estava proporcionando o auge de infecções estafilocócicas resistentes, ao mesmo tempo que as descargas residuais geravam manifestações de escherichia coli e de pfiesteria (o protozoário que matou milhares de peixes nos estuários da Carolina do Norte e contagiou dezenas de pescadores).
- Qualquer melhoria na ecologia deste novo agente patogênico teria que enfrentar-se ao monstruoso poder dos grandes conglomerados empresariais avícolas e bovinos, como Smithfield Farms (suíno e vacum) e Tyson (frangos).
A comissão falou de uma obstrução sistemática das suas investigações por parte das grandes empresas, incluídas umas nada recatadas ameaças de suprimir o financiamento dos investigadores que cooperaram com a comissão. Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Assim como o gigante avícola Charoen Pokphand, radicado em Bangkok, foi capaz de desbaratar as investigações sobre o seu papel na propagação da gripe aviária no Sudeste asiático, o mais provável é que a epidemiologia forense do surto da gripe suína esbarre contra a pétrea muralha da indústria do porco. Isso não quer dizer que não venha a encontrar-se nunca um dedo acusador: já corre na imprensa mexicana o rumor de um epicentro da gripe situado numa gigantesca filial de Smithfield no estado de Veracruz. Mas o mais importante é o bosque, não as árvores: a fracassada estratégia antipandêmica da Organização Mundial de Saúde, o progressivo deterioramento da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industrializada e ecologicamente sem discernimento.
- Como se observa, os contágios são muito mais complicados que entrar um vírus presumivelmente mortal nos pulmões de um cidadão apanhado na teia dos interesses materiais e da falta de escrúpulos das grandes empresas. Tudo está contagiando tudo. A primeira morte, há longo tempo, foi a da honradez. Mas poderá, realmente, pedir-se honradez a uma transnacional? Quem nos acode?
Assista ao vídeo OPERAÇÃO PANDEMIA em http://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
REALIDADE DA AMAZÕNIA
Foto: Arara canindé (1)
Marketing da destruição da Amazônia é o que interessa ao Brasil
domingo, 9 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
COMO O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O AQUECIMENTO GLOBAL
PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
- PNMC.
- O Brasil enfrenta a crise do aquecimento global através do PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA - PNMC.
- Nosso Jornal Oecoambiental trabalha para que a sociedade civil se mobilize no enfrentamento da crise socioambiental através da participação. É fundamental democratizarmos as informações na área ambiental para que toda população possa de fato agir na solução desta crise.
- Estaremos divulgando os princípios deste plano que em seu conteúdo afirma:
" será mantido o canal de comunicação com vistas a garantir a ampla participação da população em todas as suas fases".
- O plano estabelece uma meta de reduzir em 40% a média anual de desmate no período 2006-2009, em relação à média dos dez anos anteriores (1996-2005), que foi de 19.500 quilômetros quadrados. Isso evitaria a emissão de cerca de 4 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.
- O texto afirma: " Este Plano, estabelecido a partir das diretrizes gerais da Política Nacional sobre Mudança do Clima proposta pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, por meio da Projeto de Lei n. 3.535/2008, está estruturado em quatro eixos: (1) mitigação; (II) vulnerabilidade, impacto e adaptação; (III) pesquisa e desenvolvimento; e (IV) capacitação e divulgação.
Plano Nacional de Mudanças Climáticas (PDF 1.954 KB - Baixar Arquivo).
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM BH
ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO MÊS DE AGOSTO DE 2009
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE BELO HORIZONTE.
CENTRO DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL / SALA VERDE-SMAMAGERÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTALSECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTEPREFEITURA DE BELO HORIZONTE
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
11 - 3ª feira 9 às 11h Ambiente em Foco (Vídeo e Debate) – "Escurecimento Global – SMMA / PBH
12 -4ª feira 8:30 às 12h Visita Orientada – Estação de Tratamento de Esgotos do Arrudas – Copasa
17 - 2ª feira 13:30 às 17:30h Circuito Intermunicipal de Percepção Ambiental daPampulha – CEA-PROPAM – SMMA e SARMU-P / PBH
20 - 5ª feira 9 às 11h Ambiente em Foco (Vídeo e Debate) – Marcas da Humanidade – SMMA / PBH
25 - 3ª feira 14 às 17h Oficina de Educação Ambiental – Consumo Responsável – SMMA / PBH
27 - 5ª feira 8:30 às 11:30h Visita Orientada – Estação de Tratamento de Água do Sistema Morro Redondo – Copasa
28 - 6ª feira 9 às 11h Ambiente em Foco (Palestra) – Diretrizes Municipais sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência em BH – SMMA / PBH
31 - 2ª feira 13:30 às 17:30h Circuito Ambiental Nordeste – Do Onça ao Velhas –SMMA e SARMU-NE / PBH
Público: cidadãos, a partir de 16 anos, interessados nas questões socioambientais.
Inscrições a partir de 03/08/2009, de 8 às 17h, pelo telefone 31 3277-5199.
A ausência sem aviso prévio, em uma das atividades, implicará no cancelamento das demais inscrições para o mês.
"Seja pontual: a vaga dos inscritos será assegurada somente até o horário de início da atividade."
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Oh! Oh! Oh! Minas Gerais - Imperdível
Foto: "Oh! Oh! Oh! Minas Gerais" - Sérgio Falci
O Grupo Cara de Palco
realiza a primeira temporada do espetáculo
Oh! Oh! Oh! Minas Gerais em Belo Horizonte,
no teatro Santo Agostinho de 31 de julho a 23 de
agosto.
Nosso Jornal Oecoambiental recomenda " Oh! Oh! Oh! Minas Gerais" e convida toda população. Vale a pena assistir.
Juliana Marquez, sucesso nesta temporada. Grande abraço.
TEATRO SANTO AGOSTINHO
De 31 de julho a 23 de agosto 2009 –
sextas e sábados – 21h – domingos 20h
SOBRE O ESPETÁCULO:
OH OH OH Minas Gerais
- Escrita no momento em que o regime militar preparava-se para sua investida mais agressiva contra a liberdade de expressão, editando o AI-5, OH OH OH Minas Gerais é um culto ao mineiros e seu histórico compromisso com a liberdade, firmado por escrito no triângulo equilibrado da bandeira de Minas.
- Escritos por Jota Dangelo e Jonas Block, OH OH OH Minas Gerais foi um marco do teatro mineiro em sua primeira montagem, há 40 anos.
- Comentando fatos históricos da Minas libertária, sublinhados por humor e ironia, permeado por música, lirismo e poesia OH OH fala da mineiridade, este modo de ser da gente de Minas que escritores geniais como Guimarães Rosa, Mário Palmério, Fernado Sabino, Otto Lara Rezende, Paulo Mendes Campos e tantos outros procuraram explicar.
SINÓPSE: O humor e irreverência do mineiro num espetáculo divertido que reúne história, música e poesia.
Ficha técnica
Texto: Jota D’Angelo e Jonas Bloch
Direção e concepção de cenários: Mamélia Dornelles
Elenco: Amauri Reis
Bartira Fortes
Diorcélio Antônio
José Maria Amorim
Rafael Mazzi
Alfredo Viana
Jai Baptista
Juliana Marques
Geraldo Peninha
Priscilla Cler
Produção e Assessoria de Imprensa: Grupo Cara de Palco
Projeto Gráfico: Reis
Figurinos: Raul Belém Machado
Fotos: Sérgio Falci
Cenários: José Maria Amorim
Iluminação: Virgílio Dangelo
Serviço Oh! Oh! Oh! Minas Gerais
Local: TEATRO SANTO AGOSTINHO
Av. Amazonas,1803 - Santo Agostinho - Belo Horizonte – MG
Fone: (31) 2125-6888 -
Data: de 31 de julho a 23 de agosto –
Horário: Sextas e sábados 21h – domingos 20h
Ingressos: Bilheteria Inteira R$30,00 – Meia R$15,00
Antecipado no Posto Sinparc: R$12,00
Contatos/ Informações:
GRUPO CARA DE PALCO
Produção Executiva
31 9296 3524 – 3889 4457 - Reis
Av. Brasil, 283 /608 – Santa Efigênia – Belo Horizonte – MG – CEP 30140000
Fone: 3889 4457 – fax 3264 9387
www.grupocaradepalco.com.br
contato@grupocaradepalco.com.br
quarta-feira, 29 de julho de 2009
NOTICIAS DA AMAZÔNIA
Imagen da NASA - Mostra o trecho em que o Rio Solimões converge com o Rio Negro para formar o Rio Amazonas. Na foto, o rio de aparência barrenta é o Solimões. Ele carrega areia e sedimentos glaciais dos Andes peruanos. O rio de cor negra é (adivinhe) o Rio Negro, formado por águas cristalinas e algum sedimento
O diretor do INPA (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia), Adalberto Val, defendeu no programa Roda Viva da TV Cultura, que o Brasil depende do desenvolvimento sustentável da floresta amazônica para crescer. Falta prioridade governamental para a região da grande floresta. (www.kaxiana.com.br)
terça-feira, 28 de julho de 2009
O DIREITO A INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
O DIREITO A INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL:
- A alienação é intrínseca ao sistema capitalista. Não podemos pensar e fazer nada que não seja a razão do consumo, do individualismo e da adesão ao "modus vivendi" anti-humano e anti-ambiental. A maquiagem televisiva seduz todas vaidades e sentidos humanos. Uma lembrança a ontológica questão:: "ser ou não ser". Viver hoje no mundo globalizado é viver a imposição e o conflito permanente do "não ser". Tudo pode ser cientificamente explicado, academicamente correto, mas a razão ( irracional), cartesiana, neoliberal tenta a todo custo transformar, por exemplo, mais esta ponta do iceberg da crise socioambiental, a pandemia da gripe suína, em show televisivo.
- A tentativa da grande mídia em transformar porcos em nomenclatura química H1N1, na verdade esconde a imoralidade desta crise socioambiental da gripe suína. Estão tentando salvar o mercado do consumo de suínos através do esforço dessa fórmula química da "mídia maquiada". Escamotear a verdade degradante deste sistema neoliberal que vem produzindo a "educação" mutante, anti- ambiental em nosso inconsciente tentando nos levar a crer que não somos mais pessoas, humanos, mas porcos. Vale lembrar que esta gripe é causada pelo vírus influenza, que caracteriza-se pela capacidade de sofrer mutações. Quando um vírus que acomete apenas uma espécie, como aves ou como os porcos, sofre sucessivas pequenas mutações, adquire em determinado instante a capacidade de transmitir e causar a doença em humanos.
- As ditas "catástrofes" acabam virando espetáculo. Assistimos via satélite cenas dantescas de conflitos, crises e degradações. Isso sim é criminoso. Negar ao ser humano o direito de ser. Nós existimos. Não temos que aceitar a extinção da nossa espécie humana em função de um sistema sócio-econômico-político-étnico-cultural-ambiental que vem destruindo tudo e todos.
- No advento da Revolução Industrial apregoavam a tese de que estávamos evoluindo como espécie, na verdade sob a ótica socioambiental podemos dizer que aceleramos uma degradação das relações humanas e socioambientais. O mundo continuou aprofundando as desigualdades, a exclusão de bilhões de humanos a uma vida digna para manterem-se privilégios de poucos. Esta ignorância que vem esgotando de forma criminosa nossos recursos naturais, degradando as pessoas e o meio ambiente.
- A " informação" da grande imprensa é patrocinada por quem ? Como um meio de comunicação pode dizer que está informando a população se não liga o fato divulgado as raízes dos conflitos ambientais ? Se toda educação deveria ser ambiental, toda informação deveria ser ambientalmente justa e defendida como direito de todos.
- Sabemos que a história humana vem conflitando com a lógica e a harmonia da natureza. Somos hoje predadores. Pois mesmo tendo uma leve informação do que seja o aquecimento global, as pandemias que se diversificam e se multiplicam, o aprofundamento e degradação da maioria dos humanos, ainda não depomos governos que levam o planeta ao caos. A sociedade civil tem que se fazer ouvir e organizar-se não apenas em nosso país. Esperar de gestores do caos planetário solução para esta crise socioambiental é estar contra nossa humanidade de "ser".
- A nós homens cabe a inteligência de buscarmos mulheres assim, que saibam conosco nos unirmos numa atitude cidadã. A organização de grupos socioambientais, das redes de meio ambiente são uma saída para vencermos esta crise ambiental. Podemos sim viver de forma ambientalmente muito melhor.
- O que diferencia uma pessoa que valoriza a nossa espécie humana em relação por exemplo aos porcos, destas outras que se massificam e lavam as mãos, não como profilaxia, diante a crise ambiental é a atitude. Se existe o instinto de destruição na humanidade há o instinto de preservação. A vida é mais. O sagrado direito a informação socioambiental que salva vidas é uma conquista de cidadania. Por isto acreditamos na força da sociedade civil. Na nossa atitude vencedora.
- Pelo agravamento da pandemia da gripe suína, divulgamos o telefone de contato do Ministério da Saúde: 0800611997 que presta informações sobre mais esta pandemia. Se você ligar e estiver congestionado, desbloqueie sua insatisfação e busque participar de alguma organização ambiental brasileira.
- Fica como ser humano nossa solidariedade a nossa espécie n este momento degradante da história humana. Nós vamos vencer, tenha Fé. Acredite na sua atitude de se mobilizar, se organizar para vencermos a crise socioambiental.
- O crime ambiental está dado na disseminação desta pandemia. Quem está pagando a conta de novo ? Cada cidadão(ã) não só brasileiro(a) , mas a população mundial. A gravidade da crise ambiental é que atinge comunidades, cidades, países, todo planeta.
www.oecoambiental.blogspot.com
www.oecoambiental.com.br
segunda-feira, 27 de julho de 2009
O QUE É BIODIVERSIDADE
Conceitos na área ambiental são argumentações que dizem respeito as várias visões sobre o ambiente que vivemos. Leia agora um destes conceitos.
O QUE É BIODIVERSIDADE
- A diversidade biológica, ou biodiversidade, é a variedade de vida na Terra. Ela é constituída pelas variedades inter-específica, entre espécies e de acossistemas. A biodiversidade também se refere às relações complexas entre seres vivos, e entre seres vivos e seu meio ambiente.
- Biodiversidade é portanto o conjunto de toda a vida no planeta Terra, incluindo todas as diferentes espécies de plantas, animais e microorganismos ( estimadas em mais de 10 milhões de espécies), toda a variabilidade genética dentro das espécies ( estimada em 10 a 100 mil genes por espécie) e toda a diversidade de ecossistemas formados por diferentes combinações de espécies.
- A biodiversidade inclui os serviços ambientais responsáveis pela manutenção da vida na Terra, pela interação entre os seres vivos e pela oferta dos bens e serviços que sustentam as sociedades humanas e suas economias. Esses bens e serviços incluem alimentos, medicamentos, água e ar limpos, e outros recursos naturais que sustentam uma ampla variedade de atividades humanas e indústrias, desde atividades florestais até mineração e produtos farmacêuticos. Estudos recentes estimam o valor agregado anual dos serviços ambientais em todo o mundo em trilhões de dólares.
- A biodiversidade inclui tanto as espécies silvestres como as domesticadas pelo homem nos últimos 10 mil anos (uma única espécie domesticada como o arroz pode conter hoje mais de 2.000 variedades locais diferenciadas).
- A biodiversidade inclui os recursos biológicos, que são objeto de exploração econômica pelo homem, seja por meio de extrativismo de pesca e caça, extrativismo vegetal e extração madeireira, seja pelo cultivo e criação de espécies domesticadas na agricultura, silvicultura, aquicultura e pecuária.
- A biodiversidade inclui os recursos genéticos que compõem o patrimônio genético, base da pesquisa de melhoramento genético que produz cultivares e raças mais produtivas e resistentes e, por outro lado, forma a base para a crescente indústria da biotecnologia.
- A disponibilidade de tais bens e serviços, e portanto a existência continuada tanto da indústria quanto da vida em geral, estão sob ameaça crescente da exploração excessiva, perda e degradação de habitat, poluição, espécies invasoras e mudanças climáticas. Manter a biodiversidade frente ao crescente impacto humano é um dos maiores desafios da era moderna.
BIODIVERSIDADE NO BRASIL
- O Brasil é reconhecido mundialmente como o país que detém a maior fatia da biodiversidade mundial ( 15 a 20% ). É o número 1 entre os países megadiversos.
- Metade do PIB brasileiro advém do uso direto da biodiversidade por meio da agricultura, pecuária, pesca, aquicultura, exploração florestal, silvicultura e turismo.
- Brasil possui uma rica sociodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas e uma diversidade de comunidades locais (quilombolas, caiçaras, seringueiros, etc.) que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação e uso da biodiversidade."
( Fonte:Instituto de Estudos Avançados da Universidade das Nações Unidas - Oitava Reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica ( COP-8) ).
O que acham vocês biólogas(os), ecologistas, quem acessa nosso blog, desta argumentação ?
CEBs DEFENDEM A FLORESTA AMAZÕNICA
No Acre, nas décadas de 70 e 80, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) ajudaram os índios, seringueiros e outros povos da floresta a se defenderem e a combater os fazendeiros do Centro-Sul que queriam expulsá-los de suas terras para transformar a floresta do estado num grande pasto para o gado.
(www.kaxiana.com.br)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU - LEONARDO BOFF
ASSEMBLEIA GERAL DA ONU / UN GENERAL ASSEMBLY / ASAMBLEA GENERAL DE LA ONU
Discurso de Leonardo Boff no dia 22 de abril de 2009, Dia Internacional da Mãe Terra
- Se a crise econômico-financeira é preocupante, a crise da não-sustentabilidade da Terra se apresenta ameaçadora. Os cientistas que acompanham o estado da Terra, especialmente a Global Foot Print Network têm falado do Earth Overshoot Day, do dia em que foram ultrapassados os limites da Terra. E isso ocorreu exatamente no dia 23 de setembro de de 2008, uma semana após o estouro da crise econômico-financeira nos EUA. A Terra ultrapassou em 40% sua capacidade de reposição dos recursos necessarios para as demandas humanas. Neste momento necessitamos mais de uma Terra para atender a nossa subsistência.
- O PNUD de 2007-2008 o confirma: os 20% mais ricos do mundo absorvem 82,4% de todas as riquezas da Terra enquanto os 20% mais pobres têm que se contentar com apenas 1,6%. Estes dados provam que uma ínfima minoria monopoliza o consumo e controla os processos econômicos que implicam pilhagem da naturaza e grande injustiça social. Entretanto, a partir dos tardios anos 70 do século passado se tem imposto a constatação de que um planeta pequeno, velho e limitado como a Terra já não pode suportar um projeto ilimitado. Faz-se urgente outro modelo que tenha como eixo a Terra, a vida e o bem viver planetário no quadro de um espírito de colaboração, de responsabilidade coletiva e de cuidado.
- Agora a preocupação central é: como viver e produzir em harmonía com a Terra, com os seres humanos, como o universo e com a Última Realidade, distribuindo equitativamente os beneficios entre todos e alimentando solidariedade para com as gerações presentes e futuras? Como viver mais com menos?
- Foi neste contexto que se resgatou a visão da Terra como Mãe. Já não é mais a percepção dos antigos mas uma constatação empírica e científica. Foi mérito dos cientistas e sábios como James Lovelock, Lynn Margulis e José Lutzenberger nos anos 70 do século passado, ter demostrado que a Terra é um superorganismo vivo que se autoregula. Ela articula permanentemente o físico, o químico e o biológico de forma tão sutil e equilibrada que, sob a luz do sol, propicia a produção e a manutenção de todas as formas de vida. Por milhões de anos o nível do oxigênio, essencial para a vida, se mantem em 21%, o nitrogênio, decisivo para o crescimento, em 79% e o nivel de sal dos oceanos em 3,4%. E assim todos os elementos necessários para a vida. Não é que sobre a Terra haja vida. A Terra mesma é viva, chamada de Gaia, a deusa grega para significar a Terra viva.
- Por isso, são expressões de amor à Mãe Terra, as políticas sociais de muitos paises, como por exemplo, de meu pais, o Brasil, sob o governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, particularmente o programa Fome Zero e Bolsa Familia. Em seis anos se devolveu vida e dignidade a 50 milhões de pessoas que antes viviam na pobreza e na fome.
- Temos que baixar a Terra da cruz e ressuscitá-la. Para esta tarefa gigantesca somos inspirados por um documento precioso: a Carta da Terra. Nasceu da sociedade civil mundial. Em sua elaboração envolveu mais de cem mil pessoas de 46 paises. Em 2003 uma resolução da UNESCO a apresentou "como um instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável". Participaram ativamente de sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller e eu mesmo entre otros. A Carta entende a Terra como dotada de vida e como nosso Lar Comum. Apresenta pautas concretas que podem salvá-la, cuidando-a com comprensão, com compaixão e com amor, como cabe a toda mãe. Oxalá, um dia, esta Carta da Terra, possa ser apresentada, discutida e enriquecida por esta Assembléia Geral. Caso seja aprovada, teríamos um documento oficial sobre a dignidade da Terra junto com a declaração sobre a dignidade da pessoa humana.
- Pediria ainda que fosse aprovada uma recomendação de que no dia 22 de abril, dia Internacional da Mãe Terra, se fizesse um momento de silêncio em todos os lugares públicos, nas escolas, nas fábricas, nos escritorios, nos parlamentos para que nossos corações entrem em sintonia com o coração de nossa Mãe Terra.
Muito obrigado.
Leonardo Boff - Representante do Brasil e da Comissão da Carta da Terra.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
COMBATE ÀS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA
Justiça Federal avança no combate à destruição da floresta amazônica20/07/2009
Queimadas também trazem muitas doenças para os habitantes dos estados amazônicos
Kaxiana (*)
Cresce na Amazônia a ação da Justiça Federal contra os destruidores da floresta, seja pelas derrubadas ou pela ação devastadora do fogo. Depois de o Ministério Público pedir e a Justiça Federal conceder liminar proibindo progressivamente a autorização de queimadas no Acre, agora é a vez da Justiça Federal de Marabá (PA) obrigar proprietários rurais da região a aderirem à política do desmatamento zero, proposta pelo Ministério Público Federal nas ações contra fazendeiros e frigoríficos que devastaram milhares de hectares de floresta no estado.
Pela decisão da Justiça Federal, além de não poderem derrubar novas áreas, os fazendeiros também deverão fazer as regularizações ambiental e fundiária dos imóveis, em alguns casos em prazos mais rígidos que os sugeridos pelo Ministério Público na proposta geral encaminhada ao setor.
Pelo que informou a Procuradoria Geral da República, a decisão tomada pelo juiz federal Carlos Henrique Haddad na última quinta-feira, 16/07, vale para as propriedades dos grupos Santa Bárbara (fazendas Maria Bonita, Cedro, Espírito Santo e Castanhais) e Agropastoril do Araguaia (fazenda Santa Fé).
De acordo com o Ministério Público, as empresas haviam pedido a suspensão de embargos propostos pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O juiz Carlos Haddad suspendeu os embargos, mas condicionou a manutenção da suspensão ao atendimento das propostas feitas pelo Ministério Público.
Pela decisão tomada pelo juiz federal, a manutenção da suspensão do embargo para as fazendas do Grupo Santa Bárbara depende da solicitação de obtenção do CAR (Cadastro Ambiental Rural) da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) em até seis meses e a apresentação, até 11 de dezembro, de pedido de licenciamento ambiental à Sema, com a regularização da reserva legal. As fazendas deverão ainda obter a licença ambiental em até dois anos e regularizar a situação fundiária em até três anos.
Em seu despacho, o juiz federal assina que, entre outras condições, para manter a suspensão do embargo, a empresa não poderá constar entre as processadas por trabalho escravo ou ter condenação judicial em primeiro grau até que está seja reformada por instância superior. Para as áreas do grupo Agropastoril do Araguaia as exigências são as mesmas. Só há diferenças nos prazos concedidos para o licenciamento ambiental, que é de 12 meses, e para a regularização fundiária, que é de cinco anos.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
mudanças climáticas
Os debates acontecerão por meio de videoconferências e os estados sem sala de conexão participarão por webstreaming e chat nos endereços: http://vcg01.worldbank.org/GDLN
(http://vcg01.worldbank.org/vc/index.php) (http://streaming7.worldbank.org/vv/Livestream13).
Confira a agenda:
1. A Ciência das Mudanças Climáticas ? 21 de julho
2. Vulnerabilidade e Impactos ? 15 de setembro
3. Adaptação e Mitigação ? 06 de outubro
4. As Instituições Internacionais de Mudanças Climáticas ? 03 de novembro
5. O Brasil e as Mudanças Climáticas ? Plano Nacional sobre Mudança do Clima ? 1º de dezembro
Os interssados devem se inscrever até o dia 20 de julho. Inscrições limitadas.
Informações pelo telefone 61.3317.1500.
Contato:
Suzane Durães e Larissa Gomes? assessoria de imprensa/CNMA ? Tel: 61 3317.1067 / 8171.4275
quarta-feira, 15 de julho de 2009
PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS
É O DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO
PELA PROTEÇÃO
ÀS FLORESTAS
MEIO AMBIENTE E HISTÓRIA
O Jornal Oecoambiental trabalha para difundir a informação socioambiental, as atitudes das pessoas, instituições e governos para garantirmos que o artigo 225 da Constituição Brasileira seja implantado, juntamente com a Agenda 21 que pode defender a população e o restante do meio ambiente construindo a sustentabilidade.
A atual situação socioambiental de crise que o Brasil e o mundo atravessam possui uma origem e raízes históricas. A informação socioambiental é direito de todos nós brasileiros. Aprender com nossos erros e acertos é fundamental para vencermos a crise ambiental.
O Jornal Oecoambiental divulga a partir de hoje uma cronologia que tem por base um estudo organizado pelo Sr. Genebaldo Freire Dias, doutor em Ecologia. Serão acrescidas informações, observaçõess e acontecimentos sugeridos pelos nossos leitores ao longo do tempo. Seguindo o princípio de saberes ambientais, outras datas e acontecimentos, de nossa diversidade cultural, podem enriquecer e agregar conhecimento a esta cronologia proposta. Que possamos juntos construirmos e produzirmos estes acontecimentos vencendo os desafios ambientais. Trabalhamos com o princípio de que as pessoas são sujeitos históricos. Nossas ações podem degradar ou defenderem nossa espécie humana e o ambiente.
Uma análise da atitude humana no tempo é fundamental para compreendermos a importância de cada dia mais, melhorarmos e dinamizarmos a qualidade de nossas ações em defesa de uma sociedade mais justa e ambientalmente sadia para todos.
CRONOLOGIA SOCIOAMBIENTAL
“ Em 22 de abril, chegaram os portugueses ao litoral brasileiro – cerca de 1.100 homens em doze naus.
- Em 23 de abril, os portugueses desembarcaram e foram gentilmente recebidos pelos indígenas.
- No dia 1 de maio, para realizar a segunda missa, foi feita uma gigantesca cruz de madeira e uma clareira – prenúncio da devastação das nossas florestas através da exploração predatória. Os indígenas foram levados a participar do culto – prenúncio da sua aculturação pelos colonizadores europeus e consequentemente da sua quase dizimação (dos quatro milhões de indígenas brasileiros restam apenas duzentos mil).
- Em 2 de maio, Gaspar de Lemos voltou a Portugal levando a carta de Pero Vaz de Caminha, que relatava a D. Manoel 1, rei de Portugal, a exuberância da “nova” terra. Inaugurando o contrabando dos nossos recursos naturais, foram levados também exemplares da nossa flora, principalmente toras de pau-brasil, e da nossa fauna, principalmente papagaios.
- Fernão de Noronha iniciou a comercialização do pau-brasil, no início um monopólio da coroa portuguesa. Em seguida participaram a Inglaterra, a França, a Espanha e a Holanda. Atualmente a pilhagem continua (Japão, Inglaterra e EUA, principalmente). Dos 200 mil km da Mata Atlântica originais, restam apenas 10 mil km (5%), que continuam ameaçados.
- A primeira Carta Régia do Brasil, estabelecia normas disciplinares para o corte de madeira e determinava punições para os abusos que vinham sendo cometidos.
Joseph Priestley descobriu o oxigênio.
1827
Carta de Lei de Outubro, do império, delegava poderes aos juízes de paz das províncias para a fiscalização das matas.
- D. Pedro II editava a Lei 601 proibindo a exploração florestal em terras descobertas e dando poderes às províncias para sua aplicação. Na época, a Lei foi ignorada, e verificou-se uma grande devastação de floresta (desmatamento pelo fogo) para a instalação de monocultura do café para alimentar as exportações brasileiras.
terça-feira, 14 de julho de 2009
NÃO HÁ CIDADE MELHOR QUE BH
DE ABERTURA DESTA COPA É MANIFESTAR
QUE QUEREMOS UM BRASIL E UM MUNDO
DE UM BELO HORIZONTE SUSTENTÁVEL
- Está no ar, no portal do Ministério do Turismo, um link especial sobre a Copa do Mundo de 2014. No qual existe uma enquete “Qual deve ser a cidade de abertura da Copa?”
- Convidamos todos a votarem na nossa querida Belo Horizonte. Vamos nos unir e mostrar que estamos juntos fortalecendo a importância da Capital Mineira como cidade sede da Copa do Mundo de 2014.
- Acessem www.copa2014.turismo.gov.br. Do lado direito, no fim da página, tem um box onde deverão votar.
Se estiverem de acordo, votem e divulguem!!
BH tá ganhando.