terça-feira, 18 de outubro de 2016

30ª SUPERMINAS - PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL








30ª SUPERMINAS reúne trade supermercadista e panificador no EXPOMINAS, em Belo Horizonte, de 18 a 20 de outubro.

   De 18 a 20 de outubro, 53 mil supermercadistas, panificadores, atacadistas e representantes da indústria fornecedora vão se encontrar no 30º Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas), no Expominas, em Belo Horizonte. O evento é organizado pela Associação Mineira de Supermercados  (AMIS)  e pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão) e deve gerar R$1,450 bilhões em negócios.
 Durante entrevista coletiva a imprensa Alexandre Poni presidente da AMIS (Associação Mineira de Supermercados) ressaltou que há uma crescente conscientização do setor para a sustentabilidade, como a economia de energia e adequação para a situação atual no mundo de economia de água e energia. A instituição possui um Comitê interno de sustentabilidade.
Durante a SUPERMINAS haverá a entrega do prêmio “Estande Sustentável” e uma ação destinada ao Programa Vida da instituição.


Prêmio Stand Sustentável
   O prêmio Stand Sustentável tem como objetivo reconhecer as marcas expositoras que adotam boas práticas socioambientais nos estandes como redução do consumo de água e de energia elétrica, a reciclabilidade dos materiais usados no estande, redução de resíduos e diminuição do desperdício de alimentos. São levados em conta também critérios como a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e de acessibilidade e responsabilidade social.
Ou seja, durante a 30ª Superminas, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e o Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão), entidades organizadoras do evento, vão premiar a empresa que apresentar o melhor trabalho em sustentabilidade no estande.
Durante o evento, serão realizadas visitas técnicas agendadas aos estandes participantes do prêmio. O intuito é conferir as respostas prestadas no questionário de sustentabilidade durante a inscrição e avaliar atitudes sustentáveis que não puderam ser avaliadas por meio de questionário. Serão atribuídos ou retirados pontos conforme avaliação técnica em cada stand.

  As visitas serão realizadas por técnicos da IRV Ambiental, consultoria parceira na organização do prêmio, e terão duração máxima de 15 minutos.  

   O premio será entregue no dia 20 de outubro, último dia da Superminas, às 15h30, no auditório principal. A empresa vencedora receberá uma placa de reconhecimento acompanhada de certificação.

 Inscrições

 A inscrição é gratuita e todas as empresas expositoras da 30ª Superminas podem concorrer ao prêmio, mas é necessário inscrever antes.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A ARTE DE DONA JANDIRA


CONGADO DE SÃO BENEDITO



  HOJE NO BRASIL É COMEMORADO 
 O DIA DE SÃO BENEDITO

 "Benedito, o Mouro OFM Cap, conhecido também como Benedito, o Negro ou Benedito, o Africano, mas geralmente chamado simplesmente de São Benedito, é um santo católico que, segundo algumas versões de sua história, nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de "mouro" pela cor de sua pele."

terça-feira, 4 de outubro de 2016

SÃO FRANCISCO DE ASSIS - O GRANDE AMBIENTALISTA


















    A luta pela  valorização dos seres  humanos, dos seres vivos e do meio ambiente tem história. Hoje é lembrada uma parte desta história onde comemora-se o dia de São Francisco de Assis. Suas palavras de sabedoria continuam ensinando...



quinta-feira, 22 de setembro de 2016

SALVE A MATA DO PLANALTO - AUDIÊNCIA PÚBLICA


UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DE BH FOI REALIZADA NESTA  QUINTA,22 DE SETEMBRO 2016. COM O OBJETIVO DE APURAR AS CAUSAS DOS INCÊNDIOS NA MATA DO PLANALTO E NO PARQUE DO PLANALTO



 Foi realizada a Audiência Pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal nesta quinta, 22, 13 horas, plenário Helvécio Arantes, que discutiu os incêndios que ocorreram na Mata do Planalto e no Parque do Planalto, bem como a revitalização do parque.
   Foram convidados representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Associação Comunitária do Planalto, do Executivo, da Copasa, Bombeiros Militar, 13 Batalhão da PMMG, Guarda Municipal, Gesta UFMG, Comissão de Defesa da Cidadania e Interesses Coletivos da OAB, Mambh, Projeto Manuelzao, CBH Rio das Velhas. O Jornal O Ecoambiental esteve presente a Audiência Pública e conferiu a boa participação da comunidade da região do Planalto. Todos esperam que sejam apuradas as causas dos incêndios e que a revitalização do Parque aconteça para que a comunidade e a cidade possam continuar protegendo e cuidando deste patrimônio socioambiental público da região e de toda BH.


Audîência Pública na Câmara Municipal de BH




"História da luta pelo verde na região
 No dia 2 de abril de 1982 alunos de escolas como a Municipal Lídia Angélica, moradores e ambientalistas fizeram uma passeata em favor de uma outra área verde da região norte de Belo Horizonte, a Lagoa do Nado, que fica na divida entre os bairros Itapoã e Planalto. A Prefeitura na época queria construir ali um conjunto habitacional. Diversos abraços à Lagoa do Nado na década de 80 contribuíram para a criação do parque que só aconteceu em 1993. Na década de 80, o uso do espaço para eventos culturais marcou a história do que viria a ser o Centro Cultural Lagoa do Nado. A grande atração do parque, localizado na região da Pampulha, é a Lagoa do Nado, de 22.000 metros quadrados. Além dela, a área verde conta com 12 nascentes e o córrego do Nado, afluente do córrego Vilarinho, que deságua no ribeirão do Onça, unindo-se ao rio das Velhas, integrante da bacia do rio São Francisco.
Pela proteção integral da Mata
 Em uma cidade já tão carente de áreas verdes não é lógico a perda de nem um por cento dessa área, defendem ambientalistas, integrantes do Movimento Salve a Mata do Planalto e também moradores de outras regiões da cidade que consideram fundamental a proteção de toda a área. Os moradores da região e as lideranças contestam a informação das construtoras de que existe apenas uma nascente na área do empreendimento e que as outras nascentes não serão afetadas pelas obras. A comunidade acha que a área deve ser protegida integralmente e não acredita na proposta feita pela construtora de reservar 70% desse terreno para a criação de dois parques: um destinado aos moradores do condomínio e outro aberto ao público, em área que seria doada para a Prefeitura de Belo Horizonte. Para os moradores, esse é apenas um discurso das construtoras para convencer a população sendo que não há garantias de que o projeto não seja alterado. Eles afirmam que a construção dos prédios irá impactar negativamente toda a região.
 Uma das alternativas que o grupo defende para não prejudicar o proprietário é a aquisição do terreno pela Prefeitura por meio do pagamento de medidas compensatórias de outros empreendimentos, que chegam ao montante de R$ 420 milhões e, com isso, seria possível a proteção integral da área. “Com a Operação Urbana Consorciada no vetor Norte, que será votada na Câmara Municipal, os impactos ambientais e transtornos nos corredores principais do bairro serão irreversíveis na vida dos moradores, com construções de prédios altíssimos com mais de 11 andares e no entorno de 4 a 6 andares. Por que as grandes construtoras, inclusive a Direcional, não doam a área da Mata do Planalto para a população, como compensação ambiental?”, sugere Magali Trindade." ( Fonte: Movimento Salve a Mata do Planalto)

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ARTE 21 - CRIAÇÃO ARTÍSTICA E SUSTENTABILIDADE

Foto: divulgação

ARTE 21 - Criação Artistica & Sustentabilidade

"Limitrocidade"
Daniel Pinho, Renata Laguardia, Miguel Gontijo
 Em setembro, a galeria Georges Vincent recebe mais uma exposição do programa cultural anual Alianças Vivas. O trio composto de Daniel Pinho, Renata Laguardia e Miguel Gontijo irá apresentar o encontro da fotografia, pintura e poesia, num estudo geográfico-poético das áreas limítrofes de Belo Horizonte.
 A exposição será acompanhada da nossa sexta edição da Folha das Alianças Vivas sobre a temática “convivência”.
 Abertura dia 21 de setembro, 19h – Visitação até dia 12 de outubro. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

RAPOSOS VEDA BARRAGENS DE REJEITOS

RAPOSOS veda barragens de rejeitos através de emenda à Lei Orgânica

   No dia 30 de agosto, foi aprovada na Câmara Municipal de Raposos a emenda nº 09/2016 que acrescentou ao artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Raposos o inciso IV que veda a instalação e operação de barragens, valas ou qualquer outra estrutura destinada à disposição final ou temporária de rejeitos de mineração ou acumulação de resíduos industriais de qualquer tamanho, espécie ou natureza.

  Esta inédita decisão é resultado da articulação entre integrantes do Movimento Contra a Barragem, Casa de Gentil e Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela que iniciaram juntos, na mesma época do lançamento em Raposos da campanha Mar de Lama Nunca Mais (projeto de lei estadual de inciativa popular capitaneada pela Associação do Ministério Público de Minas Gerais junto que a sociedade mineira) a coleta de assinaturas na proposta de emenda para ser apresentada pelos raposenses, com o apoio do Padre Eribaldo. Quando o Vereador Evandro tomou conhecimento da iniciativa arregaçou as mangas e a levou a cinco de seus colegas que, de imediato, “vestiram a camisa” e assinaram junto com ele a proposta de emenda, que contou com mais dois vereadores favoráveis quando da votação. Assim, a comunidade de Raposos escreveu uma página histórica num município sempre ameaçado pela perspectiva de barragens de rejeitos.

Afinal, em 2009 a Vale pretendia licenciar a Mina Apolo na Serra do Gandarela com uma barragem de rejeitos no Ribeirão da Prata cuja lama, em caso de rompimento, chegaria ao centro de Raposos em 9 minutos, o que gerou na ocasião uma grande mobilização contrária. E existe ainda a pretensão de barragens de rejeitos da AngloGold Ashanti, acima do bairro do Galo Velho, e da Taquaril Mineração, encima do Córrego do Brumado.

A proposta da emenda foi apresentada pelos vereadores Evandro Augusto Zeverino (PHS), Agnaldo Lúcio dos Santos (PHS), Nelisson Augusto (PRB),Alvair Ferreira (PSB), Luiz Amaro de Lima (PDT) e Margareth Torres (PSB).

   Na votação final, ocorrida no dia 30, a emenda contou ainda com o voto favorável dos vereadores Wberth Celso da Silva (PP) e Leonardo Silveira Soares (PDT). Somente o vereador Buiú (PV) não votou, porque saiu da Câmara antes da votação. No documento da promulgação (ANEXO), de responsabilidade da Meda Diretora, só está faltando a assinatura desse vereador.

   Após o rompimento da barragem do Fundão em Mariana, da Samarco (Vale/BHP) no dia 5/11/2015, que matou 19 pessoas, soterrou o distrito de Bento Rodrigues, causou graves danos a Paracatu de Minas e outras localidades, atingiu milhares de pessoas, impactou gravemente o Rio Doce e toda a biodiversidade por onde passou e ainda levou impactos irreversíveis até à costa brasileira, Raposos se torna protagonista em relação à proteção de seu território e população frente aos graves impactos e riscos de barragens de rejeitos de mineração e resíduos industriais.

   No chamado Quadrilátero Ferrífero/Aquífero já existem pelo menos 423 barragens de rejeitos de mineração, conforme dados da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) de 2013 (ANEXO), que permitiram a elaboração de mapa (ANEXOpelo Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MOvSAM) em parceria com o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela.  (Fonte: Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela)

O acesso aos dados da FEAM pode ser feito pelo link:

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O SUCESSO DA 10ª AGRIMINAS - FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR DE MINAS GERAIS




















  Um acontecimento marcante na economia mineira e brasileira, a realização da 10ª Agriminas Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais -  de 10 a 14 de agosto,  na Serraria Souza Pinto em BH-MG, reuniu  produtores da agricultura familiar, da agroecologia, produtores de alimentos sem agrotóxicos e artesanato, além de estandes sobre energia solar,  adubos orgânicos, que foi uma das atrações do evento.   De acordo com os organizadores o público estimado foi  superior a sessenta mil pessoas.
    O Jornal O Ecoambiental esteve presente na 10ª Agriminas e constatamos a importância para a população mineira e brasileira de  se valorizar a agricultura familiar e a agroecologia.   Uma grande variedade de alimentos, produtos do interior de Minas e do Rio Grande do Sul.   Constatamos a presença de tecnologias limpas, produção de alimentos sem agrotóxicos, sementes crioulas, adubos orgânicos, café orgânico,  doces, queijos, iorgutes, farinhas, cachaças,  caldo de cana, água de coco, produtores de mel e seus derivados,,  dentre muitos outros produtos.  O evento contou com uma programação cultural de muito boa qualidade da música do sertão de Minas.

   Estiveram presentes cooperativas, sindicatos rurais  de praticamente todas as regiões do estado de MG. Um acontecimento singular para a cultura de Belo Horizonte e MG que a cada ano vai conquistando maior público e participação popular.   Parabenizamos a Fetaemg, a seus funcionários e organizadores pela excelente feira e sucesso da 10ª Agriminas.  

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CINE CLUBE - CINE HUMBERTO MAURO


Cineclube Francófono - Cine Humberto Mauro
O Fundo do Ar é Vermelho, Chris Marker

cineclube francófono mensal no cinema Humberto Mauro, cada  último sábado do mês às 14 horas, continua! Essa parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a Cinemateca da Embaixada da Fraa no Brasil e a Aliança Francesa BH, apresenta no mês de agosto o filme Le fond de l’air est rouge (França, 1977), um documentário histórico de Chris Marker. Com Laurence Cuvillier, Davos Hanich, François Maspero. Documentário. 180’.

Não perca, no Cinema Humberto Mauro, dia 27 de agosto às 14h !

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

SINFÕNICA E LÍRICO AO MEIO DIA - PALÁCIO DAS ARTES BH

              Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais - Foto: divulgação

     O Jornal O Ecoambiental esteve presente no Palácio das Artes em BH na apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais no projeto: “Sinfônica e Lírico ao Meio Dia”. Sob  a regência do maestro Sérgio Gomes a programação incluiu composições de Franz Schubert e Felix Mendelssohn.    Uma excelente opção de lazer  para os apreciadores da boa música clássica no intervalo do almoço para a população de BH.  A orquestra convida algumas pessoas a assistirem do palco, em assentos especiais entre os músicos, as apresentações através de sorteios, o que acontece também com alguns  ingressos para as noites de concerto no grande teatro.  Este projeto acontece às terças feiras de quinze em quinze dias. A programação pode ser conferida pelo site: http://fcs.mg.gov.br/programacao/


SOBRE O PROGRAMA APRESENTADO
    A composição de Schubert foi escrita para a ópera A Harpa Mágica e a abertura, conhecida como Abertura Rosamunde, ficou mais famosa que a própria peça. Na forma de uma sonata modificada, esta abertura tem uma introdução Andante, seguida por um Vivace no estilo popular.
Sinfonia nº. 2 em Si Bemol Maior, conhecida como Lobgesang, em português Canto de louvor, é uma sinfonia coral de Felix Mendelssohn para solistas, coro e orquestra. Foi composta como penúltima das cinco sinfonias de Mendelssohn Bartholdy.

PROGRAMA
-Abertura Rosamunde, de Franz Schubert
-Sinfonia Nº 2, em Si Bemol Maior para coral e orquestra, “Lobgesang”, de Felix Mendelssohn
1.   Sinfonia.
Maestoso con moto – Allegro – Maestoso con moto
Allegretto un poco agitato
Adagio religioso
2.   Allegro moderato maestoso – Animato – Allegro di molto – Molto più moderato ma con fuoco. Alles was Odem hat lobe den Herrn
3.   Recitativ – Allegro moderato. Saget es, die ihr erlöst seid durch den Herrn
4.   A tempo moderato. Sagt es, die ihr erlöst seid vor dem Herrn
5.   Andante. Ich harrete des Herrn
6.   Allegro un poco agitato – Allegro assai agitato. Strick des Todes hatten uns umfangen
7.   Allegro maestoso e molto vivace. Die Nacht ist vergangen
8.   Andante con moto – Un poco più animato. Nun danket alle Gott
9.   Andante sostenuto assai. Drum sing’ ich mit meinem Liede
10. Schlußchor. Allegro non troppo – Più vivace – Maestoso come I. Ihr Völker! bringet her dem Herrn Ehre und Macht

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS
   Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, o belo-horizontino Silvio Viegas assumiu como regente titular do Corpo Artístico. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Vale a pena conferir a entrada é gratuita.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O TRABALHO DO JORNAL O ECOAMBIENTAL

     O  trabalho do Jornal O Ecoambiental está fundamentado no Artigo 225 da Constituição brasileira, na Agenda 21, na Economia Solidária, no princípio da precaução da sociologia e do direito ambiental, na construção da sustentabilidade.  Teve início na prática de sociologia da UFMG, através de uma aula prática que abordou temas de sociologia e meio ambiente. Esta atividade deu origem ao curso O Cidadão e o Meio Ambiente, ministrado em escolas, universidades, empresas e instituições públicas e privadas.  Estas aulas possibilitaram nossa participação em seminários, congressos, conferências nas áreas de sociologia, educação, meio ambiente, cultura e comunicação.
  O trabalho do jornal O Ecoambiental é estender os temas de sala de aula e dos eventos socioambientais a população visando a conquista de um meio ambiente saudável para todos.
    Por este motivo, editamos jornais não periódicos, atemporais (1), jornais/revistas, ou jornal/livro, que possui uma abordagem socioambiental. São temas de educação socioambiental  como: a valorização dos seres humanos,  não poluição dos cursos d’água, o plantio e cuidado das florestas, tanto na Amazônia como nos diversos biomas, na valorização das áreas verdes nos espaços urbanos, o plantio de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, a conscientização da população sobre os efeitos das mudanças climáticas, a não poluição do meio ambiente seja da terra, do ar, das águas, a comunicação socioambiental e a construção da sustentabilidade.
    Acreditamos na união de nossa espécie humana para que possamos habitar o Planeta Terra sem destruí-lo, valorizando os seres humanos e o meio ambiente. Agradecemos aos nossos leitores o apoio recebido e contamos com nossa união e com atitudes que contribuam para que nossas comunidades conquistem melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável para todos.
(1)     O que é Atemporal –
 1 Que não é afetado pelo tempo ou que o transcende.(Fonte: Dicionário Aurélio)
(2)     
    Atemporal é um adjetivo usado para qualificar algo ou alguém que não é afetado pelo passar do tempo, ou seja, que faz parte de qualquer época ou tempo. Um dos sinônimos de atemporal é intemporal.
Com relação à etimologia, a palavra atemporal é formada pelo prefixo a, que significa "sem" e o termo em latim temporalis que significa algo "referente ao tempo". ( Fonte: http://www.significados.com.br/atemporal/)
 (3)    O que transita no tempo sem necessariamente pertencer ao passado, futuro ou presente.(Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/atemporal/)

terça-feira, 19 de julho de 2016

PAMPULHA - PATRIMÕNIO CULTURAL DA HUMANIDADE

Lagoa da Pampulha BH - Igreja de São Francisco - Foto: divulgação
   O Brasil conquistou mais um patrimônio cultural da humanidade pela Unesco: o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
   Depois de muita mobilização da sociedade civil de BH e dos movimentos ambientalistas para recuperação ambiental da Pampulha, em 2013 a Prefeitura manifestou o interesse pela candidatura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Título que foi concedido ontem,  dia 17 de julho de 2016, em Istambul, Turquia em uma reunião dos membros da Unesco.
    A manutenção da despoluição da Lagoa da Pampulha está ligada a uma melhor gestão socioambiental da região e das cidades próximas que despejam resíduos na Lagoa. Ou seja,  para a Pampulha ser revitalizada o meio ambiente de BH e da Região Metropolitana de BH necessita de uma melhor gestão e monitoramento ambiental.
   Esperamos que BH adquira também uma melhor consciência ambiental e não promova o desmatamento urbano que temos assistido nas últimas décadas, como acontece com a Mata do Planalto, região próxima ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha, uma das poucas regiões remanescentes da Mata Atlântica. Bem como outras regiões da cidade como na Av. Bernardo Monteiro, onde os Ficus, árvores centenárias de BH estão sofrendo sem uma atitude de revitalização e replante de novos Ficus. Ou mesmo a destruição da Serra do Curral como tem acontecido por causa da mineração predatória. Temos muitos desafios socioambientais a vencer na cidade.

  Além do Complexo Arquitetônico da Pampulha tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, temos regiões como: Ouro Preto,as Reservas da Amazônia,  o Centro Histórico de Salvador, O Parque Nacional do Iguaçu, O Plano Piloto de Brasília. 

    O Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi projetado por Oscar Niemeyer, na gestão do Prefeito Juscelino Kubitschek. Faz parte do projeto do conjunto de edifícios em torno do lago artificial da Pampulha: um cassino, uma igreja, uma casa de baile, um clube e um hotel. Inaugurado em 16 de maio de 1943, com exceção do hotel.   O cassino foi transformado em museu.
    Arquitetura e meio ambiente buscam se harmonizar na região da Pampulha, desde a sua inauguração. Com o crescimento urbano de Belo Horizonte temos mais um motivo para a região ser despoluída a região, preservada e presenteada ao lazer da população.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E AS MAIORIAS

EDITORIAL

Os conflitos socioambientais e as maiorias

   A sociologia que foi constituída como ciência após duas grandes revoluções no século XVIII e XIX a revolução francesa (1789) e a revolução industrial na Inglaterra multiplicaram na história das sociedades, suas abordagens sobre a produção de conhecimentos das relações humanas e sociais. Na medida em que as ações humanas estão interferindo de forma agravante sobre as condições do meio ambiente (socioambientais), podemos afirmar que um vasto campo de análise, pesquisa e produção de conhecimentos hoje das ciências sociais é sua inserção nos conflitos socioambientais do século XXI. Levando-se em conta que há um grande acúmulo de produção de conhecimentos sobre a existência humana e a forma como nos organizamos em grupos, comunidades, sociedades, a sociologia e sua abordagem socioambiental têm um papel importante a cumprir visando contribuir na melhoria da qualidade de vida e meio ambiente.
     Os pioneiros da sociologia procuravam compreender de maneira científica as transformações que ocorriam na sociedade com o advento do mundo capitalista. As transformações que ocorriam nas relações de trabalho, propriedade e produção. Tendo o francês Augusto Comte (1798-1857) utilizado a expressão “física social” e pela primeira vez a palavra “sociologia”, esta ciência tem desde então, uma gama muito vasta de teóricos, pensadores e intelectuais engajados em compreender como as ações humanas estão interagindo com as estruturas sociais e os modos de produção da sociedade.  Estas teorias formam uma diversidade de abordagens e refletem os conflitos existentes nas relações socioambientais de produção. O sociólogo Antony Guiddens (1938-) afirmou que questões que estes precursores procuravam responder ainda perduram nos dias atuais, como:       “o que é a natureza humana? Por que a sociedade é estruturada na forma que é? Como e porque as sociedades mudam?” (Guiddens A. - O que é sociologia –pág.28) . Para Guiddens a sociologia fornece uma compreensão das diferenças culturais; as pesquisas científicas das ciências sociais ajudam a avaliar a implantação de políticas públicas; auxiliam os seres humanos em um aspecto importante que é um autoconhecimento sobre a humanidade e a sociedade.
   Vivemos hoje no século XXI o ápice das conseqüências e conflitos que o modo de produção resultante da revolução industrial está causando na relação ser humano e meio ambiente. A apropriação desigual de muitas das tecnologias desenvolvidas pela humanidade está trazendo graves problemas socioambientais e necessitam ser reavaliadas sob um ponto de vista da ética ambiental. Produzir novas tecnologias e saberes sempre foi uma aspiração da humanidade. A grande questão no século XXI é produzir novas tecnologias e saberes de forma sustentável.  O século XXI é o século da transformação das sociedades de insustentáveis a sustentáveis. Economias do mundo como a Européia e das Américas estão se apropriando de canais políticos  e tecnológicos para promoverem “ajustes” na economia que são questionáveis.  Vários autores das ciências sociais debatem novos caminhos sustentáveis em contraposição a reformas ainda balizadas em referências econômicas, políticas e socioambientais do século passado.  Falar em “ajustes’ numa linguagem cartesiana, dentro dos moldes de uma racionalidade econômica que desprezam as maiorias é aprofundar crises socioambientais em todo o mundo. A temática socioambiental das maiorias é buscar sociedades onde a miséria, a fome, os problemas étnicos, a degradação humana e socioambiental  seja vencida.
   Guiddens citou em seus estudos o sociólogo Wrigth Mills (1916-1962) como um exemplo de que o ser humano pode vir a desenvolver, segundo Mills, a “imaginação sociológica” (1959). Hoje com o advento da construção de sociedades sustentáveis, poderíamos argumentar que a sociedade está desenvolvendo um autoconhecimento socioambiental. Uma forma de compreendermos como as ações humanas estão repercutindo  no meio ambiente. Estas ações dividem hoje no século XXI as sociedades, numa abordagem estruturante em minorias e maiorias socioambientais. Uma vez que a hegemonia da propriedade dos meios de produção e tecnologias é  controlada pelas minorias super consumistas, as maiorias que sequer possuem o consumo mínimo necessário a uma vida digna,  possuem um papel protagonista na busca de soluções dos conflitos causados pelas desigualdades econômicas, políticas, sociais, culturais, étnicas, éticas ou socioambientais.  Dentro desta perspectiva, podemos citar Giddens e sua abordagem sobre a ação humana e as estruturas: “Embora sejamos influenciados pelos contextos sociais em que nos encontramos, nenhum de nós está simplesmente determinado em nosso comportamento por aqueles contextos. Possuímos e criamos nossa própria individualidade. É trabalho da sociologia investigar as conexões entre o que a sociedade faz de nós e o que fazemos de nós mesmos. Nossas atividades tanto estruturam - modelam – o mundo social ao nosso redor como, ao mesmo tempo, são estruturadas por este mundo social.” (Guiddens A. – O que é sociologia pág. 26). Nesta visão de Guiddens as sociedades humanas estão sempre em processo de estruturação.

   O saber ambiental ou socioambiental que possui uma formulação histórica está de fato sendo compreendido nas sociedades do século XXI. Como afirma Enrique Leff (2001): “A sociologia ambiental do conhecimento estuda, pois a transformação das ciências ao serem problematizadas pelo saber ambiental, mas inclui também toda uma gama de saberes práticos, sintonizados com os princípios e objetivos, com os valores e os meios instrumentais da racionalidade ambiental” (Leff, E. – “Saber Ambiental” – págs. 157-158).   A compreensão deste saber é tão ou mais importante para os seres humanos do que foi a busca da compreensão do advento das transformações estruturais da sociedade industrial. 

XXXIII BH ITINERANTE