Teve início nesta segunda-feira em Bonn, Alemanha, as negociações finais para a COP 21. Foi redigido um documento provisório, que desagradou seja os países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Esta reta final de debates sinaliza que os acordos climáticos não serão fáceis de se conquistar.
A COP 21 está atualmente numa fase
de negociações em que 150 Estados apresentaram à ONU sua “contribuição” para
reduzir as emissões no período de 2025-2030, propostas que serão levadas em conta
na conferência de Paris. O evento acontece de 30 de novembro a 11 de dezembro.
O mundo está em contagem regressiva para conhecer os desdobramentos da
COP 21. Tanto os Governos quanto a sociedade
civil procuram soluções que levem a humanidade a trilhar outros caminhos de
construção das sociedades sustentáveis.
Uma delegada sul-africana Nozipho
Mxakato-Diseko, em nome do grupo G77 e da China, que reúne 134 países
emergentes e em desenvolvimento, declarou em Bonn, que o documento provisório apresentado não
apresenta um equilíbrio de propostas. Embora reconheça que até a COP 21 ainda
serão anexadas várias contribuições ao texto, para a busca de um acordo.
A chefe da delegação francesa, Laurence Tubiana, reconheceu nesta
segunda-feira, em sessão plenária que faltava "ambição em todos os
pontos" do texto. Ela ressaltou, entretanto, que os diplomatas estão em
Bonn “para corrigir os pontos fracos".
Os especialistas em clima que debatem as mudanças climáticas argumentam
que se não forem tomadas medidas globais para deter-se o aquecimento de 2,7º ou
3,0 º ºC, onde o atual texto provisório
das negociações se encontra em Bonn, ( a meta que se espera alcançar é de até
2º C ), além do aumento da temperatura, haverá um
aumento nos próximos anos dos eventos extremos de mudanças climáticas no mundo,
que podem alcançar proporções
irreversíveis: nos oceanos, nas cidades, na economia alcançando ainda mais os
seres humanos, a fauna e flora do
Planeta.
É um momento histórico e crucial para humanidade unir-se em defesa da
vida, dos seres humanos e de toda biodiversidade da Terra. Todos nós estamos
sentindo como as mudanças climáticas estão interferindo na harmonia da
sociedade e em toda biodiversidade. O
Jornal O Ecoambiental acredita que devemos seguir trabalhando no sentido da
precaução. Implantarmos ações imediatas em nível local e global que defendam a
população. Sempre é preciso lembrar que estas consequências atingem
principalmente os seres humanos mais pobres do mundo, bem como os países em
desenvolvimento. É necessário unirmos
esforços e atitudes concretas para que haja avanços na COP 21 para a conquista
da sustentabilidade no Brasil e no mundo.
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