sexta-feira, 26 de março de 2021

PARTICIPE DE NOSSA CAMPANHA: "PLANTE ÁRVORES COM O JORNAL OECOAMBIENTAL"

 

PLANTE ÁRVORES COM


 O JORNAL OECOAMBIENTAL

 


   I – HISTÓRICO

 

      O Jornal Oecoambiental trabalha na comunicação e educação socioambiental,  visando contribuir na construção da sustentabilidade, buscando apoiar ações de melhoria das condições socioambientais de comunidades, instituições, através de parcerias.

 

II – OBJETIVOS DE NOSSA CAMPANHA:

- Absorção de gás carbônico da atmosfera (CO2), combatendo as consequências das mudanças climáticas, do aquecimento global. 

- Melhoria da qualidade de vida e meio ambiente local, através do sombreamento das árvores.

- Melhoria do clima local equilibrando a variação de temperaturas durante o dia.

- Reduzir os problemas de enchentes, através da retenção da água nas copas, troncos e infiltração no solo.

- Dar nossa contribuição através de uma ação prática local (plantar árvores) para a construção da sustentabilidade.

- Educação e comunicação socioambiental

- Melhorar as condições socioambientais de nossas comunidades.

-  Tornar nossas residências, ruas, praças, cidades,  mais agradáveis (com um "belo horizonte"). 

III - METAS

 - Nossa meta inicial é plantar oito mil mudas de árvores. Em áreas urbanas e rurais.

- Ultrapassar nossas metas e seguir com apoio e participação das pessoas e instituições o plantio do maior número possível de árvores. 

-IV – COMO PARTICIPAR DA CAMPANHA

- Estamos convidando através de nossas redes sociais: pessoas, comunidades, instituições a plantar árvores. Seja em residências, ruas, calçadas, parques, áreas urbanas e rurais, matas ciliares para proteção de nascentes. Importante verificar em sua cidade com os órgãos ligados ao meio ambiente as orientações técnicas de plantio.

-  Realizamos um levantamento das condições socioambientais locais   para o plantio de árvores

- Todas as pessoas e instituições estão convidadas a participar da campanha da forma que desejarem ou puderem. Pode ser: através de doações de mudas,  indicação de espaços para o plantio,  através de  assinaturas (pontuais ou recorrentes) como apoiadores da campanha. 

   Desta forma estarão contribuindo para o plantio de árvores que realizamos de forma permanente. Estes recursos serão empregados na gestão de nossa campanha de plantio das árvores. 

- Estaremos divulgando em nossas redes sociais os passos de nossa campanha. Onde as árvores estão sendo plantadas. E como podemos ir avançando para atingir e ultrapassar nossas metas.

Mudas Magustão Amarelo, Ipê Amarelo, Cereja do Campo
                                        Doação Ervas e Raízes Medicinais - Foto: Jornal Oecoambiental

- Estamos realizando um inventário de locais aonde estamos plantando árvores e aonde iremos plantar.

- No manejo do plantio serão observados os cuidados de respeito ao bioma local, das técnicas adequadas utilizadas e o acompanhamento que as árvores receberão após o plantio.

Ipê Amarelo - plantada no Parque das Mangabeiras - BH
                                                          Foto: Pedro Luis
  

   O importante é saber que estamos trabalhando de forma conjunta, cada um fazendo o que for possível, dentro de sua realidade,  para reaproximar os seres humanos dos recursos naturais através de uma nova mentalidade do século XXI:  plantar árvores e cuidar das árvores, são atitudes que estão ao nosso alcance  e que podemos realizar enquanto sociedade civil.

-  Com o alerta da crise sanitária que o mundo atravessa nesta pandemia é importante nos conscientizarmos que falar apenas sobre o meio ambiente já não basta é preciso agir e buscar se informar como melhorar cada dia mais nossa atitude de valorização e respeito ao meio ambiente. Todos cometemos erros, mas podemos aprender a corrigir estes erros visando a melhoria das relações humanas, comunitárias e do meio ambiente. Agir de forma socioambientalmente sustentável. 

V – PARCERIAS

    Estamos realizando parcerias com pessoas e instituições (desde que não degradem o meio ambiente, a fauna e flora) para o plantio das árvores e que queiram contribuir através de atitudes sustentáveis,  para a conquista de melhor qualidade de vida e de um meio ambiente saudável para as presentes e futuras gerações. 

 

VI –   COMO PARTICIPAR  DA NOSSA CAMPANHA DE PLANTIO DE ÁRVORES ATRAVÉS DE ASSINATURAS:


   Muitas pessoas se preocupam com os problemas ambientais e não sabem como participar ou apoiar alguma ação efetiva ou não têm disponibilidade para plantar diretamente as árvores.  Realizando uma assinatura (pontual ou recorrente) podem contribuir para que nós plantemos as árvores para os assinantes, que estarão assim participando de nossa campanha, contribuindo  para atingirmos nossa meta de plantio de oito mil árvores. E ultrapassarmos esta meta. 

  O que é uma assinatura pontual: Você assina a campanha contribuindo com uma quantia única que desejar.

O que é uma assinatura recorrente: Você escolhe um valor que irá assinar a nossa campanha mensalmente, durante 12 meses a se renovar posteriormente. 

Nossa meta inicial: Plantar 8 mil mudas de árvores.

Estaremos em nossas redes sociais, informando os locais em que estamos plantando as árvores e aos assinantes da campanha.

Importante preencher um cadastro, para que possamos manter contato com você assinante. Entre em contato conosco através de nosso e-mail: contato@oecoambiental.eco.br

Relate como quer assinar a campanha, seu nome ou instituição, qual trabalho realiza, seu e-mail de contato, origem e fone contato. E como ficou sabendo de nossa campanha de plantio de árvores. 

  PLANTE ÁRVORES COM A GENTE

Os valores das assinaturas serão empregados na gestão da campanha, no trabalho de plantio das árvores, de educação e comunicação socioambiental realizado através da campanha. 


  PARTICIPE DE NOSSA CAMPANHA

 

     ADOTE UMA ÁRVORE 

– PLANTE ÁRVORES COM

O JORNAL OECOAMBIENTAL...




CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE


 

PEGADA ECOLÓGICA - O FUTURO QUE QUEREMOS


 

segunda-feira, 22 de março de 2021

A DECLARAÇÃO DE DURBAN E OS DESAFIOS PARA VENCER A DISCRIMINAÇÃO RACIAL

 Fundo de População da ONU e UNICEF promovem formação sobre a Declaração de Durban

  • O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) promoveram uma formação online para refletir os impactos da Declaração de Durban e os desafios para eliminação da discriminação racial.
  • A iniciativa é uma das atividades alusivas aos 20 anos da Conferência Mundial das Nações Unidas (África do Sul, 2001) que apontou ações contra o racismo, a xenofobia e a intolerância.
  • Participaram da capacitação adolescentes e jovens da Bahia e de São Paulo que compõem o time da batalha poética de Slam Ecos de Durban. 
Jovens baianos e paulistas conversaram sobre a Conferência de Durban
Jovens baianos e paulistas conversaram sobre a Conferência de Durban

FONTE: ONU - BRASIL

Para Luana Silva, oficial de Gênero, Raça e Etnia  do UNFPA, estas ações de visibilidade e formação são  fundamentais. “A Conferência de Durban é uma declaração dos nossos ancestrais, pois reconheceu a dívida histórica da escravidão, o peso do colonialismo, do racismo e precisa ser reafirmada, sobretudo, no contexto da pandemia”, pontuou. Segundo a baiana e poeta Sued Hosaná, a formação é muito importante para divulgar a Conferência, sobretudo entre os jovens. 

O projeto intitulado As cores e vozes das periferias e os 20 anos da Conferência de Durban acontece também dentro do marco da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) com o objetivo de dar visibilidade às contribuições sociais, históricas, culturais, políticas e econômicas dadas pela população negra, além de propor medidas concretas para promover inclusão.

A oficial de Juventudes do UNFPA, Gabriela Monteiro, reforçou que a atividade teve como objetivo traçar, através de uma linha do tempo, o marco dos 20 anos da Conferência e reposicionar os sujeitos históricos, a partir do debate feito por pessoas negras. E concluiu: “É importante revisitar as ações anti-racistas propostas pela declaração de Durban e perceber como o sistema ONU e os acordos internacionais influenciam as políticas públicas de um país, impactando diretamente as vidas das pessoas negras”.

A ÁGUA

 

ARTIGO: A água para o desenvolvimento sustentável justo e igual

  • No Dia Mundial da Água - 22 de março -, artigo de opinião de representantes de agências das Nações Unidas no Brasil apontam os principais dados do Relatório Mundial sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos e reafirmam o compromisso de atuar na transição rumo a economias verdes, com políticas hídricas integradas e eficientes.
  • O estudo mostra que o consumo de água doce aumentou seis vezes no último século e muitas regiões enfrentam a chamada "escassez econômica": a água está fisicamente disponível mas não há infraestrutura para o acesso.
  • No Brasil, a má qualidade da água em regiões de baixa renda por falta de saneamento básico afeta o sistema de saúde.
  • O texto é assinado por Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da Unesco no Brasil; Rafael Zavala, representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil; e Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global. 
  • Leia a íntegra a seguir.
Cachoeira em  Ituporanga, Santa Catarina
Cachoeira em Ituporanga, Santa Catarina

A escassez de água é um dos maiores riscos para o futuro global. Em todo o mundo, o desaparecimento de rios e nascentes, a poluição, o desperdício, a dificuldade de acesso e o impacto das atividades humanas no meio ambiente dificultam uma governança responsável da água. Isso também limita o acesso da população às inovações tecnológicas para seu melhor aproveitamento, bem como reduz os espaços de inclusão e o diálogo efetivo para solucionar problemas. Assim, recuperar os recursos hídricos é imperativo para garantir um desenvolvimento sustentável capaz de suprir as necessidades das próximas gerações.

Nesta segunda-feira (22), Dia Mundial da Água, com o lançamento do Relatório Mundial sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021, a Unesco, a FAO e a Rede Brasil do Pacto Global, com o apoio de mais de 20 agências do Sistema ONU, reafirmam o compromisso de atuar na conscientização e na transição rumo a economias verdes, trabalhando com os Estados-membros na construção de políticas hídricas integradas e eficientes.

Com o tema “O valor da água”, o relatório apresenta dados alarmantes. O consumo de água doce aumentou seis vezes no último século e continua a avançar a uma taxa de 1% ao ano, fruto do crescimento populacional, do desenvolvimento econômico e dos padrões de consumo. A qualidade do bem diminuiu exponencialmente, e o estresse hídrico, mensurado pela disponibilidade em função do suprimento, já afeta mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. Muitas regiões enfrentam a chamada “escassez econômica de água”: ela está fisicamente disponível, mas não há infraestrutura para o acesso. E isso ocorre em um horizonte de crescimento no consumo de quase 25% até 2030.

No Brasil, as fontes de captação – majoritariamente mananciais– não assistiram a avanços em inovações que pudessem evitar de forma significativa o desperdício, um dos principais problemas enfrentados. A má qualidade da água nas regiões de baixa renda, resultado da falta de saneamento básico e higiene, é um vetor que afeta todo o sistema de saúde. Em um momento de crise causada pela pandemia de Covid-19, a falta de condições para a higienização multiplica os riscos de contágio. Se isso acontece em um dos países com maior potencial hídrico em todo o mundo, o impacto é ainda maior em países semiáridos de baixa renda econômica.

Caso o cenário não se altere, o mundo vai enfrentar um déficit hídrico de 40% até 2030. A solução envolve ações integradas de governos, iniciativa privada, sociedade e organizações da sociedade civil (OSCs), com caráter preventivo e corretivo, que permitam o intercâmbio de expertise no campo da gestão. Isso significa investimentos em pesquisas e coleta de dados, para garantir a eficácia da utilização responsável e o reúso da água; em alternativas para o armazenamento e o fornecimento; no combate ao desperdício; e na preservação dos ecossistemas naturais.

O valor agregado da água para as diversas atividades econômicas é subestimado, e outros valores —como os ecossistêmicos, recreativos, culturais e espirituais— são frequentemente negligenciados. É preciso reconhecer que essa lacuna tem resultado em desigualdades no acesso aos recursos e aos serviços hídricos. Além disso, a necessidade de produzir mais alimentos com menos água também é urgente. Hoje, em várias partes do mundo, existe uma disputa entre a água para a agricultura e a água para as cidades –um conflito que deve ser resolvido nesses espaços de governança, sejam eles locais, regionais, nacionais ou supranacionais.

A água é um fator crítico para todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. É o alimento básico da humanidade e a origem de todos os alimentos para todas as espécies. Uma governança responsável desse direito humano passa por uma mudança de educação e de comportamento. Este é um apelo global: ao garantirmos que as pessoas, em todos os lugares, tenham acesso à água com qualidade e em quantidade suficiente, também estaremos assegurando uma condição indispensável para um desenvolvimento socioeconômico mais justo e igualitário em que ninguém seja deixado para trás.

22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA




ÁGUA  LIMPA 


 É  DIREITO  DE  TODOS

 

   O Dia Mundial da Água foi instituído em 1992 pela ONU – Organização das Nações Unidas e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da Água.

   Um recurso natural que vem sendo poluído pelos seres humanos e que necessita de ser mais valorizado, respeitado e preservado com qualidade.

   Podemos fazer muito pela valorização das águas, uma delas é a preservação de nascentes. Recomposição de matas ciliares. O Jornal Oecoambiental vem trabalhando no sentido de informar a população sobre o que podemos fazer juntos em benefício do meio ambiente. Nossa campanha de plantio de árvores visa também a revitalização de matas ciliares.

  As moléculas de água unem-se por ligações de hidrogênio. Essas ligações acontecem em virtude da atração exercida pelos átomos de oxigênio aos átomos de hidrogênio das moléculas vizinhas. Essa atração acontece, pois o hidrogênio é levemente positivo e é atraído pelo oxigênio levemente negativo de outra molécula.

A água no estado sólido apresenta ligações mais duráveis. Já no estado líquido, as ligações de hidrogênio são desfeitas e refeitas rapidamente, o que garante a fluidez da água. No estado gasoso, as moléculas não estão ligadas por essas ligações, sendo encontradas, portanto, de maneira individual

 A água não é encontrada exclusivamente no meio ambiente, estando presente também na composição dos seres vivos. Algumas funções da água nos seres vivos:

·         Transporte de substâncias pelo corpo;

·         Eliminação de substâncias tóxicas ou em excesso;

·         Regulação térmica do organismo;

·         Diminuição de atrito por meio da lubrificação de superfícies;

·        Dissolução de substâncias para a realização de reações metabólicas

 

Cerca de 70% da superfície terrestre está coberta por água. Desse total, 97,5% corresponde à disponibilidade de água salgada e 2,5% corresponde à água doce disponível, totalizando aproximadamente 1,4 bilhão de km3” (Fonte: Mundo Escola)


quarta-feira, 17 de março de 2021

A ÁRVORE QUE DEU ORIGEM AO NOME BRASIL


  A identidade do Brasil está ligada inexoravelmente ao meio ambiente, pelas belezas naturais que aqui são encontradas e ainda pelo fato do nome do País estar ligado a uma arvore o "pau-brasil"  Saber valorizar as árvores, os recursos naturais, os seres humanos que habitam o Brasil é uma tarefa de educação socioambiental permanente. Plantar e cuidar de árvores educa. Religa cada brasileiro e brasileira a uma  identidade de proximidade com a natureza. 
 A campanha de plantio de árvores do Jornal Oecoambiental é permanente. Convidamos a todas as pessoas a valorizarem e cuidarem melhor dos recursos naturais, das árvores.



Árvore "pau-brasil - Paubrasilia echinata" - Praça Floriano Peixoto - BH - MG
Foto: Jornal Oecoambiental

   O pau-brasil é uma árvore típica da Mata Atlântica (Paubrasilia echinata) e que no século XVI era conhecida pelos índios tupis de ibirapitanga. É uma árvore que pode alcançar até 15 metros e possui galhos com espinhos. 

  A origem do nome é controversa, porém há um certo consenso entre historiadores de que a resina que se encontra no interior da madeira, que possui um tom avermelhado, faz referência a "brasil". O termo "brasil" e suas variações tem origem no termo latino "brasília" cujo significado é "cor de brasa", ou "vermelho"..  Esta resina gerada pela árvore pau-brasil era utilizada para produzir um corante para tingir tecidos.





 

terça-feira, 2 de março de 2021

COMO PLANTAR ÁRVORES FRUTÍFERAS


 

DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS - FAO PARTICIPA DE LIVRO DA CONAB

 

FAO participa de livro da CONAB sobre perda e desperdício de alimentos

  • A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) participa de livro lançado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) sobre perdas e desperdício de alimentos na segurança alimentar e nutricional . A obra Perdas em Transporte e Armazenagem de Grãos - panorama atual e perspectivas reúne textos de diversas instituições nacionais e internacionais.  

  • A publicação está disponível no Portal da Conab e pode ser baixada aqui. 
FONTE: ONU -BRASIL

Frutas e vegetais são os alimentos mais desperdiçados na América Latina
Frutas e vegetais são os alimentos mais desperdiçados na América Latina

 

Para Joao Intini, Oficial de Políticas de Sistemas Alimentares do Escritório da FAO para América Latina e o Caribe, a publicação ajuda a compreender os problemas existentes e indica soluções, como a inclusão do combate às perdas e desperdícios de alimentos na agenda das instituições públicas e privadas. “Enfrentar as perdas e desperdícios de alimentos é um compromisso ético, ambiental e social que todos nós devemos ter, afirma.

Dados da FAO mostram que a produção mundial de alimentos está mal distribuída e não é acessível a maioria das pessoas. Além disso, as perdas e desperdícios representam um grande desafio global. "Perder alimentos significa desperdiçar recursos naturais como a água e o solo”destaca João Intini.

Produtos desperdiçados - O artigo “Perdas e desperdícios de alimentos na segurança alimentar e nutricional”, assinado por Alan Bojanic, representante da FAO na Colômbia, ressalta que a questão das perdas e desperdícios está sendo posicionada de forma mais transversal e globalizada devido ao impacto ao longo de todo o sistema alimentar, gerando também implicações na segurança alimentar e nutricional. Bojanic informa que, na América Latina, o grupo de alimentos que mais se perde ou desperdiça inclui frutas e vegetais, chegando a quase 55%, seguido por 40% do grupo dos tubérculos e raízes.

Já o estudo Perdas em Transporte e Armazenagem de Grãos – panorama atual e perspectivas apresenta as perdas que ocorrem na estocagem de arroz e trigo e no transporte rodoviário de milho. Os dados foram levantados em pesquisas coordenadas pela CONAB em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e executadas por universidades nacionais e pela Embrapa. “Essas análises abrem as portas para que haja mais estudos, envolvendo outros grãos de relevância nacional, como café, soja e feijão”, explica o superintendente de armazenagem da CONAB, Stelito Assis dos Reis Neto. “Com isso poderíamos propor a atualização desses percentuais, que hoje são utilizados em diversas atividades de fiscalização, de remoção de estoques e outras políticas públicas”.

O livro conta ainda com participações do Ministério da Agricultura do Chile, da Associação Civil Solidagro (Argentina), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), das Universidades Federal de Pelotas (UFPel), da Grande Dourados (UFGD), de Mato Grosso (UFMT), de Lavras (UFLA), das unidades Trigo e Soja da Embrapa e da Emater do Rio Grande do Sul.

A publicação está disponível no Portal da Conab e pode ser baixada aqui. 

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DA COVID NA AMÉRICA LATINA E CARIBE

 

CEPAL apresenta novos dados do impacto da COVID-19 sobre pobreza, desigualdade e emprego na América Latina e Caribe

Fonte: ONU - BRASIL
  • A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresentará na próxima quinta-feira (4) o relatório anual Panorama Social da América Latina 2020, em que analisa o impacto social da crise sem precedentes provocada pela pandemia da COVID-19 e fornece os dados mais recentes disponíveis sobre a pobreza, a desigualdade e o emprego na região.

Distribuição de alimentos para famílias vulneráveis na periferia de Curitiba
Distribuição de alimentos para famílias vulneráveis na periferia de Curitiba

O documento analisa também as tendências do gasto público social nos países da região, as medidas de proteção social adotadas pelos governos da América Latina e do Caribe em resposta aos efeitos da pandemia, o papel da economia do cuidado e o mal-estar social que existia na região antes da crise..

De acordo com o relatório, devido à pandemia, e apesar das medidas emergenciais de proteção social que vêm sendo adotadas para freá-la, a pobreza e a extrema pobreza atingirão níveis não observados nas últimas décadas. Estima-se, também, um aumento da desigualdade da renda total por pessoa, bem como uma forte contração da ocupação.

A coletiva de imprensa será transmitida ao vivo via Zoom pelo seguinte link: https://zoom.us/webinar/register/WN_VKof4E1TRaum-Ki3atocXw

A coletiva será transmitida no site da CEPAL, Twitter (@cepal_onu) e Facebook (https://www.facebook.com/cepal.onu).