sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

CYBERBULLYING - PREOCUPAÇÃO NO ACESSO ´À INTERNET POR CRIANÇAS

 

De acordo com o Unicef, órgão que pertence à Organização das Nações Unidas (ONU), o cyberbullying acontece quando o bullying  ocorre por meio das plataformas utilizadas via internet.

FONTE: ONU - BRASIL

   O cyberbullying é a principal preocupação para a segurança de crianças e jovens ao usar a internet, de acordo com um levantamento realizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em duas plataformas de mídia social.

 Cerca de 40% dos seguidores da UIT no Twitter e LinkedIn listaram o cyberbullying como sua maior preocupação entre três medos comuns relacionados ao uso da internet por crianças. Os outros dois - violação de proteção de dados e ameaça de aliciamentos - chegando a 27% e 26%, respectivamente.

   Segundo a agência, jovens gastam mais online que o resto da população. O número estimado é que 71% dos jovens entre 15 e 24 anos sejam usuários da internet, comparado a 57% de outros grupos etários.

   A enquete foi feita no contexto do Dia da Internet Segura, celebrado esta semana, no dia 8 de fevereiro.

Duas crianças brincam ao ar livre enquanto seus pais participam de um workshop sobre segurança online e práticas parentais positivas na Guatemala.
Legenda: Cada vez mais crianças e jovens estão conectados na internet
Foto: © Patricia Willocq/UNICEF

   Com mais crianças e jovens passando tempo online, o cyberbullying é a principal preocupação para sua segurança ao usar a internet, de acordo com uma enquete realizada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em duas plataformas de mídia social. O levantamento foi feito entre seguidores da UIT no Twitter e LinkedIn foi feito no contexto do Dia da Internet Segura, marcado no dia 8 de fevereiro.

  Na enquete, foi solicitado que as crianças ranqueassem três medos comuns online: cyberbullying, violação de proteção de dados e ameaça de aliciamento. Cerca de 40% listaram o cyberbullying como a maior preocupação, com os outros dois chegando a 27% e 26%. Ainda foram citados outros medos que não estavam listados como o risco de conexão prolongada ou se as crianças estão conscientes dos mecanismos de denúncias de ameaças online.

  Juventude conectada - Segundo a UIT, jovens gastam mais online que o resto da população. O número estimado é de 71% dos jovens entre 15 e 24 anos usuários da internet, comparado a 57% de outros grupos etários.

   A internet também evolui com o passar do tempo, dando margem para o surgimento de novas ameaças, fazendo com que a proteção de crianças e jovens se torne ainda mais crítica.

   Mirando a linguagem “tóxica” - A UIT relembrou que o problema do cyberbullying inspirou Gitanjali Rao, a primeira Criança do Ano da Revista TIME, a usar a tecnologia para enfrentar essa questão.

  Rao, agora com 16 anos, criou o Kindly, uma API (Interface de Programação de Aplicativos) de código aberto, que usa algoritmos de aprendizado de máquina para testar linguagem “tóxica” em textos de mensagens, emails e posts de redes sociais antes de serem enviadas.

   Ela descreve o programa como um corretor ortográfico de bullying. As crianças recebem o feedback instantâneo dos rascunhos de suas mensagens, que dessa forma permite que elas reconsiderem ou modifiquem o que tenham escrito. O objetivo do Kindly é acabar com o cyberbullying "uma mensagem por vez”.

  O Kindly é o resultado de uma colaboração entre Rao e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que estão desenvolvendo a interface como um Bem Público Digital.

   Uma internet mais gentil e segura - A UIT possui diversos recursos para lidar com o cyberbullying, incluindo jogos para crianças, treinamento de crianças, jovens, pais, responsáveis e educadores.

   O UNICEF também criou um recurso online que junta especialistas e peritos internacionais em cyberbullying e proteção infantil com o Facebook, Instagram, TikTok e Twitter, a fim de responderem perguntas e oferecerem sugestões.

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