INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
O III SEMINÁRIO O CIDADÃO E O MEIO AMBIENTE é um ciclo de eventos que visa mobilizar a comunidade para a busca de soluções aos graves problemas socioambientais que vivemos no Brasil e no mundo.
Para isto, temos na programação palestras, cursos, feiras e atividades de educação, difusão de pesquisa, informação, comunicação e cultura socioambiental.
O evento busca, desta forma, implantar parcerias com instituições públicas e privadas, visando divulgar informações e mobilizar a comunidade para a solução dos problemas locais.
O III SEMINÁRIO CMA
Data: 22 a 29 de maio de 2010.
Locais: PUC, Escola Municipal Jesu Milton dos Santos, sindicatos, da RMBH. Atividades: Palestras, cursos, curso - O Cidadão e o Meio Ambiente, Feira de Sustentabilidade, atividades de educação e cultura socioambientais.
PROGRAMAÇÃO
Dia 22 de maio (sábado)
Abertura do III SEMINÁRIO O CIDADÃO E O MEIO AMBIENTE
- Local: Escola Municipal Vereador Jésu Milton dos Santos Endereço: R. Francisco Rodrigues Pereira, 361, Bairro Industrial, Contagem/MG. - Horário: 8 às 12 h - Atividades
Atividades culturais - Apresentação fanfarra - Dança Afro - Brincadeiras infantis - Manhã esportiva Feira de Sustentabilidade: artesanato, comidas, grupos de economia solidária.
10 h - Mesa Redonda - tema: A comunidade e o Meio Ambiente. Lançamento do Projeto: Estrelas do Esporte.
Participantes:
Márcia de Jesus Cornélio: Diretora da Escola Municipal Vereador Jésu Milton dos Santos, moradora da comunidade. . José Maria dos Santos: Presidente do SINDÁGUA. - Leo Mota - educador em finanças . Luiz Cláudio Santos: Diretor do Projeto e Jornal OECOAMBIENTAL. . Patrícia Valéria Lima de Souza: Professora de educação física da EMVJMS, Coordenadora do Projeto Estrelas do Esporte. . Sindicato dos Metalúrgicos . Grupos da Comunidade
- 11:30 h - Palestra da Caixa Econômica Federal: A atuação da CEF na Agenda 21 – Projetos socioambientais. Dia 23 de maio (domingo)
Atividades de mobilização para o seminário em BH. Intervenções culturais em BH
Dia 24 de maio (segunda feira)
- Local: Prédio 15, sala 407, PUCMINAS, Campus Coração Eucarístico - Horário: 10 às 12:30 h - Atividades . 10 h - Abertura do III SEMINÁRIO O CIDADÃO E O MEIO AMBIENTE na PUC/MG
. 10:30h - Mesa Redonda com o tema: A construção da sustentabilidade e a educação socioambiental. - Apresentação do tema . Mariana Mattos: Graduada em Administração pela UFMG, pós-graduanda em Elaboração, Gestão e Avaliação de Projetos Sociais pela mesma instituição. Coordenadora Geral do Instituto Acesso. Responsável por Parcerias Estratégicas em Sustentabilidade na AIESEC-BH. Membro do Instituto de Permacultura Ecovida São Miguel. - Participação
. Jornal OECOAMBIENTAL . DA/Ciências Sociais/PUC/COREU . Pró-Reitoria de Extensão PUCMINAS . Movimentos socioambientais e Sindicatos . Grupos de economia solidária e Agenda 21 . Brigadas Populares, Representantes de povos indígenas
. Grupos de cultura, agroecologia, agricultura familiar . Comunidades quilombolas, Assentamento Dandara, . Caixa Econômica Federal . Estudantes, professores, funcionários, comunidade acadêmica.
Dia 25 de maio (terça-feira)
- Local: Auditório II, Prédio 5, PUC, Campus Coração Eucarístico - Horário: 9:30 às 12:30 h - Atividades - Mesa Redonda: A crise ambiental e os movimentos socioambientais Palestra de introdução ao tema de Márcia Rolemberg: Coordenadora de Educomunicação Socioambiental, da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente/RJ, Coordenadora do Programa “Nas Ondas do Ambiente” - Participação . Jornal OECOAMBIENTAL . Projeto Manuelzão . Brigadas Populares . Movimento estudantil: DA’s e DCE’s/PUC, UFMG . Grupos Socioambientais . Movimento sindical - José Maria: Presidente do SINDÁGUA, Secretário de Meio Ambiente da CUT/MG . SINDSAÚDE . SINDIUTE . Representantes de grupos de economia solidária, povos indígenas, Agenda 21, comunidades quilombolas, agricultura familiar. - Apresentação de projetos ambientais desenvolvidos em comunidades de BH e MG Participação: Caixa Econômica Federal A CEF e a Agenda 21; Atuação socioambiental da CEF, apoio a projetos socioambientais.
Dia 26 de maio (quarta-feira)
- Mesa Redonda – Tema: A Justiça Ambiental – risco ambiental da população e o Artigo 225 da Constituição. Participação
. Luiz Cláudio Santos – Projeto e Jornal OECOAMBIENTAL Paula Vanessa de Lima – advogada . Representantes da OAB/MG e Ministério Público Estadual . Escola de Direito PUC e UFMG, Faculdade Dom Hélder . SINDJUS . Representante da Comunidade Dandara . Movimentos socioambientais e sindicatos . Movimentos Estudantis, professores - Participação na Feira de Produtos de Economia Solidária na PUC
- Eventos culturais
Dia 27 de maio (quinta-feira)
Atividades - Curso: O Cidadão e o Meio Ambiente - Participação na Feira de Economia Solidária
Dia 29 de maio (sexta-feira) Local: PUC/MG, Campus Coração Eucarístico Horário: 13:30 h às 17:30 h
Atividades - Curso: O Cidadão e o Meio Ambiente - Participação na Feira de Produtos da Economia Solidária da PUC - Atividades culturais Dia 29 de maio (sábado) - Evento cultural
- Festa de Confraternização – Em defesa da Justiça Ambiental
Junho “Mês do Meio Ambiente”
Dias 1 e 2 de Junho Local: SINDÁGUA Horário: 18:30 às 21:30 h Atividades
- Curso o Cidadão e o Meio Ambiente Dia 26 de Junho (sábado) Evento cultural – “Meio ambiente e qualidade de vida para todos”
Realização: Projeto e Jornal Oecoambiental Apoio: Escola Municpal Jesu Milton dos Santos, DA Ciências Sociais da PUC/MG, Prosser, Sindagua, Sindute, CUT/MG, Sindicato dos Metalúrgicos, CEF, DAs de Comunicação, Ciências Biológicas, Direito, Arquitetura, Geografia, História da PUC/MG, La Greppia.
A desinstitucionalização da família é um dos aspectos mais marcantes da crise da modernidade. O que é, hoje, uma família? Onde os vínculos inquebrantáveis da instituição agregadora de avós, pais, filhos, tios, primos e netos? A reconfiguração dos papéis sexuais, a instabilidade dos laços conjugais, o divórcio, o recasamento, fragmentam o núcleo familiar. As crianças circulam entre vários lares autônomos em contato com diferentes adultos que lhes transmitem, como valores, tantas opiniões e atitudes divergentes, que elas ficam absolutamente convencidas de que tudo é relativo. A crise do modelo familiar tradicional decorre de fatores como a emancipação da mulher, que já não depende do marido para se sustentar; do desprestígio da autoridade paterna; da igualdade de direitos das pessoas; o que embaralha e mina a antiga hierarquia de papéis definidos entre avós, pais, mães, filhos e tios. Essa atomização do núcleo familiar desordena o conceito de autoridade, o exercício da obediência, o patriarcalismo outrora dominante. A família é, agora, um agrupamento funcional de trocas afetivas e interesses econômicos. Nela, os deveres específicos de cada um perdem nitidez. Os rituais de entrelaçamento e consolidação – refeições em comum, frequência dominical ao culto religioso, férias conjuntas, celebrações de aniversários etc. – se esfumaçam sem que seja introduzida nova liturgia de estreitamento de vínculo familiar. O que é hoje um lar? Um espaço de moradia onde cada um se locomove de acordo com seus interesses individuais. No lugar da mesa posta com a família em torno, a geladeira como provedora de abastecimento; no lugar da sala como espaço de convívio, o quarto individual como local de refúgio, onde cada um se esconde entretido com a parafernália eletrônica, como TV e internet, que substitui, pelo relacionamento virtual, a sociabilidade calcada na alteridade. A solidão deixa de ser um recuo à ação solidária e nutrição cultural para funcionar como abrigo de evasão solitária. Outra causa de desagregação da família tradicional é o poder exercido pelo império televisivo. A TV é o “terceiro pai” que desempenha forte influência na formação de crianças e adolescentes. Desloca o núcleo familiar da sua relação de alteridade (conversas em torno da mesa, na varanda, na calçada ou no quintal; jogos de tabuleiro ou baralho; recital de música ou teatro improvisado etc.) para a confluência de todos rumo à tela de TV. A família real cede lugar à virtual. E em muitas famílias nem há mais justaposição; há um aparelho de TV em cada quarto, atomizando as relações e dificultando o diálogo. A democracia neoliberal – essa que se baseia na aquisição de bens materiais e permite a todos avaliarem seu grau de liberdade segundo sua proximidade ou distância do mercado – impõe-se à família através da TV, anulando os rituais fundados no afeto e na cumplicidade de sangue. Já não vigora a autoridade paterna a decidir o que, na TV, convém ou não às crianças. Nem há debate familiar. Cada um decide, a seu bel prazer, o tempo e o conteúdo de sua voluntária sujeição à TV, em detrimento de diálogo familiar, leitura, oração, diversão, exercício físico ou desempenho social (visitas, frequência ao clube, biblioteca, teatro etc). A família atual tende a ignorar seus parentes, não se interessa por eles, embora alimente grande apreço pelos novos “parentes” a quem, quase diariamente, abre portas e corações: William Bonner e Fátima Bernardes; Hebe Camargo e Faustão; Luciano Huck e Luciana Gimenez; Datena e Boris Casoy; e toda a plêiade de heróis e heroínas de telenovelas, programas infantis e desenhos animados. Esses novos tios e tias têm a vantagem de serem sempre divertidos e educados; não pedem dinheiro emprestado, não bebem as nossas bebidas nem comem a nossa comida; não ocupam espaço; não nos convocam às suas doenças; mostram-se sempre saudáveis e risonhos; são ricos e famosos. Como a realidade é cada vez mais virtual, podemos até sentir-lhes o perfume... Freud ficaria confuso se voltasse hoje. Já não temos necessidade de “matar o pai” ou “odiar o irmão”. Basta discar o número fatal que exclui um “brother” ou trocar de canal a cada vez que aquele chato ou aquela megera aparece no vídeo. Todas as noites milhões de telespectadores se nutrem abnegadamente dessa sopa de entretenimento – telenovelas, programas humorísticos, esportivos etc. – temperada de tudo isso que falta à sua vida real: o grande amor, a emoção, o desafio, o ideal, a beleza, a roda da fortuna... E la nave va. A vida prossegue. Por dentro da TV. Do lado de fora, demitidos do papel de protagonistas, de sujeitos históricos, aceitamos ser meros espectadores instados a consumir. Ou melhor, a conjuntamente sumir. E deixar que ídolos virtuais vivam por nós.
Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros. http://www.freibetto.org
O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas abre processo para renovação de seus membros para 2010-2013. O regulamento, calendário, ficha de inscrição e outros detalhes e definições encontram-se no EDITAL, disponível nos endereços http://www.cbhvelhas.org.br/ e http://www.agbpeixevivo.org.br/. Atenção aos prazos!
Atividade Data Local e Horário
Cadastramento 12/04/2010 a 14/05/2010
- AGB Peixe Vivo (Rua Carijós, nº 150, 10º andar, sala 03, Centro - Belo Horizonte, CEP 30.120-060) Horário: 9h00 às 17h00 Divulgação dos habilitados 19/05/2010
- AGB Peixe Vivo (Rua Carijós, nº 150, 10º andar, sala 03, Centro - Belo Horizonte, CEP 30.120-060) Horário: 9h00 às 17h00 Site do IGAM Prazo para impugnação e Recursos e Julgamento dos recursos 20/05/2010 a 07/06/2010
- AGB Peixe Vivo (Rua Carijós, nº 150, 10º andar, sala 03, Centro - Belo Horizonte, CEP 30.120-060) Horário: 9h00 às 17h00 Divulgação final dos habilitados 09/06/2010
- AGB Peixe Vivo (Rua Carijós, nº 150, 10º andar, sala 03, Centro - Belo Horizonte, CEP 30.120-060) Horário: 9h00 às 17h00 Reunião dos segmentos: Poder Público Estadual, Poder Público Municipal, Usuários e Sociedade Civil. 17/06/2010 a 22/06/2010
- AGB Peixe Vivo (Rua Carijós, nº 150, 10º andar, sala 03, Centro - Belo Horizonte, CEP 30.120-060) Horário: 9h00 às 17h00 As inscrições se encerram no próximo dia 14/05. Inscreva sua empresa e contribua para uma gestão participativa e descentralizada do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas!