domingo, 13 de março de 2011

TSUNAMI E TERREMOTOS NO JAPÃO/MARÇO 2011 - COMO PODEMOS NOS DEFENDER


   Na convivência de um mundo cada vez mais individualista onde as empresas transnacionais nunca lucraram tanto, os seres humanos estão ameaçados. A gravidade da situação atual do planeta pode ser aferida pelo que ocorre agora no Japão depois deste tsunami/2011, país que tecnologicamente tem maior infra-estrutura contra terremotos e tsunamis revive o caos da segunda guerra mundial, no maior terremoto seguido de tsunami de sua história. O Japão é o país que mais investe em prevenção de terremotos e tsunamis. Mesmo assim, a devastação é impressionante. Se no Japão há essa destruição, como nos defendermos em outras regiões do planeta? Sabemos que a localização do Japão é em uma região propensa a terremotos. A questão é que se tratam de conflitos socioambientais que ceifam vidas,desabrigam, desestruturam pessoas, famílias, comunidades, cidades, fazendo crescer as estatísticas de degradação ambiental que o mundo vem sofrendo. Diga-se que os efeitos dos conflitos socioambientais não se referem apenas  ao que os cientistas consideram efeitos do aquecimento global. Compreendemos os conflitos socioambientais numa dimensão de como as ações dos seres humanos e sua opção por determinado modo de produção de sociedade e escolhas de matrizes tecnológicas, energéticas,  interferem na vida dos seres humanos e em todo ambiente.

  Os governos ao não priorizarem acordos e soluções globais a crise ambiental fazem nestas “catástrofes” ações de solidariedade que poderiam ser mais eficientes se houvessem atitudes permanentes ou um plano global de fato para que os seres humanos em todo mundo não sejam exterminados como vem acontecendo. A solidariedade internacional quando é para se reduzir as emissões de gases, deter o aquecimento global, por exemplo, são sempre postergadas.
  Resta-nos como sociedade civil em todo mundo nos unirmos cada vez mais. É preciso que nos conscientizemos que os conflitos socioambientais penalizam principalmente os mais empobrecidos. Hoje não apenas pessoas, mas países, cidades, estão deixando praticamente de existirem. Pessoas e famílias, bilhões de seres humanos em todo mundo, que não dispõem sequer de um mínimo de condições a sobrevivência, a sua subsistência, como podem enfrentar essa crise ambiental? O que o mundo exige hoje é a implantação de tecnologias socioambientais, que salvem vidas e defendam uma relação mais harmônica dos seres humanos com todo o ambiente.
  É necessário uma urgente mudança ou transformação na forma de governar, agir, planejar as cidades, capacitar através da educação ambiental toda população em como nos defendermos dos conflitos socioambientais. É preciso que governantes, todas as áreas do conhecimento humano possam desenvolver e implantar pesquisas, projetos, na solução dos conflitos locais de meio ambiente. Este modo de produção de sociedades insustentáveis precisa ser alterado, uma vez que estão centrados no consumo pelo consumo. O que denominamos “tecnologias socioambientais” são fundamentadas na valorização e defesa do ser humano, o ponto de partida, seguido de todo ambiente. A construção da sustentabilidade é o caminho que temos que construir no Brasil e no mundo. Conflitos socioambientais locais e globais estão interligados.


sábado, 12 de março de 2011

TSUNAMI E TERREMOTOS NO JAPÃO MARÇO 2011


  Os conflitos socioambientais exigem uma união dos seres humanos em todo mundo para sobrevivermos. Cada dia que o mundo toma conhecimento dos vídeos, fotos,  da situação atual do Japão, logo se fazem associações às intempéries das condições ambientais que em todo mundo são sentidas. Lembrando algumas, o terremoto em Nova Zelândia,  as secas na Austrália, a região serrana do Rio de Janeiro, as constantes inundações em São Paulo, os terremotos no Haiti e Chile, as mudanças climáticas no sul do Brasil, Santa Catarina.  Não há região do planeta que não sinta as conseqüências dos conflitos socioambientais. Se somarmos o número de vidas perdidas, ameaçadas, em risco, os desabrigados, chegaremos a cifras preocupantes e crescentes. As tecnologias que precisam serem implementadas com urgência hoje, são as que defendam os seres humanos e promovam a construção da sustentabilidade socioambiental local e global.

CADASTRO ÁREAS IMPACTADAS PELA MINERAÇÃO

PRORROGADO O PRAZO PARA O CADASTRO DE ÁREAS
IMPACTADAS PELA ATIVIDADE MINERÁRIA

   O Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, por meio da Deliberação Normativa nº
163/2011, prorrogou o prazo para envio das informações relativas ao Cadastro das Áreas
Impactadas pela Atividade Mineraria exercida por empreendimentos detentores de Autorização
Ambiental de Funcionamento - AAF.
  Com a prorrogação, o Formulário de Cadastro de Áreas Impactadas pela Atividade
Mineraria deverá ser preenchido e entregue até o dia 30 de abril de 2011, através do
Banco de Declarações Ambientais - BDA disponível no site
sisemanet.meioambiente.mg.gov.br.
   Durante o preenchimento serão solicitadas informações relativas à localização, estado atual da
área, uso e ocupação do entorno, bem como a presença de passivos ambientais, com o
objetivo de classificar o potencial de impacto ambiental causado pela atividade.
De acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº 144/2009, o cadastro aplica-se às áreas
mineradas detentoras de Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF referentes ao código
A da DN COPAM nº 74/2004.

quinta-feira, 10 de março de 2011

EM DEFESA DAS ÁRVORES DO PARQUE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE

MANIFESTO EM DEFESA DE QUASE 300 ÁRVORES AMEAÇADAS DE CORTE NO PARQUE MUNICIPAL DE BH


   Considerando a temperatura atual de 45º C na capital do Rio de Janeiro, defendemos em Belo Horizonte os maiores reguladores do clima em nossa capital mineira.
   Indiferença e irresponsabilidade quanto aos cuidados minuciosos necessários às Árvores resultam em mais uma morte em Belo Horizonte e colocam em risco 200 Árvores que já estão sendo cortadas no Parque Municipal da Capital, cujo título um dia foi “Cidade Jardim”.
   No mês em que Márcio Lacerda foi indicado pelo Datafolha como o melhor prefeito dentre as capitais brasileiras, essa fatalidade evidenciou a necessidade do Poder Público dar o valor merecido à questão ambiental urbana, em suas diversas nuances, na Capital Mineira, destacando no momento, a realidade das Árvores.
   O ocorrido no Parque Municipal “Américo Renê Giannetti” tomou proporção negativa nacional, sendo divulgado em toda a mídia, de norte a sul do Brasil, conforme alguns links ao final.
   Queremos nos orgulhar também de termos como nosso representante, um Prefeito responsável, atento e ativo quanto as questões ambientais.
   Belo Horizonte que desponta como referência positiva em várias áreas, lamenta por carecer de atenção especial para o tema ambiental – apesar do clamor planetário que predomina nos tempos atuais.
   Ainda resta na memória dos belorizontinos mais antigos, o lamento pela eliminação de todas as Árvores no centro da Av. Afonso Pena.
   Agora, mais uma mácula está prestes a existir na história de nossa Capital, afinal, quanto tempo demorará para a recomposição do verde hoje existente no Parque Municipal – um dos pulmões de BH -, após esse desastre, considerando as supressões que já estão ocorrendo lá??? Ficará a ferida exposta e espalhada naquele Parque.
   Foi inédita a fatalidade da morte, no Parque Municipal, de uma cidadã no dia 12/01/2011.
   Há que se tomar providências, é fato. Entretanto, não se justifica o extermínio radical de tantas espécies, sem o empenho de se buscar alternativas sustentáveis para salvá-las em contraposição à solução imediatista de simplesmente cortar essas quase 300 árvores que regulam a temperatura; amenizam a poluição; enriquecem as áreas de lazer e cultura; fornecem sombra e bem estar, além de diversos outros beneficios ao ecossistema local, promovendo a qualidade de vida.
   Muito além da questão ambiental, aquelas Árvores são tombadas pelo Patrimônio Histórico. Não obstante, estão sendo tombadas em total desrespeito ao Ecossistema Urbano e às pessoas que habitam a Capital.
   Pagamos impostos muito altos e queremos ver revertidos nossos recursos financeiros para investimento suficiente que atenda a grande e variada demanda na área ambiental.
   Não pode ser considerado dispendioso investir em tecnologia e planejamento para tratar de nossas Árvores.
   Brasília e outras capitais, como Porto Alegre e São Paulo, já têm o inventário, mapeamento e manutenção preventiva de todas as suas Árvores através de um detalhado planejamento – Plano Diretor de Arborização Urbana.
  Questionamos a vistoria realizada recentemente e pedimos que seja realizada nova vistoria técnica mais criteriosa dessas Árvores, que já estão sendo suprimidas, por uma equipe multidisciplinar de áreas afins. A população não pode admitir a solução simplista da supressão de tantas árvores, antes de tentar tratá-las, já que não foram cuidadas preventivamente.
   Pleiteamos à Administração Pública a imediata interrupção do corte dessas Árvores condenadas pela Secretaria de Meio Ambiente, muitas delas centenárias, existentes no Parque Municipal de Belo Horizonte, bem como, manutenção da interdição do Parque transformando-o em um verdadeiro “hospital de árvores” até que as árvores estejam devidamente tratadas.
   Isolamento das espécies ameaçadas de cair; tratamento das árvores doentes; combate às pragas; poda adequada quando necessário; utilização de cabos de sustentação; transplantes; equipamentos modernos de detecção da saúde das Árvores com realização de ressonâncias e contratação de pessoal qualificado e suficiente são as alternativas apresentadas e defendidas como urgentes por este movimento.
   Conclamamos toda a sociedade que permanece apática ao tema, ou parte dela que discorda dessa situação caótica para que nos mobilizemos, saindo da indignação silenciosa e isolada e pleiteando à Administração Pública a devida atenção ao Meio Ambiente Urbano, não só para o nosso benefício, mas, principalmente, por ele, dado seu valor intrínseco.
   Diante do exposto, que haja o despertar e o assumir de nova postura pelo Poder Público e pela sociedade, quanto a ética, a responsabilidade de cuidar e o respeito merecido às Árvores – nosso “Patrimônio Natural, Histórico e Cultural”.


MOVIMENTO EM DEFESA DAS ÁRVORES DE BH
fevereiro / 2011
(nossasarvores@gmail.com)
REFERÊNCIAS:
Sistema de gerenciamento de árvores urbanas de São Paulo
http://www.ipt.br/solucoes/17-sistema_de_gerenciamento_de_arvores_urbanas.htm

Plano Diretor de Arborização Urbana de Porto Alegre
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=9

Arborização Urbana – Porto Alegre
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/cgea/default.php?reg=2&p_secao=28

Inventário da Arborização Urbana implantada na década de 60 no Plano Piloto, Brasília – DF
http://www.revsbau.esalq.usp.br/artigos_cientificos/artigo96-publicacao.pdf

Vantagens da Arborização Urbana Brasília, DF
http://guialocal.brasil.com.br/Vantagens_da_Arborizacao_Urbana_Brasilia_DF-r1163876-Brasilia_DF.html

Árvores da capital estão condenadas, adverte botânico da UFMG / Especialista constata, em passeio de hora e meia, que podas são malfeitas, espécies, inadequadas, e falta espaço para o crescimento das raízes
http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/arvores-da-capital-est-o-condenadas-adverte-botanico-da-ufmg-1.60882

Árvore cai sobre 10 carros no bairro Santo Agostinho
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=109255

IEPHA/MG apresenta: Conjunto Paisagístico do Parque Municipal – Belo Horizonte
http://www.iepha.mg.gov.br/banco-de-noticias/893-iephamg-apresenta-conjunto-paisagistico-do-parque-municipal–belo-horizonte

Histórico do Parque Municipal “Américo Renê Giannetti”
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=fundacaoparque&tax=15400&lang=pt_BR&pg=5521&taxp=0&

Vistoria falha, árvore cai e mata mulher no Parque Municipal
http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/vistoria-falha-arvore-cai-e-mata-mulher-no-parque-municipal-1.227319

Queda de árvore causa morte de mulher
http://www.radiopescadores.com.br/radio/index.php?option=com_content&view=article&id=114:queda-de-arvore-causa-morte-de-mulher&catid=38:mundo

Árvore cai e mata mulher no Parque Municipal
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=98899

Queda de árvore mata mulher em parque de Belo Horizonte, MG
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/queda+de+arvore+mata+mulher+em+parque+de+belo+horizonte+mg/n1237943095371.html

Árvore cai e mata mulher em parque de Belo Horizonte
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/859375-arvore-cai-e-mata-mulher-em-parque-de-belo-horizonte.shtml

Árvore cai e mata mulher no Parque Municipal em BH
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/01/12/interna_gerais,203228/arvore-cai-e-mata-mulher-no-parque-municipal-em-bh.shtml

Árvore de grande porte cai e mata mulher no Parque Municipal de BH
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/01/arvore-de-grande-porte-cai-e-mata-mulher-no-parque-municipal-de-bh.html

Queda de árvore mata mulher em parque de Belo Horizonte (MG)
http://noticias.r7.com/cidades/noticias/queda-de-arvore-mata-mulher-em-parque-de-belo-horizonte-mg-20110112.html

200 árvores serão derrubadas no Parque Municipal de BH
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/01/200-arvores-serao-derrubadas-no-parque-municipal-de-bh.html

Árvore cai e mata mulher no Parque Municipal, em BH
http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/arvore-cai-e-mata-mulher-no-parque-municipal-em-bh-1.226784

SEMINÁRIO DEBATE EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA

RAISSA AMARAL VIOLÃO E VOZ