terça-feira, 1 de novembro de 2016
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
30ª SUPERMINAS: VENCEDORES DO PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL
A conquista da sustentabilidade é um desafio para todas as pessoas e
instituições. A compreensão enquanto sociedade, de que a ação humana vem
interferindo sobre as condições socioambientais do Planeta, está sendo
gradativamente possível neste início de século XXI. Todos nós precisamos agir
pela valorização da pessoa humana e do meio ambiente, pois as consequências das
mudanças climáticas, agravadas pela ação humana, estão aí para colocar em xeque como os seres
humanos estão convivendo entre si, organizando a produção de bens e serviços e estruturando
suas cidades e comunidades.
O Jornal O Ecoambiental
esteve acompanhando esta percepção socioambiental de setores importantes da
economia brasileira durante a 30ª SUPERMINAS. Constatamos que houve
realmente uma preocupação socioambiental durante a realização do evento.
Durante a 30ª SUPERMINAS foi
organizado o 1º Prêmio Superminas – Stand Sustentável, que teve uma finalidade
meramente cultural, buscando reconhecer e divulgar práticas que contribuem para
a difusão dos ideais da cultura do desenvolvimento sustentável e não teve
caráter comercial. Não havendo objetivos financeiros e não vinculando os
participantes à aquisição do uso de produtos e serviços das entidades
organizadoras ou dos parceiros.
Todo o evento
da 30ª SUPERMINAS foi marcado pela preocupação com a sustentabilidade.
Os expositores foram incentivados a praticar ações de redução no consumo de
energia, de água, redução e reutilização do material usado nos standes.
O Prêmio Stande Sustentável teve como vencedores as empresas: Tío Paco, na
categoria de até 40 metros quadrados e a Ready Etiquetas na superior a 40
metros quadrados, uma ação da AMIS na área ambiental e social.
Há vários anos, durante a
Superminas a Comissão Feminina da entidade realiza o Programa Vida, um trabalho
voltado para a redução e reciclagem dos resíduos gerados durante o evento.
Outra frente de atuação ao
programa é no recolhimento de alimentos, em parceria com o Mesa Brasil do Sesc,
para serem destinados a entidades sociais.
A AMIS (Associação Mineira de Supermercados) tem ainda um
Comitê de sustentabilidade permanente para debater o tema, incentivar a prática
junto aos associados e buscar ações de incentivo às boas práticas ambientais.
Fazemos votos que esta preocupação
com a sustentabilidade, através de ações e projetos, possa se intensificar na AMIS, bem como nas próximas edições deste importante
acontecimento do setor de supermercados e panificação.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
36ª SEMANA NACIONAL DO CAVALO CAMPOLINA MARCHADOR EM BH
Até dia 22 você e sua família podem visitar e participar deste evento que divulga a cultura da criação do cavalo Campolina em todo Brasil
Data: de 14.10.2016 até 22.10.2016
Este evento de congraçamento
daqueles que valorizam a cultura da criação de cavalos Campolina proporcionará
aos visitantes espaços agradáveis como: praça de alimentação com restaurante e
bar, locais para bailes e para diversão infantil. Além de promover negociações
e trocas de informações entre os criadores, o objetivo é atrair novos adeptos e
mostrar os trabalhos produzidos pela ABCCCampolina.
Uma antiga paixão
que se renova a cada geração
Em 1870, Cassiano Campolina,
nascido em 10 de julho de 1836, ganhou a égua Medeia, já prenha de um Andaluz
de D. Pedro II. Deste cruzamento nasceu o potro batizado Monarca. Esse é o
início de uma história de sucesso e conquista: a formação da raça Campolina.
Cassiano tinha como principal objetivo
formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência. Para
isso, selecionou e cruzou raças de cavalos como PSI,Anglo-Normando e Marchador
conforme sua intuição e experiência.
Após aproximadamente 70 anos
desenvolvendo a raça conforme as referências de cada criador, tornou-se
necessário definir um padrão racial para que todos pudessem unir esforços e
aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais. A Associação
Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina foi fundada em 1951, com sede em
Belo Horizonte. Hoje, todos os criadores da raça são responsáveis pela
continuidade dessa história que ganha mais admiradores e se consolida a cada
ano. (Fonte: Associação Brasileira dos
Criadores de Cavalo Campolina).
30ª SUPERMINAS E O MEIO AMBIENTE
Quem ainda não visitou a 30ª SUPERMINAS ainda dá tempo de conhecer este
importante evento que emprega milhares de pessoas em MG. A 30ª SUPERMINAS vai
até hoje às 22h na Expominas – Gameleira – BH. Vale a pena conhecer como o
setor de supermercados e panificação está atuando em Minas, no Brasil e em
vários países. O Jornal O Ecoambiental está presente registrando como este
setor da economia vem se sintonizando com a gestão socioambiental sustentável, que traz benefícios para as empresas e a população. A AMIS (Associação Mineira de Supermercados) conta com um Comitê
de Sustentabilidade que vem implantando projetos e ações socioambientais.
Algumas delas estão registradas aqui em nosso blog.
O Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas) é
realizado pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e pelo Sindicato e
Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão), nos dias 18 a 20 de
outubro, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento está na 30ª edição e reúne
participantes de todo o estado de Minas Gerais, de praticamente todos os
estados brasileiros e representantes de vários países que totalizam 53 mil
participantes. Na área de exposição são 25 mil metros quadrados de espaço de
feira e 430 expositores. Na parte de qualificação profissional são cerca de 40
atividades como palestras, fóruns, oficinas, reuniões e cursos durante os três
dias.
Consideramos que a conscientização socioambiental da população vem acontecendo
gradativamente. Cada vez mais cidadãos, trabalhadores, empresários, segmentos
governamentais, ONGs, instituições públicas e privadas internalizam a
importância de implantarmos ações, projetos sustentáveis. As boas iniciativas que estão em curso na
área socioambiental promovem uma educação socioambiental para toda sociedade
onde resgatamos a importância da valorização da pessoa humana e do meio
ambiente. A busca de uma melhor qualidade de vida está interligada com nossa
atitude de valorização dos recursos naturais, da fauna e flora.
As empresas que ainda não realizam ações e implantam projetos
sustentáveis estão convidadas a buscarem estas informações sobre as gestões
ambientais que trazem inúmeros benefícios de ecoeficiência para as empresas e
contribuem para a melhoria da qualidade de vida da sua diretoria, equipe de
funcionários e da população. A conquista
da sustentabilidade é o desafio para o mundo no século XXI.
CLIMAFUND BRASIL - 9ª SUSTENTAR - COMBATE AS QUEIMADAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO BRASILEIRAS
Prevenção e combate a queimadas em Unidades de Conservação
brasileiras são os principais objetivos do ClimaFund Brasil
Projeto foi lançado no Sustentar 2016. O objetivo é colaborar com as metas
de redução dos gases de efeito estufa (GEE) do Acordo de Paris recém ratificado
pelo Brasil
As queimadas e os incêndios florestais
estão entre as principais ameaças ambientais enfrentadas pelo Brasil, o
terceiro maior emissor de gases de efeito estufa (GEE) do mundo. O problema
impulsionou o país a ratificar o Acordo de Paris- após os Estados Unidos
e a China- se comprometeu a reduzir as emissões de GEE em 37% até 2025, e em
43% até 2030, tendo como base o ano de 2005.
Porém, as metas estão longe de serem
alcançadas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o
número de focos de incêndios florestais subiu 40 % em relação ao mesmo período
no ano passado. A seca dos últimos anos, provocada, entre outros, pelo El Niño,
fenômeno caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do
oceano Pacífico Tropical, pode afetar o clima regional e global, aumentando a
suscetibilidade aos incêndios.Para agravar a situação, de acordo dados do
Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo)-
centro especializado do Ibama, mais de 90% dos incêndios têm ação humana.
As emissões de grandes quantidades de
carbono provenientes da queima da biomassa colocam o Brasil entre um dos
maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE) do planeta.“Além de
ocasionarem o aumento do aquecimento global, segundo muitos estudos, os
incêndios poluem a atmosfera, causam prejuízos socioeconômicos e aceleram os
processos de desertificação, desflorestamento e redução da biodiversidade”,
afirma Douglas Trent, ecólogo e diretor internacional do Instituto Sustentar.
É dentro dessa perspectiva que o
Sustentar 2016- 9º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável- (MG/
SP) lança o ClimaFund Brasil. Idealizada pelo Instituto Sustentar, a proposta
de governança tem como objetivo central a mitigação dos impactos de queimadas,
prevenção e combate a incêndios florestais nas áreas de Unidades de Conservação
(UCs) brasileiras públicas e privadas – parques, estações ecológicas, reservas
biológicas, Áreas de Proteção Ambiental (APA), entre outras – nas esferas
federal, estadual e municipal. “O Climafund Brasil surge em virtude da
necessidade de criarmos projetos estruturantes de abrangência nacional, pois
temos percebido que, mesmo com todos os pequenos projetos que existem no mundo,
não estamos dando conta de implementar as mudanças necessárias para a
sustentabilidade”, explica o ecólogo.
O projeto foi apresentado no dia 18 de
outubro, durante a edição em Minas Gerais, na Fundação Dom Cabral, no
Alphaville- Nova Lima/MG. No dia 1 de novembro, o conselho do ClimaFund Brasil,
formado por ambientalistas e especialistas do clima, governo, sociedade
civil e setor corporativo,vai debater, durante o fórum na edição São Paulo
(FDC-SP), os impactos do fogo e da emissão de gases de efeito estufa dos
ecossistemas florestais dentro do cenário do aquecimento global a partir de
proposições estabelecidas pelos membros.
De acordo com Trent, um dos
idealizadores do ClimaFund Brasil, a iniciativa vai assegurar recursos
financeiros e humanos, além de capacidade logística de apoio a equipes de
brigadistas para que consigam chegar até os incêndios nos parques e terras que
fazem fronteira com eles, em todo o território nacional.
O projeto está previsto para iniciar
em 2017. Para começar, será feito um piloto em três parques nacionais,Parque
Nacional da Serra do Cipó (MG), Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) e
Floresta Nacional de Roraima (RR) e Parque Estadual do Itacolomi (MG), com a
conscientização das comunidades do entorno dessas áreas, capacitação e
contratação de brigadistas e equipamentos.
Os recursos para financiamento das
ações serão originados de uma combinação de fundos, sendo o endowment a
modalidade principal. Este tipo de fundo consiste na captação de recursos para
criação de um patrimônio perpétuo, cujos rendimentos poderão ser utilizados
continuamente para as atividades a serem desempenhadas. trabalho conjunto com o
governo federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação e
Biodiversidade, que delimitará as áreas a serem beneficiadas.
Haverá também a criação e capacitação
de equipes de resposta rápida, que contarão com os mais qualificados equipamentos
e outros recursos para a operabilidade e manutenção do envolvimento da
população local por meio de iniciativas, entre elas o pagamento por serviços
ambientais em áreas críticas, parcerias com organizações mundiais, sociedade
civil, academia, multilaterais e especializadas, de forma a garantir a
constante troca de informações sobre o tema.
Serão utilizadas as ferramentas de
comunicação para a construção de sistemas de mobilização de recursos e de
envolvimento de pessoas para a iniciativa, bem como a transparência das
operações.
“Países como Peru, México, Equador e
Costa Rica já praticam fundos como este, operando em trabalhos para
conservação da natureza, instalados em uma época quando a preocupação
prioritária estava na proteção da biodiversidade. Hoje em dia, sabemos que se
não reduzirmos a emissão de gases de efeito estufa, o aquecimento global trará
prejuízos irreversíveis para o meio ambiente. Neste caso, a melhor forma de
protegermos a biodiversidade é não deixando o planeta ferver”, enfatiza Trent.
O professor Raoni
Rajão, doutor e coordenador do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais, da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos conselheiros do comitê,
enfatiza a importância dos mecanismos de pagamento por serviços ambientais para
a concretização do ClimaFundBrasil.
“O fogo é um insumo importante para a pecuária extensiva e
agricultura familiar, pois economiza mão de obra e possibilita o manejo de
pasto e a abertura de novas clareiras. Sendo assim, a redução das queimadas
depende não só de ações punitiva mas também do incentivo a práticas mais
sustentáveis em regiões vulneráveis”.
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